Observatório Alviverde

01/04/2016

PALMEIRAS 3 X 0 RIO CLARO. ENFIM, UM TIME MUDADO SOB TODOS OS ASPECTOS!


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O Palmeiras x  Rio Claro de ontem foi outra desnecessária e desgastante decisão na vida do Palmeiras que poderia, perfeitamente, ter sido evitada. 

Ainda bem que a sorte e os deuses do futebol fecharam com o Verdão. Prefiro nem imaginar se não fosse...

Vitória à parte, faço questão de advertir que o Palmeiras, entretanto, tem de aprender, definitivamente, a lidar com as coisas negativas decorrentes de cada jogo, mas ainda outra vez fica bem claro e explícito que nem protestar pela violação de seus dirigentes seus dirigentes o sabem.

Especificamente em relação ao jogo de ontem, o Palmeiras deveria lavrar um protesto veemente contra o árbitro Marcelo A. Ribeiro, useiro e vezeiro em apitar contra o Palmeiras. Dependesse de uma mísera interpretação arbitral e o Verdão teria perdido!

Ontem Ribeiro seguiu o velho script de jogos anteriores e sua atuação não esteve e nem foi tão diferente das habituais! Embora sem interferir no resultado do jogo, ele prejudicou enormemente o Palmeiras.

Onde o Palmeiras foi prejudicado? Na farta e desnecessária distribuição de cartões amarelos sem método e sem nenhum critério. 

Foi de doer a apresentação de cartões ao menos a dois jogadores palmeirenses. O cartão exibido a Mateus Sales foi totalmente imerecido e o apresentado a Robinho, um despropositado absurdo.

Alecsandro, Egídio e Thiago Santos também foram amarelados, tanto e quanto cinco jogadores do Rio Claro, entre os que mereceram ou não a referida punição.

E, no entanto, a experiência me garante que o Palmeiras vai se manter -como sempre- quieto, taciturno e silencioso, como se concordasse com essa onda de excessos arbitrais que grassa contra o time dentro de campo e, seguramente, outra, entre as razões que tanto prejudicam a caminhada da equipe em torneios e campeonatos.

O Palmeiras precisa começar a reagir com inteligência à semelhantes injunções e safadezas de bastidores e de arbitragem. Do jeito que a coisa anda dia chegará em que árbitro algum respeitará mais o Verdão! 

Em meu entendimento, já chegou. É preciso alterar profundamente esse quadro, sobretudo em um momento em que o Verdão está (novamente) cotado a passar às finais do Paulistão!

Para que não se vá tão longe, toda a vez que tem clássico o Palmeiras joga às quintas-feiras e seus adversários às quartas. 

O tempo, então, atropela sempre os preparativos do Palmeiras enquanto seus adversários gozam sempre da prerrogativa de mais uma data para preparar o time e, sobretudo, para recuperar os machucados.

Há anos que o amadorismo palmeirense é demais, além de qualquer conta que se possa imaginar. Até quando?


TATICAMENTE
A maior evolução do Palmeiras, ontem contra o Rio Claro foi de ordem tática. A começar pela revolucionária escalação de dois centroavantes.

Fosse Tite quem a promovesse e os homens da mídia estariam extasiados até agora. Quem não sabe que o elogiariam, tachando-o de gênio, de melhor, de técnico diferenciado e glorificando-o até agora!

Mas como a ideia, desta vez foi apenas de Cuca, técnico simplesmente "de um time de segunda linha de importância" que atende pelo nome de Palmeiras... 

Não, não vai passar batido mas, certamente, passará ao largo do interesse de enfoque dos assuntos midiáticos!

As escalações simultâneas de Alecsandro e Barrios, repito, boladas e  processadas por Cuca foi crucial, e (em meu conceito) pode-se dizer, um dos fatores preponderantes de o time ter jogado bem, como tão poucas vezes havia jogado este ano.

Desconfiei de que seria a formação ofensiva adotada, ao tomar conhecimento de que Barrios estava retornando ao time e que, ao mesmo tempo, Alecsandro tomava a frente de todas as entrevistas à imprensa, como se fosse ele o titular. 

