Não será nenhuma surpresa se a manchete que dá título a este post, confirmar-se, plenamente, entre hoje e amanhã.
Por isso, antecipo-me aos fatos e o furo nacional de reportagem passa a ser deste OAV.
Nada mais oportuno do que um resultado catastrófico como o de ontem para justificar a dispensa.
Aliás, o processo de fritura de Felipão se processa a partir da posse da atual diretoria.
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O CUSTO DA MULTA (AINDA) SEGURA FELIPÃO
Quando os amadoríssimos Tirone e Frizzo arreglaram-se com André Sanchez, presidente do Palmeiras, digo, do Corinthians, eu passei a sentir mais próxima essa possibilidade.
O que está pegando, como postamos outro dia, é o alto preço da multa.
Mas, certamente, Tirone e Frizzo encontrarão um modo de saldá-la em suaves prestações, ainda que prejudiquem o time e endividem cada vez mais o nosso clube.
Não foi assim que Belluzzo e Cipullo fizeram com Luxa, com Muricy e até com o novato Antonio Carlos aos quais, calculo, estamos pagando até hoje?
Precedentes, não faltam. Se fizeram com eles, porque não hão de fazer com Felipão?
Aliás, voces não notaram que nunca ninguém serve para o Palmeiras, nem jogador nem treinador?
Mas a realidade é bem outra, Quem não serve mesmo, são esses incompetentes "dirigentes"(?) !
Com todos os defeitos, com todos os problemas, mandar Felipão embora, a esta altura, é um tiro no pé.
Considerando-se as limitações do atual grupo de jogadores que, milagrosamente, o gaúcho conseguiu transformar em um time de respeito, chega-se a esta conclusão: Ruim com Felipão, pior sem ele!
Técnica e financeiramente!
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A ALEGRIA DA MÍDIA!
Há um frêmito de alegria e satisfação na crônica esportiva.
Hoje, com certeza, haverá orgasmos verbais na tela da TV.
Repararam a mofa, a alegria irônica de Milton Leite e Vilaron no relato do jogo pelo Sportv?
Ambos pareciam em êxtase, em estado de nirvana, no sétimo céu!
Como gostaram, como palraram, como vibraram, como torpedearam subliminarmente sobre o time impiedosamente goleado!
Leite, ontem, nem fez uso do irritante recurso da meia voz que só usa quando transmite os jogos do Palmeiras.
Acredito que o recurso sirva para que ele talvez para mostre a quem o escala todo o seu tédio e aborrecimento por estar transmitindo os jogos de um time que não o agrada,
Se Milton Leite narrasse todos os jogos com o entusiasmo e a vibração de ontem, certamente seria o titular absoluto da Globo!
Os caras são tão maus atores, tão anti-profissionais que nem conseguem disfarçar ou dissimular os seus recônditos sentimentos clubísticos.
Não, não os culpo pela incontida satisfação, pois todos têm o direito de torcer. Mas eles poderiam, perfeitamente, ser um pouco mais discretos.
Hoje, as fisionomias dos comentaristas estarão mais leves e todos irão ao ar sorridentes e em paz com a vida, esbanjando felicidade.
Ontem, em todos os programas de TV, o noticiário do Palmeiras em termos de tempo foi irrisório e ninguém falou do jogo em Curitiba.
A ESPN apresentou um micro noticiário e os comentaristas (?) sequer se dignaram a arrematá-lo, como se o Palmeiras fosse um Juventus, uma Portuguesa ou um time qualquer do interior do Brasil..
Hoje, certamente, o noticiário do Palmeiras será quilométrico e tomará conta, completamente, de todos os programas em full-time e a campanha de apequenamento e esvaziamento do clube seguirá, implacavelmente o seu curso.
Culpa, sim, daqueles que colocam cifras, negócios e renda acima da paixão da torcida.
Daqueles que venderam a alma ao diabo, isto é, a Andrés, por dois ou três tostões a mais de arrecadação no jogo contra os gambás no Pacaembu, abdicando da única vantagem obtida pelo segundo lugar obtido na fase classificatória do Paulistão, o mando de campo..
Daqueles que ao arrepio dos apelos e dos conselhos de quem sabe mais do que eles, Felipão, optaram pelo Pacaembu em fiel cumprimento ao arreglo macabro com os gambás e para impor "otoridade"!
Como são cabaços, como são vaidosos esses inocentes úteis! Como é que essa gente pode dirigir um clube da magnitude do Palmeiras!
É preciso que alguém diga a Tirone (que me faz sentir, cada dia mais, saudade de seu velho pai) que a matéria prima do futebol é a emoção e que tudo será feito a partir dela, até a arrecadação.
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BASTA DE LINCOLN!
Aos admiradores do ineficiente Lincoln eu rasgo o verbo e asseguro: não tem força física e nem disposição para jogar em um time da exigência do Palmeiras.
Vou mais além.
Foi o grande responsável pela derrota, na medida em que não teve capacidade para reter a bola, para tocar, lançar e elaborar as jogadas que exigiam a sua função de armador. Foi antecipado em 90% dos lances, não ganhou uma única dividida.
Ele repete a saga de meias baixotes e enfeitadores que o Palmeiras sempre contrata, que firulam, que jogam bonito, que tocam de calcanhar, que atuam para a torcida, mas sem nenhuma produtividade.
Limitam-se à plasticidade dos lances, às jogadas de efeito pois não têm nenhuma objetividade. Dar combate e ajudar na marcação, então, nem pensar!
Chega dessa lenda, segundo a qual Lincoln tem recursos e amplas condições para substituir o mago Valdívia! A diferença entre ambos é brutal, abissal. Lincoln tem mesmo é de se aposentar. De preferência, vestindo outra camisa.
