COM AMPLA AUTORIDADE PALMEIRAS DERROTA O INTER E ESTÁ CADA VEZ MAIS PERTO DO TÍTULO!
PALMEIRAS 1X0 INTER, FIM DO 1º TEMPO!
(Escrito no Intervalo do jogo)
Meus amigos
O Inter começou marcando muito forte chegando a dominar e mandar no jogo até os 17 do primeiro tempo, quando o Palmeiras abriu o marcador.
Além da motivação natural da obrigação de lutar pela sobrevivência o time gaúcho se impôs parcialmente no jogo em razão do campo pesado tanto e quanto da estatura e da maior força física de seus jogadores.
Porém, foi só o Palmeiras abrir a contagem e o "facies" do jogo se alterou completamente e, de dominado, o Verdão passou a dominar.
Conquanto não tenha se imposto o tempo todo, pode-se dizer que após a feitura do gol o alviverde reagiu e passou a dar as ordens no chiqueiro.
O 1 x 0 é justo, mas um zero a zero faria mais justiça ao que os dois times apresentaram no decorrer deste 1º tempo.
Contudo, palmeirense que sou, não estou nem um pouco preocupado a estética do futebol ou com a justiça do marcador, mas, exclusivamente com a perspectiva importantíssima de uma vitória que pode levar o Verdão ao título.
Agora vejam e sintam o que é o futebol. Eu, particularmente, não entraria -nunca- com CX10 mas sou obrigado a reconhecer que, além de estar jogando bem, assinalou o gol de abertura. Como, então, negar ou omitir a boa atuação desse jogador até agora?
Não seria melhor com Moisés?
É lógico que sim, sou convicto de que sim, mas, ao menos até agora, CX substitui à altura aquele que é o jogador mais importante desse elenco do Palmeiras.
Gostei, neste primeiro tempo, de Mina (para mim, até aqui, o melhor em campo) tanto e quanto também gostei do time de um modo geral e de Zé Roberto, inclusive.
Roger Guedes, até se contundir era o melhor atacante do Verdão, mas, em contrapartida, Gabriel Jesus está longe de realizar tudo o que sabe e pode, tanto e quanto Dudu, mas o empenho dos dois em campo é muito grande e está compensando as deficiências.
Vamos ver agora o que nos espera na segunda parte de um jogo até agora leal e extremamente difícil entre duas das mais gloriosas camisas do futebol brasileiro, mormente agora que Alecsandro já está em campo para "tentar" substituir Róger Guedes. Tomara que consiga!
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O SEGUNDO TEMPO
A esta altura (escrevo no fim do jogo) eu não quero nem saber se o tempo estava ruim, o campo pesado, se o time do Inter tinha maior envergadura física, coisa e tal e tal e coisa...
A mim o que me importou mesmo foi que o time do Palmeiras se doou em campo, comportando-se com a seriedade, eficiência e, sobretudo, a maturidade dos grandes campeões, ainda que sem mostrar todo o potencial, toda a eficácia e todo o esplendor de seu futebol. Por isto venceu e deu um passo importante e decisivo rumo ao título.
O Inter, no 2º tempo, praticamente não existiu, haja vista que esteve completamente dominado pelo Palmeiras.
A rigor o time gaúcho chutou três vezes contra o gol palmeirense e só levou perigo em um deles, num jogo jogado circunscrito às intermediárias e de poucas finalizações, mas com o predomínio territorial constante do Verdão em, no mínimo, 70% das ações.
Individualmente eu já começo a analisar o time a partir do goleiraço Jailson, que, além de eficiente em todas as vezes em que foi chamado a intervir, liderou a defesa nos bons e nos maus momentos, distribuindo broncas, orientações e, principalmente, afagos e elogios aos companheiros de defesa.
De um sistema defensivo onde todos -sem exceção- jogaram muito bem escolho o craque do jogo, o colombiano Mina. Alguém discorda de minha escolha?
