Observatório Alviverde

06/11/2017

A REAÇÃO DO CLUBE E DO PRESIDENTE NA DERROTA PARA O CURICA TORNOU-ME UM ARI BARROSO DO SÉCULO XXI


Quis a vida que, após uma doída derrota para o Curica e noventa e sete anos depois, eu sentisse e vivenciasse a mesma emoção que envolveu Ari Barroso nos longínquos anos 19(s) após uma derrota do Flu, sim, do Fluminense que mudou radicalmente a vida desse grande brasileiro!

Para chegar onde pretendo, relato um fato antigo que envolveu Ari e que, naturalmente, não está nos livros, não obstante, ter acontecido.

De minha geração trinta anos atrás e cinquenta à frente, todos, conheceram ou ouviram falar em Ari Barroso, pianista, um dos maiores compositores da história da música popular brasileira, radialista eclético, pioneiro dos programas de auditório e das narrações esportivas pelo rádio considerado o maior flamenguista de todos os tempos.
 
Os mais novos esclarecidos e bem informados, aqueles que não se deixaram contaminar pelo culto exclusivo à modernidade e ao modernismo, ao menos já ouviram falar em Ari,  festejado autor da melodia "Aquarela do Brasil" um dos símbolos mais influentes da cultura musical brasileira em todo o planeta.

Para encurtar a conversa, Ari Barroso, mineiro, deixou Ubá cidade em que nasceu, localizada na zona da mata mineira entre 17  e 18 anos em demanda à capital federal, então o Rio de Janeiro.

La chegou aproximadamente entre 1919 e 1920, tornando-se, de cara, um inflamado, entusiasmado, assíduo e partícipe torcedor do Fluminense.

Ainda não havia o Maracanã, construído trinta anos depois para a Copa de 50! 

São Januário era apenas um projeto  e os jogos eram disputados em estádios de pequeno porte entre os quais o recém terminado Estádio Manuel Schwartz que ganharia o apelido que mantém até hoje, Estádio das Laranjeiras.   

O fato de o Flu ter sido campeão em 1919, aliado à origem elitista de Ary, devem tê-lo conduzido à condição de torcedor do Fluminense, clube para o qual, como esta historieta vai revelar,  ele não estava vocacionado.

Terminado um clássico em que o Flu perdeu de goleada, Ari resolveu ir à aristocrática sede do clube, objetivando analisar o resultado, discutir o jogo com os dirigentes visando à providências que pudessem evitar outros resultados desastrosos semelhantes...

Ao chegar às Laranjeiras por volta de 20 horas Ari ficou pasmo por não encontrar uma única pessoa ligada ao futebol e disposta a discutir o jogo..

Rolava no aristocrático salão de festas do Fluminense um baile de gala com orquestra, pares dançando de rosto colado e muito glamour e champanhe servida em luxuosas taças de cristal.

Perplexo com o que via e revoltado, profundíssimamente decepcionado e sem acreditar no que via, Ari bateu em retirada, e como homem inteligente que era, se perguntando, "mas será esse mesmo o time que devo escolher para torcer"?.

Instantaneamente, virou Fla e acabou se tornando o maior dos rubro-negros.

Ontem, após 2 x 3 para o Curica, senti no recôndito mais profundo de minh'alma e nas entranhas mais sensíveis de meu espírito, as mesmas decepção e revolta que dominaram Ari quase um século atrás.

Fiquei atento às divulgações da mídia, a fim de saber o que o meu presidente, presente ao jogo, declararia a respeito do assalto com direito a estupro testemunhados e negados pela desonestidade, conveniência, acumpliciamento e covardia da maior parte da imprensa.

Mas o máximo que o bom moço e politicamente correto Maurício "Inocêncio" Precivale "dos Anjos" Galiotte  permitiu-se declarar, representou uma autêntica confissão de rendição e de subverviência ao adversário e ao sistema.

Foi uma lição de fraqueza, pusilanimidade e rendição como jamais vi ou ouvi de um presidente de clube em quase sessenta anos de profissão: Leiam e acreditem porque está na Gazeta Esportiva.

“Temos que trabalhar para evoluir, para melhorar. Vamos fazer um relatório, mandar um vídeo para a CBF, como fizemos contra o Cruzeiro no gol do Borja, em uma jogada absolutamente normal, que existem várias durante a partida. Temos que treinar melhor os árbitros, os bandeiras, o futebol tem que evoluir”, finalizou o mandatário."