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A TORCIDA NÃO QUER A SAÍDA DE FELIPÃO. SÓ A DIRETORIA!
Eu não quero, tu não queres, ninguém quer, não queremos, não quereis, mas alguns deles ( os idiotas de sempre) querem a cabeça de Felipão.
Mas, se Felipão for embora, a tendência de nosso roteiro no Brasileirão, será brigar pra não cair.
Todos sabem que não temos um elenco forte, apenas um time guerreiro e combativo, que se supera em campo, mas com reduzidas condições de brigar pelos títulos. Eu sempre digo e repito que para brigar por títulos, o Palmeiras tem de ter um time, no mínimo, dez vezes mais forte do que os adversários.
Não, não levem em consideração o desastre de ontem em Curitiba em função da campanha de esvaziamento e desmoralização por parte da mídia, já em pleno ar. Vamos apoiar Felipão!
É imperioso que Felipão fique e que faça correções no elenco, dispensando alguns jogadores ineficientes e retocando a equipe, cuja espinha dorsal é de boa qualidade.
Não será necessária nenhuma remodelação drástica ou recomeçar do marco zero, mas a substituição de alguns jogadores que provaram por A + B, que não têm condições de vestir a nossa camisa deve ser imediatamente processada urgentemente.
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OS ERROS DE FELIPÃO.
O maior erro de Felipão, ontem, contra o Coritiba, não foi a escalação de Lincoln, mas a sua manutenção.
Como é que um jogador sem alma, sem sangue, sem vibração e sem a menor sintonia com o jogo pode continuar jogando 3/4 do tempo sem ser substituido?
Como é que um time que está perdendo o meio de campo, prescinde de um jogador jovem, combativo e ofensivo como Patrik para manter em campo um veterano, estático e morto, como Lincoln?
Por que voltar com Marcos, sem o menor ritmo de jogo, em jogo decisivo, se Deola vem se constituindo em um de nossos principais jogadores?
O outro erro foi postural.
Se Felipão sabia que o gol fora de casa vale o dobro, porque privilegiou a defesa?
Se ele sabia que os zagueiros do Coritiba partem sempre para o ataque, por que não entrou de cara com o time mais ofensivo possível? Por que tanto medo?
Por que e como jogar em contrataques, no erro do adversário, se não tínhamos jogadores de velocidade ou puxadores de contrataque?
Como puxar contrataques com Kléber e com morto-Lincoln?
Como é que iríamos fazer gols de cabeça sem o apoio de nossos alas para cruzar e sem homens de área?
Como é que vamos tentar o jogo de envolvimento em tabelas sem o concurso de Cicinho pelo lado direito e sem nenhum jogador categorizado pelo lado esquerdo ou Valdívia vindo de trás?
Se Kléber está sempre fora da área e Luan defendendo, porque as bolas são lançadas à área?
Por que, se um ou dois gols fora de casa poderiam mudar o desfecho do próximo confronto com o Coritiba, o Palmeiras continuou jogando atrás mesmo perdendo por um placar tão elástico?
Por que Wellington Paulista entrou em campo e não guarneceu posição ofensiva para segurar atrás os beques do Coritiba? Por que o centro-avante teve que voltar para dar combate e marcar se o jogo já estava perdido?
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NOSSO LADO ESQUERDO, UMA PIADA!
Desisti do Rivaldo. Definitivamente, não tem bola para jogar no Palmeiras.
A maior parte dos gols que sofremos acontecem, invariavelmente, sob o nariz desse jogador.
Sobre Luan quem sabe um teste com ele no lugar de Rivaldo. Para atacar, está provado, não serve!
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Falar mais o que?
Da frouxidão, da falta de alma e de empenho de grande parte de nossos jogadores que aceitaram impassivelmente a dominação e o jugo da marcação coxa?
Da nossa vergonha por uma derrota humilhante e desgastante?
De nosso sentimento de impotência diante da inflexibilidade de fatos tão lamentáveis?
Das roubalheiras impunes que atravancam o nosso caminho nos momentos decisivos das competições sem as necessárias respostas de nossas diretorias?
Da inércia e incapacidade total de nossos dirigentes?
Das calças arriadas e da submissão para Analfabeto Andrés e outros dirigentes oportunistas do futebol brasileiro?
Da inexplicável ganância por dinheiro em detrimento da conquista de um título?
Do amadorismo crônico que há tantos anos acomete a maioria de nossos dirigentes?
Do descaso, do desprezo tradicional dessa gente ao povão que tanto ama e idolatra o nosso clube?
Da vaidade, da autosuficiência com que se apresentam e da falta de competência para administrar um clube da grandeza do Palmeiras?
Das brigas constantes pelo poder em detrimento do clube?
Da politicalha baixa e rasteira que grassa em nossos bastidores, contínua, interminável com homens que pensam apenas em sí, não no clube.
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ENCERRANDO
Com um único disparo, com umn tiro só, o corintiano Andrés derrubou o Palmeiras das finais do Paulistão e da Copa do Brasil.
Poucas vezes vi um time tão abatido e tão abalado emocionalmente quanto o Palmeiras, ontem, contra o Coritiba.
Chego à conclusão que os vergonhosos 6 x 0 foram, apenas, uma consequência da roubalheira de domingo no jogo contra os gambás que o time do Palmeiras não conseguiu absorver e nem superar.
Nossos jogadores não tiveram preparo psicológico e maturidade para livrarem-se do duro tráuma.
Felipão, pela primeira vez, não teve capacidade para remotivá-los e mobilizá-los para outro jogo decisivo.
Desta vez inverte-se a citação: não jogamos como sempre, mas perdemos como nunca!
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