Observatório Alviverde

11/09/2013

A MÍDIA NÃO PODE MAIS DAR ASA À IMAGINAÇÃO!



DUAS GOLEADAS DO PALMEIRAS:

3 X 0 NO ASA e 15 X O NA MÍDIA!

 

Ao insistir em dar "ASA(s) ao ex fantasma alagoano, a mídia paulistana, se deu mal outra vez e, pelo que contei na ilustração, perdeu para o Palmeiras por 15 X 0.

O Palmeiras não tomou conhecimento da onda midiática deste início de semana, que tentou, como vem ocorrendo há mais de uma década, denegrir a imagem do clube.

Como ocorre, sistematicamente, toda a vez que o Palmeiras enfrenta clubes de cidades menores do interior do Brasil, a mídia paulistana ressuscita a velha cantilena da derrota para o Asa, ocorrida  há mais de uma década!

E tome comentários, gozações, crônicas, citações e reprises, absolutamente inúteis, daqueles jogos que a mídia cuida para que se perpetuem no imaginário do torcedor e para que não caiam no ostracismo e no esquecimento.

Após tanto tempo decorrido e da undécima renovação de temporada, os torcedores de câmera, cpu e microfones, inimigos do Palmeiras, não se reciclam e continuam enfocando uma tragédia palmeirense pretérita, em matérias jornalísticas desprovidas de qualquer importância.

Seria preciso desperdiçar tanto espaço midiático divulgando um fato banal, completamente superado no tempo, no espaço, na distância ou em qualquer dimensão mensurável?

Para o futebol brasileiro, a importância histórica do fato - desclassificação do Palmeiras da Copa do Brasil por um gol fora de casa - é tão relevante quanto a grossura da corda que enforcou Tiradentes o é para a história do Brasil.

Então, a título de que, parte da mídia insiste em ressuscitar o velho fantasma, senão aquele de desmoralizar o Palmeiras, abater-lhe o ânimo e criar uma atmosfera derrotista colimando um novo vexame?

Foi, é e será sempre assim, porque, ao contrário dos éticos, comportados, imparciais e honestos palmeirenses da mídia - que não mudem, mas que pensem em tudo o que dizemos e cessem, ao menos, a conduta autofágica - os demais, ressalvadas raras, honrosas e edificantes exceções, são aéticos, parciais e trabalham cinicamente, desavergonhadamente, descaradamente,  abertamente por seus times de coração!

O Palmeiras goleou o Asa, pela segunda vez em quatro meses, por 3 x 0, sem fazer tanta força, sem jogar tudo o que sabe e pode, e sobrou em campo.

 Mas, para esses pulhas que infestam a mídia, não haverá outros jogos a destacar senão, sempre, aqueles que determinaram a perda da classificação na Copa do Brasil.

Por tudo isso, não será exagero dizer que o Verdão goleou, hoje, por grande diferença, aquela parte xiita da mídia que torce pelos bambis e, principalmente, pelo Curintia, a radicalíssima facção que odeia o Palmeiras e trabalha, dia e noite, noite e dia, com o fito de apequená-lo, desmoralizá-lo e, se possível,  destrui-lo.

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3 x 0 FOI POUCO!

Os três a zero poderiam ser quatro, se o árbitro marcasse um pênalti sobre Leandro, agarrado na linha de cintura, dentro da área adversária, enquanto a bola viajava, com os dois braços estendidos para o alto. 

Além de não marcar o pênalti, o árbitro deu cartão a Leandro e ao infrator, Uma indecência!

Mas os quatro gols poderiam ser cinco se Kardec houvesse convertido o pênalti...

Poderiam, finalmente, virar seis, se Valdívia convertesse aquele lance no final de jogo em que bateu, espetacularmente, por cobertura, pressentindo o goleiro adiantado, em que a bola, caprichosamente, tocou no travessão e saiu.

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PRIORIZANDO O TOQUE DE BOLA

O Palmeiras, após o segundo gol, confirmando as expectativas, priorizou o toque de bola.

No caso específico do jogo de ontem, à altura do tempo em que ocorreu o segundo gol, aos 5 minutos do segundo tempo, não se pode censurar Kleina por isso, ou esperar qualquer outro tipo de conduta mais ousada.

Diferentemente do Atlético Goianiense, sábado passado, o ASA jamais abdicou de seu esquema defensivista e de exploração de contra-ataques, mesmo com a desvantagem no placar. 

