Observatório Alviverde

01/12/2016

A MINHA PRIMEIRA GIGANTESCA DECEPÇÃO COM O NOVO PRESIDENTE DO PALMEIRAS!


Quando Maurício Galiotte, foi eleito presidente do Palmeiras e anunciou sua preferência pela continuidade de Cuca como técnico do Verdão eu pensei cá com os meus botões: "parece que, de fato,  encontramos o sucessor ideal para Paulo Nobre".

Entretanto, justamente no primeiro lance administrativo importante de sua iniciante gestão, eis que Galiotte tropeça em sua ingenuidade e na qualidade de noviço, cai feito pato na armadilha preparada por seu ardiloso diretor de futebol e contrata justamente quem não deveria contratar para dirigir um clube da dimensão e da grandeza do Palmeiras. 

Fosse para contratar um técnico barato, de currículo e prestígio inferiores ao elenco que se propõe a dirigir, muito menos mal seria a promoção de Valentim ou de Cuquinha que ao menos conhecem o atual elenco e com ele convivem. Valentim, aliás, desde que o grupo começou a ser formado.

Na verdade, meus amigos, se Valentim e Cuquinha não servem, (não servem mesmo, ao menos no momento) muito menos servirá Eduardo Baptista, já tido e havido pela mídia como o novo técnico Palmeiras, fato esse que, se confirmado, terá sido um tiro de bazuca de Galotte contra o próprio pé.

Aliás, repararam como a mídia, ainda que o Palmeiras não tenha confirmado oficialmente o estrago, está alegre, satisfeita, realizada e faz questão absoluta de anunciar o fato como "favas contadas"?  

O presidente precisa ir aprendendo desde já (se é que ele ainda não sabe) que o que é bom para a imprensa, nunca é bom para o Palmeiras!

A esta altura, ainda que se fale apenas em possibilidade, em perspectiva, sinto como se o Palmeiras estivesse acertando outra vez com Gilson Kleina.

Vocês se lembram quando o Palmeiras tropeçou até na ética para buscar Kleina, com contrato em plena vigência com a Ponte?

Lembram-se de quando ele foi "inteligentemente" contratado para "salvar" o Palmeiras do rebaixamento? 

O fato é que ele nunca esteve sequer perto de consegui-lo, malgrado as reais e razoáveis possibilidades -técnicas e  matemáticas- existentes na ocasião!

 À época, criticamos fortemente e com toda a ênfase possível semelhante burrice da contratação de um treinador desprovido de status e de cancha, do tipo "bonzinho e amigo dos jogadores" justamente o perfil de um técnico que não interessava ao Palmeiras naquele momento ou em momento algum, até hoje!

O filho de Nelsinho Batista, treinador de currículo pobre, construído à sombra do pai e que, a exemplo dele, nunca teve, não tem e não terá, jamais e em tempo algum, qualquer vínculo sentimental com o Palmeiras, eu o defino radicalmente -sem ódio e sem medo- em uma frase: "não tem estofo para dirigir um time da estirpe do Palmeiras, ao menos no momento".

O presidente há de convir que estamos às portas de uma Libertadores, isto é, de uma Super Libertadores, com um número recorde de times e com o envolvimento de muito mais datas em um tempo muito maior, jogada paralelamente aos outros campeonatos que o Palmeiras vai disputar.

Esse simples aspecto exige que o Palmeiras tenha um treinador experiente, cascudo e de larga vivência, com domínio amplo, completo e absoluto sobre os jogadores, haja vista que será intensa a briga de vaidades num elenco que tende a ter ainda mais estrelas do que as que tem atualmente.

Aliás, para encerrar, teria o presidente Galotte, ao menos, lido o currículo do Segundo Baptista?

Teria o novo mandatário alviverde procurado informações sobre as condutas de Eduardo, não apenas em campo, mas, sobretudo, no extracampo?

Como se conduziu à frente dos poucos times meias-bocas que dirigiu? 

Foi campeão de âmbito nacional em algum deles ou ao menos chegou perto disso?

Realizou algum trabalho inovador ou revolucionário em qualquer time que esteve sob seu comando?

Como se relaciona -ele- com os grupos que dirige? É bem aceito pelos atletas?

