Observatório Alviverde

18/05/2018

A FALTA QUE FAZ RÓGER GUEDES!


Quando o Palmeiras abriu mão de Róger Guedes, presenteando o Galo Mineiro com um dos melhores atacantes do país (do mesmo nível de Keno, a opinião é minha)  fui  r-a-d-i-c-a-l-m-e-n-t-e  contra a "doação.

Foi um desperdício injustificável que só dirigentes amadores e sem o menor conhecimento dos meandros e do mundo futebolístico podem promover.


A alegação apresentada foi a de que Róger Guedes era um frequentador assíduo das noites paulistanas e que, em razão disso, o elenco passou a rejeitá-lo. 

Duvidando que o elenco o tenha rejeitado em razão disto (deve haver outros nas mesmas condições), só não compreendo porquê em vez de chamar um jogador desse jaez técnico para uma conversa reabilitadora, optaram pelo simplismo de emprestá-lo a um rival.

Desculpa amarela para o jogador "barriga verde", que, certamente também deve estar frequentando as fervilhantes noites belo-horizontinas mas que, quando tem entrado em campo, está "botando pra esbugalhar"com a camisa atleticana.

Quem tenha jogadores da qualidade de Guedes não pode, sob qualquer hipótese, transferi-lo aos rivais diretos, pois vai reforçá-los com jogadores acima da média,  que fazem a diferença, aqueles difíceis de serem encontrados, o que, em última análise, representa sempre um tiro contra o próprio pé.

No ano passado, após contratar o veterano Fred junto ao Flu, em face da briga de egos sub-reptícia deflagrada entre ele e Pratto, a  diretoria do Galo Mineiro afirmou publicamente que admitia desfazer-se do argentino que, em meu entendimento, era o melhor atacante em disponibilidade no mercado à época.

Palmeiras e Bambis imediatamente se apresentaram para contratar Pratto, mas qual não foi a minha surpresa quando vi e ouvi os dirigentes atleticanos afirmarem, via mídia, que não reforçariam um rival direto na briga por títulos, o Palmeiras.

Optaram, covardemente por acerta uma proposta menor do SPFC que, segundo os dirigentes atleticanos, apenas lutaria para não cair no Brasileiro e se limitaria a participar de competições periféricas. 

Apesar de ter perdido muito R$$$$, a diretoria atleticana agiu profissionalmente porque sabia que com um centro-avante de qualidade o Palmeiras, vice-campeão Brasileiro do ano passado teria sido o campeão. 

Aí Cuca foi buscar um sucedâneo, Deyverson e as consequências nefastas dessa contratação (a única das indicadas por Cuca que não deu certo) têm reflexos no time até hoje, pois o Palmeiras mantém um jogador caro que, apesar de seu inegável esforço, deixa totalmente a desejar tecnicamente!

A chance de o Palmeiras dar o troco ao Galo veio pouco tempo quando os mineiros procuraram o Verdão que, estupidamente anunciava uma "lista de dispensas e de jogadores negociáveis", algo que não se coaduna com o profissionalismo, porquanto desvaloriza todos os que entram na chamada "depuração de elenco".

Devagarinho, com supostas amizade, submissão e humildade (é assim que agem os mineiros para atingir os seus objetivos) os dirigentes do Galo (com a maior desfaçatez) tiveram a cara-de-pau de procurar o Palmeiras e propuseram uma troca de Róger Guedes por Marcos Rocha, embora em caráter de empréstimo.

Num mercado em que a oferta de bons laterais é farta e muito maior do que a oferta de bons atacantes, nem é preciso eleger ou relatar quem perdeu e quem ficou no prejuízo. 

A pergunta que não quer ser contida é esta: "Os dirigentes do Galo procuraram o Palmeiras, ou, hipótese mais provável, não teria sido Mattos quem os procurou? 

Além de não dar o merecido troco em um adversário que, no episódio relatado, fora sumamente desleal, Alexandre Mattos cedeu como lambujem o atacante Eric, o volante Arouca (ambos bem cotados no mercado) e na semana retrasada, o zagueiro Juninho, velho sonho de consumo dos mineiros. 

E depois de tudo isso, ainda tem gente que coloca Alexandre Mattos nas alturas e o considera um exímio diretor de futebol moderno e atualizado. Muito longe disto, os fatos desmentem esses mitos ... 

Em termos de administração de elenco e conhecimentos de bola e de política de bastidores ele se encontra em um patamar mais baixo em relação à maioria dos executivos do futebol brasileiro. 

