UM INCIDENTE OU UM ACIDENTE DE PERCURSO?
Por problemas pessoais não pude renovar a postagem neste início de semana, pelo que solicito antecipadamente as devidas desculpas a todos vocês.
Eu havia preparado um texto sobre a estupidez de poupar times, salientando que o mestre nessa arte é Luxa, quando tomei conhecimento de um incidente de treino entre Feitosa e Felipe Melo, num primeiro momento com a intervenção de Cuca.
Pelas manchetes, barulho e estardalhaço da mídia explorando um fato corriqueiro e banal, imaginei que se tratasse de algo incontornável e que Feitosa e Melo houvessem saído na chamada "mão grande".
Tudo, porém, não passou do vetusto sensacionalismo da mídia explorando um fato desprovido de qualquer importância mas hipervalorizado por jornalistas inteiramente despreparados para o exercício da profissão.
Se eles não sabem, que aprendam agora com este "OAV dos coroas" porque o que vamos dizer não está nos livros.
Em qualquer time de futebol do planeta, ao final dos exercícios físicos e das orientações táticas, nos dias em que não há coletivos, os jogadores se dividem em dois grupos e promovem um "rachão".
Via de regra, o elenco se divide em dois times fixos ao longo da temporada (com uma ou outra troca acidental), que se enfrentam duas ou três vezes por semana.
Isso cria e alimenta imensa e intensa rivalidade, maior, muitas vezes, do que a própria rivalidade no mundo real do jogo contra os grandes adversários.
Ninguém, então, quer perder o rachão que tem sabor de final de Copa do Mundo.
Via de regra, além dos jogadores, registra-se também a presença de técnicos, auxiliares e preparadores físicos que entram para completar os times, acirrando ainda mais a disputa que ninguém quer perder.
A vitória no "rachão" rende gozações na guerra verbal que se estabelece no dia a dia dos times, descontraindo os ambientes e motivando os jogadores.
Dito isso tudo, apesar de minha vivência, não sei aquilatar se os "rachões" são benéficos ou maléficos úteis ou inuteis, proveitosos ou nocivos nessa convivência jocosa e alegre em torno de uma brincadeira que eu não sei avaliar se é bom ou ruim em termos de grupo.
Uns dizem que sim, outros dizem que não, mas eu nunca parei para analisar, ponderar, aquilatar e definir.
Digo isso porque já vi N vezes jogadores saírem na mão ao final dos "rachões" ou se tornarem adversários ou inimigos na convivência grupal, deteriorando bastante o ambiente dos clubes e as relações de amizade que têm de prevalecer entre os atletas de um time vencedor.
Não foi, claro, o caso de ontem no Palmeiras, haja vista que a refrega ocorreu entre o preparador físico e um atleta, sendo devidamente contornada quando ambos, juntos, caminharam em direção ao vestiário.
Então, para terminar, eu quero que Você que lê e acompanha este OAV, responda sincera e objetivamente a esta questão:
Você acredita que o desentendimento entre Felipe Melo e Feitosa pode, de alguma forma, ter um impacto negativo no dia a dia do Verdão?
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À ATENÇÃO DE TODOS OS AMIGOS DO OAV
Novamente por problemas pessoais, não sei se terei condições de renovar a postagem nesta 3ºfeira.
Se não renová-la, solicito-lhes porém que postem a fim de manter o nosso espaço ativo.
O tema é livre e fica por conta de vocês!
Agradeço-os, todos, gigantescos palmeirenses! (AD)