Observatório Alviverde

03/07/2022

PALMEIRAS MANDOU NO JOGO, MAS QUEM VENCEU FOI O ATHLÉTICO DE FELIPÃO!

 

Não há como negar que o Palmeiras x Athlético de ontem foi um jogo dominado pelo Verdão que, segundo as estatísticas, se impôs ao adversário com 70% de posse de bola em todo o confronto.

Isto sem contarmos que o Verdão chutou trinta e cinco vezes ao gol do Athlético que, por sua vez, chutou menos da metade das vezes no gol palmeirense.

A diferença foi que o rubro-negro paranaense marcou um gol, fechou-se ainda mais na defesa e teve um pênalti assinalado pelo VAR.

O Athlético, pode se dizer que atuou no velho sistema de Felipão, resguardando-se na defesa e beliscando nos contra-ataques. Desta vez deu certo! 

Embora não se possa afirmar que o Athlético não tenha merecido vencer, é dever moral ressaltar que o Palmeiras não merecia perder o jogo em face de o que realizou em campo durante os noventa minutos.

A maior falha do alviverde no confronto de ontem, foi aquela da imprecisão e incompetência para a "última bola".  Essa imprecisão levou o Athlético paranaense ao triunfo!

Além das falhas sequentes de todos os seus atacantes (sem exceção) na hora de decidir, o Verdão esbarrou no goleiro Bento, um autêntico paredão além, e em uma "zica" constante em que a bola cismou em não entrar no gol athleticano.

Vou deixar (agora) a análise do jogo para vocês mas quero acrescentar que o Palmeiras, uma vez mais, iniciou outro jogo de maneira frouxa e desleixada, sem força, sem elã e sem entusiasmo.

Isso ocorreu, certamente,  porque os jogadores palmeirenses talvez tenham acreditado que derrotassem o time paranaense quando quisessem apenas com a força da camisa. Quando acordou para o jogo, o Verdão perdia por 0 x 1 e já era demasiadamente tarde.

Registro, também, a falta que fez e que faz Marcos Rocha, o único titular que não atuou. Ele fez muita falta, não apenas na marcação, mas, principalmente, nos quesitos saída de bola, velocidade da transição, precisão dos lançamentos e no apoio ao ataque.

Outro aspecto a ser colocado e considerado, é a defasagem técnica imensa entre os titulares palmeirenses e os jogadores reservas do Verdão, muito inferiores aos efetivos.

Quando por volta de 15 minutos do 2º tempo Abel tirou de campo Rony, Zé Rafael e Raphael Veiga para as entradas de Rafael Navarro, Gabriel Veron e Atuesta, eu já sabia que o time dificilmente se livraria da derrota. E, assim, foi, assim aconteceu!

Atribuo uma nota 6 ao time palmeirense e entre todos os jogadores que atuaram destaco apenas Weverton, Scarpa e Dudu, mas, ainda assim, com muitas restrições ao trabalho dos três.  

Querem outro aspecto? 

A insistência do Palmeiras com o jogo aéreo, ainda que com um ataque de baixa estatura e a falta e ausência de um homem de área goleador. Sei que temos dois centroavantes contratados, mas só poderão jogar a partir da metade deste mês de julho/22.

Deixe, agora, você, as suas considerações..

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