A confirmação da dupla, além dar ao time dois excelentes  homens de finalização, daqueles que requerem atenção o tempo todo,  fez com que o Palmeiras ganhasse, definitivamente, a alternativa de atacar com bola alta, fator esse há algum tempo fora de sua linha de repertório.

Com dois alas  diferentes (Jean e Egídio) estalando de novo, o Palmeiras tinha de criar nas esquinas do campo, tanto pela direita como pela esquerda a fim de movimentar seus dois atacantes. Muitas jogadas foram criadas por esses setores e ao menos duas redundaram em gols.

Cuca ao escalar os novos laterais atendeu, praticamente, ao menos a uma sugestão da torcida que queria Jean -originariamente um meio campista- ocupasse o lugar de Luca, que não vinha correspondendo.

Na lateral esquerda, considerando-se que o novo técnico chegou e já foi sacando o fraquíssimo Zé Roberto, impondo Egídio como lateral, há que se dizer que o mérito é exclusivo de Cuca e dos detratores técnicos do dinossauro palmeirense.

Com esses jogadores, mais um meio campo jovem, mordedor, pegador e marcador, sem, no entanto, deixar nunca de ser criativo quando estivesse com a  bola o início de jogo do Palmeiras foi, simplesmente, irresistível, acuando o Rio Claro em seu campo defensivo e criando sucessivas oportunidades para marcar.

Pelo futebol e pelas chances criadas nos primeiros cinco minutos de jogo, tive muito mais do que simples certeza, a convicção de que o Palmeiras não empataria e nem perderia, jamais, o jogo, para o Rio Claro, a não ser por algum fator que transcendesse o próprio futebol. 

O domínio do Palmeiras foi de tal ordem que o time desfrutou, só na primeira fase dos seguintes lances:

PRIMEIRO TEMPO

4' - Lançamento longo de Jean da ala, pela direita, à altura do meio de campo a Alecsandro que penetrou livre pela ponta esquerda, mas torceu o arremate na hora H.

5' - Gabriel Jesus, em belíssima jogada individual pela ala e e depois pela ponta esquerda, passou por quatro jogadores do Rio Claro em lindos dribles progressivos e rolou para Arouca, de frente para o gol, com liberdade para o chute que saiu forte, às nuvens. DETALHE, ele poderia ter servido Jean que encostou para apoiar, completamente livre

7' - Mateus Sales recebeu na intermediária, viu Jean chegando pela ala direita em diagonal, rolou-lhe a bola e ele disparou um foguete bem direcionado que o goleiro do Rio Claro mandou a córner.

8' - Egídio avançou pela ala esquerda, serviu a Barrios que retornou, inteligentemente, o passe em progressão. Egídio avançou, levantou a a cabeça e "cavou" para Gabriel Jesus na meia direita cabecear forte e ensejar ao goleiro do Rio Claro outra defesa dificílima mandando a córner. Quase gol!

20' - O Palmeiras perdeu outro gol com Barrios em outra bola magistralmente levantada por Jean em que, dentro da pequena área o argentino-paraguaio fez o mais difícil ao perder o gol, na entrada
da pequena área.

21' - Arouca, aberto pela ponta esquerda recolheu o passe, acertou para o pé direito e cruzou à meia altura para o mergulho de Alecsandro, que mesmo tocando a bola, não conseguiu direcioná-la mandando-a pela linha de fundo, porém com grande perigo.

44' - O Palmeiras abriu a contagem no final do primeiro tempo. Jean cobrou o escanteio pelo lado direito em direção à entrada da pequena área, setor esquerdo da defesa do Rio Claro. Alecsandro acompanhou a trajetória da bola saltando para interceptá-la e mandá-la para as redes. Palmeiras 1 x 0, com amplos méritos do artilheiro, forçar a jogada, sem falta e sem a menor contestação.

O Rio Claro desfrutou de uma única chance logo aos dois minutos, num contra-ataque pela esquerda. Everton arriscou de fora da área. Fernando Prass fez boa defesa e depois reclamou dos companheiros pelo descuido de marcação. 