Defendeu-se, sempre, com o maior número de jogadores possível e tentou, embora sem nenhum resultado prático, explorar os contra-ataques.

Mesmo administrando o resultado e o jogo, sem pisar fundo no acelerador, ainda assim, o Palmeiras atacou bastante, criou várias situações de perigo entre as iminentes  e as relativas e, pode-se dizer que, ontem, não abdicou de jogar, como ocorrera em Itumbiara!

O gol de Serginho, aos 34 minutos, após belíssima assistência de Kardec, coroou a eficiente atuação do Palmeiras, que parece já ter chegado à reta de chegada da classificação, para a atropelada final rumo à série A e ao título!

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VALDÍVIA NO BANCO, MEDIDA CORRETA DE KLEINA!
  
A permanência de Valdívia no banco, foi uma jogada tática muito certa da parte de Kleina.

Em outras oportunidades, neste OAV, eu já houvera abordado o tema, citando que enquanto o chileno estivesse em recuperação, desfrutando de condições físicas limitadas e sem aguentar o repuxo de um jogo inteiro, ele não deveria ser poupado, mas, ir para o banco.

Jogaria, apenas, o tempo que aguentasse, entrando no time como uma espécie de arma para jogos complicados ou para desbravar e desarticular defesas hermeticamente fechadas.

Ontem não foi preciso e nem houve necessidade da presença de Valdívia para a definição do jogo. 

Quando ele entrou, aos 22 minutos do segundo tempo, o Palmeiras era o dono absoluto do jogo, vencia, folgadamente, por 2 x 0 e a vitória era simples questão do decorrer do tempo.

Apesar de sua genialidade, o chileno esteve longe de seu melhor potencial técnico, completamente sem ritmo de jogo.

Uma ressalva:

Antes do início do jogo, ao ser entrevistado pelo repórter do PFC, Kleina destacava que Valdívia, de fato, estava readquirindo ritmo de jogo. Disse que, em caso de necessidade, o chileno entraria em campo para decidir pois era um jogador diferenciado! 

Confesso-lhes, fiquei de bronca com Kleina!

Então, no entender de nosso treinador, Valdívia não passa de um diferenciado?

Recado a Kleina:

"Basta de economia, Kleina!

Ou só você desconhece que, mais do que diferenciado, Valdívia é um c-r-a-q-u-e!

Aliás, comparativamente, se Ganso - como sempre sustentou a mídia, sem nenhuma exceção - é um craque, Valdívia seria o que?

Um supercraque, um hipercraque, um gênio?"

Vamos valorizar o que é nosso!

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NUANCE TÁTICA


A aproximação dos volantes ou dos zagueiros, infiltrando-se pelo miolo de defesas retrancadas é uma arma poderosíssima para abrir ou destruir ferrolhos.

É óbvio que o sistema não foi bolado ou concebido por Kleina, mas foi, brilhantemente, adotado por ele, ontem, contra o Asa, no Pacaembu.

Por várias vezes, durante todo o jogo, Kleina fez uso do elemento surpresa infiltrando seus beques e volantes de contenção no meio da defesa adversária, desmontando a retranca.

Dois jogadores se destacaram nessa tarefa, Vilson e Márcio Araújo, respectivamente zagueiro central e volante de contenção, os dois jogadores que o técnico e os jogadores do ASA menos supunham ou esperavam que pudessem se aventurar ao ataque com tanta ousadia.

De um lance desses, em uma das cinco ou seis projeções de Márcio Araújo, o Palmeiras conseguiu um pênalti. 

Araújo penetrou fundo, invadiu a pequena área, driblou o goleiro e quando se preparava para o arremate final da jogada e a feitura do gol, foi derrubado pelo goleiro do ASA. 

O Palmeiras não pôde tirar proveito da belíssima jogada de Araújo, pois Kardec desperdiçou a cobrança, chutando rasteiro, no canto direito do goleiro Gilson, que fez uma bela defesa.

Há que se ressaltar um aspecto nessa cobrança, referente à pouca potência do chute de Kardec. 

Os goleiros de hoje, de maior estatura, muito melhores e mais bem treinados do que os antigos, têm muita presença física, além de explosão muscular e reflexos bastante desenvolvidos, suficientes para chegar a uma bola chutada com menos potência e evitar  o gol. Foi isso o que aconteceu!

