Observatório Alviverde

02/11/2015

CHAMEM UM TAXI PARA ZÉ ROBERTO VOLTAR A TEMPO E MARCAR!



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Como a torcida pode preferir ZR a Egídio?
Para Marcelo Oliveira, antiguidade é posto!


Não, não me chamem de gabola pelo que vou dizer (estejam convictos de que não sou), mas não errei nada em relação ao Palmeiras este ano.

Quando Nobre contratou Matos eu, que moro em Belo Horizonte e que, em parte, conhecia o trabalho desse cidadão, deixei claro que o mineiro era cabaço e anda estava despreparado para comandar o futebol de um clube da grandeza do Palmeiras. 

Errei? É claro que não! 

Com a generosa verba que lhe passou Nobre, ele agiu livremente para contratar quem quisesse, pudesse ou lhe aprouvesse, mas qualquer um de nós, torcedores (nem é preciso ir tão longe), contrataria melhor do que ele e, certamente, gastaria bem menos.

 E, (como pode?), desavisados ainda existem que o chamam de Mittos...

Quando Mattos, entre múltiplos equívocos, anunciou Zé Roberto, com mais de 40 anos, supostamente para substituir Valdívia (HAHAHAHAHA) eu antecipei que não seria uma  contratação à altura das necessidades de um time da representatividade do Palmeiras. 

Mas quem não sabia que ZR, pelo fator idade, já naquela época, não era jogador capacitado a fazer parte do elenco palmeirense?

O fato, pouco tempo após constatado, ficou provado, comprovado e confirmado ao longo de toda esta temporada de 2015 e sacramentado ontem contra o Santos.  

Só Marcelo Oliveira que insiste teimosamente em mantê-lo como titular e jogando 90 minutos não viu! Nem duas atuações soberbas de ZR contra o Santos terão o condão de mudar o meu pensamento, haja vista que a minha conclusão se alicerça em uma temporada inteirinha.

É inacreditável mas muita gente teimosa de nossa torcida, malgrado as evidências reiteradas e repetidas, não vai admitir, nunca, ou ceder a nenhum argumento nesse sentido, por mais lógico que seja, preferindo culpar outros setores do time em face das ridículas apresentações de ZR.

Essa gente continuará considerando ZR um craque, (faz-me rir que eu preciso, sobretudo após a derrota de ontem) concordando com a sua absurda renovação de contrato, considerando-se os elevados valores anunciados, que, no Brasil, só se paga a ocasionalmente aos craques, no auge de suas carreiras.

Fica,então, colocada a situação para o conhecimento de Nobre, cabendo a responsabilidade dessa estupidez a Mattos, por extensão, a Marcelo Oliveira (Nota zero a ambos) e a todos aqueles que, por absoluta falta de visão de futebol, contribuíram para a manutenção de um jogador que representa um entrave e que já se afigura como um problema crônico para mais uma temporada. 

Sei, perfeitamente que palmeirenses existem que me contestarão forte, deixando-se levar pela simpatia, disciplina e dedicação de ZR, tanto e quanto pelo entusiasmo decorrente de alguns raríssimos jogos em que ZR  saiu-se bem e o time conseguiu vencer. 

Fique claro, nada tenho contra a pessoa de Zé Roberto e até reconheço que ele quer jogar, que sabe jogar, mas não consegue!

É inacreditável como tantos companheiros de torcida insistem em querer visualizar nesse atleta virtudes futebolísticas que ele não tem mais condições para exibir...

Foram torcedores assim (via de regra tangidos pela mídia) que inspiraram o limitado Mattos e o conivente e conveniente Marcelo Oliveira a fazer a cabeça de Nobre, reivindicar e conseguir a anormal e absurda renovação contratual de ZR.  

Há coisas no futebol que só o Palmeiras é capaz de fazer! Quem entre aqueles que conhecem -ao menos- um pouco de bola, não sabe que se trata de um jogador velho, superado e em final de carreira? 

Como pagar a um jogador nessas condições e dessa absurda faixa etária um salário estratosférico, sabendo que ele, que já não resolve mais os problemas do time, vai ocupar um lugar que deveria ser destinado a jogadores mais novos e de maior capacidade.


