Observatório Alviverde

22/06/2012

REPÓRTER DO SPORTV ACUSADO DE DEDURAR HENRIQUE E PROVOCAR A SUA INJUSTÍSSIMA EXPULSÃO!

 

A classificação do Verdão mais lindo do mundo para as finais da Copa do Brasil chegou, como eu previra, com sangue, suor e lágrimas.

A tarefa não seria nada fácil e não foi, como sempre.

Tudo, até o que é fácil, torna-se difícil quando o Palmeiras chega às finais de qualquer competição.

As forças ocultas dos bastidores externo e, pasmem, interno, as arbitragens, a ação destrutiva da mídia  tudo, enfim conspira contra o Palmeiras.

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Sei que todos os palmeirenses, com justíssima razão, estão festejando a classificação para decidir a Copa e a vaga da Libertadores 2013.

Quanto a mim festejo, apenas, interiormente!

Como fazer festa se a preocupação com os dois jogos finais diante do Coxa, me impede de fazê-lo.

Não pelo fato de termos mais ou menos time do que os paranaenses, mas por todos os fatores externos que vão envolver a decisão.

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A mostra de arbitragem mineira que tivemos ontem em Barueri, revela, de forma preocupante, o que iremos enfrentar nas duas partidas finais da Copa do Brasil, cujos mandos serão definidos em sorteio ainda hoje na CBF.

A expulsão de Henrique coroou o facciosismo (ou seria bairrismo?) de outro trio mineiro, na condução de outro jogo do Palmeiras.

Por que bairrismo?

A rivalidade Minas/São Paulo vem de priscas datas, desde a longínqua Guerra dos Emboabas, passando pela Revolução Constitucionalista, até os dias de hoje.

Os paulistas, sempre prejudicados, esqueceram tudo e se esquecem de tudo.

Os mineiros, não!  O ranço para eles é eterno sobrevive e é passado de geração em geração. Como eles dizem frequentemente, “Paulista, nem a prazo, nem à vista”.

Quem sabe isto explique a péssima qualidade da arbitragem de ontem, embora esteja longe de justificar as atitudes de um trio de árbitros que passava a nítida impressão de que não queria a vitória palmeirense..

Mas nestes tempos em que os bambis voltaram ao poder em virtude do apoio de um palmeirense quinta coluna, que torce mais por seus próprios interesses do que pelo clube, não esperem que as coisas melhorem em termos de arbitragem. Será do que se viu ontem, para pior.

A expulsão cirúrgica de nosso jogador mais importante no contexto tático atual da equipe, é um sinal revelador de que teremos de jogar três vezes ou mais do que o Coritiba se quisermos ficar com o título.

Três vezes, aliás, ontem, contaram a insistência de um dos auxiliares em “dedurar” Henrique sem qualquer motivo, provocando a sua expulsão sem que houvesse motivo para tal,

Após ter sido vítima de uma bofetada desferida por Edilson, Henrique foi ao chão sem revidar, mas acabou excluído do jogo por um dos bandeiras que deveria, urgentemente, comprar um óculos pois está enxergando muito pouco.

Há uma notícia no MV, lida e publicada aqui no blog, segundo a qual o repórter corintiano Carlos Cereto teria informado ao bandeirinha que Henrique teria participado da confusão e agredido algum adversário.

Não vou ser leviano em afirmar ou garantir que o episódio tenha ocorrido , eu que distava a mil quilômetros da Arena Barueri..

Mas, se o fato, por desventura, aconteceu, não terá sido a primeira vez que Cereto foi acusado desse tipo de procedimento em jogos do Palmeiras..

Como todo o corintiano da mídia, quem desconhece que ele é fanático e atuante quando se trata de defender o seu time?

Quem não lê nas entrelinhas que ele parece trabalhar para o CU-rintia, pelo que se depreende de suas intervenções e opiniões como repórter de campo do Sportv.

