O PALMEIRAS NÃO FOI FOI SALVO POR UM SANTISTA, MAS POR UM UM PALMEIRENSE! NOBRE AINDA TEM TEMPO PARA MOLHAR A DISPENSA DE JÚNIOR! PARA QUE DAR SOPA AO AZAR?
Nobre deveria ter molhado a dispensa de Dorival! Ainda há tempo!
Sabem, vocês, por acaso, o que é uma "dispensa molhada"?
Antes de explicá-la, antecipo que seria aquela que eu adotaria, a minha preferida, e apresentaria a Dorival Júnior, em face do trabalho sofrível por ele praticado em sua primeira passagem como técnico do Palmeiras.
Dispensa molhada, para quem desconhece o termo, é, apenas e tão somente, simplesmente, acelerar e agilizar aquela demissão rápida e sumária com que se despede um profissional que não rendeu satisfatoriamente no exercício de sua função.
É a antecipação da decisão por uma vaga de que estamos necessitando, a fim de economizar tempo e poder dar sequência imediata em caráter de urgência, a um trabalho ou filosofia.
Findo um evento ou um campeonato em que as coisas não andaram bem, quando o profissional crê que está tudo certo, contornado e que vai prosseguir no cargo, ele vai banhar-se e recebe, sob o chuveiro, o impacto realista de um "bilhete de cor azul" que adianta a sua dispensa. É uma ação psicológica de grande impacto! Funciona, como funciona!
O que sabe, porém, dessas coisas o imberbe, inocente e vestalíssimo Nobre, de tanta pureza, tantas boas intenções e de tão elevados ideais? Seu sobrenome, diz tudo, isto é, não diz nada, absolutamente, nada!
Decorrido o vergonhoso jogo de ontem, contra um time de base, sub-20 do Atlético Pr., "juvenilzão", ao qual, nem com o seu melhor o Verdão, conseguiu vencer, Nobre deveria ter tomado a decisão, haja vista que Dorival, apegado ao cargo, jamais o faria. De fato, não fez!.
A toda pressa, assim que terminou o jogo, Nobre deveria ter seguido, resoluto, em direção aos vestiários, onde, pessoalmente, dispensaria Dorival, mesmo sob o chuveiro, por absoluta falta de capacidade profissional.
Vou mais longe!
Fosse Paulo Nobre um perfeccionista laboral, o teria defenestrado no mesmo dia e instante em que Dorival recusou-se em produzir uma lista de jogadores disponíveis e dispensáveis do elenco, que era, então, absolutamente, necessária!
Ao agir assim, Dorival foi egoísta e oportunista, pois visou, muito menos, a ajudar o grupo e, muito mais, a sí, procurando resguardar, apenas, a sua própria condição profissional, visando a impor moral e adquirir mais prestígio perante o grupo.
Além de bater de frente com Nobre, atrapalhou, estupidamente, o seguimento de seu próprio trabalho pelo excesso de peças que deteve sob comando, uma pior que a outra, quando só podia optar por onze titulares e alguns reservas.
Mais do que isso, pode-se dizer, principalmente, que prejudicou o clube, em razão da manutenção supérflua de um verdadeiro exército de quase quarenta assalariados, desnecessários, que, aos poucos, deveriam ser, homeopaticamente, porém, regularmente, dispensados.
Retaliando tudo isso e em decorrência das prementes necessidades palmeirenses, ontem mesmo, terminado o jogo, Nobre já deveria ter antecipado a saída de Júnior e encaminhado alguns passos firmes em direção às mudanças pessoais, assim como às de cargos, de filosofias e de atitudes.
São mudanças necessárias, urgentes, inalienáveis e insubstituíveis, na remodelação, que, se espera, adote, i-m-e-d-i-a-t-a-m-e-n-t-e, o presidente reeleito, visando a recolocar, o Palmeiras, em sua insubstituível senda de vitórias.
Independentemente de qualquer acerto preexistente pela manutenção de Júnior, firmado entre Nobre e Mustafá ou entre Nobre e Dorival, até o fim do Paulistão 2015, a péssima atuação do time, não apenas, ontem, mas durante todo o Brasileiro, justificaria e credenciaria o presidente a qualquer decisão, colocando-o, nesse affair, muito acima de qualquer palavra concedida, prazo ou coisa assim. Não tem de ser refém! Nunca!