O próprio Zé deveria ligar o desconfiômetro e reconhecer que as suas pífias apresentações com a camisa do Palmeiras só estão servindo mesmo para destruir a sua imagem de jogador de primeira linha que chegou perto e beirou a condição de craque no futebol do Brasil e do exterior. 

Se ele, reconheço, um exemplo de dedicação profissional, obrigação que tantos confundem com virtude, quisesse continuar atuando em alto nível no futebol, de há muito deveria ter iniciado a carreira de treinador pois, em campo, a esta altura, tem muito pouco a fazer e a oferecer.

O pior é que, paralelamente, eu não vejo na mídia nenhum comentarista ou comentário que realce aquilo que está mais na cara do que barba e bigode, da completa falta de condição de um jogador superado no tempo e no espaço em decorrência da marcha implacável dos anos.

Em meu entendimento e pelo que conheço da mídia, repete-se, com ZR, os recentes esquemas de Lúcio e Marcos Assunção.

Lúcio, outro exemplo de dedicação e disciplina, falhava constantemente na zaga e o time sofria um gol atrás do outro. Entretanto era sempre elogiado pela mídia, a fim de que que seguisse titular e, com isso,  prejudicasse o time.

Assunção, da mesma forma, era sempre elogiado em razão de um ou outro gol de falta e de algumas jogadas de efeito, sem, no entanto, apresentar nenhuma eficiência na função precípua de um jogador em sua posição, a marcação, a recomposição do time e armação. 

Mas a maior parte da mídia, apoiada por parte ponderável da torcida preferia carregar sobre o bode expiatório, Márcio Araújo, o inocente que pagou pelo pecador.

A parte antipalmeirense da mídia, agora, deixa claro que quer, sim, ZR tanto e quanto queria Lúcio e Marcos Assunção e elogiou a diretoria pela renovação com o jogador.

Mas perguntem se os mesmos jornalistas querem o retorno de Valdívia, que a implicância de Mattos, a fim de ficar bem com a mídia, com a Mancha e com meia dúzia de três ou quatro da torcida e visando a abrir vaga para uma futura contratação cara e de maior porte nesta virada de temporada, tirou, para sempre, do Palmeiras, mesmo que o time não tivesse ninguém para a posição.

Quando, porém, que a mídia cobrou de Marcelo Oliveira a escalação de Juninho, (muito melhor e mais importante do que qualquer outro garoto da base na última Copa São Paulo do ano passado, mais do que Matheus Sales e  Gabriel Jesus, inclusive), ainda que sabedora de que o Palmeiras não tem no elenco um único armador de qualidade e de poder de decisão?

Ontem, na TV, não vi o Noriega, a quem considero muito bom analista, ao menos destacar que estava aberta (tem acontecido em todos os jogos e este OAV sucessivamente tem destacado) a chamada "Avenida Zé Roberto", através da qual o Palmeiras sofreu, direta ou indiretamente de 60 a 70% dos gols neste Brasileirão.

E, admitam, só não sofreu mais porque além de jogar fechado e com dois volantes de contenção o Palmeiras tem um dos melhores zagueiros de área pelo lado esquerdo, Vitor Hugo, tanto e quanto o melhor goleiro do país, Fernando Prass. 

Não fosse por isto e teríamos tomado muito mais do que os numerosos 42 gols que levamos neste brasileiro.

Para a reflexão de todos os palmeirenses, (os números não mentem) só quatro equipes levaram mais gols do que o Verdão neste Brasileiro: Fla e Figueirense 46, Vasco da Gama, 52  e Avaí, 53. 
 
Zé Roberto tem sido, tática e individualmente, o grande responsável (tem sido assim) pela maioria dos gols que o Palmeiras levou e leva, tanto e quanto, pelas irritantes mesmice e lentidão e toques em recuo que tornam o time absolutamente previsível.

Parece-me, à distância, que Marcelo Oliveira está sendo refém de alguns jogadores entre os quais o próprio ZR (deveria ficar no banco e entrar apenas em situações especiais) e Lucas Barrios, que mesmo sem jogar nada, não saem do time nem por um decreto presidencial. Ontem Barrios deveria ter sido substituído no intervalo do jogo, mas Oliveira amarelou.