Foi como uma cusparada, um soco ou um tapa na cara da torcida palmeirense, um evento lamentável  de alguém que provou completo despreparo para ocupar o cargo.

Concluí então que ele não tem o menor estofo para sentar em uma cadeira ocupada por homens da têmpera de um Mário Frugiuele, de um Paschoal Giuliano, de um Delfino Fachina ou mais recentemente, de um Paulo Nobre.

Decepcionado, direcionei, então, o meu computador para o site oficial do clube, onde, para a minha perplexidade, verifiquei que além de algumas poucas fotos das chamadas "agua de flor", havia três manchetes que nem perdi tempo em abri-las   

1)Valentim elogia postura da equipe no 2º tempo e volta atenções para o Vitória.

2) Moisés lamenta revés em Itaquera mas destaca evolução: "melhoramos no segundo turno"!

3) Verdão pressiona no segundo tempo mas é superado pelo Corinthians em Itaquera.   
Enquanto isto, nós, torcedores, aborrecidos, chateados, humilhados, todos nós, continuamos enxugando o gelo da incompetência dessa diretoria que provou estar sob a égide do turco, privilegiando, exclusivamente, o clube social.

Foi por isto que Ari Barroso que era Flu, virou Fla!  
É por isto que Alcides Drummond assume a oposição! 

VOLTE, NOBRE!
VOLTE JÁ POIS É PRA JÁ, ANTES QUE SEJA TARDE!

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PALMEIRAS ESTUPRADO NOVAMENTE PELO ÁRBITRO! DESTA VEZ POR DARONCO!




Nesse Curica 3 x 2 Palmeiras, teria acontecido algo ou coisa diferente de tudo o que eu previ e antecipei no decorrer da semana anterior ao derby?

Como de hábito, outra vez, mais uma vez, acertei em tudo, até no esbulho arbitral! 

Mas não será por isto que jactar-me-ei como o maioral, uma espécie de expert da bola, posto que a questão era elementar, previsível e só o presidente, Valentim e os lambe-botas de plantão pareciam desconhecer!

Digam todos o que disserem, só não me falem ou me comparem a Gagliotte ou a Valentim, os dois maiores perdedores do clássico de ontem, cada qual em seu domínio. 

Gagliotte, o presidente, até acertou ao marcar presença no estádio adversário. Parabenizo-o  pelo apoio ao elenco ao viajar com os jogadores. 

Censuro-o, entretanto, fortemente, pela nova, vergonhosa e calamitosa omissão de um pronunciamento público contra a facciosa arbitragem de Héber Lopes no jogo de segunda-feira passada contra o Cruzeiro.

Por extensão também o condeno por não ter feito uma citação, menção ou advertência verbal de dúvida relacionada à indicação de Daronco e sua trupe gaúcha, tão ou mais prejudiciais ao Palmeiras do que o paranaense Éber Lopes, 2ª feira passada!

Daronco apitou pressionado apenas do lado do adversário. Seus gravíssimos erros,
como sempre, passaram novamente em branco. Até quando continuará assim? 
O Palmeiras não aprende mesmo!   

Gagliotte, um amadorzão perdido no futebol profissional, outra vez, mais uma vez, passou em branco e preferiu se omitir, se esquecendo que a omissão sugere indiferença, concordância e conivência com os erros, posto que como diz o ditado "quem cala, consente"!

Até quando os presidentes do Palmeiras diante de formidáveis esbulhos vão continuar apenas mandando risíveis e inocentes CDzinhos aos malandros do Depto de árbitros e da CBF, sendo ridicularizados nas coxias?

Até quando acreditarão em "fair-play" e em jogo limpo, enquanto são, efetivamente esmagados, enrabados e destruídos pelo sistema?

Custava ao presidente ter ido a público, efetuar ao menos um pronunciamento provocativo de dúvida e passar um pouco mais de responsabilidade a Daronco?  Afinal, Gagliotte teve medo ou vergonha? Se teve por que não designou alguém, um porta-voz?

Entrando, agora, no campo de jogo, falemos de Valentim! 

Ele não poderia, sob qualquer hipótese, oferecer o jogo de contra-ataque ao Curica um time que provou neste segundo turno que só sabe contra-atacar! 

E, no entanto, ao se entusiasmar e partir para cima do adversário, ofereceu-lhe infantilmente o que, no jargão futebolês tem o nome de espaço.

