PALMEIRAS 2 X 1 SPORT. CUCA INVENTOU NA ESCALAÇÃO E COMPLICOU UM JOGO QUE PODERIA TER SIDO MENOS DESGASTANTE!
Meus amigos
Que me perdoem os "analistas" de resultado, mas o Palmeiras tinha de ter humildade e ser conservador se quisesse atalhar o caminho para o título.
Cuca, esportivamente, foi arrogante e tomou a iniciativa do jogo sem nenhuma necessidade, tanto e quanto colocou em campo uma formação tirada da cartola.
O resultado aí está consubstanciado em alguns lances cruciais.
1) O Palmeiras foi dominado pelo Sport que deu sufoco e esteve mais perto de marcar. Ainda bem que o Verdão tem um goleiro chamado Jailson.
2) O gol do Palmeiras ocorreu em contra-ataque que, conforme eu adiantei na postagem de ontem, era a forma mais inteligente de enfrentar o time pernambucano, sem maiores desgastes.
3) Diego Souza passeou, fez excursão e pic-nic em cima da defesa palmeirense.
4) Sorte de campeão o gol de Tchê no finalzinho do 1º tempo, que surgiu de bola lançada na área após cobrança de lateral.
Que a sorte continue do lado do Palmeiras e, antes que eu esqueça, que ninguém, pelo menos em relação ao que se viu até agora, reclame da arbitragem.
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A GRANDE VERDADE APÓS O 2 X 1.
Cuca escalou o time errado e o fez apenas com o objetivo de justificar a palhaçada da desclassificação na Copa do Brasil, repetindo o time para poder dizer agora: "viram como eu estava certo?" Ele foi patético!
Como o time venceu ninguém vai nem tocar no assunto e muitos até vão censurar este bloguista pela crítica legítima e oportuna.
Cuca, no intervalo, tentou consertar a besteira fazendo entrar aquele que a maioria chama de "grosso" e que alguns querem fora do time, Thiago Santos.
E no entanto eu lhes digo que ai do Palmeiras se TS não houvesse entrado para jogar feio, porém com a garra e espírito de luta de sempre, marcando forte, fazendo as antecipações, disputando todas as bolas e dando o sangue em campo.
Deu pra notar perfeitamente que, com ele em campo, Diego Souza não foi mais o mesmo jogador desequilibrante da etapa inicial!
Mas, se mal pergunto me perdoem, por que a alteração ocorreu do lado direito com o sacrifício de Fabrício, por onde ao menos saiam as poucas jogadas de apoio ao ataque do Palmeiras?
Por que essa alteração, se o setor vulnerável do Verdão e por onde mais incursionou e atacou o time do Sport era o lado esquerdo da defesa do palmeirense, guardado pelo veteraníssimo Zé Roberto?
Aliás, se o time não tinha laterais apoiando e chegando ao fundo para cruzar, por que a manutenção insistente de um centroavante nulo, sem mobilidade, sem jogadas de progressão?
Por que e para que, enfim, a permanência em campo de Barrios, um mero empurrador de bola para o gol? Mas empurrar o que se a bola não chegava e ele só fazia número em campo?
Outra vez ficou provado que "se a bola não chega -não chegou- não há (não havia) senso na manutenção em campo do limitadíssimo "argentino-paraguaio".
Mas não foi exatamente isto que este bloguista destacou e publicou na postagem de ontem? Quando Alecsandro entrou já era tarde! Para Alecsandro e para o time!
Meu resumo:
Em um jogo no qual Jailson, o goleiro do Palmeiras foi o craque e pegou até tiro de fuzil...
Em que a defesa, sacrificada pela falta de marcadores de ofício deveria ter começado ao menos com um dos três volantes de contenção que ficaram inexplicavelmente na reserva...
Em que o ataque esteve limitado pois dependia -sempre- da condução de bola e das aproximações de Tchê-Tchê e de Moisés, pode-se dizer que a vitória é uma prova cabal de que, noves-fora as teimosias e idiossincrasias de Cuca, os deuses do futebol não abandonaram o Verdão e o título ficou mais próximo.
