Observatório Alviverde

02/06/2011

MUSTAFÁ SEGUE TUMULTUANDO A VIDA DO PALMEIRAS! QUANDO É QUE ELE VAI PARAR?

 

Victor Tredenski , blogueiro assíduo deste espaço, foi buscar no portal IG a matéria que você, se quiser, pode ler no endereço abaixo:

http://esporte.ig.com.br/futebol/com+documento+mustafa+acelera+processo+de+desgaste+de+frizzo/n1596993054427.html

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A matéria revela o quanto Mustafá se julga dono do Palmeiras e a sua inconformação pelos ostracismo e desimportância atuais que vivencia dentro do clube.

Segundo a matéria, esse ex-presidente e seus paus-mandados, trabalham, incessantemente, nos bastidores visando a desgastar  o diretor de futebol, Roberto Frizzo.

Eles se esquecem ou, mais precisamente, fingem esquecer que estão prejudicando terrivelmente parte poderável da população brasileira, quase 20 milhões de palmeirenses que compõem a terceira força popular do país.

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Faltam inteligência e competência ao Sr. Mustafá para gerir o futebol de um clube do jaez, da importância e da grandeza da SE Palmeiras, que é. uma nação sobre a qual ele não tem a menor noção ou, se tem, não liga a menor importância ou atenção!

Sobram-lhe, porém, poderes de prestidigitação e maquiavelismo para atuar politicamente nos bastidores do clube e impor a sua vontade e liderança sobre os sócios e conselheiros fracos, despersonalizados, cegos, inocentes ou sobre os ambiciosos e interesseiros que continuam rezando pelo seu diabólico catecismo. 

O lema dessa gente, (anarquistas, graças a Deus,não, ao demônio, sim) é resumido na frase “quanto pior, melhor”!  Esse é o Palmeiras do século XXI.

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Lamentavelmente, o futebol palestrino, de há muito, tornou-se refém desse conflito interminável entre correntes políticas que lutam não pelo bem estar ou pela grandeza do clube, mas pelo poder, vantagens e pela dominância que dele emanam.

Há anos pairam, como aves de rapina, sobre a carcaça exangue de uma agremiação esportiva que nem tem mais como e por onde sangrar.

Estiolam os nossos sonhos, roubam-nos a dignidade, surrupiam-nos a honra, pisam em nossa altivez, em nosso amor-próprio, rasgam a nossa bandeira, cospem em nossa camisa e escarram em nossas conquistas.

Parafraseando a célebre frase da RAF na segunda grande guerra, “nunca, na história do esporte brasileiro poucos fizeram sofrer tantos como ocorre há anos no Palmeiras”

É um moto-contínuo, um sofrimento desbragado, sem freios, sem controle e sem remédio esse que é imposto a Leal torcida e que parece não ter mais fim.

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Eu não apreciaria que aqueles que comentassem ao final deste post usassem de ofensas e agressões a Mustafá & Troupe, ou a quem quer que seja, mesmo sabendo que muitos merecem imprecações e retaliações.

Eu gostaria que as críticas endereçadas a ele e ao grupelho de conselheiros que comanda, fossem feitas com classe, com lisura e alicerçadas exclusivamente em fatos, não em diatribes impublicáveis ou xingamentos, porque isso não leva a nada.

Eu já falei da incompetência de Mustafá em gerir um clube de ponta e de tanta importância do futebol brasileiro como a SE Palmeiras.

Também já citei a pouca importância que o carro-chefe de nosso amado clube, o futebol profissional, representa para esse senhor.

Não foi dito que quando o Palmeiras decidia um campeonato, na hora do jogo ele transitava por um supermercado fazendo as compras semanais?

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O que dizer do rebaixamento do time para a segunda divisão? Levir Culpi,  a quem conheço muito bem, ótimo treinador e grande figura humana,  implorou pela contratação de Djair, o meio campista que havia jogado no Vasco e no Cuzeiro.

Com Djair ele recomporia o meio de campo que houvera ficado restrito a um único volante de contenção, Paulo Assunção.

O famigerado Luxa (por que Belluzzo e Cipullo contrataram novamente esse cara?) mandou embora Magrão e Claudecir. Com o experiente Djair (jogadoraço que viria só pelo salário) certamente não teríamos caído, Foi a peça que faltou!

Mas Mustafá negou não apenas esse pedido de Levir, mas todos os outros que ele fez para reforçar a zaga e a meia-cancha e deu no que deu.

Hoje, todos culpam Levir, c-o-m-p-e-t-e-n-t-í-s-s-i-m-o. honestíssimo, com um retrospecto muito bom nos times pelos quais passou conquistando vários títulos, pela maior vergonha de nossa história.

Ele pagou a conta sozinho porque ninguém diz que o maior culpado foi o próprio presidente.

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Quem deu o título mundial de clubes aos gambás, senão o próprio Mustafá ao abdicar de disputar o torneio que por direito adquirido em campo deveria ter o Palmeiras?

