Observatório Alviverde

20/02/2018

QUAL A MELHOR FÓRMULA PARA DERROTAR O CURICA SÁBADO QUE VEM NA CASA DELE?


Assisti, ontem, ao Red Bull x Curica e constatei que o nosso maior rival, quando a arbitragem é imparcial,  tem as mesmas dificuldades do que qualquer outro clube para obter os resultados de que precisa.

No ano passado o Curica, campeão paulista, foi vergonhosamente beneficiado pelos homens de preto logo no início do Paulistão, ao mesmo tempo em que os seus maiores adversários eram prejudicados.

O mesmo fenômeno de favorecimento ao Curica, em dose ainda maior, ocorreu, igualmente, no primeiro turno do Brasileirão, sob os olhares complacentes e cúmplices da maior parte da mídia.

Fora vários pênaltis (prós e contras) assinalados ou não, sempre de acordo com os interesses curicanos, até gol de mão as arbitragens validaram para os favorecer!

Para que não me acusem de estar exagerando ou carregando nas tintas, basta que confiram o que disse o jornalista e ex-presidente da ACEESP, Luís Ademar, quando de sua recente saída do Sportv, leia-se Rede Globo de Televisão.

Ontem, com um trio de arbitragem firme e imparcial o Curica sofreu para empatar com o Red Bull em um jogo de muitas alternativas, no qual,  por muito pouco, não foi derrotado.

Rivalidades à parte, porém, sejamos honestos e convenhamos -todos nós, palmeirenses conscientes: 
o time do Corinthians é bom, é bem treinado, joga sempre com raça, e tem vários jogadores em nível de seleção, embora passe por um mau momento.

Aí é que mora o perigo!

Vinicius Furlan apitou muito bem Red Bull x Curica, auxiliado por  Marcelo Carvalho Van Gasse e Herman Brumel Vani.

Não procurei dados referentes ao trio em jogos anteriores referentes ao Palmeiras e aos outros grandes mas, analisando apenas o Boizão x Curica de ontem, obrigo-me a fazer justiça aos acertos de um árbitro e bandeiras intimoratos que honraram as suas profissões. Deveria ser sempre assim!

Mas o que tem o empate Red Bull x Curica com o Palmeiras?

Muita coisa, é claro!

Em primeiro lugar porque o Palmeiras, no sábado que vem, 24/02, joga o derby na Arena Corinthians e esse empate colocou o Curica sem vencer há três rodadas. Vejam:

19/02, ontem, segunda-feira: empate com o Red Bull em 1 x 1 em Campinas.
14/02, quarta-feira, derrota para o São Bento, 0 x 1, em Sorocaba.
09/02,  sexta-feira, derrota para o Santo André 2 x 1, em Santo André.

Mas cadê que a mídia dê destaque a essa situação incômoda, vexaminosa, negativíssima?

Imaginaram o que estariam dizendo e a "baita" crise que estariam fomentando em se tratando do Palmeiras? Ainda mais na semana do "derby"!

Cadê que a mídia esteja denunciando que há crise no Curica, como costuma fazer reiteradamente  com o Palmeiras em situações análogas?

Cadê que a mídia tenha afirmado que um time grande que se preze não pode deixar de ganhar três jogos consecutivos, como sempre fizeram com o Palmeiras?

Cadê que a mídia tenha afirmado que a responsabilidade dos jogadores do Curica chegou ao limite, como sói acontecer sempre que uma situação dessa natureza que ocorrem com o Palmeiras?

Cadê que a mídia esteja dizendo que Carille balança em face dos maus resultados e que pode ser dispensado se o Curica vier a perder para o Verdão? O que estariam dizendo ocorresse o inverso?

Um clima de derrota parece ter tomado conta do elenco do Corinthians após outro mau resultado ontem em Campinas contra o Red Bull.

Em meu entendimento, isto é muito útil e salutar para o  Palmeiras que tem de saber explorar a circunstância criada, embora se saiba que isto não signifique, necessariamente, que o Verdão seja o favorito ou que o adversário, nas mesmas proporções, não possa se reabilitar justamente em cima do maior adversário!

Na verdade, em face das circunstâncias e do ambiente antecipado do jogo, francamente favoráveis ao Verdão, fosse eu o técnico palmeirense e  faria o seguinte:

Esperava que o Curica tomasse as iniciativas do jogo (a necessidade e o jogo em casa o obrigam) e tentaria matá-lo nos contra-ataques.

Para isto, usaria os lançamentos longos Felipe Melo, dos enfiadas diversificadas do imprevisível Lucas Limas ou aqueles passes curtos de Tchê  para a velocidade de Dudu, Borja e William ou até de Keno, se "o moço que veio do Santa Cruz" (royalties para o  inesquecível Fiori Gigliotti) viesse a ser escalado.

Este não é o sistema tático de meus sonhos ou de minha preferência, mas, entendo ser  a melhor via para derrotar o Curica na casa deles, posto que o time de Carille não sabe tomar as iniciativas do jogo e atacar.

Apenas e tão somente contra-atacar.

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 Pensamento do dia:

Por que me fazes o mal, se eu ainda não lhe fiz nenhum bem?