Dias existem, aziagos, em que nada da certo.
Ontem nada deu certo para o Palmeiras.
O Verdão impôs amplo domínio à Chapecoense, mas não teve capacidade de fazer gols e o placar terminou (leiam como letras, não como números)
Pronunciou "OCHO", acertou!
(homenagem ao meu amigo Walter Abrahão, criador da expressão, grande narrador de tv, corintiano, imparcialíssimo, que deixou muita saudade, de quem lembro toda vez que um jogo termina assim )
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OS RISCOS DO JOGO:
Existiram alguns poucos riscos de o Palmeiras perder, mas foram mínimos.
O Verdão original jogou sempre melhor do que o genérico e deteve a posse de bola em mais de 70% do jogo.
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PALMEIRAS X RETRANCA
O Palmeiras enfrentou, ontem, uma retranca qualificada e feroz. Que dureza!
Qualificada pelos muitos jogadores de boa técnica que a Chapecoense conseguiu contratar, que vêm fazendo uma boa campanha de acesso, superior a todos os times, exceto o Palmeiras.
Feroz, pois era constituída por jogadores muito altos, fortes, dispostos, com ampla capacidade de marcação, cobertura e recuperação, obstinados a lutar para não perder, todos com preparo físico de cavalo de corrida.
Foi uma das mais sólidas e perfeitas retrancas que vi nos últimos tempos nas confrontações entre os pequenos e os grandes clubes brasileiros, mormente na Copa do Brasil.
Ah, mas tem uma coisa que precisa ser colocada no contexto:
O Palmeiras tinha, sim, a obrigação de vencer a Chapecoense, a começar pelo fato de estar jogando em casa.
Outro detalhe, importantíssimo:
O que o Palmeiras paga a Valdívia é suficiente para cobrir os salários de todo o elenco catarinense e ainda sobraria dinheiro no caixa!
Antes de criticarem Kleina, Araújo, Juninho ou qualquer outro jogador de quem não gostem, que os palmeirenses se conscientizem de que o alviverde, líder da Série B, precisa, agora, muito menos, de críticas, muito mais, de elogios, de estímulo, de motivação.
O elenco é limitado e para subir temos de prestigia-lo, procurando, sempre, incentivar a bolerada. A torcida precisa abraçar o time!
A esta altura do campeonato nada vai mudar no `Palmeiras em termos de contratações de de novos jogadores. Por que, então, continuar batendo nessa tecla? Pelo simples prazer de criticar?
Por isso, vamos dar uma trégua aos atletas e a Kleina, e, no final do ano, já, novamente, na elite, aí, sim, o Palmeiras processa uma remodelação completa no elenco.
Críticas pontuais, sim, mas críticas demolidoras, corrosivas e destrutivas, não, porque podem ocasionar um revertério na campanha, que se não é excepcional, é boa!
Se a torcida não der a sua contribuição silenciosa e, se insistir em aumentar o tom e o teor das críticas, poderemos sofrer intensamente para subir e, até, não subir.
O Palmeiras espera que cada um cumpra o seu dever!
OS NÚMEROS TAMBÉM GOVERNAM O FUTEBOL
Time
|
PG
|
J
|
V
|
E
|
D
|
GP
|
GC
|
SG
|
%
|
|
1
|
Palmeiras |
42
|
19
|
13
|
3
|
3
|
36
|
15
|
21
|
73
|
2
|
Chapecoense |
40
|
19
|
12
|
4
|
3
|
36
|
17
|
19
|
70
|
3
|
Paraná |
36
|
19
|
10
|
6
|
3
|
32
|
13
|
19
|
63
|
4
|
Sport |
31
|
19
|
10
|
1
|
8
|
33
|
31
|
2
|
54
|
5
|
Joinville |
31
|
19
|
9
|
4
|
6
|
32
|
20
|
12
|
54
|
6
|
Boa Esporte |
31
|
19
|
8
|
7
|
4
|
19
|
19
|
0
|
54
|
7
|
Avaí |
30
|
19
|
8
|
6
|
5
|
27
|
23
|
4
|
52
|
8
|
Figueirense |
29
|
19
|
9
|
2
|
8
|
37
|
32
|
5
|
50
|
9
|
Icasa |
28
|
19
|
9
|
1
|
9
|
27
|
35
|
-8
|
49
|
10
|
América-MG |
27
|
19
|
7
|
6
|
6
|
30
|
28
|
2
|
47
|
É fato constatável, ano a ano, o crescimento de todos os times da série B, no segundo turno da competição.
É quando fecha-se o chamado ciclo de contratações e os técnicos têm condições de definir os times e colocar em campo as melhores formações possíveis.
Alguns times disparam na tabela, vencem muitos jogos, superam-se e, no momento final da disputa, emergem das cinzas, se classificam e garantem vaga na primeira divisão.