Mas o próprio Kardec redimiu-se, dois minutos após a perda do penal, ao receber a bola na meia lua da grande área e chutar raso, no mesmo canto, o direito do goleiro, desta vez com sucesso.

O aspecto impressionante dessa jogada é que foi um lance em tudo semelhante à cobrança do pênalti, com a diferença que, dessa vez, a bola tomou o caminho das redes, apesar do enorme esforço do goleiro do ASA em deter a trajetória da bola.  

Deu a impressão de que o tiro de rigor fora cobrado novamente por Kardec, embora, não a onze, mas a 18 metros de distância. 

Vilson e Márcio Araújo cumpriram excelentes performances ao realizar a tarefa de abrir o ferrolho do ASA e pode-se dizer, sem exagero, que sairam-se a  contento.

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UMA -pequena- DEFICIÊNCIA TÁTICA 

O Palmeiras, como destacamos, esteve muito bem, taticamente!

Faltou, apenas, explorar um pouco mais os flancos,  e efetuar os cruzamentos pelo alto, no melhor estilo britânico de jogar, proporcionando ao ataque a alternativa do jogo aéreo.

Temos, hoje, um emérito cabeceador, Alan Kardec, que poderia ser explorado também nessa característica, isto é, nas jogadas de bolas alçadas,  já que ele é um especialista.

Seria ótimo, a fim de que o ataque tivesse uma nova alternativa de jogar, com mais profundidade, deixando o seu artilheiro mais perto do gol .

Entendo que a exploração dos cruzamentos para as cabeçadas de Kardec, é uma alternativa a  ser considerada, não desprezada ou relegada a um plano inferior.

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QUEM JOGOU BEM 

Prass, não foi muito exigido Quando foi, saiu-se muito bem - Nota 7

Felipe, marcou bem, apoiou bem, mas fez poucas jogadas de fundo - Nota 7

Vilson teve uma falha individual grave no início do jogo, compensada, depois,  por uma atuação excelente, firme e segura, com direito a uma jogada genial ao final do jogo, Nota 7,5.

Tiago Alves, não falhou nemhuma vez e, aos poucos, vai se entrosando com Vilson e com toda a defesa. Não conseguiu jogar os 90 minutos, deixando o campo com uma contusão muscular, logo agora que começou a pegar embocadura. Nota 7 

André Luiz substituiu Tiago e não deixou furos. Nota 7.

Wendel deixou claro que, mesmo improvisado, é muito melhor do que Juninho. Mostrou altruísmo e visão no lance do segundo gol, marcado por Wesley. Se Juninho voltar como titular será sacanagem de Kleina. Nota 7.

Márcio Araújo, jogou um bolão e ajudou demais a equipe, com um excelente trabalho de marcação e cobertura, dando-se ao luxo de atacar e de, até, sofrer um pênalti. Nota 7.

Felipe Menezes ainda está em fase de adaptação ao time e ao modo de jogar do Palmeiras. Dedicou-se bastante, correu muito e contribuiu com algumas boas jogadas, um chute perigoso ao gol, inclusive, e procurou, sempre, cumprir as ordens de Kleina. Nota 6.

Valdívia, que entrou no lugar de Felipe, correu pouco, apresentou-se pouco para o jogo e, sem ritmo de jogo, só conseguiu realizar uma única jogada, aquela em que ele bateu por cobertura sobre o goleiro e a bola tocou no travessão. Nota 6.

Vinicius parece um jogador consolidado no elenco do Palmeiras, mas continuo mantendo o meu comentário de que ele deveria estagiar em uma equipe de menor expressão, de seis meses a um ano, a fim de que amadurecesse e corrigisse alguns erros, entre os quais, a deficiência de arremate. Nota 7.

Serginho substituiu Vinicius  e jogou 15 minutos, tempo suficiente para que fizesse um gol que lhe vale uma nota 7.

O MAESTRO


 Wesley, que melhora de rendimento a cada jogo, novamente jogou um bolão. Com classe e personalidade, foi o maestro do time do Palmeiras e a grande pérsonagem do jogo. Nota 8

O SOLISTA 

  
Alan Karde, foi o craque do jogo. 

Perdeu um pênalti, mas redimiu-se logo em seguida fazendo 1 x 0. Foi dele a assistência para que Serginho fizesse o terceiro gol. Nota 8,5

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Sábado, 14 de setembro, o Palmeiras joga contra o América aqui em Belo Horizonte, no Estádio Independência, às 16,30 H.

