Observatório Alviverde

02/12/2015

PALMEIRAS CAMPEÃO INCONTESTÁVEL E IRRETRATÁVEL DA COPA DO BRASIL!


PALMEIRAS 2 X 1 SANTOS. 

CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL DE 2015, VERDÃO GARANTE VAGA NA LIBERTADORES 2016!

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Ao contrário do time desenxabido e amorfo do primeiro jogo na Vila, um verdadeiro corpo sem alma, o Verdão, ontem, no Allianz Parque esteve outro e foi outro, muito outro...

Pode-se dizer que após tantos jogos em que a equipe esteve vulnerável, fraca e improdutiva, o Palmeiras de ontem ressurgiu das cinzas, e foi um time tecnicamente centrado, taticamente organizado e psicologicamente preparado. Por isso, venceu!

Embora esta não seja a hora mais apropriada para a abordagem do assunto, cabe uma pergunta: 

"por que o time não jogou com esse ardor, com essa flama, com essa garra, com essa entrega e com essa força de vontade e aplicação os jogos do Brasileirão?"


Ontem, ressalvados um ou outro momento de hesitação, entre os quais aquele verificado no lance do gol santista aos 41 minutos do 2º tempo pode-se dizer que o Verdão esteve sempre plugado, antenado e ligado no jogo.

A vantagem clássica de 2 x 0 consolidada aos 39 da etapa complementar, foi o claro reflexo da diferença do futebol mostrado pelos dois times em  campo, um de bola curta (curta até demais), o Santos e o outro de bola comprida e mais prático e objetivo, o Palmeiras.

Apesar da pressão da marcação alta e total imposta pelo Verdão sobre o time santista nos primeiros movimentos do jogo, a insegurança foi o maior problema do time palmeirense.

Pelo que se viu, não fosse esse medo inicial e o Palmeiras teria imposto a sua condição de vencedor ainda no primeiro tempo.

Retratou essa situação o gol inacreditavelmente perdido por Gabriel Jesus logo aos 20 segundos, no primeiro lance do jogo, por pura imaturidade.

Ele recebeu um passe com mel e açúcar de Lucas Barrios que com um toque sutil na bola, de costas, no melhor estilo do pivô deixou o garoto na cara do gol.

Gabriel Jesus penetrou sozinho, mas o goleiro Vanderley cresceu à frente dele e fechou o ângulo de chute. Ainda assim, o garoto arrematou e o goleiro santista fez boa defesa, escanteando

Gabriel Jesus foi muito fominha nesse lance porque Robinho (livre) do outro lado, pedia insistentemente a bola, sem ser ouvido ou servido pelo garoto. Sua atitude impensada prejudicou o Palmeiras e colocou o título em risco.

 Aos 7 minutos, o Santos, que procurava jogar pelos flancos em cima de Zé Roberto e  João Pedro, incursionou pela esquerda com Zeca e Marquinhos Gabriel trocando passes. O atacante, então, chutou forte, Prass espalmou para a área e Vitor Ferraz, que penetrou livre, chutou na trave. 

Interessante sublinhar que por paradoxal que possa parecer, o Palmeiras se ajustou e reequilibrou-se emocionalmente após esse susto. 

A partir daí anulou, completamente, o ataque santista, com um trabalho perfeito de cobertura de Arouca e de Robinho pelo lado de João Pedro e de Matheus Sales (um monstro, pelo lado esquerdo, tanto e quanto Gabriel de Jesus, precocemente substituído aos 41 do primeiro tempo, pelo recrudescimento de sua contusão clavicular. 

Daí em diante só deu Palmeiras que passou a ter muito mais posse de bola do que o adversário, embora enfrentando as dificuldades decorrentes de ter pela frente uma defesa fechada em bloco e disposta a não levar gols

Foi assim até o fim. Parecia que o Santos era o Palmeiras e que o Palmeiras era o Santos, de acordo com a imagem de favorito destacado que 99% dos homens da mídia davam, antecipadamente, ao Peixe, tratando o Palmeiras, simplesmente, como o azarão do páreo.

Sou convicto de que a maior parte dos comentaristas, sobretudo os que cravaram o favoritismo santista, vão fazer tudo no sentido de desvalorizar e desmerecer o título palmeirense.  

Quem não sabe que, com raras exceções, vão dizer nesta quinta-feira que o Santos deu azar, que esteve em noite infeliz, que o Palmeiras deu sorte, e que se o Palmeiras jogar outras dez vezes contra o Peixe vai perder nove e tantas outras baboseiras depreciativas.

Não dirão, como eu tenho dito neste espaço, que Prass é disparadamente, o melhor goleiro do Brasil nem que foi o craque e principal jogador nessa conquista. 

Em relação ao garoto João Pedro, que teve falhas, é verdade, dirão (como muitos de nossos torcedores) que ele é fraco e não mencionarão que ele obedeceu o treinador, foi responsável taticamente e atacou pouco, só na boa. 