Aí é que entra a  c-r-i-m-i-n-o-s-a  poupança de jogadores dos jogos, supostamente com a finalidade de melhorar o condicionamento de jogadores cansados(?) e de recuperar machucados mas, diferentemente do que imagina a torcida, não é nada disso, porque a maior parte dos atletas que ficam fora, estão querendo jogar...

Na realidade a tal poupança visa a, exclusivamente, proporcionar ao técnico fazer média com aqueles que não jogam a fim de diminuir os inevitáveis descontentamentos dos que não estão jogando e a desanuviar o ambiente do elenco. Só por isto eles colocam times mistos para jogar!

Antigamente se sabia de cor a escalação dos grandes times brasileros. Infelizmente de uns tempos a esta parte passamos a copiar a Europa, que sempre copiou o Brasil, entrando com um time diferente a cada jogo e os cronistas esportivos atuais, com poucas exceções, em vez de combater a deletéria prática, cultivam-na, copiadores medíocres e subservientes que são.

Sei, decorridos tantos anos, as escalações pretéritas de Fla, Flu, Vasco, Curica, Bambi, Santos, Inter, Grêmio, Galo, Cruzeiro e de tantos outros times.

 Do Palmeiras, então, sei de cor, dos anos 50s até hoje os times pretéritos do Verdão que se repetiam a cada jogo e que, em razão disso, eram entrosados e vencedores. Isto tem faltado, muito, nos times atuais do Verdão que mudam de jogo a jogo como quem muda de camisa. 

E não venham com essa de que àquela época se jogava menos partidas/ano porque, na realidade, jogava-se, em pior hipótese tanto e quanto se joga hoje.  Pelos meus cálculos, muito mais!

Para quem não sabe ou não viveu as épocas pretéritas, desde que comecei a acompanhar futebol no início da década de 50 os principais estádios já eram iluminados e se jogava, a exemplo de hoje, às quartas, quintas, sábados e domingos. 

Os clubes ainda encontravam condições para se apresentar em amistosos e torneios dentro e fora dos estados ou do Brasil, o que raramente ocorre nos dias de hoje.  

Querem uma prova real de que se jogava à noite? Lembro-me de uma publicidade que Fiori Gigliotti, o melhor narrador de futebol do rádio em todos os tempos, fazia ao microfone da Rádio Bandeirantes com este texto: "E lá nas arquibancadas milhares de luzinhas iluminando  a noite paulistana entre os dedos daqueles que gostam de apreciar o melhor cigarro... Marusca, um grande produto Sudam".

Cumprida, ontem, a 33ª rodada do Brasileirão, as chances de o Palmeiras chegar à Libertadores via Brasileiro diminuíram drasticamente. Só não digo que a missão tornou-se impossível, em face da virada que o Inter levou do Goiás, ontem, no Serra Dourada, perdendo por 1 x 2.

Conforme antecipei, se o Palmeiras perdesse ontem para o Santos tudo passaria a ser muito mais difícil (para que não se diga impossível) pelo seguinte.

O Palmeiras estagnou nos 48 pontos e está em desvantagem de 5 pontos em relação ao Santos e ao São Paulo que têm 53.  

Da mesma forma, tem 2 pontos a menos do que a Ponte e o Inter que têm 50 e 1 em relação ao Sport com 49.

Há que se considerar, também, os clubes que estão abaixo do Palmeiras, embora com capacidade aritmética de classificação como o Cruzeiro (45 pontos) e o Flamengo (44).

Como o Curica já garantiu matematicamente a sua vaga na Liberta-16 e Grêmio e Galo praticamente também já se garantiram restaram, apenas, duas vagas a serem disputadas em face da classificação.

Para chegar lá o Palmeiras vai ter que jogar muito mais do que o futebolzinho curto e mambembe que vem jogando.

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"Querem apostar que Mattos vai gastar, novamente, um caminhão (da "Brinks") de dinheiro e mudar tudo se o Palmeiras não se classificar ?