Estarei lá, no meio da torcida do Palmeiras para ver o Verdão original enfrentar outro genérico!

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NA TV



Assisti ao Palmeiras e ASA no pay-per-view da série A, que, surpreendentemente, exibiu o jogo.

Não cancelei o ppv série A porque meu filho acompanha os jogos do Flamengo que, espero, seja rebaixado junto com os bambis.

Narrou  Milton Leite  

Quando quer narrar, só perde para Luciano do Vale. Ontem, talvez por ser jogo do Palmeiras, ele não queria!

Transmitiu burocraticamente, razoavelmente o jogo, comentando muito, no pior estilo de Galvão, o palrador.

 Encheu o relato de cacos, em detrimento da função precípua do narrador que é, simplesmente, a de identificar quem está com a bola, nada mais que isso, desvirtuando, completamente, a função. 

A turma que vê o jogo no computador deve ter ficado "satisfeitíssima" com ele! HAHAHAHA

No segundo tempo, como de hábito nos jogos do Palmeiras, lá estava Milton fazendo o mezza-voice, com pouca ou nenhuma vibração dos lances desimportantes a alguns semiagudos, e a outros de perigo, escondendo aquilo que ele tem de sobra e a maioria dos narradores não têm, a voz bonita, sonora e privilegiada.

Interessante que o cara não se dá conta disso e continua empreendendo relatos sem brilho, escondendo o privilegiado tom vocal e se equiparando aos narradores mais modestos,  mormente quando transmite os jogos do Palmeiras. Nota 6 para ele!

O que é que o milionário Beletti está fazendo em televosão? 

Tomando o lugar dos coitados que saem das faculdades e não têm onde trabalhar?  

A classe dos jornalistas precisa reagir, porque essa gente que ganhou milhões com o futebol está invadindo, assaltando e tomando conta dos postos de trabalho dos verdaderos profissionais da área. É lamentável.

Liquidaram, completamente, com os comentaristas e, daqui a algum tempo, faço futurologia sem medo de errar, vão tomar o lugar dos repórteres, dos produtores e dos narradores;

Beletti, como em jogos anteriores do Palmeirs nos quais só bostejou, deixou claro, nas entrelinhas da transmissão que torcia pelo ASA.

Por isso ele "não viu" o pênalti em que Leandro, com as mãos para cima, agarrado pela cintura - a imagem é claríssima e ademais, em 90% das vezes são os zagueiros que seguram - gritava, desesperadamente para que o árbitro, bem próximo ao lance, assinalasse a penalidade máxma.

Quando o baiano deu cartão para os dois, Beletti não disse nada acerca da injustiça da punição aplicada ao palmeirense. 

Disse, apenas, contrariando a reprise,  que os dois se agarraram. Melhor seria se houvesse se omitido! Graças a Deus que tenho ouvidos sãos para ouvir, também, impropriedades.

Quando Araújo driblou o goleiro e teve o pé puxado, ele teve o desplante de afirmar que Araújo tinha sido inteligente porque tinha "cavado" - foi exatamente essa a expressão que usou - a penalidade e em momento algum confirmou a existência da infração. Uma vergonha!

O que um cara como esse,  que como jogador não passou de um mediano, que sempre se impôs pelo físico, botineiro, desleal, que chutava até a bandeirinha de escanteio, está fazendo na TV?

Esses "coleguinhas", néo diretores, estão ajudando a liquidar o pouco que a goela larga da Globo deixou vivo ou em pé na comunicação brasileira, visando ao monopólio no esporte, já instaurado e consolidado. 

A Band, que cata no chão da humilhação as migalhas globais, é, simplesmente, usada para legitimar  o que deveria ser ilegítimo, a criminosa exclusividade!

Antigamente, para ser um comentarista, exigia-se um diploma de jornalista. 

Hoje,  exige-se, apenas, o diploma de "boleiro"

Cadê o MTE que não fiscaliza a ousadia da rede Globo em desrespeitar profissões regulamentadas que prevêm registro? 

Então quer dizer que os boleiros são "convidados"?

Que cazzo de convidados são esses que não saem nunca da função?

Onde estão os sindicatos dos jornalistas e dos radialistas? 

Os "homens" que dirigem essas instituições estão temerosos deles ou locupletados com eles?

Por tudo que tenho visto neste Brasil (ex) varonil, parece que, por estas bandas,  já não nascem mais homens como antigamente (AD)