A minha preocupação nesse aspecto diz respeito aos surtos de instabilidade emocional que tomam conta do Palmeiras. Ontem ocorreu a terceira partida seguida em que o time não ganhou e, espero, que o time não desande e comece a empatar e a perder.
A vantagem amealhada pelo Palmeiras, embora grande em relação ao Sport, o quarto colocado, 42 x 31, ou 11 pontos, é reduzida em relação ao Paraná Clube que tem 42 X 36, o que corresponde a míseros 6 pontos, sendo nula em relação ao adversário de ontem, a Chapecoense, 42 x 40, ou, dois pontos.
Isso significa que, na consistente hipótese de empatarmos com o Atlético Go, sábado, em Ituiutaba, podemos ser alcançados pela Chapecoense, e, na indescartável possibilidae de uma derrota, seremos ultrapassados pelos catarinas desde que eles, jogando em casa, consigam vencer o Boa, com o Paraná em nossos calcanhares.
Detalhe: Contra o Atlético GO e o Asa de Arapiraca, o Palmeiras não terá Valdívia, o que torna as coisas muito mais complicadas e, principalmente, difíceis!
Há um regstro importante a ser feito, a propósito do empate de ontem no Pacaembu.
O Palmeiras enfrentou, nada mais, nada menos, do que o vice campeão catarinense da temporada, vice-líder da série B e o segundo candidato ao acesso, logo depois do próprio Palmeiras. É preciso dizer mais o que?
Em suma, repetindo para ficar claro:
o Palmeiras teve pela frente um time unido, aguerrido, determinado, de um magnífico preparo físico e que, no melhor futebolês, jogou a vida pelo empate e conseguiu sobreviver.
Um time muito preparado, equilibrado que, como todo bom time, começa a partir de um grande goleiro. Excelente o goleiro o Rodolfo, da Chapecoense, a expressão superlativa do 'choque verde' de ontem!
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A FALTA QUE ELES NOS FAZEM!
Não, não me chamem de chato ou de piegas por colocar o assunto outra vez em tela!
Mas, em verdade lhes digo que me convenço, cada dia mais, que a nossa dificuldade em criar as jogadas e marcar gols , decorre da inexistência de canhotos habilidosos, inexistências essas que só conseguem ser supridas quando contamos com Valdívia.
Menos mal que Léo Gago está por voltar. Que volte em breve e arrebente, embora ele esteja em um patamar muito abaixo das feras acima, cujas fotos publicamos!
Com perdão pelo trocadilho, Juninho, nosso único canhoto no jogo, para não fugir à regra de suas atuações, outra vez, esteve sinistro!
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Gostei muito de Luís Felipe na ala direita. Esse garoto, que joga sempre com raça, empenho e extrema determinação. Realizando, incansavelmente e com grande perfeição, o trabalho do serrote, isto é, vai e volta com desenvoltura, defendendo ou atacando, sempre com muito fôlego e disposição. Se não houvesse atuado preso à defesa contra o Ceará, teríamos vencido aquele jogo.
Diferentemente do jogo de sábado, jogou, ontem, com licença para ultrapassar o meio de campo e para apoiar, sendo que, entre todos, foi aquele que mais me impressionou. Realizou um segundo tempo espetacular, bem acima da média geral do time e foi um dos melhores em campo.
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A nova dupla de zagueiros, André Luiz e Tiago Alves foi bem e, pareceu-me, tem tudo para se entrosar, mas isso dificilmente vai ocorrer devido à volta de Henrique, titularíssimo, já no próximo jogo.
Fala-se, agora, no retorno de Vilson que não conseguiu se transferir para o futebol alemão porque, segundo notícia publicada no Blog do Paulinho, havia uma ação entre amigos, envolvendo Luxa, Brunoro e o empresário Uran, que exigia, por fora, o pagamento de 300 mil reais referente a taxas e comissionamentos de transferência.
O Stuttgart até topava pagar o dinheiro exigido, mas não abriu mão de que o valor fosse colocado na nota e, por isso, o negócio não se complementou.
Esse insólito evento mostra que o Palmeiras, na real, queria, apenas e tão somente livrar-se da enorme carga que representava o salário de Barcos.
Se Vilson protegido pela Lei Juca, digo, Lei Pelé, não renovar com o Palmeiras, a permuta com o Grêmio terá sido um negócio, muito além de leonino, completamente lesivo aos cofres do Verdão. A negociação de Barcos, foi um negócio de português realizado por italianos!
Ah, antes que eu esqueça, alguém sabe dizer quando que o Grêmio vai mandar o tal jogador que supriria a ausência de Marcelo Moreno na negociação?
Isto, honestamente, eu não sei, mas eu só sei que não haverá reposição! O Grêmio, pela segunda vez em dez anos, passou o Palmeiras para trás.
Os prejuízos dessa nebulosa, enigmática e inexplicável transferência deveriam ser debitados nos salários de Brunoro!
Se doesse naquele lugar, no bolso, no bolso, ele nem cogitaria mais em trazer Luxa de volta ao Palmeiras como está pretendendo.
