Observatório Alviverde

26/05/2016

TEMA LIVRE



Meus amigos do OAV...

Estou a caminho do hospital, mas não fiquem preocupados, pois vou, exclusivamente, realizar exames.

Retorno amanhã, 27, sexta-feira, pela manhã.

Ao chegar, faço a postagem.

Deixo, então,  o tema livre.

Abs a todos e até amanhã pela manhã (AD)

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CUCA ACERTA O TIME NO INTERVALO E O PALMEIRAS ARREBENTA O FLUMINENSE!


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Mesmo longe do banco, Cuca foi o melhor dos palmeirenses!

O Palmeiras 2 x 0 Fluminense só valeu mesmo pelo que se viu no 2º tempo. O primeiro não conta porquanto foi um fiasco de mão dupla, com a predominância do jogo feio e dos erros grosseiros cometidos pelas duas equipes.

No intervalo, porém, a coragem de Cuca metamorfoseou o jogo, transformando-o em um espetáculo compatível com a qualidade e a tradição de Palmeiras e Fluminense e dos quase 29 mil espectadores que compareceram ao Allianz Park.

Tudo decorreu a partir da inserção de um Palmeiras "anos-luz" melhor, para a etapa final, sem Egídio e sem Cleiton Xavier, ironicamente dois jogadores hierarquicamente entre os mais importantes do elenco atual do Verdão.

Eles, em teoria foram substituídos por Alecsandro e Moisés, mas, na prática, Tchê-Tchê, o versátil,  é quem foi para a lateral esquerda cumprir o papel de Egídio, tanto e quanto Alecsandro ocupou o comando do ataque, às vezes enfiado e outras vezes voltando para tabelar e ajudar o meio de campo. 

Moisés, sim, foi quem entrou, literalmente, no lugar de CX-10 e fez tudo o que Xavier jamais conseguiu fazer em 48 minutos em que esteve em campo: correu muito, ocupou os espaços, ajudou na marcação, apresentou-se, sempre, para o jogo, lançou, quando foi possível e, principalmente, encostou nos companheiros para tabelar e para procurar o jogo, chegando sempre perigosamente, vindo de trás, para aproveitar os rebotes ofensivos.

Como me disse meu irmão em telefonema no intervalo do jogo, CX-10 era figura decorativa do jogo e que não havia outro recurso senão Cuca, forçosamente, retirá-lo, sob pena de que se ele não saísse, o time continuaria estéril e improdutivo e até poderia até perder do Flu em pleno Allianz

De minha parte fiz restrições a Cleyton mas critiquei Sales, Egídio, e, principalmente Dudu, todos fraquíssimos pela falta de inspiração e por tudo o que deixaram de realizar no primeiro tempo. 

Sales, por falhar em desarmes, por guarnecer demais a defesa e por errar vários passes, sem se apresentar nunca no ataque. Na verdade, entre ele e Thiago Santos, por tudo e com tudo, como disse ontem, sou muito mais Thiago!

Censurei, igualmente, Egídio por ter sido muito fraco, por falhar demais na marcação e pela falta de voluntariedade e espírito guerreiro.

Fiz restrições tanto a CX10 como a Dudu pela ausência de criatividade e, sobretudo, de inspiração. 

Dudu só se inspirou mesmo na etapa complementar talvez pelo fato de ganhar moral ao não ter sido substituído. Em parte, então, recuperou a qualidade de seu futebol e brindou a torcida com uma boa performance, embora se saiba que ele tem potencial para render ainda mais.

Excluídos -no intervalo- Egídio e Cleiton, alterações repito, estruturais, de muita coragem tanto e quanto decisivas, processadas por Cuca, com interferência total no resultado final do jogo, motivaram e deram confiança a Sales e Dudu que acabaram se transformando em dois jogadores taticamente muito importantes na marcante vitória palmeirense.

Individualmente, Prass, outra vez, foi um gigante, um portento com a camisa um do Verdão, o esteio do time, tanto e quanto o seu comandante defensivo. 

Jean revesou na lateral direita com Tchê-Tchê e apresentou, como se espera sempre dele, um perfil de luta, eficiência, empenho e regularidade. 

Tchê-Tchê, o curinga, o polivalente, foi soberano em qualquer lugar ou posição que requereu a sua presença, até quando apoiou o ataque.  Ontem ele jogou, com as mesmas regularidade e  eficiência, em quatro posições diferentes! Grande contratação!

Thiago Martins e Victor Hugo, à medida em que vão jogando, vão se entendendo, vão se entrosando cada vez mais e já estão formando uma dupla  categorizada e eficiente, excelente no jogo reo defensivo, na cobertura, antecipação, na marcação e, principalmente, na recuperação. 