O Palmeiras, quem não sabe, é muito maior que Nobre, Mustafá , Dorival que os três ou quem quer que seja! Se, acaso, agora, não está sendo, ao menos deveria ser e estar! O status tem de voltar!
Na iminência do rebaixamento, ficou provado, evidenciado, confirmado e constatado, Júnior, por absoluta falta de "know-how", conhecimentos, preparo e competência, está longe, muito longe, mesmo, de encarnar a figura do treinador ideal para o Palmeiras.
Não há alternativa disponível ou plausível que o ampare ou o proteja neste instante. A verdade é uma só. É imperioso que se diga, proclame e coloque de forma inalienável e intransferível: Dorival tem de ser substituído! É o mínimo que se espera em mais um limiar de temporada!
E se ele tem de sair, que seja imediatamente, immediately, hoje, agora, já! Quanto antes, melhor!
Ontem, molhada, teria sido, aquela, a dispensa ideal e a mais adequada à situação palmeirense, em face da necessária renovação de esperanças e da manutenção do orgulho da coletividade do Verdão!
A renovação da direção técnica palmeirense é latente, está subentendida, e, quanto mais demorar essa verdadeira ação filosofal, mais tempo estará perdendo o clube em sua luta pela recuperação de seu tamanho, grandeza e prestígio, que ora se iniciam.
INTERESSANTE:
Para simples estabelecimento da verdade, fique claro, não foi, ontem, um jogador que torce pelo Santos, o que assinalou o gol que livrou o Palmeiras do rebaixamento, mas, pelo contrário, foi o gol de um torcedor palmeirense que veste a camisa santista.
Tiago Ribeiro, ex-componente/ativista da Mancha Alviverde, palmeirense de quatro costados, cujo maior desejo sempre foi defender o Verdão (ele tem capacidade de sobra para tal), por osmose, via porta de travessa, passou, ironicamente, para a história de seu clube, ao assinalar o gol que manteve o alviverde na elite do futebol brasileiro!
Questão de superstição, metafísica, sorte, ou coisa assim: eu faria tudo para contratá-lo, visando a 2015!
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Não vou republicar tudo o que mostramos através deste espaço, acerca dos erros de Dorival e de Nobre, e nem vou abordar todas as restrições com que advertimos o presidente, sem errar, modéstia à parte, absolutamente, em nenhuma delas.
Chegamos a prever, até, com exatidão, que o Palmeiras dificilmente venceria os seus derradeiros jogos por não dispor de atacantes capacitados, afeitos ao gol.
Também acertamos ao afirmar, categoricamente, que a média de pontos suficiente para evitar a queda seria, entre todas, a menor.
Tanto é verdade que fizemos, sempre, as previsões, contando com empates e, pasmem, até com derrotas do Palmeiras que conseguiu sobreviver com míseros e inacreditáveis 40 pontos!
Nem de um esquema de jogo favorável o time se serviu, não obstante o fato de contar em suas fileiras com o extraordinário Valdívia, um dos mais talentosos jogadores em atividade no país, para quem Dorival, Nobre e companhia jamais procuraram um substituto, ainda que sabedores de que o Mago era um jogador extremamente visado pela violência, que passava a maior parte do tempo às voltas com o Depto Médico.
O fato é que, ao menos em 2014, fomos amparados pelos deuses do futebol! Até quando, porém, estarão, eles, conosco?
TV
Quando Tiago Ribeiro assinalou, em Salvador, o gol do Santos que salvou o Palmeiras e despachou o Vitória para a segunda divisão, foi flagrante e sensível o baque emocional de Milton Leite.
Ele, pilhadíssimo, que tanto esperava e torcia pelo gol do Vitória, jamais, poderia esperar que acontecesse o contrário. Aconteceu!
Foi bom demais, já que o evento, transcendeu!
Valeu pelo ano inteiro de piadas, de insinuações de ajuda de arbitragem, de críticas e de gozações dirigidas ao Verdão, da parte dele, Leite, e de tantos outros narradores e comentaristas, muito mais preocupados em se divertir à custa do clube, do que, propriamente, em trabalhar e informar.
Nada como um dia atrás do outro e uma noite no meio dos dois!
Ainda não é Natal, mas, a noite, com certeza, é de paz! (AD)