Aliás, há comentários impublicáveis acerca dessa cessão de lugar que, segundo dizem, favoreceu os interesses de muita gente! Por que será que Mustafá arriou as calças para os corintianos?

Sempre se viu presidentes lutando e brigando com o mundo para colocar seus times no mais alto degrau da importância e do prestígio. Abdicar de participar de um mundial tendo direitos adquiridos dentro de campo da forma passiva como Mustafá entregou é, no mínimo, muito estranho.

E a criação de filiais ou franquias da marca Palmeiras. implementadas por ele em várias cidades das mais diversas regiões, o nordeste, inclusive, atendeu aos interesses de quem?

Que vantagem ou vantagens o clube obteve com essas filiais?  Quantos atletas aproveitamos? Quantos jogadores negociamos? Quanto faturamos?

As vendas de Vagner Love e Edmilson ao exterior pela ninharia que entrou nos cofres do clube, mostram o quanto Mustafá é desinformado, defasado e apedêuta em matéria de futebol.

Além de desfalcar o clube de dois atacantes espetaculares, dilapidou-nos o patrimônio, pois esses jogadores, além de valerem muito mais do que o preço obtido, se fossem vendidos um ano depois, valeriam três ou quatro vezes mais.

Por que ainda acreditam tanto em Mustafá se seu currículo, a partir do momento em a Parmalat deixou o clube, é sofrível?

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Mustafá tem conceitos demodês e absolutamente ultrapassados no que concerne aos chamados clubes sociais ou de lazer.

A sua tese de que o clube tem de ser necessariamente, constantemente superavitário com a parcimônia e economia de investimentos é retrógrada e impertinente.

Nenhum clube, estatutariamente, visa a obter lucros. Se empatar receita e despesas, promovendo boas emoções, o clube, o presidente e a diretoria terão cumprido brilhantemente os seus papéis. Se lucrar, muito melhor!

Quem age exclusivamente visando ao lucro pecuniário e não investe, apequena a instituição. Não estamos vivenciando essa situação?

Esse foi o grande legado da administração Mustafá: uma ninharia em caixa e um time medíocre em campo.

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Sabedor de sua nulidade administrativa no que respeita ao futebol, ele, agora, vem a público proclamar que o clube social do Palmeiras é mais importante do que o clube de futebol. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Mais do que equivocada, essa afirmativa teria algum cabimento ou fundamento há quarenta anos, e, ainda assim, seria uma tese derrotada na confrontação dos argumentos.

Já exerci a função de diretor de relações públicas de um grande clube aqui em Belo Horizonte ao final da década de 80. Já naquela época os clubes de lazer eram decadentes e muitos estavam entrando em pré-falência.

Não foram dois ou três, mas dezenas de clubes que, posteriormente, fecharam as portas, em razão da inadimplência, da baixa frequência e da mudança radical de hábitos da população.

Concursos de miss, de garota-piscina, bailes com orquestras famosas, shows de artistas conhecidos ou grandes conjuntos de rock, competições entre os clubes, olimpíadas clubísticas e até o carnaval, nada disso existe mais dessa época em que os clubes significavam o apogeu e o paroxismo do estatus social.

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Pouquíssimos clubes conseguem, ainda, sobreviver com dignidade.

A grande maioria nem com pesadíssimos investimentos em piscinas aquecidas, tobogãs, aparelhos para academia de ginástica, sáunas e outros atrativos consegue manter os sócios motivados e com as mensalidades adimplentes.

Qualquer cidadão hoje pode associar-se a um clube pois as chamadas jóias estão sendo irrisórias e as quotas, vendidas a preço de doação por famílias cada vez mais desinteressadas em comparecer aos clubes.

O CA Juventus de Sampa, outrora o maior e mais bem organizado clube de lazer do Brasil, com mais de 100 mil sócios, pode ser tomado hoje em dia como o maior exemplo da decadência dos clubes sociais ou de lazer.

Ao proferir a estúpida frase de que “o lado social é mais importante do que o futebol”,  Mustafá assume publicamente, explicitamente a sua incompetência, que só não é maior do que o seu oportunismo e conveniência. A matéria do IG escancara isso. Senão, vejamos:

Ao propor um conselho gestor para administrar o futebol Mustafá procura atingir o diretor de futebol Roberto Frizzo, desestabilizando-o, não se sabe sob que motivação ou a título de que.

A reportagem fala em processo de fritura do vice de futebol, mas não para por aí:

O gerente administrativo, Sérgio do Prado, o gerente de marketing, Juan Rafael, os assessores de imprensa do clube e do presidente Tirone além do setor jurídico são também alvos desses conselheiros.

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A MÍDIA , QUE TANTO NOS CRITICA, BEM QUE PODERIA DAR UMA TRÉGUA E NOS DEIXAR DE LADO!

COM UM CORPO SÓCIO-DIRETIVO DESSE CALIBRE, SOB O ABOMINÁVEL OTOMANO, NÃO PRECISAMOS DE MAIS INIMIGOS

JÁ NÃO BASTAM OS QUINTAS-COLUNAS QUE TEMOS DENTRO DE CASA?

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