Este é um momento grave na vida do Palmeiras.
Requer paciência e compreensão lúcida dos fatos e do momentos que vivemos.
É fruto da inquietude constante de uma torcida que -infelizmente- acha que ajuda, mas atrapalha.
Querem apostar que vão esperar a delegação que chega do Q'atar com paus, pedras, rojões e palavrões?
Nada está bom e nunca está bem para essa gente que acha que o futebol só é feito de vitórias.
No que se refere ao time sequer esperam as finais da Copa do Brasil pois já estão batendo forte.
Querem apostar que Luan será execrado e descartado em face do pênalti cometido?
Querem apostar que outros jogadores, ainda que de qualidade, terão o mesmo destino?
Que tudo o que foi feito até agora -não foi pouco- será esquecido e pouco ou nada valerá?
Na verdade, o palmeirense fanático nutre um tremendo desprezo pelos adversários e crê firmemente que não existem.
Se não existissem, jogaríamos contra quem?
Tirem, por favor, o tamponamento auditivo e as escamas dos olhos! Futebol é competição esportiva, não é guerra entre países.
A mídia prejudica? É claro que prejudica! Ela parece unida com o propósito de destruir o Verdão e só não o fez ou faz porque o Palmeiras é muito maior do que a mídia.
Meus amigos, vamos esquecer que indivíduos como o narrador do Sportv, o tal Jader Rocha (de sotaque horrível e irritante, tecnicamente muito abaixo da linha mediana de locução esportiva) existem e lembremo-nos de que, apesar de tudo o que ele e a mídia disseram, nenhum clube brasileiro sequer chegou, nesta temporada, onde o Palmeiras chegou e -mais importante- está.
Cabe à diretoria protestar e retaliar essa gente, mas, infelizmente, o nosso presidente, altamente político, parece temê-los e, em razão disso, nunca toma as providências que o caso requer.
Diz um ditado antigo que "quem despreza quer comprar".
A mídia bem que gostaria que os seus clubes protegidos, espécies de mascotes (fla, curica, bambis, peixe, cruzeiro e outros) chegassem onde o Palmeiras chegou, a fim de incensá-los, glorificá-los, e até endeusá-los, colocando-os num patamar onde, por puro despeito, jamais colocaram, colocam ou colocariam o Verdão.
Ontem, tive o desprazer de ler Milton Neves (o anti-cronista, o anti-classista, aquele pariu Neto em Rádio e TV e que encheu a profissão de ex-jogadores) e ele comparou o título do Palmeiras ao do Once Caldas que, pelo fato de ser um clube sem destaque e que por jogar na retranca, foi tido como o mais fraco entre todos os campeões da Liberta até hoje.
Milton Neves é apenas um dos exemplos. Querem outro? O Lance publicou esta semana a matéria do recorde de audiência da semifinal do Mundial e afirmou (até em manchete) que isso deveria ser atribuído apenas ao fato de as outras torcidas terem visto o jogo para secar o Palmeiras.
Fosse o Curica e eles diriam "Fiel proporciona recorde de audiência ao SBT" . Como acreditar em pessoas que agem com desonestidade no trato das coisas de um clube que os derrota continuadamente dentro e fora do campo?
Portanto, meus amigos, vamos dar um tempo. Esperemos as derradeiras participações do Palmeiras no Brasileiro e as decisões da Copa do Brasil contra o Grêmio, respectivamente em POA e SAMPA. Só a partir daí iniciemos as nossas críticas construtivas pela troca de jogadores e por um elenco mais forte.
Tenhamos sangue frio e torçamos para que o Palmeiras entupa a boca dessa gente com outro título.
Em verdade, todos eles estão "malucos" para chegar onde chegamos e revogam-se as disposições contrárias. A diferença fundamental é que "nós chegamos, eles, não!"
Vamos agora para as duas finais da Copa do Brasil que valem dinheiro e prestígio.
Estamos na Libertadores (em direto) em 2021 e a maioria deles se digladiando e se matando para chegar aos grupos de mata a mata.
Intimamente, eles não confessam, mas estão torcendo pelo Palmeiras porque seus clubes dependem de mais uma vaga para a fase de grupos que sòmente será aberta se o Verdão ganhar a Copa do Brasil.
Outra coisa que os incomoda é que o Palmeiras -economicamente- está em dia, devidamente capitalizado e repleto de jogadores jovens, sem riscos de quebra, insolvência ou falência.
Na verdade, não é por causa da segunda derrota num Mundial de Clubes que o clube vai acabar. Infelizmente a torcida faz autoflagelo e acha (só acha) que os adversários não têm bons times e grandes jogadores.
A maioria ainda não percebeu que o futebol é um jogo e como tal, precisa ser jogado pra ver quem é melhor.
Lembrem-se sempre, a propósito dessa situação com a mídia "que quem despreza, quer comprar"!
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