Como produtor, nem é preciso que se diga de seu amplo favorecimento em termos de doação de espaço e cobertura à galinhada, embora esta seja uma tendência de caráter global (trocadilho livre) de toda a imprensa paulistana, a mais provinciana, folclórica e a pior do Brasil.

Há sempre um certo exagero nesse gênero de acusação, mas, a julgarmos pela forma desprezível com que o Palmeiras é tratado pelos profissionais paulistas do Sportv, em sua maioria esmagadora, parcialíssimos, as suspeitas de que o fato tenha ocorrido são possíveis.

Ainda mais porque o dito profissional, fanaticíssimo, parece trabalhar vestindo a inglória camisa do time galinha-preta sob o uniforme global.

Em todo o caso, cabe ao acusador o ônus da prova e até que isso não ocorra este blog não culpabilizará ou condenará o referido profissional.

Este OAV recusa-se a acusar Cereto, e nem pode fazè-lo, por absoluta falta de provas e está, simplesmente, repassando uma informação.

Independentemente de tudo, as Organizações Globo, que tanto se arvoram em proclamar seriedade e imparcialidade, deveriam tratar de averiguar o episódio e, se necessário, tomar as providências cabíveis.

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Vamos, agora, falar só de futebol.

Vamos realçar a espetacular atuação de Bruno, a firmeza de marcação de Arthur, o entrosamento que melhora a cada jogo entre Ramos e Heleno e a volta de Juninho ao patamar tático da época em que começou a vestir a nossa camisa. Até Amaro que entrou no fim, jogou com alegria e

Destaquemos, entre tanta coisa positiva, outra espetacular atuação de Henrique, que, do ponto de vista tático, vem se constituindo em nosso jogador mais importante.

Não foi à toa que o bandeirinha tratou de tirá-lo do primeiro jogo contra o Coritiba. A fase de Henrique é esplendorosa e tudo está dando certo.

O Palmeiras mobiliza seu departamento jurídico para tentar livrar Henrique da automática.

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A ausência de Marcos Assunção em recuperação de uma lesão, exigiu a escalação de Marcio Araújo.

O maranhense, mais uma vez, ele que é tão criticado e hostilizado pela torcida, não decepcionou. Como sempre, jogou para o time.

João Vitor cumpriu à risca o papel tático que lhe foi destinado, o mesmo acontecendo com Mazinho que tratou, mais de defender e, menos, de atacar. Patrik jogou muito pouco para ser analisado.

Daniel Carvalho melhorou muito em relação aos jogos anteriores, mas tem de melhorar, ainda, muito mais se, de fato, objetiva a titularidade.

A entrada de Valdívia mudou o ritmo do jogo, alterou a forma de jogar do Palmeiras e a magia desse excepcionou jogador se espargiu por todo o campo, levando a torcida palmeirense ao delírio.

Além de infernizar o meio de campo e a defesa gremista, corporificou a sua excepcional atuação com um golaço após o que correu para Felipão a fim de comemorar, numa prova cabal de que tudo está muito bem entre Valdívia e Scolari.

Com Mazinho e Valdívia no time e com a chegada constante de Juninho. Barcos não foi isolado e pode mostrar o conteúdo importante de seu futebol de objetividade, raça e de procura incessante do gol.

Henrique, Barcos e Valdívia, este dos três melhores, o excepcional ajudaram o Palmeiras a dar um passo importantíssimo para tentar sua primeira conquista nacional após 12 anos de completo jejum.

Se os fatores exógenos não interferirem, Felipão, o rei do mata-mata, tem tudo para levar o Palmeiras à conquista de mais um importantíssimo título.

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HOJE É DIA DE FESTA. E ANTEVÉSPERA DO JOGO DERBU CONTRA AS GALINHAS PRETAS.

VAMOS CURTIR A VITÓRIA E DEIXAR AS CRÍTICAS PARA UM OUTRO DIA.

VALEU VERDÃO.

VAMOS LÁ VERDE QUE EU TE QUERO VERDE E CAMPEÃO!

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