Observatório Alviverde

25/02/2012

LÁ VEM JUCA DE NOVO TENTANDO ENXOVALHAR O PALMEIRAS POR UM FATO MAIS VELHO DO QUE O RASCUNHO DA BÍBLIA, QYUE TERIA OCORRIDO NO DISTANTE ANO DE 1968! POR QUE ELE NÃO ATUALIZA A PAUTA E FALA DA RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM PARA AJUDAR O CORINTHIANS?


Li Juca algumas vezes na revista Placar e não gostei. Nunca mais li, senão ocasionalmente!

Quando a TV Globo, na década de 80, o colocou como "comentarista", por indicação, não sei de quem, mas certamente de alguém muito influente, eu às vezes, era obrigado a ouvi-lo. A contragosto!

Voz de menino, irritante, insuportável, intragável, mente esportiva deturpada pelo excesso de corintianismo, não sei que forças o conduziram ao pódio da maior emissora de TV do país.

Foi numa época em que, só se falando da comunicação paulistana, tínhamos comentaristas da estirpe de Loureiro Júnior, Carlos Aymar, Sérgio Cunha, Luiz Augusto Maltoni, Milton Peruzzi , Dalmo Pessoa, Orlando Duarte, Antonio Sola, para que falemos, apenas, dos principais, posto que TODOS os seus reservas, unanimidade absoluta, eram muito melhores do que Juca. Anos luz à frente, aliás!

A grande pergunta, a misteriosa pergunta que ninguém nunca fez até hoje, mas que jamais calou é esta:

Quem pariu, profissionalmente, semelhante comentarista(?), cujo slogan deveria ser: "O maior corintiano da mídia"!

Sabem a diferença entre Juca e Chico Lang? Chico Lang é um corintiano autêntico, folclórico, engraçado mas não é um corintiano oportunista!

Juca Kfoury, ao meu sentir, é a razão primordial do fracasso editorial da revista Placar que, sob cuja "editorialização",  nunca passou de uma caixa de ressonância dos interesses promocionais do Flamengo e, principalmente, do Corinthians, seu clube de coração.

O corintianismo explícito, declarado, descarado e escancarado que esse jornalista insiste em exibir em suas aparições na mídia...
sua enfermíssima mania de denuncismo...
e
suas indigentes idéias no que respeita ao esporte, fecharam centenas de clubes de cidades muito importantes do interior e trouxeram o caos ao futebol brasileiro.

Tanto, quanto, ou, talvez, mais, trouxe à própria revista que teve a desdita de te-lo como "editor" que continua encalhando nas bancas.

Onde estavam com a cabeça os Civita (s) e assessoria; ao colocar um ônibus espacial nas mãos de um, então,  neófito "piloto de asa-delta?

Hoje, sou convicto de que os proprietários da publicação sabem que erraram duplamente, mas há muito pouco o que fazer para solucionar o problema, haja vista que a era das revistas já se foi nestes tempos modernos de Internet..

Primeiro, pela escolha equivocada desse profissional.

Depois, por manter durante um lapso de tempo exagerado, um editor tão faccioso, de tão parcas e superadas idéias mas que ele e seguidores acreditam ser modernas e de vanguarda!

A demora custou à Abril o sacrifício de uma revista que tinha tudo para ser o carro-chefe em vendas entre todas as suas publicações, da Veja, inclusive!

Quero deixar claro que não estou discorrendo sobre o cidadão Juca, a quem não conheço pessoalmente e contra o qual não tenho nada a divulgar que o desabone do ponto de vista pessoal,
e cidadania.

Entretanto, como homem nascido no interior, sinto-me lesado por suas idéias e campanhas através da mídia, que, sob a capa de um pretenso modernismo ou vanguardismo, trouxeram o pior ao futebol brasileiro e mataram, definitivamente, centenas de clubes da hinterlândia, extinguindo milhares de postos de emprego.

A consequencia mais funesta de tão medíocres idéias, entre as quais destaco a extinção do passe e a Lei Pelé, foi a falta de renovação do futebol brasileiro que já não dispõe mais de quantidade suficiente de matéria prima ou "pé de obra", como ele usa e ousa citar, que eu definiria como quantidade para extrair a qualidade, que exisitia em outras eras.

Ele e seguidores são os responsáveis diretos ou indiretos pela falência das grandes potências futebolísticas do interior brasileiro, porque trabalharam e conseguiram a elitização do futebol brasileiro, fator que só interessa mesmo à Rede Globo de Televisão.

Como se não bastasse, ele, amigos e seguidores perpetraram, também, outro crime contra o futebol, ao trabalhar e conseguir que os clubes perdessem o controle e a propriedade sobre os direitos dos jogadores, entregando-os, definitivamente, nas mãos de atravessadores, nominados pelo "glamouroso" nome de "agentes Fifa"!