Com espaço e com os jogadores das características que tem, o Curica fez dois gols em pouco tempo e só  não ampliou a vantagem porque preferiu passar a administra-la.

O absurdo decorrente da estúpida tática ofensivo-suicida de Valentim foi agravado  pela chegada do Santos à vice-liderança. Em vez de usar esse fator em prol do Verdão ele usou contra querendo derrubar dois frutos com uma só cajada!

Ao deslumbrado e inconsequente aprendiz, fosse ele frio e calculista, pouco ou nada deveria importar que o Santos tivesse dois pontos a mais que o Palmeiras e também estivesse à frente na tabela. 

Um empate com o adiamento da decisão para as futuras rodadas manteria o Palmeiras vivo e, rigorosamente, no páreo. 

A partir daí as malas brancas (Não as quero, nem desejo tanto e quanto as abomino, embora saiba que existam) e as  necessidades de pontuação dos adversários fariam as vias crucis do Santos e do Curica e tudo poderia acontecer.

Como o empate não seria um mau resultado, o Palmeiras deveria (como eu frisei na semana passada) jogar primeiro por sua sobrevivência e, depois, se possível, pela vitória.

Para que ocorresse haveria a necessidade da imposição de um jogo fechado, tolhido, contido, travado e pensado, independentemente, repito, da chegada do Santos à vice-liderança.

A simples presença santista no topo da tabela, aumentava em proporções gigantescas a necessidade de vitória do Curica, o que, certamente, o impeliria a atacar o Verdão, expondo-se ao jogo de contra-ataques.

"Estava escrito há mil anos"(Nelson Rodrigues) desde o tempo em que o futebol era jogado com cabeças decapitadas", que o Curica, premido pelas circunstâncias e pelo ambiente, não poderia, sob qualquer hipótese, sequer jogar pelo empate e, como de hábito, partiria para o abafa. 

Só Valentim não viu, não notou, não percebeu, não suspeitou e em vez de esperar o adversário mandou o time pra cima dele! Quando caiu na real o jogo já estava 0 x 2, praticamente perdido!

Se o Palmeiras houvesse tido nervos para impor o jogo da paciência (que saudade de Dudu e Ademir) e esperasse encastelado na defesa, o Curica é que seria obrigado a tomar a iniciativa do jogo e partir para cima do Palmeiras. 

Inexplicavelmente, estupidamente, infantilmente, porém, foi o Palmeiras que partiu pra cima do adversário, muito mais em face do "cabacismo" de Valentim  e de sua necessidade de mostrar serviço para permanecer no cargo, do que, propriamente, porque o Palmeiras tivesse necessidade de entrar na pilha do adversário .

 Isto foi, em meu entendimento, a causa determinante da derrota!

Em suma, FOMOS (todos nós palmeirenses) VÍTIMAS da imaturidade de Valentim, um técnico jovem, estudioso, ambicioso, mas ainda verde, que precisa aprender "de" bola. Muito, por sinal!

O Palmeiras jamais poderia ter subido desenfreadamente ao ataque e proporcionado o único tipo de jogo para o qual o curica está treinado..
Tinha de ter mantido a postura defensivista rígida, com os laterais fixos em suas posições, solto só um volante e tudo o mais, atraindo o adversário para obter um espaço ofensivo que proporcionasse a Keno e Borja que "fizessem o facão".

Fazer jogo de "toca e toque e toque e toca" sobre uma defesa densamente povoada é burrice, é malhar ferro frio. Em múltiplas tentativas se acerta, lotericamente, uma, no máximo duas. 

O Palmeiras não chegou a dez por cento desse número em termos de criação de jogadas mais perigosas, com perigo iminente de gol.

O adversário chegou menos vezes, mas quando chegou chegou sempre com mais perigo. 

Foi um "acuda-nos Deus" numa defesa mais aberta do que  boca de dorminhoco. 

Não fosse Prass e a goleada teria sido "cruel, muito cruel" (royalties para o grande narrador de rádio Januário de Oliveira)
 
Em relação ao gol sofrido em impedimento, nenhuma surpresa. Já estamos acostumados!
 
Aquele "pênalti" sobre o Jô, marcado pelo auxiliar de Daronvo é do tipo que só existe e vale se for marcado para o Curica.
 
O pênalti sobre Keno contra o Cruzeiro, do mesmo formato e muito mais visível, foi literalmente ignorado pelo árbitro e pela mídia.