Foram ouvidos jogadores com os quais ele trabalhou e que se não são inimigos, não fazem parte de sua roda de amigos? 

Ele se relaciona com empresários e indica jogadores?

Que Mattos nos explique, afinal, que tirante o menor salário, quais méritos reúne Eduardo Batista que o credenciem a assumir o melhor time do futebol brasileiro e campeão da temporada

Nós, palmeirenses, todos, gostaríamos que o Palmeiras averiguasse, analisasse e publicasse todas as informações que solicitamos a respeito desse possível contratado, (dentro e principalmente fora de campo) não apenas para o nosso conhecimento, mas de uma forma que possa justificar aquilo que se prenuncia como a história de um fracasso anunciado ! (AD) 

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RECADO A ALEXANDRE MATTOS:

Já me arrependo de ter sugerido ao Palmeiras renovar o seu contrato!

Outra coisa: 

O Galo nunca esteve interessado em contratá-lo como divulgaram alguns desinformados repórteres paulistanos, certamente seus amigos (AD) 




A confirmar-se a saída de Cuca, vou lamentar mas, jamais, me desesperar. 

Parto do real princípio que o Palmeiras foi, é, e sempre será superior a qualquer profissional que o defenda, sob quaisquer circunstâncias.

Cuca não foi bom para o Palmeiras?

Foi ótimo, excelente, excepcional e tudo o mais que queiram, condição, a que chegam aqueles que conseguem ganhar um título dirigindo o Verdão, um time clamorosamente perseguido pela mídia, pelos poderes esportivos e tão prejudicado pelos árbitros.

Se eu continuaria com Cuca?

É óbvio que sim, conquanto agora que o campeonato terminou posso relatar-lhes alguns defeitos que acompanham esse treinador

Segundo alguns que o conhecem bem, ele seria, "por fora, bela viola, mas, por dentro"...

Almocei, no dia de meu adversário com alguns amigos de fé entre os quais um repórter (muito bem informado) que cobre o Atlético, o qual passou-me algumas informações relevantes a respeito dele.

Revelou-me, entre tantas outras coisas, que Cuca, ao sair do Galo deixou uma imagem pessoal muito ruim junto aos jogadores do Atlético, tendo brigado com parte ponderável do elenco.

Relatou-me, ainda -isto é muito importante-, que a transformação dos dois Galo X Palmeiras em uma guerra,  decorreu do ódio dos jogadores não ao Palmeiras, mas a Cuca que, segundo ele, é um prestidigitador nato.

Notem que o que publico no OAV vai ao encontro do que postou ontem outro habitué deste espaço, cujo nick é "Ex-jogador", que escreveu: 

(sic)

..."Cuca é uma pessoa difícil de lidar, brigou em todos times que passou e no Palmeiras também isso aconteceu".

Sem querer deixar-me levar futilmente por nenhuma informação não confirmada, hipótese ou versão, quero deixar claro que com briga ou sem briga, seja ele fácil ou difícil de lidar, a minha preferência para técnico do Palmeiras, por mera questão de coerência recai sobre o próprio Cuca.

Como a saída dele já foi oficializada pela diretoria do Palmeiras vou transmitir-lhes sem considerandos ou delongas a minha preferência por Wanderley Luxemburgo.

Para mim, quando Luxa pensa um pouco menos em Reis, Rainhas, Damas e Condes ou em $$$$$ e quer trabalhar, ele é, disparadamente, o melhor técnico brasileiro, melhor até do que Cuca e Tite.

Sei que ao atrever-me a dizer isto bato de frente com muitos palmeirenses, tanto e quanto com algumas facções de torcidas organizadas aquelas que, se sabe porquê odeiam o treinador e que também bateram de frente com o presidente Paulo Nobre. 

Em meu entendimento, este é o momento de dar uma nova oportunidade ao desempregado Luxa, ferido em seus brios, hostilizado e menosprezado por alguns setores da imprensa, por alguns jornalistas de meia pataca e muito disposto a dar a volta por cima.

Para Luxa voltar a ser outra vez o PHD do futebol brasileiro, nenhum clube é mais indicado do que o Palmeiras.

Aliás, que o Verdão o contrate logo, antes que ele desembarque em Itaquera!

E VOCÊ, PREFERE QUEM?

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