Observatório Alviverde

08/09/2015

JÁ DISSE, VOLTO A REPETIR!



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Já disse, volto a repetir, que na atual circunstância do time do Palmeiras, Rafael Marques não pode ser colocado (nunca) na condição de suplente.

Ruim, com ele, às vezes,  reconheço, mas, sempre pior sem ele! Será que só Marcelo Oliveira não percebe?

Já disse, volto a repetir, que Amaral foi uma contratação equivocada e que ele, se muito, serve para a quarta-zaga, nunca para volante.

Já disse, volto a repetir, que Zé Roberto não é armador, não é lateral, não ostenta mais a chamada liderança técnica (só a de veteranice) de seu tempo de jovem, não é o salvador da pátria e nem pode jogar noventa minutos, ininterruptamente.

Já disse, volto a repetir que ZR, hoje, simplesmente é um jogador esforçado, lutador e que corre, na medida de suas possibilidades e forças (limitadas) por todo o campo, feito um peladeiro de jogo sem posição fixa quando atua na condição de meio-campista.

Já disse, volto a repetir, que quando atua como lateral, de suas incursões ao ataque forma-se em seu costado a Avenida Zé Roberto. Quando ele sobe para o apoio, precisa de um taxi para voltar e nem assim consegue chegar a tempo, sacrificando a defesa e o esquema de jogo.

Eu já disse, volto a repetir, que é necessário parcimônia na utilização desse jogador que não deveria ter sido contratado em face de não ter mais condições de ser a referência de um time da dimensão do Palmeiras. Há dez anos atrás, sim. Foi o tipo da contratação pirotécnica de um jogador que, hoje dia, tem muito mais nome do que bola.

Já disse, volto a repetir que o que foi dito não significa, necessariamente, que estejamos pedindo a saída de ZR, que ele não saiba ou não possa jogar ou que tenha de ser dispensado. Jogar ele sabe, mas assim como a torcida adora falar, na relação custo-benefício entre Zé e o Palmeiras, o clube está defasado! Ou só existe essa relação quando se fala em Valdívia?

Já disse, volto a repetir que só Marcelo Oliveira não percebe que a escalação de Zé Roberto por largos e longos noventa minutos, da forma insistente como vem ocorrendo, é burra e não é correta. Pode, num primeiro momento, aparentar que resolve a deficiência de toque e retenção de bola da equipe, mas, além de não resolver esse problema, a expõe a tantos outros riscos, que nem dá para avaliar se compensa.

Se Marcelo Oliveira parar para pensar e considerar um simples aspecto matemático, verificará que Zé Roberto não pode, definitivamente, atuar o jogo todo, o tempo todo como titular. É preciso que seja feito um estudo, um monitoramento para a verificação de quanto tempo e de até quando ele pode atuar ao nível de exigência máxima do futebol atual. 

De que adianta ser, ZR, um jogador, hoje, nota 7 na soma de suas qualidades definidas em categoria, toque de bola, visão de jogo, personalidade e influência de liderança no comando da equipe, noves fora pique, fôlego e ritmo de jogo?

De que adianta, repito, se na soma das deficiências (de arremate ao gol, ausência de verticalização do jogo, deficiência em cobranças de córneres e de faltas (ele é fominha e bate tudo) ausência total de lançamentos em profundidade, falta de explosão muscular e sobretudo de força de marcação) seu peso negativo é "menos 10"?

Após cada trinta minutos com Zé Roberto em campo, a defasagem é, no mínimo de menos -3 pontos, mas como ele se esforça e joga com elegância e beleza, o torcedor e, principalmente, o treinador nem percebem que seu rendimento é mais negativo do que positivo a partir de trinta ou quarenta minutos em que esteja em campo.

Essa história de "vovô garoto" com que Milton Leite e outros narradores de TV chamam Zé Roberto é uma piada midiática, é conversa de curintiano e sãopaulino pra porco dormir e sonhar. Acredite, quem quiser!

Zé Roberto foi um jogador (Mattos não disse e não vai dizer nunca porque não deu certo), contratado propositadamente, a peso de ouro, supostamente para substituir Valdívia, mas sem suporte técnico ou características suficientes para tal. 

Na verdade, tornou-se, até, um prejuízo em face da magnitude do investimento e da relação custo-benefício (olha a tal relação de novo aí, gente). Não falavam isso a toda hora em relação a Valdívia?

Futebol, quem não sabe, se faz com jovens, mas quando se tem um veterano de boa qualidade técnica para mesclar, caso típico de ZR, ele tem pode, deve e tem de ser usado com parcimônia e inteligência, na medida do possível. 

Porém o time não pode tornar-se refém dele, como o Palmeiras vem se tornando de Zé Roberto, cujas atuações têm sido, apenas, regulares, com um ou outro pico de melhoria. Fala-se, muito, no que ele faz, mas nada se fala no que ele deixou de fazer ou o que um jogador jovem e mais bem preparado faria se estivesse em seu lugar.