Noves fora tudo isso, reconheça-se, o trabalho positivo de Juca & Tchurma quando desmascararam a famosa "Máfia da Loteria" e em um ou outro caso pontual de escândalo.

Entretanto, no grosso das ações, a  atuação desse cronista e seguidores, como já disse, reiteradamente, neste e em outros espaços cibernéticos, foi e continua sendo um caos para o futebol brasileiro.

Ele critica, demole, implode, explode e destrói tudo, mas jamais aponta as soluções.

O caso clássico é o da própria Loteria Esportiva que não deveria ter sido restringida após a denúncia da existência da Máfia, como foi, transformando-se no jogo de menor importância entre todos os promovidos pela Caixa Econômica Federal, com seriíssimos prejuízos aos clubes, especialmente os menores!

Mas para Juca tudo estará bem desde que o Cu-ríntia, palavra que ele não deixa de mencionar em qualquer comentário, ainda que esteja falando de natação, remo, nado-sincronizado ou criticando a CBF,  seja proferida a todo o instante. Vai ser doente assim lá na Marginal sem número!

Já falei muito acerca desse pseudo cronista ou, vá lá, anticronista, mas, esta semana, ele se superou em seu disfarçado, oculto e enrustido mas sempre maquiavelíssimo ódio dirigido ao Palmeiras.

Foi buscar em uma publicação de bairro de Ribeirão Preto um "documento" que fala de um arreglo que teria ocorrido no perdido ano de 1968, quando o Palmeiras esteve ameaçado de cair para a segunda divisão e teria realizado um jogo de compadres contra o Guarani, na rodada final para evitar o rebaixamento.

Algo semelhante àquele que o Cu-rintia fez com o Flamengo na final do Brasileiro há dois anos, sobre o qual ele já nem fala e, menos ainda, escreve mais qualquer linha.

Segundo li na própria matéria do Juca , o autor da  matéria é um jornalista decano de Ribeirão Preto, a quem conheço há longo tempo, desde quando trabalhou com Gil Gomes na Rádio Difusora de São José do Rio Preto, Luís Eduardo Arruda Rebouças.

Trata-se de pessoa de bem e do bem, de excelente índole, que torce pelo Palmeiras e que, ao contrário de Juca, consegue ser, verdadeiramente, imparcial. Às vezes erra, como errou desta vez.

Duvido que Juca, mesmo com a posse de documentos, ousaria abrir uma denúncia dessa estirpe referente ao time galinha-preta. Sua forma de atuação na mídia, até hoje, sugere isso!

Quando surge algo grave contra o Cu-rintia, ele age igualzinho o Leão da MGM: primeiro rugealto e forte, mas, em seguida é só fita, pirotecnia pura em um ou dois dias mais, até abafar o assunto.

Quando cobrado sua resposta é a mesma de sempre: "mas eu já falei desse assunto". Quem conhece o seu modo rotineiro de lidar e de tratar esses problemas não se controla e solta um sonoro HAHAHAHAHAHA!

Aliás, se mal pergunto, porque ele silenciou a respeito do árbitro que disse haver sido coagido pelo presidente do Depto de Árbitros da CBF para ajudar o Corinthians, desculpem-me, o Cu-rintia? Ué, o assunto já morreu,?

O que ele falou sobre o vandalismo da Gaviões da Fiel, sujíssima organizada que é o espelho do time galinha-preta, nos estádios e há dois dias nos vergonhosos acontecimentos que macularam o  "Carnaval Paulista"?

Quero deixar claro que estas críticas são meramente profissionais, no campo das idéias, dirigidas, como é de praxe, àqueles que exercem funções públicas.

Mas os resultados das ações desse jornalista aí estão, funestos, deletérios, fúnebres, posto que ele conseguiu enterrar o pouco que restou dos tempos áureos do futebol brasileiro e da pujança do futebol de cidades como Campo Grande, Londrina, Rio Preto. Ribeirão Preto, Bauru, Prudente e tantas outras.

Não quero nem discorrer sobre a sua ação de erradicação e extermínio das raízes do futebol brasileiro, consequencia de suas campanhas (ele sempre trabalhou em veículos de repercussão nacional) e de seus seguidores.

Juca, em minha análise, representa o "cavalo de átila" da crônica esportiva brasileira pois "onde ele pisou não nasceu mais grama!"

A resposta do historiador Fernando Galupo a Juca & seguidores, apresentando números e pulverizando as denúncias, finaliza, definitivamente, a discussão e desmente, categoricamente, a denúncia do jornalista palmeirense que reside há muitos anos em Ribeirão.

Galupo e o Palmeiras enviaram a Juca o documento esclarecedor que elucida o fato e determina o final de quaisquer dúvidas ou desconfianças.

Será que Juca terá hombridade de publicá-lo?

Ou manterá a dúvida a fim de colocar a SE Palmeiras num patamar moral à altura do time pelo qual torce, sem qualquer dúvida, o pior entre todos?

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