Observatório Alviverde

30/04/2015

PALMEIRAS 1 X 0 SAMPAIO. NOSSO MISTO FOI MAIS FRIO DO QUE EU ESPERAVA!


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O misto frio não saciou a nossa fome de vitória!

O empate do B do Palmeiras, 1 x 1, contra o Sampaio, em São Luís, se não foi um bom resultado, não foi, de todo, um mau resultado. 

Apesar da igualdade, o gol marcado na casa do adversário faz com que o poder de decisão continue com o Verdão!

Uma vitória, é óbvio, teria sido melhor, pois proporcionaria à torcida a certeza da classificação. 

Ao abrir a contagem, através de Cristaldo, o Palmeiras teve a chance de vencer e de jogar o segundo jogo em São Paulo por todos os empates. 

Agora só joga, pelo "zero a zero", porque o "um a um" leva a decisão para os pênaltis.

A melhor alternativa, agora, é a vitória, nem que seja por meio a zero!
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O cansaço e o desentrosamento natural do "catadão" de Oswaldo, induziram o time a ceder o empate, apesar do gol de Cristaldo aos 23 do segundo tempo.

Há que se registrar, também, a insistência e a determinação do time timbira em busca da igualdade, que, estabelecida, deixa a Leal torcida extremamente preocupada.

Embora o torcedor palmeirense tenha consciência da superioridade total do time titular em relação ao Sampaio, ele, em razão de tantos antecedentes traumáticos na própria competição, sofre por antecipação e fica com uma ponta de incerteza quanto à classificação .

De minha parte, não penso assim! 

Na atual circunstância, considerando-se que o jogo do dia 12 será na Allianz Arena e o time A, muito mais bem qualificado, vai entrar em campo, sou convicto de que a vaga para a próxima fase da Copa não migrará do sudeste para o nordeste.

E não irá pra lá nem se "Sobrenatural de Almeida", imortal personagem de Nelson Rodrigues, vestir a camisa do Sampaio e entrar em campo, considerando-se a diferença técnica abissal entre os dois times.

Mas, o que fazer se o torcedor comum tem uma tendência a processar seu raciocínio, partindo, quase sempre, de premissas negativas e de antecedentes desastrosos.

Sem ponderar e considerar que o Palmeiras vai jogar em casa, com todos os titulares, tendo um time tecnicamente, melhor e mais qualificado, o torcedor fica pensando assim:

"Vá lá que um time desses entre na Arena, faça o "jogo da vida" em uma noite de rara inspiração e arrebente com o jogo!

Vá lá que dê tudo certo para eles dentro de campo e lá se vai a classificação para longe do Verdão.

E se o trio de arbitragem resolver interferir e roubar para eles?" 

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Tudo isso, porém, será transferido para a semana que vem e pode, perfeitamente, mudar, caso o Palmeiras conquiste o título do Paulistão.

Antes de encerrar a postagem, quero ser eu a registrar que Jailson é o primeiro goleiro negro a vestir a camisa do time principal do Palmeiras. Esse é um importantíssimo sinal dos tempos! 

Num jogo de qualidade fraca em que o time não apresentou um bom futebol, eu destaco, individualmente, entre os que começaram o jogo, Jailson, Amaral, Vitor Luís, e Kelvin.

Entre os que entraram no decorrer do jogo, Andrei Giroto esteve bem, mas, Cristaldo foi o melhor...

Não, apenas, pelo gol decisivo que assinalou, concluindo a jogada de rebote criada por ele próprio, mas, sobretudo, pela dinâmica que proporcionou ao ataque palmeirense após sua entrada.

A grande pergunta a Oswaldo, que nenhum repórter fez na coletiva, é esta: 
 por que Cristaldo não foi escalado desde o início do jogo, se não havia, entre os que viajaram, atacante algum melhor que ele?

Um capítulo à parte: Gabriel Jesus, atuou, mais uma vez, burocraticamente e não realizou nada de excepcional.

Dou-lhe, porém, o devido desconto, por duas razões: 

1ª) Outra vez parou no jogo mais viril dos adversários pouco coibido pela arbitragem. 
2ª) Como jogar bem e render ao lado de companheiros ineficientes como Ryder e Alan Patrick?

Gabriel Jesus - admito - tem muita categoria e um grande potencial, e não há porque negar...

Considerando-se, porém, o que fez na Copa São Paulo e o que realizou até agora nas inúmeras oportunidades que recebeu de Oswaldo, ele está longe da condição de garoto prodígio ou perto de se tornar um novo Neymar! 

Quando disse, ontem, que Juninho - ao meu sentir- era melhor do que ele, eu não me enganei e sabia bem do que estava falando, relacionado ao momento que os dois vivem, pois o futuro, só a Deus pertence!