Da mesma forma ambos são importantíssimos no jogo aéreo ofensivo e, provando o que digo, Victor Hugo voltou a marcar ontem à noite ao escorar de cabeça um ótimo cruzamento de Dudu cobrando falta pelo lado esquerdo do ataque palmeirense.

Matheus Sales esteve bem sobretudo pela obediência e pelo estrito cumprimento de funções táticas, mas só ganhou a necessária autoconfiança na etapa complementar após, repito, um primeiro tempo inseguro e trôpego.

Róger Guedes voltou a brindar a torcida alviverde com a marca da qualidade de seu jogo, tanto coletivamente quanto individualmente e pelo que tem mostrado jogo a jogo, promete ser um dos grandes destaques palmeirenses neste Brasileiro.

Gabriel Jesus foi útil pelo seu poder individual e habilidade, mas a partida de ontem contra o Flu evidencia que ele, ao menos por enquanto, não pode nunca ser um jogador de referência, haja vista que se trata de jogador embora de enorme potencial e categoria, ainda imaturo e em fase de aprendizado.

Alecsandro mostrou a Cuca, por "a+b" que e porquê, no momento atual, o Palmeiras não pode prescindir de sua presença no time principal.  Na verdade, o Palmeiras não tem no atual elenco nenhuma alternativa tática melhor do que Alecgol . 

Tanto é verdade que ele é o segundo artilheiro do time na temporada, só superado por Gabriel Jesus que, há que se dizer, jogou muito mais vezes do que ele no time titular.

Zé Roberto atuou aproximadamente por uns quinze minutos a fim de ajudar a manter o resultado e, em absoluto, não comprometeu. Aproveitado bem, com inteligência, na hora certa, em condições de boa composição de elenco, de elevação de moral e de espírito de jogo, não tenho nada a opor em relação ao aproveitamento do veteraníssimo jogador nas circunstâncias em que foi aproveitado.

Para encerrar quero acrescentar que houve -em meu critério de análise- muitos destaques e expoentes no time do Palmeiras, ontem, contra o Flu, entre os quais destaco Prass, Vitor Hugo, Moisés, Roger Guedes e Alecsandro...

Entretanto, em verdade em verdade lhes asseguro que se eu tiver de escolher o melhor em campo ou a personagem do jogo, escolheria (escolho)  Cuca.

Destacadamente, disparadamente, mesmo suspenso e longe do banco, assistindo ao jogo de uma cabine, Cuca alterou ampla, completa e profundamente a fisionomia do clássico de ontem e foi o grande responsável pela importantíssima vitória palmeirense sobre o perigosíssimo time de Fred e de Levir Culpi, que, em que pese a derrota de ontem, ainda está candidatíssimo ao título do Brasileiro.

Que venham, agora, os outros bambis, os paulistas, mas que venham quente porque o Palmeiras já está fervendo!

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NA TV
Não faço quaisquer restrições à narração de Odiney Ribeiro do Palmeiras 2 x 0 Flu de ontem pelo pay-per-view. 

Foi, no cômputo geral, uma boa transmissão e desta vez Odiney tratou o Verdão com o respeito que o clube merece. 

Sérgio Xavier, o comentarista -seria ele ainda editor da Placar? A Placar ainda existe?- se não é extraordinário, ao menos é do ramo. Melhor do que 90% dos ex-jogadores (via de regra do Curica ou do Flamengo) que a Globo impinge criminosamente aos jornalistas e ao grande público. 

Uma restrição a Sérgio: se quiser ser diferente dos demais, não pode embarcar naquela linha de pensamento vigente segundo a qual tudo a favor do Palmeiras é flexível e tudo contra o Verdão é inflexível. 

Ontem, aos 24e 30 M do 1º tempo, quando Gabriel Jesus reclamou de um pênalti, Sergio disse que o Palmeiras tinha de jogar bola e esquecer (parar) de reclamar. 

Quer dizer então que só os jogadores dos Bambis, da Curica e das Sardinhas podem reclamar?                                                                        
 Fabíola Andrade e André Hernan foram os repórteres e atuaram bem, principalmente Hernan, a quem reputo um dos melhores da nova geração.

A grande pergunta a propósito de ambos é esta, considerando-se, sempre, que perguntar não ofende:

Estariam os dois conhecidos repórteres globais "a serviço, exclusivamente, da informação", a julgarmos pela insistência com que procuravam mostrar um suposto ponto eletrônico ligando o técnico Cuca, assistindo ao jogo de uma das cabines, com os seus auxiliares, no banco de reservas? (AD)