A maior parte da mídia, desprovida de ética, tem dito que o Palmeiras só está onde está e só chegou onde chegou na Libertadores deste ano porque foi favorecido (?) pelo sorteio.
Falam como se o Palmeiras houvesse preparado e intervindo (o particípio é este mesmo) no sorteio, houvesse escolhido os adversários e demarcado a sua trajetória de na competição.
E vão para muito além dos limites os homens da mídia, afirmando que "assim é fácil qualquer time se tornar campeão".
Na realidade o que acontece é uma ação conjunta de desvalorização da Libertadores que será posta em prática caso o Palmeiras chegue ao título neste tempestuoso ano da (des)graça de 2020. Só não vê quem é inocente útil ou quem -deliberadamente- não quer ver.
Meus amigos, quando digo tudo isso parece brincadeira, parece gozação ou até fanatismo deste velho escriba pelas cores alviverdes mas, na realidade, não é.
Reparem que a todo instante a maior parte da mídia afirma -depreciativamente- que o caminho palmeirense foi o mais fácil utilizando tudo o quanto é tipo de argumentos.
Diz que o time foi bafejado pela pelo sorteio e pela sorte, que fez a melhor campanha da fase classificatória porque encontrou os adversários inexpressivos e que só agora, caso passe pelo Libertad, enfrentará o primeiro adversário difícil na semifinal, entre Nacional do Uruguai e River da Argentina.
Decorridos muitos anos, posso destacar que entre tantas aberrações que tenho acompanhado no proceder da mídia, jamais vi, lí e ouvi uma aleivosia dessa natureza, que escancara -definitivamente- o parcialismo anético da maior parte da imprensa que parece exercer a função em consonância com os apetites e interesses dos times para os quais cada jornalista, radialista ou comentarista torce.
Acompanhando dias atrás os jogos do River Plate e, ontem, o do Boca, em Buenos Aires, contra o Inter, supostamente os adversários mais poderosos e perigosos da competição, pude verificar que essas equipes (este ano) estão fraquíssimas e inferiores, do ponto de vista técnico, ao Libertad do Paraguai contra o qual o Palmeiras decide sua classificação para as semifinais na 4ª feira da semana que vem.
Na verdade o que existe neste momento é, apenas e tão somente, a predominância da força das camisas e da tradição desses clubes argentinos que têm como característica crescer nas decisões.
Dos times todos que disputaram a competição este ano eu afirmo que Boca e River não são expoentes mas, como de hábito, são e estão protagonistas e bem próximos da decisão.
Todavia, não há como negar que o Palmeiras, assim como eles, como Nacional do Uruguai, até como os brasileiros Santos e Grêmio também chegou bem perto do título, porém com as vantagens da melhor campanha e do melhor time.
Em minha avaliação o campeão da Libertadores deste ano está entre os times brasileiros e se o Palmeiras for campeão, não terá sido por coincidência, sorte ou coisa assim alheia ao futebol mas porque o Verdão, d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e tem o melhor time da competição!
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