Observatório Alviverde

02/10/2015

PALMEIRAS, O MAIOR PROTAGONISTA DO FUTEBOL PAULISTA! O RESTO É MANCUMUNAÇÃO E COMPADRIO!


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Se a grandeza de um clube estiver ligada ao despeito e ao ódio que infunde nos adversários, o Palmeiras é, disparadamente, o maior clube de futebol do Estado de São Paulo.

Há bem pouco tempo vi e ouvi aquele arremedo de palmeirense da mídia, o inefável PVC, "bostejar" na TV, em tom alto e, irritantemente, glotal, tentando encontrar eco e justificação a outra de suas infantis, manjadas e furadíssimas teorias. Foi assim:

Entrevistando Vampeta, PVC surtou e viajou para muito além da realidade, passando um atestado público de completa ignorância a respeito a saga, da história e da realidade do futebol de São Paulo.

Sem qualquer limite ou pundonor, premido, quem sabe, pela extrema necessidade de livrar-se do estigma de palmeirense que tanto o incomoda, cometeu um erro palmar, decorrente da visão estritamente teórica, de alguém que, certamente, se enfronhou no mundo futebol academicamente, isto é, pelos livros, pelos jornais e, sobretudo, pela própria mídia...

Em vez de perguntar a Vampeta as nuances de um assunto que desconhecia, com ares professorais, ele, irresponsavelmente, tomou a frente e colocou o tema no ar.

Afirmou, então, com toda a ênfase, "que a maior rivalidade do futebol paulista, outrora marcada pelo derbi Corinthians x Palmeiras, de há muito passara a ser o majestoso Corinthians x Bambis.

Nem é preciso dizer que Vampeta, como de hábito, irreverentemente, o contestou e o fez reiteradamente, na mesma medida em que PVC, desapontado e inconformado, insistia em sua tese de jornalista que se arvora em "mais bem informado" do que os demais companheiros de profissão". 
 
O fato em si é trivial e desimportante, mas tem de ser citado, sempre que possível, para o restabelecimento das verdades históricas, estatísticas e futebolísticas...

Lamentavelmente o colocaram (continuam colocando) criminosamente, nos livros, na Internet e na mídia -rádio, jornal, tv e revistas- muitas mentiras como verdades absolutas e inamovíveis, verdadeiros dogmas, em detrimento da verdade e da realidade.

Noves fora Vampeta, Marcelinho Carioca ou qualquer jogador curicano, a prova real e definitiva do protagonismo maior do Palmeiras em relação aos adversários, o Curica, inclusive, e de sua condição de maior e mais influente clube do futebol do estado de São Paulo, é a repercussão, por toda a mídia, de seus resultados em campo.

Sobretudo pela, a forma como são abordados esses temas pela mídia paulistana no chamado "day after", isto é, no dia subsequente àqueles em que o Palmeiras atuou.

O que se viu, esta semana, após a suada vitória sobre o Inter e a desclassificação dos gaúchos, foi uma verdadeira cruzada midiática, uma autêntica caça aos gentios, no sentido de desmoralizar o feito palmeirense, absolutamente honesto, merecido, limpo, cristalino...

Causou-me nojo, asco e repelência acompanhar o que foi dito em  TV, jornais e, principalmente, em rádio acerca da vitória palmeirense.

O assunto geral e recorrente foi a inexistência de um pênalti existente, como uma forma de deslustrar e de desacreditar o triunfo claro, cristalino e inconteste de um time superior contra outro, inferior, sem capacidade para derrotar o Palmeiras mesmo dentro de seus próprios pagos, no Beira-Rio.

Até -pasmem- no programa do Reinaldo Azevedo da Velha Pan, em plena campanha contra o governo e no auge de uma situação de efervescência política, o produtor colocou o assunto, que dominou 90% dos programas de apresentadores "disk-jóckeys" da capital paulista, comumente desligados do esporte e que nada falam se o jogo for dos curicas, dos bambis ou das sereias santistas .

