Observatório Alviverde

04/03/2016

ONTEM NO ALLIANZ PARQUE: PRASS 2 X 0 ROSÁRIO


 FERNANDO PRASS
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Mais do que um paredão ou muralha, uma cordilheira!


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Resolvi não dar sequência à postagem anterior e publicar outra, tendo o cuidado de transcrever a totalidade  das opiniões emitidas por todos os companheiros deste blog.

Para início de conversa quero dizer que poucas vezes em mais de meio século de futebol assisti a um massacre tático e técnico, embora infrutífero, do tamanho deste imposto pelo Rosário ao Palmeiras, ontem, no Allians Parque.

Digo mais. Não houvesse eu assistido a Rosário x Nacional e a esta altura eu estaria envergonhado pela afirmativa convicta que havia feito, segundo a qual o Palmeiras, técnica e individualmente era melhor do que o time "canalla". Apesar do massacre tático continuo afirmando que "É"!

A diferença reside na postura tática e no modo de jogar e no entrosamento das duas equipe, isto é, nos fundamentos adquiridos nos treinamentos.

Bastava um simples olhar dirigido ao jogo, para a fácil constatação de que o Rosário tinha (e tem) muito mais entrosamento do que o Palmeiras, tanto e quanto tem, também, um treinador mais competente que prepara o time para propor o jogo mesmo fora de casa, para tocar a bola e partir pra cima dos adversários. 

Em contrapartida o Palmeiras tem um técnico que, decorridos nove meses (tempo exato de gestação de uma criança) não conseguiu, ainda, sequer esboçar o rascunho de um time de futebol, quando mais concebê-lo.

Verdade seja dita, a vitória sobre os argentinos, que chega em ótima hora, só se estabeleceu em decorrência da motivação e mobilização dos jogadores do Palmeiras, tanto e quanto pela atitude em campo, pelo espírito de luta e pela busca constante do resultado.

Entretanto, pelas circunstâncias dramáticas do jogo, representou ao final um verdadeiro teste para cardíacos. Quem conseguiu sobreviver vai viver, muito!

Por acaso eu não antecipei que a Libertadores faria com que os jogadores se doassem, se transformassem e atuassem de maneira diferente daquela com que se apresentam no Paulistão?

Viram como todo mundo correu para chegar, cercou para marcar e marcou, chutou para acertar e acertou? Se não houve maldade (tomara que não) fica provado que não houve profissionalismo, tanto e quanto muita acomodação quando do jogo com a Ferroviária

Apesar do empenho, da responsabilidade e do espírito de luta, o Palmeiras só se apresentou razoavelmente e mostrou lampejos de um bom futebol no primeiro tempo em simultaneidade com a chuva torrencial que caia sobre o Allianz tornando o gramado alagado.

Mesmo assim.quem mais correu, quem mais jogou e quem mais tocou na bola foi o time argentino que, ofensivamente, criou menos em termos de jogadas de gol.

Depois do 1 x 0 do primeiro tempo, que poderia ser 2 e até 3 não houvessem Dudu e Robinho desperdiçado duas chances muito claras de gol, o Palmeiras foi para o vestiário e deixou por lá todo o seu futebol.

O segundo tempo alviverde foi um rotundo fracasso pois o time encolheu-se feito um brim de terceira classe e deixou-se dominar completamente pelo adversário. Sem exagero o time palmeirense, no segundo tempo,  ficou assistindo ao Rosário jogar. Baita decepção!

Em razão de tudo isso, além do domínio avassalador imposto ao Palmeiras, com a criação de N situações de gol, o Rosário perdeu um pênalti cometido por Robinho (ele jogava como se fosse um zagueiro cobrindo Lucas) pênalti esse que ensejou a Prass uma defesa e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r , que vai ficar marcada indelevelmente na história do Palmeiras.

Mesmo perdendo o pênalti, o Rosário continuou tomando conta do jogo e insistindo em busca do gol de empate, sempre esbarrando no "cordilheira" palmeirense que conseguiu manter incólume a sua meta. 

Prass, sem nenhum favor, foi a expressão superlativa do jogo e garantiu, como de hábito, o bicho palmeirense em uma das maiores atuações de um goleiro com a camisa do Palmeiras, lembrando Oberdan, Fábio, Valdir, Picasso, Leão, Veloso, Marcos e tantos outros goleiros que fazem do Palmeiras a maior e melhor escola da posição entre todos os clubes do futebol brasileiro

Não foi à toa a manchete hiperbólica que abriu esta postagem: Prass 2 x 0 Rosário. As palmas e as honras para quem merece!