Já disse, volto a repetir, (até as crianças do curso primário saibam disso, menos o diretor negociante), falta ao Palmeiras, desde a burrice da dispensa de Valdívia sem ter alguém para o lugar dele, um homem categorizado na meia-cancha, que cadencie o jogo, que faça o time respirar, e, a um só tempo, que tenha o drible no pé, que pense as jogadas e envolva o adversário infundindo-lhe, também, preocupações defensivas.

Agora, falemos sobre Mattos, que não é nada daquilo que a torcida imagina e é, ainda, alguém que engatinha no futebol embora, reconheça-se, espertíssimo e com capacidade para tornar-se um diretor eficiente após mais rodagem.

A propósito de Mattos, cantado em prosa e verso por alguns bobalhões submissos da torcida, eu pergunto:

Teria ele, vindo para o Palmeiras, houvesse, Nobre,  mantido fechada a sua polpuda carteira de cédulas e restringisse ou limitasse as contratações?

"ENE/A/TIL/ EXCLAMAÇÃO!". N-Ã-O!

Néscios, entretanto, ainda, existem na torcida que creem infantilmente que sim e ,impropriamente, ainda o chamam de Mittos, mesmo sabedores de que a maioria absoluta de suas contrações, foram equivocadas, e, simbolicamente, verdadeiros tiros n'água.

O desequilíbrio das escalações do Palmeiras a cada jogo, na hora da necessidade, comprova o que afirmamos. Como será que MO vai, por exemplo, escalar o time quarta-feira que vem contra o Inter, com as suspensões de Lucas, Dudu, Robinho e Gabriel Jesus? 

Já disse, volto a repetir, que sem um trabalho de bastidor muito forte o Palmeiras, sobretudo no que concerne às arbitragens, o Palmeiras jamais vai chegar a lugar algum.

Eu disse, ontem (errei em minha previsão) que o árbitro poderia "facilitar" a vida do Palmeiras já que havia a necessidade do sistema dominante em justificar os 15 pontos doados pelas arbitragens ao Curica.

Enganei-me, na medida em que Raphael Claus, o soprador de apitos designado, não apenas fez de tudo para que o Palmeiras perdesse o clássico, como deixou de assinalar um pênalti claro de Cássio sobre Gabriel Jesus. 

O Palmeiras irá aceitá-lo em um próximo jogo? Claro que vai!  

O Palmeiras, é o clube (sempre foi) da diretoria mais ingênua (ou seria mais apropriado afirmar-se tola, covarde, medrosa e idiota?) entre todas as que conheço, sem a menor noção do gigantismo, da grandiosidade, da importância e da influência do clube, o maior time verde do planeta!

Em resumo: parece que CBF, FPF, Comissão de Arbitragem, árbitros e RGT) perderam, completamente, a vergonha pois nem o joguinho do "faz de conta" que imaginávamos viesse a acontecer com uma arbitragem que viesse a favorecer o Palmeiras com a finalidade de salvar as aparências, acabou acontecendo.

Será que o incipiente Nobre irá, novamente, à mídia para posar de bonzinho e afirmar publicamente que as arbitragens erram, torcem e distorcem porém para todos os times e continue sem ver (será que ele não vê, mesmo?) o que acontece em seu quintal?

Ontem o soprador de apitos da FPF, sempre condicionado a ajudar (consciente e inconscientemente) o time marginal, não fugiu à regra geral, mas terá, da parte do Palmeiras, isenção total em relação aos seus erros. 

Já chega de humillhação. Quem se baixa demais, a bunda aparece! A do Palmeiras está à mostra há muitos anos!

Raphael Claus não economizou em mostrar o cartão amarelo a mais da metade do time do Palmeiras. Mostrou seis em várias jogadas que normalmente não aplicam. Metade dos cartões aplicados, tanto e quanto a advertência verbal a MO foram injustos e indevidos.  

Foi profundíssimamente ameaçador com Dudu ao aplicar-lhe o cartão, deixando clara a intenção de expulsa-lo. 

E, se a saída faltosa de Cássio indo "DE" encontro a Gabriel de Jesus e não à bola, fosse de Fernando Prass sobre um atacante do Curica, o que teria ocorrido?  Sem qualquer dúvida, pênalti. Ele mão marcou uma falta anterior de Arouca em lance semelhante no meio de campo, punindo-o com o cartão amarelo?

Ontem, embora Rafael Claus, o juiz, não tivesse condições propícias para favorecer descaradamente o Curica como, certamente, adoraria, agiu de outra forma, sonegando, sempre que possivel, as faltas sobre os atacantes do Palmeiras. 

Por que não dizer, enfim, que aplicou um vasto número de cartões amarelos (seis)  sem nenhum critério, para os palmeirenses, desestabilizando-os e ao time emocionalmente. De quebra, conseguiu tirar meio time do Palmeiras para o jogo contra o Inter. 

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