Ninguém precisa me dizer que o futebol é profissional, e nem chamar-me de quimérico por algo que vou dizer agora.
Permeando o profissionalismo teria de existir uma aura de respeito e gratidão por parte de Luxa ao clube que o tirou da vala comum dos treinadores, elevando-o ao alto de seu atual pódio pessoal, etéreo e inalcançável, de estrela, mas uma estrela de tal expressão e magnitude que já nem serve mais para o Palmeiras
En passant:
Mas não era esse - Brunoro - que a torcida paulistana tanto desejava para o Palmeiras?
Não era a ele que chamavam de supervisor ideal?
O trabalho de Brunoro, até agora, está pra lá de sofrível.
Ele está tão por fora de futebol e do futebol que nem protestar contra a escalação de Altemir Hausman, no jogo decisivo da Copa do Brasil contra o Atlético Pr, o mais importante desde que terminou a Libertadores, ele se lembrou.
Concluindo:
Com o dinheiro da Parmalat para gastar, qualquer um, eu, você, o doutor, o engenheiro, o padeiro, o pedreiro, o feirante, o carpinteiro, qualquer um, se transforma em "grande" diretor de futebol!
Sem dinheiro, Brunoro mostra que é um dirigente comum. Apesar do régio salário, pouco fez, até agora, e, pelo visto, nada irá fazer.
Ele deveria vir a público e explicar, pormenorizadamente, a venda não consumada de Vilson!
PARA ENCERRAR:
Outra vez fomos superiores, jogamos melhor, mandamos duas bolas na trave e o o goleiro deles foi o craque do jogo, simplesmente, o melhor em campo!
Tudo isso explica, mas não pode justificar os resultados ruins.
Se o empate contra o Ceará, em Fortaleza, pode se considerado, sem exagero, um resultado satisfatório, o mesmo não se pode dizer de um empate em casa, ainda que diante do segundo melhor time da competição.
Estamos, todos, apoiando Kleina e o grupo, mas ele precisa dizer aos atletas que nenhum de nós, torcedores, está plenamente satisfeito.
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NA TV
Outra vez, perfeita, a transmissão de Jota Júnior.
Para quem, como eu, meu irmão, meu sobrinho e milhares de palmeirenses que não assinam o PPV, em protesto ao desrespeito da Globo pelo Palmeiras, e por sua ganância em faturar em cima da torcida palmeirense - o que não aconteceu quando o CU-rintia caiu - assistiu ao jogo pelo computador, a transmissão de Jota foi excepcional.
Simples, sem rebuscamentos, preciosismos e outros "penduricalhos" preencheu as expectativas de quem queria , simplesmente, saber quem estava com a bola.
Entrando pouco na análise de lances de arbitragem, obrigação do comentarista, Jota, aos poucos, vai driblando a aura de antipatia que sofria por parte da torcida do Verdão, mas há, ainda um longo caminho a percorrer.
Um desconhecido me disse, certa vez, no campo do Velo em Rio Claro, que Jota, quando jovem, era palmeirense.
No aeroporto de Viracopos, há uns 20 dias um palmeirense de Americana com quem conversei confirmou a conversa, mas disse que Jota também tinha uma certa admiração pelo Santos.
Como todo o palmeirense da mídia - eu fui assim quando cronista- , gosta de ser exageradamente imparcial, eu acho que já tirei a minha conclusão ...
Péssima notícia;
Fiquei sabendo que concederam registro de jornalista a Ronaldo, ex-goleiro gambá!
Sem entrar no mérito de ser ele bom ou mau cidadão, boa ou má pessoa, quero deixar patente o meu protesto e avisar aos incompetentes que o contrataram que eles estão, simplesmente, pulverizando a profissão.
Como não fico em cima do muro, deixem-me dizer que ele é um péssimo comentarista.
Por ele e por "coisas" como o Neto e outros é que, raramente, assisto a programas esportivos na Tv aberta.
Qual o futuro de um jovem vocacionado à profissão, que entra em uma faculdade, luta, se esforça e estuda anos a fio, mas vê oportunistas surrupiando-lhe os postos de trabalho?
Deus do céu, como dizia a legenda Fiori Gigliotti, a que ponto chegou a minha classe da qual eu tanto me orgulhava!
Permitam-me, agora, diante de tanta injustiça, de tanta sacanagem, de tanta corrupção, de tanta anarquia, de tantos descalabros e de tantas concessões indevidas em troca de votos, dizer o seguinte, a respeito do Brasil:
"Sinto na própria pele que o jugo da ditadura do proletariado, em muito ultrapassa e pesa mais do que o jugo das ditaduras dos milicos ou dos bacanas".
Esta é a pior fase, a pior época do Brasil em todos os tempos compreendidos entre a década de 50 aos dias de hoje, desde que me dei conta de que era um ser vivente e pensante. (AD)
Este não é mais um país, é uma zona de meretrício! Em todos os níveis! (AD)
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