Interessante é que o assunto predominante era o pênalti inexistente e só nele falavam, de uma forma que, em meu entendimento, servia para atenuar os 15 pontos vergonhosamente doados pelos árbitros ao time do governo, da mídia, da moda e dos marginais. 

Sobre o pontapé no rosto de Lucas (ele parou no lance em razão da falta explícita e da gravidade do lance), sobre o impedimento que originou o gol de empate do Inter, nenhuma menção. Quanta ignominia!

Concordar ou discordar em relação a qualquer lance de jogo ou compreender que o árbitro e o bandeirinha não assinalaram um impedimento só detetável através das câmeras de TV, tudo bem.

Omitir, porém, os eventos do jogo a fim de fazer prevalecer teses desonestas é muito me incomoda e preocupa. 

O que a TV faz em relação aos lances discutíveis que favorecem o Palmeiras? Simplesmente não os exibe e, certamente, os descarta!

Como é, -pergunto- então, que essa mesma mídia poderá ter força moral para analisar fatos políticos se mesmo em relação aos menos importantes como os do futebol, simples passatempo lúdico, ela não evidencia a menor transparência?


Como é que essa gente pode se arvorar em competente para julgar, censurar e condenar os fatos que decidem os destinos de um país de dimensões continentais sem o devido respaldo moral?

Quem são eles para falar em "impeachment" ou da deposição da "tchurma" que tomou de assalto as instituições brasileiras e jurou fazer deste país uma "democracia vermelha", se até nas coisas menos importantes eles revelam que são iguais àqueles a quem tanto combatem?

E depois vêm inocentes úteis a este espaço para contestar e protestar que o blog e seus participantes tradicionais se preocupam demais com a mídia...

Eu os perdoo pela pureza e idealismo evidenciados em um mundo tão cão e materialista, mas os lembro de que "quem se abaixa demais a bunda aparece" e que "quem cala, consente"!

Todo mundo, hoje em dia, fala em caixa preta aqui, ali é acolá, nos poderes executivo, legislativo e, até, como disse espertamente, ladinamente e preventivamente o grande amigo FHC, "il capo di tutti capi", LILS, no início de seu primeiro mandato, "-Até no judiciário", sem, entretanto, oportunisticamente, voltar ao assunto...

Eu, sem discorrer ou opinar sobre assuntos que desconheço, prefiro dizer que, ressalvados tantos companheiros honestos, éticos e idealistas, há uma caixa-preta na instituição à qual a vida e a profissão me ligaram e que representa o quarto poder deste país, a mídia!

Que a mídia precisaria ser passada a limpo, com a separação (literalmente) entre o ouro e ganga, isto, precisaria. 

Resta saber, porém, quem ousaria fazê-lo, a partir dos endinheirados patrões aos que recebem o piso profissional!

Muitos "profissionais" da imprensa esportiva paulistana e tantos outros ligados aos mundos paralelos do entretenimento, da música e da notícia , afirmam, irônica, enfática e  abertamente, que o Palmeiras é a fraca e distante quarta força do futebol do estado de São Paulo, malgrado todas as evidências contrárias.

Como ninguém chuta um cachorro morto e nem ataca pessoas ou instituições sem valor, fica bem claro que a mídia, ressalvadas as exceções e as reservas morais que a convalidam, há anos, faz uso desse expediente, na tentativa de, não apenas minimizar o clube, mas de, ao mesmo tempo, se projetar e se promover junto àqueles que não gostam do Verdão.

O ódio eterno ao Verdão, inexistente nas relações entre Curicas, bambis, sereias praianas e vice-versa, tanto e quanto o ódio desses dois times de menor torcida ao Verdão, faz com que haja uma espécie de aliança invisível entre todos, tendo como inimigo comum a SE Palmeiras. A maior parte da mídia se pauta e rema nessa direção!

É por isto que se pode dizer, sem medo de erro, que o Palmeiras, o time mais amado e, a um só tempo, mas odiado do estado, é o maior protagonista do futebol paulista! O resto é mancomunação e compadrio.

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