Observatório Alviverde

29/01/2021

RECOMENDO MARCAÇÃO INDIVIDUAL FORTE E EXCLUSIVA SOBRE MARINHO. E VOCÊ?

Galvão Bueno de uma forma incorreta foi quem mudou o significado dos termos bi, tri, tetra, penta, hexa, hepta, octo, enea, deca e etc em relação aos títulos obtidos pelos clubes brasileiros.

Na verdade essas expressões (todas elas gregas, exceto bi que é latina -fosse grega seria di-) servem para nominar os títulos em sequência dos clubes brasileiros e não para conquistas esparsas.

Assim quando ele chamou a Seleção Brasileira errônea e insistentemente de "tetracampeã" em 1994, quando da Copa dos Estados Unidos, ele passou o vício de linguagem a 99% da crônica esportiva brasileira que usa até hoje a expressão viciosa. 

O certo -anotem porque não está nem na Internet- seria dizer "Seleção quatro vezes vencedora"  não "Seleção Tetra Campeã" ou (menos ainda) como ele voltou a bradar oito anos depois anunciando-a equivocadamente como "penta campeã" depois do título de 2002.

Outra vez ele preferiu dizer que o Brasil era penta-campeão, quando, na realidade, o Brasil só é mesmo bi em face das conquistas seguidas da Copa da Suécia em 58 e da Copa do Chile em 62. 

Em relação à Liberta, muitos cronistas imaturos, passionais (desonestos) e outros, ignorantes, também conhecidos como "maria vai com as outras" afirmam, na maior cara de pau, chamando de mentirosos a mídia e todos os cronistas daquela época, que o Palmeiras (o primeiro vencedor desse tipo de competição) não tem nenhum título. Detalhe: eles não tinham, sequer, nascido!

A Fifa, leia-se o presidente Joseph Blatter, chegou a reconhecer o título do Palmeiras, mas influenciada por um político brasileiro, aquele que encheu o país de estádios superfaturados e inúteis para a Copa e financiou todo o trabalho para o Curica ser campeão mundial, voltou atrás.

Sim, ele, aquele que o ex-presidente americano Barack Obana  mencionou em seu livro recém publicado como o insaciável "rei da propina".  Será preciso acrescentar algo mais diante de fatos tão explícitos?

Tudo isso foi dito porque tenho visto, lido e ouvido que Palmeiras joga a final de amanhã lutando por uma chance de "brigar por seu primeiro mundial de clubes" e  o Santos joga a Libertadores pensando no tricampeonato.  

Nem uma coisa e nem outra. 

Na verdade, o Santos, se vencer, não será um tricampeão, mas, apenas e tão somente  um clube "três vezes campeão". 

Já o Palmeiras não vai em busca de seu primeiro título, mas do segundo, haja vista que venceu um Mundial muito mais difícil do que qualquer outro até hoje realizado, a Copa Rio de 1951, fazendo a final contra a Juventus de Turim e empatando em 2 x 2 com um gol de Liminha no ocaso da partida.

O Palmeiras, quer essa gente queira ou não, reconheça ou não, tem um título Mundial conquistado com raça e sacrifício em 1951. Sou testemunha viva dessa brilhante saga! 

Para encerrar quero propor um tema de análise para o jogo de amanhã.

De minha parte, proponho uma marcação individual daquelas a que se chama "fungar no cangote" em cima de Marinho, criador, assistente e finalizador do time de Cuca.

Se o Palmeiras conseguir anular Marinho (Soteldo é ótimo, mas não é craque) creio que o Palmeiras consiga se impor ao grande adversário.

Você acha que o Palmeiras destacará alguém para efetuar u'a marcação pessoal sobre Marinho?

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