Observatório Alviverde

06/04/2016

ROSARIO 3 X 3 PALMEIRAS, EMPATE PODE LIQUIDAR COM O VERDÃO NA COMPETIÇÃO!


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Palmeiras (quase) fora da Libertadores!

ESCRITO NO INTERVALO DO JOGO:
Palmeiras vira o primeiro tempo estabelecendo 2 x 1 sobre o Rosário.

Meio caminho já está percorrido ao final da primeira fase.

Falta a segunda.

Se melhorar a saída de bola o Palmeiras pode ampliar a vantagem.

Mas se recuar tanto quanto recuou após o gol de abertura, vai ficar difícil.

CONTINUANDO
O Palmeiras tomou a virada para 2 x 3 em razão de três lances infantis.

O primeiro foi protagonizado por Thiago Martins aos 31 do primeiro tempo.

Thiago repetiu o lapso de inocência que mostrara no jogo contra o Curica cometendo uma falta desnecessária quase na entrada da área, pelo setor esquerdo. Do lance veio o primeiro gol do time de Rosario.

Mas esse gol só nasceu em face da cobrança de forma pouco usual e surpreendente da infração pelo zagueiro Donatti. 

Todos esperavam, como de hábito, um cruzamento alto, mas ele preferiu bater forte e rasteiro para a área

Robinho, no meio do caminho, ao tentar cortar, enganou Prass desviando o curso da bola para o canto oposto daquele em que se encontrava o goleiro palmeirense.

O segundo gol argentino, assinalado aos 6 do segundo tempo nasceu de uma indecisão de todo o setor direito da defesa do Palmeiras. 

Os jogadores do Rosario atraíram as atenções dos palmeirenses, simulando que iriam bater a falta em cruzamento em direção à área levando toda a marcação para o lado esquerdo da defesa

Enganando todo mundo, Cervi penetrou livre e sozinho pela meia esquerda e  mandou para o fundo das redes. Rosário 2 x 2.

O terceiro gol dos argentinos decorreu de uma falha grotesca do zagueiro Vitor Hugo.  

Aliás, Vitor Hugo mostrou, mais uma vez, que "precisa atravessar muitos pantanais" (Dadá Maravilha) para se tornar um zagueiro à altura das reais necessidades do Palmeiras. 

O pênalti que ele cometeu, segurando infantilmente e sem a menor necessidade um adversário dentro da área palmeirense é a prova provada do que dizemos.

Por tudo o que aconteceu, perguntamos a Cuca por que e para que a escalação de Edu Dracena como terceiro zagueiro, se o time havia se encontrado e se entrosado com Zé Roberto cobrindo o lado esquerdo da defesa, no jogo contra o Curica?

Não havia motivo relevante para essa alteração, considerando-se que o bom-senso aconselha, sempre, um time ainda em formação repetir, na medida do possível, qualquer onzena ou formação que tenha dado certo. 

Em meu entendimento, Zé Bob teria de entrar de prima, e, se não fosse bem (ontem não foi pois entrou numa fria) ser, então, substituído. Cuca não tinha nada que inventar colocando desnecessariamente Edu Dracena no time titular!

Ontem o Palmeiras empatou por pura sorte e eu só não digo que não houve merecimento no empate porque os jogadores se empenharam, se esforçaram e lutaram pelo empate. É assim que tem de ser, sempre!

Mas a conclusão a que cheguei é a de que foi um jogo à feição para que o Palmeiras ganhasse, Isso, foi!

Cuca, ontem, não mostrou nenhum espírito inovador na hora das alterações e  foi sempre um conservador.

Quando a inexperiência do melhor palmeirense em campo, Gabriel Jesus, o retirou do jogo por expulsão (revide de agressão) Cuca, em vez de fortificar a defesa e ter atacantes de velocidade para o jogo de contra-ataque, fez entrar em campo o lento Lucas Barrios.

Como e para que ele retirou Alecsandro que ao menos se esforçava e corria, para colocar em campo um jogador lento, pivozão e mais afeito ao jogo aéreo? 

Quem iria lançar Barrios? O gol de empate assinalado por Barrios, ao menos para mim, foi mera coincidência!

Egídio conseguiu em cobrança de falta habilitar Barrios, e a única coisa útil que fez no lapso de tempo em que esteve em campo foi o terceiro gol.

Com a expulsão de Gabriel Jesus, mais as entradas de Barrios e Zé Bob, o Palmeiras virou refém do Rosário e esteve a pique de perder o jogo...

Àquela altura, em vez de jogar com dez, o Palmeiras de Cuca passou a jogar com oito em razão não só do imobilismo de Barrios, tanto e quanto por ele ter se machucado e pela flagrante defasagem física de Zé Roberto.

Àquela altura faltou força moral a Cuca para tirar Barrios de campo e colocar para jogar os jogadores de banco que aguardavam, ansiosamente, por uma chance.

Gabriel Jesus foi o melhor palmeirense em campo. Depois dele, Egídio e Fernando Prass. Os demais (todos) estiveram em um plano inferior.

CONCLUINDO
Hoje, quinta-feira, jogam River Plate e Nacional, clássico uruguaio, completando a penúltima rodada da Libertadores.

O Palmeiras tem de torcer por uma vitória do River, atualmente com 2 pontos e já desclassificado, time com o qual o Verdão vai cruzar na última rodada.

Se o Nacional vencer ou empatar, hoje, (com o River) estará classificado, pois alcançará 11 pontos em caso de vitória e 9 em caso de empate, Desse modo, o Palmeiras não poderá mais alcançá-lo.  

O mesmo raciocínio aplica-se, também, ao Rosário, com 8 pontos e um saldo positivo de 3 gols que pode se classificar ganhando apenas um ponto.

CONCLUSÃO
Como Rosário Central e Nacional vão se enfrentar e precisam apenas de um ponto para consolidar suas classificações, ainda que o Palmeiras derrote o River na última rodada, bastará um mero jogo de compadres entre Rosário e Nacional para que estas duas equipes prossigam na competição.

A não ser que ocorra algo excepcional nesta transição para a segunda fase da Libertadores, o Palmeiras deve enfrentar o River Plate na última rodada da Libertadores, para simples efeito de cumprimento de tabela!

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