É óbvio que há de se considerar também as estupendas atuações de Thiago Santos, Jean, Vitor Hugo, Zé Roberto, e de todos aqueles que jogaram do meio de campo para trás, guarnecendo a zona defensiva palmeirense, sempre bem vigiada e, ontem, inexpugnável.
O meio de campo alviverde esteve bem na destruição, porém muito mais assessorando a defesa do que em sua melhor função de armar, municiar o ataque ou chegar para se aproximar dos atacantes.
Da meia-cancha retiro a "personagem do jogo", Tchê-Tchê, só superado em campo pelo extraordinário zagueiro que o Palmeiras adquiriu junto ao futebol colombiano (méritos para Mattos) o fantástico Mina, disparadamente o melhor em atividade no Brasil.
Registre-se também que o ataque palmeirense perdeu demais com a contusão de Róger Guedes, aquele que -não se sabe porquê- Cuca fez questão de esconder na fase mais aguda do Campeonato.
Embora ninguém possa criticar a atuação de Alecsandro, que cumpriu funções eminentemente táticas, sobretudo aquela de prender Paulão e os zagueiros do Inter à defesa, melhor seria -inquestionavelmente- se Róger Guedes -muito mais perigoso e contundente- houvesse continuado no jogo.
Dois jogadores do ataque do Verdão não jogaram o que podem e sabem, Dudu e Gabriel Jesus, mas repito o que disse deles ao final do 1ºtempo a propósito do que renderam:
(sic)
" Gabriel Jesus está longe de jogar o que sabe e pode tanto e quanto Dudu, mas o empenho dos dois em campo é grande".
Sem o brilho das atuações anteriores, mas em razão do esforço em campo e das sucessivas deslocações que confundiam a defesa do Inter, constituíram-se em peças importantes na construção da vitória e que preocuparam demais a defesa colorada.
Confesso-lhes (agora) que tive um certo receio quando das entradas de Fabiano e de Gabriel.
Minha preocupação com o lateral residia no fato de"marcar bem não ser sua característica mais forte", tanto e quanto me preocupavam a lentidão e a pouca recuperação que ele mostrara em outros jogos.
Ao final do jogo, independentemente do resultado favorável, torna-se forçoso reconhecer que ele conduziu-se muito bem sob todos os aspectos e se tivesse entrado no jogo um pouco antes, poderia ter sido um dos grandes destaques da vitória sobre o Inter.
A entrada em campo do volante Gabriel preocupava-me pela baixa estatura desse jogador, num momento em que o Inter apostava todas as fichas no jogo aéreo e pressionava o Palmeiras através de bolas alçadas na área.
Ocorre, porém, que Mina e Vitor Hugo, sobretudo o colombiano, liquidaram o jogo aéreo colorado mediante atuações que se pode rotular como perfeitas, impedindo que o Inter colocasse em prática a sua melhor tática de jogo pelo alto e cabeçadas à queima-roupa.
O volante Gabriel em razão do adiantado da hora em que entrou não apareceu no jogo e, em razão disso, sequer proporcionou aquela qualidade na saída de bola que -eu esperava e todos esperavam- pudesse aprimorar a qualidade do jogo do Palmeiras.
Péricles Bassol, o árbitro do jogo, levou a partida na maciota até o final sem aplicar qualquer cartão aos jogadores, prova evidente de que o jogo foi limpo e os jogadores se respeitaram.
Bassol, em meu entendimento, foi um juiz nota 6, na medida em que errou para ambos os lados em um jogo relativamente fácil de ser apitado em que não houve violência e nem ocorreram lances polêmicos.
Sua arbitragem deixou bem claro que estávamos (estamos) com a razão quando afirmávamos (continuamos afirmando) taxativamente que, sem os grotescos erros de arbitragem habitualmente cometidos contra o Palmeiras os resultados do time em campo seriam outros, muito outros, e o título do Brasileirão/16 teria sido conquistado já há várias rodadas!
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