João Pedro, fugindo inteiramente de suas características, adotou uma posição essencialmente defensiva em face da responsabilidade de conter o talentoso lado esquerdo santista e deu conta do recado.

Foi substituído aos 27 do tempo (por ter recebido cartão amarelo) pelo garoto Lucas Taylor que entrou para o jogo com a postura e a personalidade de um veterano.

Será que reconhecerão Vitor Hugo, outro candidato a melhor do país na zaga interior esquerda? 

Ontem, com a soberba atuação de Jackson, a dupla, finalmente, pode cumprir uma atuação (quase) perfeita este ano.

Dirão o que (?)de Zé Roberto que ontem não comprometeu pois jogou (muito mais) guarnecendo e defendendo do que atacando, sem prejuízo do comando que exerce em relação ao time?

Elogiarão o guerreiro Arouca que, até ontem, era tido e havido como um jogador sem ritmo de jogo?

Darão o devido valor ao garoto Matheus Sales, outra expressão superlativa do jogo e que anulou Lucas Lima, o meia da Seleção Brasileira e  principal articulador santista?

Realçarão o toque de experiência e o espírito de luta de Rafael Marques que embora não tão veloz quanto Gabriel Jesus jogou sempre um futebol solidário e ao mesmo tempo competitivo pilhando os companheiros?

Ressaltarão que Lucas Barrios jogando como pivô (conforme eu sempre preconizei neste espaço) foi vital, do ponto de vista tático, segurando, sempre, no mínimo os dois zagueiros santistas

Destacarão que Cristaldo se movimentou sem parar, se empenhou, ajudou na marcação e deu tudo de si pelo título?

Reconhecerão que Dudu muito mais do que qualquer jogador santista foi a personagem do jogo e que seu oportunismo, velocidade e raro faro de gol conduziram o Palmeiras ao título?             

Para que eu não fique repetindo os lances de perigo ocorridos durante o jogo, ressalto que o Palmeiras esteve sempre dono das ações, muito mais próximo de marcar do que o adversário e os 2 x 0 que estabeleceu, com dois gols de Dudu, reverberaram a superioridade alviverde, incontestável e irretratável!

Dirão eles, finalmente, que com uma arbitragem embora imperfeita, mas, na medida do possível e da limitação técnica de Heber Lopes, justa, a história dos jogos muda, completamente, de figura?
 
Sem um árbitro para prejudicar e aplicado e ligado quase que o tempo todo, o time palmeirense exerceu uma marcação cerrada e forte sobre os santistas impondo-se em campo e impedindo-os de jogar.

Em razão disso pode-se dizer, sem medo de errar que "as virtudes do trabalho, do esforço, do espírito de luta e da dedicação derrotaram o talento".

Foi o triunfo da transpiração palmeirense sobre uma pretensa inspiração santista, sempre amplificada pela mídia em relação ao nosso grande adversário em contínuas e irritantes comparações. Chupa, mídia!

Que defeitos atribuirão à conquista do Palmeiras nos programas de logo mais, considerando-se que o próprio adversário reconheceu a derrota?

Dorival Júnior ético e provido do que falta à esmagadora maioria dos profissionais da bola, o imprescindível "fair-play" dirigiu-se à sala de imprensa alviverde fazendo questão de cumprimentar, à frente das câmeras para o mundo inteiro ver  , o técnico Marcelo Oliveira.

Foi o reconhecimento da derrota santista e a saudação ao time campeão. Nota mil é pouco, um milhão para o palmeirense Dorival Júnior que, no âmago, no fundo de sua alma alviverde deve ter vibrado com o título.  

Para que não digam que não dirigi palavras elogiosas ao Palmeiras e a seus incontestáveis campeões, quero sublinhar, primeiro, que o Palmeiras, amplia a sua condição de maior vencedor da história do futebol brasileiro.

Aos jogadores, pela estupenda atuação de ontem, os nossos sinceros e efusivos parabéns!

Há que se dizer, finalmente, que eles incorporaram e encarnaram o indomável espírito do guerreiro, identificado-se com as maiores e mais caras tradições palestrinas...

Foi por isso, sem qualquer dúvida, que conseguiram levantar a Taça desta Copa do Brasil, carimbando o passaporte para a Libertadores-16.

O Verdão, outra vez, foi gigantesco, magnífico, ciclópico, colossal, um portento, em  consonância com a sua tradição e condição de clube de primeira grandeza do futebol brasileiro...

Estão, finalmente, resgatados a nossa história, a nossa dignidade, a nossa honra a nossa vaidade e, sobretudo o nosso subido orgulho de ser palmeirense!

COMO DISSE UM DIA O EX-PRESIDENTE E MÉDICO JK, A VITÓRIA FAZ BEM AO FÍGADO E À SAÚDE!

É BOM DEMAIS SER CAMPEÃO, TÃO BOM QUANTO MANDAR A MÍDIA CHUPAR!

CHUPA, MÍDIA QUE O PALMEIRAS É CAMPEÃO, CONTRA TUDO E CONTRA TODOS!

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