Portanto, em relação a Gabriel Jesus, vamos, devagar com a louça e parar de cobrar, forçar ou sugerir (eu, inclusive) a Oswaldo para escalá-lo, ao menos por enquanto!

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 NA TV

Conforme prometi, assisti ao jogo na Fox com Marco Vargas, Fernando Caetano, Simon e PVC.

Transmissão de primeiríssima qualidade do gaúcho Vargas, sem cacos e comentários impertinentes. 

O áudio da Fox esteve imparcial (ao contrário do que ocorre quando transmitem o Cu-rintia) quase perfeito.

Da mesma forma, Caetano esteve bem nas reportagens e a análise da arbitragem esteve a cargo do ex-soprador de apito, jornalista formado, Carlos Eugênio Simon, de mais representatividade e credibilidade como cronista-esportivo do que como árbitro de futebol.

Duro, mesmo, é aguentar o fogo amigo disparado por PVC,(virou mania) cujas voz e dicção deixam muito a desejar. 

PVC não é bom quando se trata de jornalismo falado, só escrito, mas o que se esperar de alguém indicado à profissão pelo indesejável "José Trajano, que torce por Fluminense e Bambi, mas que diz que é americano".

O pior, mesmo, é ter de tolerar PVC quando ele resolve ser técnico proferindo os seus teóricos comentários "táticos" (???) meticulosos, típicos de um professor pardal. 

Chega-se ao fim da picada quando ele começa a fazer comentários "históricos-retroativos-repetitivos" transformando a transmissão de TV em autêntica"hora da saudade"! Estaria, ele, querendo o lugar da falecida Inezita?

De qualquer forma, qualquer transmissão com equipes formadas, exclusivamente, por jornalistas, sem a dispensável presença de ex-jogadores, tem outro enfoque e é muito mais leve imparcial e descompromissada, ainda que com PVC e assemelhados ao microfone!

Na verdade, ninguém aguenta mais ver os ex-jogadores a se posicionar de forma fanática em relação aos clubes que defenderam e aos quais ainda estão vinculados mesmo que emocionalmente. 

Da mesma forma, está difícil tolerar as incursões rancorosas, desafiadoras e abusivas com que investem contra os clubes que foram seus adversários quando estiveram na ativa. 

Casagrande e Neto, por exemplo, defendem, sem o menor pundonor, e, a um só tempo, os Curicas e os bambis, tanto e quanto anarquizam o Palmeiras. 

Esta semana Casagrande disse taxativa e explicitamente, com todas as letras, com todos os "pês", com todas vogais, com todos "éles", com todos os "emes", com todos os "érres" e "ésses", que não torcia pelo Palmeiras. Mas precisava dizer? Pura perda de tempo!

Caio (não dá mais pra tolerar) vive enaltecendo os bambis, tanto e quanto o tal Beletti, deixa transparecer a sua indesmentível preferência pelo SPFC. Quanto às crises vividas por esse clube, ambos, nem, sequer, tocam no assunto!

Para não ficar mencionando o nome de todos ex-jogadores, milionários que por falta do que fazer na aposentadoria, tornaram-se invasores da profissão de jornalista-esportivo, cito, finalmente, Júnior, aquele que tem bronca do Palmeiras desde os 4 x 1 e a aula de bola que o Verdão aplicou no Fla em pleno auge desse time, no Maraca na década de 80. 

Só Zico, o maior ídolo daquele time teve hombridade e humildade para aceitar a superioridade palmeirense e mantém, ao longo dos anos, até hoje, vínculos de amizade com o Palmeiras. Por muito pouco, há alguns anos, não se tornou técnico do Verdão.

Para Júnior, parcialíssimo, fanaticíssimo, verdadeiro porta-voz de seu ex-clube na TV, não existe nada, nunca, em termos de arbitragem, bastidor ou fato que favoreça o Palmeiras. 

Como ele é pequeno e despreparado para exercer qualquer função na mídia que pressupõe, sempre, imparcialidade e senso de justiça!

Aliás, para terminar, onde estão as entidades e as associações de classe que não se manifestam protestando contra tantos e repetidos abusos patronais? 

Está bem próximo o dia em que os comentaristas-jornalistas serão sumariamente demitidos e irão, todos, perder os seus empregos. 

Fosse Mauro Betting. apenas o bom comentarista que, indiscutivelmente, é, mas não fosse filho do saudoso Joelmir, teria ele conseguido recolocar-se no mercado?

Mas, nessa recolocação ele passou a ganhar mais? Está ganhando o que ganhava? Ou -hipótese mais provável- está ganhando muito menos?


Temendo uma demissão, os jornalistas-esportivos que optaram pela função de comentarista, estão pisando em ovos quando emitem as suas opiniões, afinando mais do que a corda "mi" do meu pequeno e insignificante cavaquinho!

Teria morrido o jornalismo-esportivo, ou, exclusiva e simplesmente, este velho comentarista que sou eu? (AD)