Lembram-se do que eu disse que o Palmeiras teria de ser conservador e chamar o Sport pra cima, a fim de proporcionar mais espaço e melhores condições de jogo para o próprio Palmeiras que contava predominantemente com jogadores de velocidade e, taticamente, só jogava tocando pelo meio?
Individualmente, além de Jailson jogaram bem Fabiano (substituído no intervalo)...
Vitor Hugo, que cumpriu jornada dupla ao ser obrigado a cobrir Zé Roberto esteve bem, com um ou outro erro pontual..
Da mesma forma Allione, Moisés e Tchê-Tchê, este a personagem do jogo, visto que o decidiu assinalando o gol da vitória do Verdão.
Mina só entra no pacote dos bons por ter melhorado acentuadamente o seu rendimento no segundo tempo.
Jogaram razoavelmente embora bem longe do que sabem e podem Jean e Dudu.
Jean foi, como sempre, um lutador um guerreiro em campo...
Dudu não pôde fazer o que ele sabe fazer melhor, isto é, atacar, pois está sacrificado ao esquema pela necessidade de se apresentar constantemente para ajudar na marcação a fim de cobrir Zé Roberto. Ainda assim fez o gol de abertura.
Zé Roberto apesar de toda a sua luta, dedicação e esforço esteve -hoje, hoje, hoje- muito vulnerável. Pelo seu setor foram criadas quase todas as jogadas mais perigosas do Sport.
Zé Roberto, Barrios e Cleyton Xavier (CX10 continua sem ritmo de jogo) estiveram abaixo do nível e do ritmo dos companheiros.
Em relação a arbitragem ouvi o Noriega afirmar na TV que as "novas" orientações a respeito do chamado "toque não intencional" exortam os árbitros a apitar pênalti, mas isso é mais velho do que o rascunho da bíblia.
Baimonilson Lisboa, sapientíssimo professor da escola de arbitragem da Bahia nas longínquas décadas de 60 e 70 já ensinava:
"qualquer ação de um atleta que aumenta com a abertura dos braços seu o volume corporal e sua presença na própria área está tirando proveito de uma situação. Por isso, se a bola tocar em sua mão mesmo que não seja intencionalmente, tem de ser marcado o pênalti.
Mina, de fato, cometeu um pênalti que não foi marcado e que será o mote dos programas televisivos de hoje, amanhã e de toda esta semana, visando a desvalorizar a vitória do Palmeiras e denegrir a imagem do time mais cotado a levantar o título em 2016.
A arbitragem, reconheço, não foi perfeita, mas, da mesma forma, não foi tão mal quanto tentaram vender e propagar Milton Leite e Noriega.
Inconformados com a não marcação da penalidade (eles não pararam de falar sobre o lance até o final da transmissão) e até fugiram de suas características profissionais de "ensaboados" criticando nominalmente o árbitro dando a entender que ele tinha de ser apenado e afastado.
Fariam eles o mesmo se o árbitro cometesse um erro do mesmo naipe a favor do Curica ou dos Bambis? Ao menos fizeram, algum dia, ou é esta a primeira vez que agem assim ao microfone do Sportv?
Milton Leite cuja transmissão (nos jogos do Palmeiras, nos jogos do Palmeiras, nos jogos do Palmeiras) é lenta, arrastada e sempre carregada de estatísticas inúteis, só teve um bom momento.
Foi a partir do orgásmico grito que emitiu quando do gol do Sport, muito diferente daqueles desanimados e desenxabidos emitidos quando dos dois gols do Palmeiras.
A partir do empate pernambucano, como que num passe de mágica sua transmissão melhorou, ressaltando a sua condição de ótimo narrador, um dos melhores do país, desde que não esteja trabalhando em jogos do Palmeiras.
UMA CURIOSIDADE
O que dirá a mídia hoje (domingo), amanhã e durante a semana para deslustrar a vitória e minimizar a importância da liderança do Palmeiras?
UM DETALHE IMPORTANTE
São pontuais as minhas críticas a Cuca que hoje (mais uma vez) tentou provar que a menor distância entre dois pontos não é uma reta, mas uma curva. Isto, porém, não significa que deixei de considerá-lo o melhor técnico deste Brasileirão!
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