PALMEIRAS 2X0 SÃO BERNARDO. CONTINUOU TORCENDO PARA QUE EDUARDO BAPTISTA ACERTE E FIQUE NO CARGO!

Os 2 x 0 sobre o São Bernardo representam um bom começo para o Palmeiras e abrem perspectivas  para a continuidade de Eduardo Batista no comando da equipe.

Se, além do resultado, não há nada para comemorar fica o lenitivo de que  não há muito com o que se possa preocupar e, sobretudo, lamentar.

Ontem,  no primeiro tempo contra o São Bernardo, o Palmeiras ligeiramente inferior ao adversário.

No segundo tempo se impôs, dominou o jogo e fez 2x0,  resultado ótimo que o catapulta em direção à classificação.

Na etapa inicial há que se registrar que o São Bernardo esteve mais insinuante, perigoso e à pique de abrir o marcador, o que só não ocorreu em razão de três excelentes intervenções de Prass.

Na etapa final, ainda que sentindo que o time não rendia satisfatoriamente. Eduardo Baptista optou por voltou com a mesma onzena e só ousou mexer na equipe após sofrer uma bola na trave e de ter sido ameaçado por um chute de larga distância, extremamente perigoso, de Rafael Costa.

A bola na trave ocorreu não por méritos do adversário, mas em razão de uma jogada falha de Prass com os pés após tentar uma troca de bola curta com Dracena sob assédio de Rodolfo, há dois metros do gol.

Ainda assim, tirante esse lance infeliz de Prass e as suas constantes precipitações na devolução de bola, ele, outra vez, reafirma a sua condição de goleiro de primeira linha do futebol brasileiro e não sem razão se pode dizer que o Palmeiras, hoje, tem no elenco os dois melhores goleiros do país.

Em relação a Eduardo Baptista seu primeiro erro, ontem, foi o de não alterar imediatamente o time no intervalo do jogo, perdendo, com isso, quase quinze minutos!

O segundo foi o de jogar sem um centroavante de ofício contra um time fechado, de zaga alta e robusta, cuja maior arma eram os contra-ataques em velocidade.

O terceiro, o maior de todos, foi aquele que já ocorrera contra o Ituano, de manter em campo o esforçado mas (ao menos até agora) pouco produtivo Willian Bigode que, em meu entendimento, não deveria sequer ter iniciado o jogo na condição de titular.

Querem, agora, um erro tático grave?  A falta de apoio dos laterais!

Não crucifico Jean ou Zé Roberto mas a falta de apoio ou, vá lá, o pouco apoio deles pelos flancos  diminui bastante o poder de fogo e a capacidade ofensiva palmeirense.

Enquanto isso nós (quase todos) culpamos os meio-campistas e os atacantes pela falta de gols...

Ontem o Palmeiras só conseguiu levar perigo e chegar ao gol do São Bernardo após as alterações efetuadas quando passou a contar com jogadas pelas laterais do campo e com o apoio mais frequente dos dois alas, principalmente Jean.

Individualmente estiveram bem ontem contra o São Bernardo: Prass, Jean, Dracena, Moisés e Zé Roberto, mas os melhores em campo foram Felipe Meto e Dudu, valendo a pena destacar que  ninguém atuou excepcionalmente bem!

Entre os que entraram no decorrer da partida Michel Bastos e Rafael Veiga merecem ser colocados na relação dos destaques. Keno, muito fraco, não!

Vitor Hugo e Róger Guedes jogaram apenas razoavelmente sendo que Willian e Guerra estiveram, apenas e tão somente, esforçados.

Em relação a Eduardo Baptista, elogiado e apoiado por jogadores importantes como Prass, Felipe Melo, Dracena  e outros, começou a respirar melhor a partir de ontem.

Isto me faz crer que se ele conseguir levar o Palmeiras a uma vitória sobre o Linense domingo que vem em Araraquara terá a chance real de se firmar no cargo logo em seguida quando o Palmeiras enfrentará o seu maior rival, o Curica.