Nota zero a Daronco, que sentiu a pressão do estádio cheio, afrouxou e borrou pelas pernas abaixo sem aplicar as leis do jogo de forma igualitária, facilitando sempre a vida do Curica. 

Daronco provou que está na vala comum dos piores árbitros brasileiros e nada tem que o destaque!

Aquele lance em que Gabriel, que já havia recebido cartão amarelo, entrou em campo sem autorização Daronco, protagonizou o lance de arbitragem mais covarde que vi e a que assisti em um campo de futebol nos últimos anos.

Ao perceber que teria de expulsar o jogador, Daronco foi ao encontro de um auxiliar que convalidou sua injustificável atitude de não apresentar o segundo cartão a um jogador que de há muito, por violência, já deveria ter sido expulso. 

Foi muita falta de critério, e, principalmente, de vergonha! O maior critério de Daronco, ontem, foi, justamente, a falta de critério!

No segundo tempo o facciosíssimo árbitro gaúcho ajudou o Curica em pelo menos dois lances de faltas cobradas rapidamente pelo Palmeiras que ele mandou voltar a fim de que os defensores curicanos se reposicionassem e não fossem pegos de surpresa.

Deixou de conceder quatro ou cinco vantagens significativas ao Palmeiras optando por marcar as faltas e parar o jogo como se estivesse ajudando o Verdão, mas dava pra prcber que seu objetivo era de que o curica se recompusesse rapidamente e não se expusesse a sofrer gols.

TODA a vez em que houve falta contra o Curica nas imediações da área, a defesa deles sempre esteve além da metragem regulamentar e andou em direção à bola sem que Daronco nada fizesse no sentido de coibir a irregularidade.

Nessas faltas Daronco ficava quase que um minuto fingindo que estava bravo e que advertia os jogadores do Curica, mas era visível que ele os ajudava a "fazer cera" e a ganhar tempo. Isto ocorreu várias vezes, também, em cobranças de córneres. Uma vergonha!

Os bandeiras se encarregaram "do serviço complementar " invertendo laterais, deixando de marcar escanteios, e alterando as reais indicações de falta e etc e ajudaram Daronco a fazer cera também com conversas desnecessárias sempre que puderam ou foi possível.

Anotei o nome do bandeira mais deletério e prejudicial, Rafael da Silva Alves

Em um jogo que esteve parado por mais de 10 minutos, Daronco concedeu 5 de acréscimos e o fez como se estivesse fazendo uma concessão especial ao Palmeiras.

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Viram que eu disse (estou sempre dizendo e me dirigindo àqueles que não sabem nada de futebol e adoram me desmentir) que o jogo não é ganho só dentro de campo?

Convenceram-se, finalmente, ou  vão continuar imaginando que sempre se ganha exclusivamente em campo?
 
Quando é que a diretoria do Palmeiras vai aprender que as coisas do universo da bola, na prática não são assim? 
 
Se não estiver de acordo, ao menos acorde, Gagliote.

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LEIAM, LEIAM, LEIAM

NÃO, NÃO ACREDITO, NÃO POSSO ACREDITAR!

LEIAM O QUE DISSE GAGLIOTE APÓS O JOGO E APÓS TANTA ROUBALHEIRA!

Foi publicado na Gazeta Esportiva

Quando questionado se iria realizar uma queixa formal para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o presidente palmeirense afirmou que irá enviar uma reclamação com queixas contra Daronco".


“Temos que trabalhar para evoluir, para melhorar. Vamos fazer um relatório, mandar um vídeo para a CBF, como fizemos contra o Cruzeiro no gol do Borja, em uma jogada absolutamente normal, que existem várias durante a partida. Temos que treinar melhor os árbitros, os bandeiras, o futebol tem que evoluir”, finalizou o mandatário."

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, iNOCÊNCIO DOS ANJOS GAGLIOTE

VEJAM O QUE PUBLICOU O SITE OFICIALDO PALMEIRAS SOBRE O JOGO: 
1)Valentim elogia postura da equipe no 2º tempo e volta atenções para o Vitória.

2) Moisés lamenta revés em Itaquera mas destaca evolução: "melhoramos no segundo turno"!

3) Verdão pressiona no segundo tempo mas é superado pelo Corinthians em Itaquera.

E nós, torcedores, todos nós enxugando o gelo da incompetência dessa diretoria de clube social.

Foi por isto que Ari Barroso que era Flu, virou Fla! 

O PALMEIRAS PERDEU TUDO, ONTEM: ATÉ A VERGONHA NA CARA!

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