O time interiorano desfrutou, igualmente no primeiro tempo, de outra chance, esclarecidíssima, por volta de 16 minutos, quando da cobrança de um córner , a bola sobrou livre, na entrada da pequena área para Tiago Cruz  (livre) chutou desequilibrado e a bola roçou o travessão, o que gerou uma monumental bronca de Prass sobre a defesa palmeirense por seu único cochilo no primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

Na virada do jogo o Palmeiras não tinha Robinho que saíra em razão de um desconforto estomacal. Em seu lugar entrou Allione, muito menos jogador, quer queiram ou não alguns palmeirenses. 

1' - A primeira chance do segundo tempo foi do Rio Claro em jogada originada pelo lado direito da defesa, após cobrança de lateral de Lucas Saturnino para Lucas Xavier que chutou forte, Prass espalmou para o lado houve novo cruzamento mas Prass segurou.   

3' - Em pontada pela direita, com ótima visão de lance, Alessandro cruzou procurando Gabriel Jesus, mas esse, mesmo livre, percebeu que Egídio chegava livre, de frente para o gol. Egídio porém bateu muito embaixo da bola, cobrindo o travessão e perdendo excelente oportunidade.

9' - Gabriel Jesus marcou o segundo gol definido pelo veterano narrador global Jota Júnior como um supergol. GJ repetiu um lance que tentara no 1º tempo e por pouco não convertera. Ao roubar uma bola no meio de campo, ala esquerda, com um boqueirão pela frente, ele partiu individualmente sobre o seu marcador que contava com dois na cobertura. Após evoluir até a grande área se que ninguém encostasse devido à rapidez da jogada, Gabriel (resoluto) partiu em jogada individual para a grande área, fintou seu marcador, envolveu os dois que lhe davam cobertura, entrou na grande área em diagonal e após limpar completamente a jogada fuzilou o goleiro rioclarense de pé direito, à queima-roupa, marcando um golaço, e fazendo Palmeiras 2 x 0. Com esse gol, Gabriel não só garantia os três pontos e retirava o Verdão da zona de perigo, mas recolocava-o no caminho do título.

14' - Jean cobra falta para o meio da área e Alecsandro de cabeça cobriu o travessão.

34" - Estocada de Thiago Santos que, inesperadamente, lançou-se como elemento surpresa pela meia direita, penetrando e chutando, porém torto sem perceber que Gabriel Jesus penetrava inteiramente livre no outro lado. 

41" - Egídio avançou pelo lado esquerdo e cruzou (como é sempre de seu feitio) sob medida para Rafael Marques 

DESTAQUES INDIVIDUAIS DO PALMEIRAS

Foi um jogo de recuperação esse do Palmeiras contra o Rio Claro em que não houve um único jogador do Verdão que decepcionasse. 

Atribuo ao técnico e ao time as seguintes notas:

Notas normais de jogo
Prass 9, Jean 9, Thiago Martins 8, Victor Hugo 8, Matheus Salles 8, Thiago Santos 8, Arouca 8, Robinho 7, Allione 7,  Barrios 7 e  Rafael Marques, 8 

Notas excepcionais de jogo:
Egídio 9,5, Gabriel Jesus 9,5.
Alecsandro, nota 10

Antes que eu me esqueça, Cuca, também 10.

Encontrada a matriz, retirados os dinossauros, que Cuca parta daí para armar e formar o time pelo qual tanto esperamos e pelo qual tanto ansiamos. 

QUE VENHAM, DOMINGO, OS GAMBÁS!

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A MARCA DE UMA GRANDE TORCIDA:

PALMEIRAS X RIO CLARO, NO PACAEMBU:
Público: 14.590 pagantes
Renda: R$ 286.062,50

Só Palmeiras, mesmo!

NO PAY-PER-VIEW
Outro show de transmissão de Jota Júnior.
Jota e Palmeiras (do ponto de vista espiritual), tudo a ver! (AD)

PALMEIRAS 3 X 0 RIO CLARO. ENFIM, UM TIME MUDADO!


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