A mim pouco me importam as críticas ou os reparos que farão ao meu posicionamento (respeito-os todos) mas quero deixar bem claro (eu que fui um critico de primeira hora da contratação de Eduardo Batista), que estou torcendo, sinceramente, para que ele acerte e desenvolva um excelente trabalho no Palmeiras.

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COM MOISÉS, MINA E POSSIVELMENTE BARRIOS O PALMEIRAS VAI MELHORAR?

Domingo falei com meu irmão após a derrota do Palmeiras para o Ituano e ele disse-me algo com o qual eu concordei plenamente: "Os bambis, este ano, vão dar muito trabalho". 

Eles começaram a provar a incômoda previsão ontem, ao derrotar de virada o Santos com uma certa folga em plena Vila Belmiro por 3 x 1. 

Aos poucos, (é preciso reconhecer) eles, que contrataram muito bem, vão conseguindo a remontagem de um time competitivo, ao nível dos melhores de Sampa e do Brasil.

Só não admite e não enxerga essa verdade o palmeirense fanático ao qual, certamente, sobra ignorância e falta senso!

Numa comparação atual entre Palmeiras e Bambis, eu não tenho dúvidas em afirmar que eles largaram na frente e a esta altura do ano e do campeonato estão bem à frente do Verdão. 

Porém, a bem da justiça não se pode colocar tudo na conta de Eduardo Batista.

Da mesma forma, o meu reconhecimento não significa, necessariamente, que o Palmeiras não possa alcançá-los e ultrapassá-los. 

Trata-se (é bom que se diga) apenas e tão somente de um retrato do momento vivido pelos dois grandes rivais, tornando inevitáveis as comparações. 

Para que não me chamem de pessimista ou me acusem de estar superestimando o adversário e partindo do princípio segundo o qual "o jogo é jogado e o lambari é pescado"(royalties para Jair Pereira) quero, esperar ainda mais algumas rodadas antes de emitir a minha opinião definitiva.

Todos os que escrevem neste espaço e participam ativamente do blog sabem, perfeitamente, da minha discordância inicial frontal em relação ao novo técnico que, ao meu sentir, não tinha e nem tem (ainda) "know-how" suficiente para dirigir um clube gigantesco e de tanta exigência como o Palmeiras.

Todavia, estou calado e quero antecipar que vou continuar sem pedir a cabeça do novo treinador pelo tempo que considerar suficiente para que Eduardo Batista mostre a que veio para este "véio" palmeirense. 

Se ele acertar e se consagrar, muito melhor porque humildemente o aceitarei e  reconhecerei que calculei mal e errei em meus prognósticos.

Parto do princípio segundo o qual como a "m..." já foi feita de maneira irreversível vou esperar que, ao menos, adube o nosso canteiro e faça com que as palmeiras continuem crescendo e florescendo.

Reconheço, sim, (como não reconhecer?) que a tendência decorrente das ações amadorísticas daqueles que tratam o clube como se fosse um tubo de ensaio ou porco-cobaia, é as coisas não darem certo, mas isso nem eu, você e nem ninguém pode garantir nem mediante consulta a uma "bola-de-cristal".

Como periquito na muda não canta, (saudades e royalties para meu velho pai palmeirense) vamos (todos) ser honestos, segurar um pouco mais as palavras e dar ao "treineiro" a tranquilidade de que ele tanto necessita para trabalhar e mostrar o que sabe e pode.

E o façamos já a partir desta noite contra o São Bernardo, em jogo que pode determinar a escalação de Barrios tanto e quanto a volta do mais importante jogador da defesa, o colombiano Mina.

Tudo isso e mais, muito mais, justamente o retorno do mais importante jogador da equipe, o versátil defensor, apoiador e pau para toda obra, Moisés.

E ainda que por acaso ou desventura ocorra uma zebra, isto é, um tropeço contra o time do ABC procuremos analisar e ressaltar os aspectos táticos positivos que a equipe possa mostrar em campo, para que se assegure a Eduardo Batista toda a condição de mostrar o seu trabalho.

COMO MOISÉS, MINA E, POSSIVELMENTE, BARRIOS, O TIME VAI MELHORAR?

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