De seus tempos de Cruzeiro aos dias de hoje no Palmeiras, Mattos só mostrou competência no fechamento de negócios e nada mais, porém com um detalhe. Sempre foi às compras com muito dinheiro pra gastar e, ao menos no Verdão, conquanto houve acertado muito nas contratações, também errou muito. 

Fico pasmo, meus amigos, com  o quão "babacas" são os nossos dirigentes por terem perdido a grande chance de aplicar o troco a um clube que revelou-se um desafeto.  

Fique bem claro, as minhas críticas a Mattos não significam que esteja reivindicando a saída do diretor de futebol remunerado do Palmeiras.

Mattos, jovem, inteligente, competente, ótimo negociador e "relações públicas", a cada dia que passa vai aprendendo mais na maior escola do futebol brasileiro e a mais abundante em termos de fatos e bastidores, a S.E. Palmeiras.   

Em relação a Róger Guedes quando ele foi negociado com o Galo Mineiro, eu sabia que estávamos perdendo um jogador importantíssimo e que iria fazer muita falta. 

Criticado e desvalorizado pelos eternos "do contra" da torcida, pelos analistas de resultado e por aqueles que não conseguem emitir opiniões técnicas sem xingos e ofensas, Guedes teve de declinar do Palmeiras e bater em retirada, feito o cão sarnento  rejeitado da matilha dos cães danados que perambulam pelas ruas. Uma pena!

Mas não foi isto também que fizeram com Vitor Hugo, zagueiro artilheiro, canhoto, altamente técnico, forte fisicamente e dotado de tanta personalidade, pelo único pecado de, no jogo de estréia com a camisa palmeirense ter cometido um erro que levou o time à derrota num clássico contra o Curica?  

Mas não é isso que estão fazendo com Dudu, em fase ruim, reconheço, se esquecendo de tudo o que ele fez de bom até agora?

Os "xingadores" acham bonito ofender não apenas o jogador em si, mas, não satisfeitos, agridem, também, todos aqueles que os contrariam e com os quais não concorda.

Tenho uma opinião final sobre Róger Guédes e nem me incomodo com o que irão comentar de meu comentário ou se irão me xingar pela opinião:  

Considero Róger Guedes um dos melhores atacantes do futebol brasileiro, mais completo do que Keno que até o supera em velocidade e no quesito drible, embora Guedes também seja velocista e um emérito driblador. 

Em todos os outros itens (marcação, defesa, cobertura e aplicação em campo, Róger Guedes é melhor e mais eficiente.

Eu diria mais que ele é um jogador completo e valioso que está fazendo muita falta ao atual time do Palmeiras, nas mesmas proporções em que ele, Guedes, é o melhor atacante do Atlético MG e, para alguns, até o melhor jogador.

O mais importante -ainda bem-, é que ele continua sendo propriedade do Palmeiras, embora eu não tenha a certeza de que ele irá voltar a compor o elenco do Verdão.

Pelo cheiro da brilhantina, considero difícil que o Atlético abra mão de seu concurso ao final do empréstimo e que deixe de exercer o seu direito de compra do atleta, certamente uma cláusula aposta ao contrato celebrado.

O caso Róger Guedes é outra prova contundente do amadorismo e da inocência da atual diretoria palmeirense que continua vendo futebol pelas lentes coloridas de tudo aquilo que não existe mais nessa atividade se é que, um dia, tenha existido: ética, respeito, apreço e consideração entre os clubes e os dirigentes.

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Aos homossexuais e simpatizantes (pessoas que gostam de relacionar-se com pessoas de seu próprio sexo), igualmente, desejo que obtenham o que mais gostam e tudo o que que mais desejam.

Simples assim: que cada grupo siga o seu caminho, sem críticas, retaliações, humilhações, bullyling ao outro e que cada um cumpra a sua missão neste planeta de tanta diversificação de ideias, tendências e gostos e atitudes.

Uma velhota homosexual que conheci em minha cidade, que adorava ingerir meleca de nariz, isto é,  ranho, disse-me, certo dia, quando lhe indaguei por que ela era casada com outra mulher: "gosto não se discute"!

Deixemos, pois, de lado esse e outros assuntos que podem, num átimo, num repente, trazer a cada um de nós severos aborrecimentos.

Informo-lhes que passarei a cortar as abordagens desnecessárias acerca desse assunto desimportante e desconstrutivo! (AD)