Observatório Alviverde

19/09/2015

EU PREFERIA O PALMEIRAS X GRÊMIO LONGE DO PACAEMBU ESTÁDIO QUE RETIRA DO PALMEIRAS A FORÇA DO MANDO DE CAMPO!


 PALMEIRAS X GRÊMIO ESTA NOITE NO PACAEMBU!

MANCHA NO TOBOGÃ
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Faltou sensibilidade e profissionalismo a quem a colocou lá!
Com todos os defeitos, a Mancha é o segmento mais forte da torcida do Verdão!
Na arquibancada, perto do alambrado, teria condições de ajudar, muito mais, o time!

O Palmeiras vai com tudo para cima do Grêmio, logo mais, às 19,30H,  no velho Pacaembu, reeditando um dos maiores clássicos do futebol brasileiro.

O jogo deveria acontecer no Allianz Parque, mas o estádio palmeirense estará sendo ocupado por um show do excepcional cantor e intérprete inglês Rod Stewart, um oásis musical em meio ao deserto estéril da maioria das bundas, digo, bandas de rock que vão se apresentar no "Rock In Rio". 

Pena que um jogo da magnitude e importância de um Palmerias x Grêmio será travado em um estádio velho e obsoleto, daqueles de alambrado e de péssimas acomodações para a torcida...

Aliás, em razão disto, o Pacaembu passa a ser um campo neutro e impede que o Verdão usufrua da vantagem do mando de campo em sua plenitude.

Na condição de torcedor interiorano, apreciaria muito se esse jogo tivesse como palco a cidade de Ribeirão Preto na qual o Palmeiras sempre se dá bem e costuma lotar o estádio.

Se a partida fosse em Araraquara também não me queixaria, tanto e quanto acontecesse em outro estado, como o Paraná, (Londrina ou Maringá), em Minas Gerais, (Uberaba ou Uberlândia), em Goiás (Anápolis ou Itumbiara, ou em qualquer dos dois Matos-Grossos, (Cuiabá ou Campo Grande), onde o Palmeiras tem torcidas gigantescas, maiores que a do Curica.

Infelizmente a visão exclusivamente paulistana das diretorias (esse é o maior pecado da história palmeirense) e a diretoria atual não é a exceção, tira o Palmeiras da rota do aumento de sua massa torcedora, em face de o time estar sempre longe da parte mais tradicional e fanática de sua torcida.

O que Nobre parece ignorar (será que não existe um cristão que o oriente?) é que a esmagadora maioria da torcida alviverde não se situa em São Paulo, nem na grande São Paulo e imediações, mas no interior do Brasil, sendo esse um público que o Palmeiras, há anos, parece desprezar e sempre opta por não querer cultivar.

Para ilustrar o que afirmo, lembro-me de um clássico do Verdão contra os bambis, ano retrasado, em que eu me encontrava em Balneário Camboriú.

Como os vendidos globais não exibem jogos do Palmeiras na TV aberta (nem os clássicos), fui obrigado a procurar um bar que assinasse o esbulho do "pay-per-view" a fim de poder assistir ao jogo. 

Coincidentemente eu vestia uma camisa vermelha e ao adentrar-me pelo recinto do estabelecimento que já continha 95% de palmeirenses, e ao ser alvo de protestos, tive de explicar que vestia vermelho por questão de superstição para "secar" o adversário. 

Era verdade e deu certo!

Ao final do jogo (o Palmeiras venceu) havia no local (fiz questão de contar) quase cinquenta Palmeirenses, três desenxabidos sãopaulinos e um curintiano perdido.

Esse episódio deixa bem claro o tamanho descomunal da torcida palmeirense também fora dos estreitos limites do estado de São Paulo, não obstante essa "lealíssima" torcida ser desprezada e, às vezes, até hostilizada pelos componentes das violentas hordas organizadas paulistanas, quando não são agredidos por elas.

O Palmeiras, (só os cegos e as diretorias não conseguem enxergar) precisa, premente e urgentemente, para se agigantar e exercer um papel de liderança compatível com a sua grandeza no futebol brasileiro, precisa descentralizar o foco de seus objetivos e ampliar o leque de sua influência.

Se tiver coragem de fazê-lo, Nobre constatará que o Palmeiras tem a segunda maior torcida do país, considerando-se que o interior brasileiro é muito mais povoado do que qualquer capital brasileira, até mesmo do que a gigantesca São Paulo de Piratininga. 


Enquanto isso não ocorre, só nos resta torcer para que o Verdão supere o obstáculo tricolor que o espera esta noite e dê um salto quantitativo na tabela, de 41 para 44 pontos.

Além de segurar os gaúchos e a diminuir a diferença de pontos que os separa, de sete para, apenas, quatro pontos, o Palmeiras (se vencer, se vencer, se vencer) teria chances de entrar no G4.

Como? 

Na possível e factível eventualidade de um empate ou derrota dos bambis, amanhã em Floripa contra o desesperado Avai, ou, nas mesmas perspectivas, de um empate ou derrota do Flamengo, perturbado emocionalmente pela derrota para o Coritiba, que vai encarar o Galo amanhã, às 16 H, no alçapão do Independência em Belo Horizonte. 

A análise do jogo e da escalação do time do Palmeiras eu deixo para vocês.

Não digam, porém, que estou me omitindo, porque declino aquela que penso ser a melhor escalação do Palmeiras para o jogo desta noite:

Prass, Lucas, Vitor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto (Egídio). Thiago Santos, Arouca, (Allione) Robinho e Rafael Marques. Gabriel Jesus e Lucas Barrios.

Espero, apenas, que Marcelo Oliveira não perca tempo colocando Zé Roberto no meio de campo.

Resumo da ópera: eu sou muito mais Palmeiras, até porque o Grêmio, ao contrário do Inter, sempre foi um adversário contra o qual o Verdão sempre deu sorte, cumpriu grandes performances e o venceu na maioria das vezes em que os dois grandes adversários se encontraram.

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