O Palmeiras, que só conseguiu chegar à área do Rosário pela primeira vez aos 36 minutos do segundo tempo, chegou ao segundo gol em contra-ataque, após, no lance anterior, Prass ter empreendido outra defesa salvadora em um chute fraco porém certeiro de Marco Ruben.

Recebendo a bola à feição para contra-atacar, Rafael Marques, com o intuito de ganhar tempo preferiu não disparar em direção ao gol e carregou a bola pelo lado esquerdo de seu ataque. 

A defesa do Rosário, em desespero, partiu para a retomada de bola em bloco e Rafael virou inteligentemente o jogo para o meio encontrando Dudu que, de prima, habilitou Allione que também penetrava, mas com poucos adversários pela frente.

O argentino, então, penetrou, driblou o zagueiro e na saída do goleiro tocou de pé esquerdo selando, consolidando e assinando a súmula da importantíssima vitória.

Além do cracasso Prass, quem jogou melhor no Palmeiras?
Vitor Hugo, Thiago Mathias e Cristaldo, pelo que fez no primeiro tempo.

Quem jogou bem?
Robinho, Lucas, Thiago Santos, Robinho, Gabriel Jesus, Rafael Marques Allione e Zé Roberto.

Quem jogou razoavelmente?
Jean, Arouca  e Dudu.

Quem jogou mal?
O time do Palmeiras, no segundo tempo.

E Marcelo Oliveira?
Ontem, além de não ser obedecido pelos jogadores (ele mandava o time sair e ninguém saia) substituiu muito mal. Entre acertos e erros, destacamos: 

a) Escalou bem o time sob uma nova perspectiva (jogo no chão) conforme pedia este blog! Acertou! b) Errou ao tirar Thiago Santos, seu melhor marcador, substituindo-o pelo baixote Arouca.
c) Errou ao tirar Cristaldo, substituído por Rafa Marques. Dudu deveria ter saído. 
d) Errou de novo ao tirar Robinho, substituído por Allione, que deveria ter entrado no lugar de Dudu. Além de tudo, foi uma substituição tardia. Apesar da esplêndida assistência no lance do segundo gol, Dudu cumpriu ontem uma atuação muito aquém de seu melhor potencial.

Além desses erros o Palmeiras desperdiçou cinco ou seis lances no primeiro tempo decorrentes de jogadas mal ensaiadas. Em lances de perspectiva gol iminente, em vez de cruzar em direção à área, as bolas eram direcionadas para os lados com visível desperdício e prejuízo para a equipe

Há que se destacar que o Palmeiras foi prejudicado pela arbitragem e as reclamações só não emergiram em face da vitória do Verdão. Por exemplo: o trio paraguaio marcou um impedimento inexistente de Gabriel Jesus no primeiro tempo em jogada que poderia ter redundado em gol.

Da mesma forma, quando Cristaldo fez o primeiro gol ocorreu um pênalti visível sobre Gabriel Jesus que não foi assinalado porque o árbitro aplicou a lei da vantagem. Mas lei da vantagem em pênalti? Ainda bem que o argentino foi feliz na conclusão do lance!

Os argentinos bateram o tempo todo, mas a maior parte dos cartões foi aplicada aos jogadores do Palmeiras. O erro não foi a aplicação dos cartões, mas o uso de dois pesos e duas medidas.

Os argentinos reclamaram de um pênalti no segundo tempo cometido por Thiago Mathias que até Simon refutou afirmando que foi bola na mão e não um lance deliberado de mão na bola que os comentaristas da Globo querem que seja pênalti. A regra não mudou!

VOCÊ MANTERIA MARCELO APÓS A MAGRA VITÓRIA DE ONTEM QUANDO O TIME, OUTRA VEZ, JOGOU POUCO NO PRIMEIRO TEMPO E NÃO JOGOU ABSOLUTAMENTE NADA NO SEGUNDO TEMPO?

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 NA TV
Transmissão nota mil de Nivaldo Prieto disparadamente,o melhor narrador de tv do Brasil, melhor do que Galvão ou qualquer outro da Globo Matriz.

PVC, apesar do bom conteúdo, precisa, urgentemente, fazer um curso de dicção.

Simon esteve bem tanto e quanto todos repórteres da Fox.

Foi um show de transmissão.

Cada vez que a Fox transmite um jogo do Palmeiras fica mais evidente que a Globo é uma rede completamente defasada e superada em matéria de futebol. (AD)