Observatório Alviverde

14/07/2016

MAS HOUVE FORÇA SUFICIENTE PARA QUE O JUIZ MARCASSE O PÊNALTI A FAVOR DOS BAMBIS?


Uma incoerência escancarada e absurda continua estigmatizando a conduta e a carreira de muitos cronistas esportivos paulistanos, cujos nomes não vou nomear posto que já os nomeei.

Volto -irritado- ao assunto, pois, a cada dia "os caras" provam, comprovam, ratificam e fazem questão absoluta de demonstrar, que não têm mesmo vergonha na cara pois julgam que os leitores, ouvintes, telespectadores e o torcedor em geral são idiotas, submissos, otários e não passam de massa de manobra.

O que a imprensa esportiva paulistana -com raras exceções a mais facciosa do país- fez, de uma semana a hoje, no sentido de conduzir e carregar o SPFC à classificação na Libertadores, foi algo absolutamente incompatível com a ética e com o profissionalismo.

Em vez de apontar os erros e vulnerabilidades da equipe, de criticar forte a péssima exibição da equipe no primeiro jogo contra o Nacional de Medellín tanto e quanto a conduta indisciplinada e irregular dos jogadores, a mídia recolheu o time em uma redoma, o protegeu e exerceu sobre o mesmo uma superproteção.

Em razão de tudo não poderia ter ocorrido outra coisa senão  o que que ocorreu, a melancólica (bem-feito) desclassificação dos bambis, muito menos time do que o Nacional. Ou alguém vai ousar desmentir esta verdade tão clara, cristalina e verdadeira?

A transmissão da RGT (no lugar em que estou fui obrigado acompanhar o péssimo imitador barato de Galvão Bueno, tanto e quanto os dois argumentadores pró-bambi que o acompanhavam) foi uma vergonha, artisticamente, tanto e quanto do ponto de vista opinativo.

Entre os quatro globais que bostejavam nos estúdios sobre as imagens vindas da Colômbia e que torciam de corpo e alma pelos bambis, o menos péssimo foi o ex-árbitro Gaciba! Deu para perceber ou depreender o desastre que foi a transmissão?

A conclusão a que se chega é que a Globo perdeu a vergonha e de há muito abdicou dos narradores de futebol, substituindo-os, exclusivamente, palpiteiros.

Kléber Machado pareceu-me o mais inconformado com a debacle sãopaulina demonstrando claramente que não cabia em si de tanta frustração, visto que não conseguia narrar uma única sequência de lances! 

Até quando a "insensível direção global" vai nos submeter aos narradores palpiteiros que tomaram conta de suas transmissões? Ou, na real, seria essa a "orientação" da emissora!

Interessante é que quando o Palmeiras perde em razão das arbitragens (fato recorrente na vida do clube) os mesmos "comentaristas" que trabalharam ontem afirmam que "o discurso do Palmeiras contra os árbitros é um choro recorrente e é sempre o mesmo" mudando -imediatamente- o assunto!

Vejam que já chegamos às 20 H desta quinta-feira, mas desde ontem na hora do jogo que as emissoras de rádio e tv globais, tanto e quanto a Pan, a Band e outras que eu vi e ouvi não param de falar e não abordam outro tema senão do lance que eles garantem teria de redundar em um pênalti sobre Hudson, ao final do primeiro tempo, sempre com o objetivo de justificar a desclassificação bambi! 

Por que, a propósito do lance, a mídia não usou o mesmo argumento que, via de regra, usa quando se trata de lances iguais em relação ao Palmeiras.

Hudson, de fato, foi tocado por trás, mas será que houve força suficiente para que o juiz marcasse o pênalti a favor dos bambis?

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Meus amigos palmeirenses

Parem, por favor, de dizer que o Inter é carrasco, "asa-negra" e coisa e tal.
Pensem que grande parte dos resultados deles sobre o Palmeiras foram construídos no apito!
Cada jogo é um jogo e neste momento temos um time muito melhor que o deles.
Somos os favoritos, independentemente de o jogo ser jogado no Beira-Rio.
Eu acredito no Verdão! (AD)