VALDÍVIA, O RETORNO DE QUEM NÃO PARTIU!
À mídia, com carinho (AD)
A melhor notícia do Palmeiras x Santos, jogo um, que começa a decidir o Paulistão, é o retorno ao time alviverde, daquele que não partiu: Valdívia.
Em tempo algum, (nem Oswaldo, nem Mattos, nem Cícero, nem Nobre, nem ninguém disse, ou, disseram), o Palmeiras cravou ou garantiu que o Mago estaria fora do primeiro jogo no Allianz Parque.
A mídia, por própria recreação lançou a notícia, sem a preocupação de checar o que informava.
Em razão disso, desta vez (aleluia, irmãos), foi o Palmeiras que tirou proveito da precipitação oportunística dos repórteres.
Ficou bem claro e explícito que tentavam, irresponsavelmente, instalar no grupo palmeirense um vírus informativo, que, por osmose, contaminasse o grupo e viesse a gerar problemas incontornáveis no primeiro jogo decisivo.
Mas o efeito negativo da notícia, -malicioso factoide-, acabou, em contrapartida, atingindo, em cheio, o próprio Santos.
Pode-se dizer, mesmo, e sem medo de errar, que o tiro saiu pela culatra, acertando aqueles que o detonaram. Sabem por quê?
Simplesmente porque foi a gênese de uma situação de importunante expectativa para os jogadores santistas, e, principalmente, para o técnico do Santos, nos treinamentos que precederam o clássico.
Marcelo Fernandes ficou sem saber como preparar o time, se para enfrentar um Palmeiras normal e previsível, sem Valdívia, ou o Palmeiras turbinado e desconsertante pela presença de seu jogador mais cerebral, agudo e desequilibrante.
Não julguem, porém, que do lado de lá, só tenha bobos, haja vista que o Santos está fazendo o mesmo em relação a Robinho.
Aposto que Valdívia e Robinho vão jogar!
Vou mais além. O Santos agiria, sozinho, unilateralmente, no jogo dos bastidores, se a mídia, mesmo que sem este objetivo, não houvesse ajudado o time desprovido de malícia ou de maldade.
Pergunta:
Será que o evento serviu para que os torcedores palmeirenses que rejeitam o Mago, percebam que, como sempre afirmamos neste blog, os jogos importantes e as grandes decisões começam, sempre, fora do campo?
Perceberam, também, como a simples presença de Valdívia incomoda os adversários, a mídia e os inimigos do Palmeiras?
É por isso que todos o querem longe do Palmeiras! Torcesse, eu, por outro clube, me engajaria, de corpo e alma, na campanha pela saída de Valdívia que representa, em última análise, esvaziamento e enfraquecimento do adversário!
Sou (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA) imensamente grato à mídia paulistana pela inestimável ajuda que, ainda que, involuntariamente, isto é, sem querer ou ter a intenção, prestou ao Verdão às vésperas do clássico.
Mas a minha alegria e a minha realização, residem no fato de Nobre, Oswaldo, Mattos, Cícero e o próprio Valdívia, terem dado o troco à altura, mantendo o sigilo até o fim quanto à escalação do Mago, e usando as mesmas pessoas que tanto usaram e usam o Palmeiras, a fim de atingir os seus deletérios objetivos.
Como já disse, repito, o tiro, que imaginavam certeiro, atingiu-os em cheio.
Acertou, também, milhares de palmeirenses desavisados, massas de manobra da mídia e eternamente tangidos por panacas de redação, câmeras e microfone que, na realidade, querem, sempre, ver o Palmeiras humilhado e "mais por baixo que bezerro na mamada".
Que mamem, eles, agora!
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Interessante é que, aqui em Belo Horizonte, ocorreu, há poucos dias um caso, impressionantemente, semelhante ao de Valdívia.
O Galo Mineiro tem um jogador espetacular, armador, como Valdívia, extremamente técnico, que só havia jogado cinco vezes após ter chegado da Rússia e contratado mediante um salário estratosférico.
Refiro-me a Guilherme, que, como o Mago, é outra lamentável vítima de botinas assassinas nos campos de futebol!
Quem tiver tempo e se dispuser a isso, leia a matéria no endereço abaixo e veja como a situação de Guilherme é, a rigor, igualzinha a de Valdívia.
Mudem os nomes, e a notícia será a mesma, exceto o desfecho da situação.
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2015/03/fim-de-novela-guilherme-renova-com-o-atletico-mg-ate-dezembro-de-2015.html
Diferentemente do que acontece com a maior parte de meus irmãos paulistas, aqui em Minas todos acreditam -até prova contrária-, nas pessoas, em seus gestos, palavras e atitudes.
Aqui, é óbvio, também existem brigas, divergências, choques de personalidade e discussões acaloradas na hora das renovações de contrato!
A diferença é que, em BH, prevalecem, sempre, a paciência, o equilíbrio, o bom-senso e a sensatez, e os negócios ocorrem, via de regra, de forma simbiótica.
Aqui a mídia, tida como inferior à paulistana, ao menos sabe que, assim como nenhum fruto amadurece antes da hora, lesão alguma é curada antes da hora!
Neste ponto, neste ponto, neste ponto -que se danem os meus co-estaduanos que ainda conseguem ser bairristas -, obrigo-me, a reconhecer que temos muito a aprender com os mineiros!
Exemplifico:
Ao contrário do que fez, do que faz e, certamente, continuará fazendo a indomável Mancha, que cultiva ódio eterno e cuja ira não se aplaca, nunca, em relação a Valdívia, a Galoucura respeitou a contusão, a dor de Guilherme e a sua forçada ausência dos gramados.
Jamais o acusou de estar fingindo ou dissimulando algo, preferindo, pacientemente, esperar que ele se recuperasse plenamente.
Mesmo quando Guilherme, contundido e fora de combate, pediu, através de seus empresários, um caminhão de dinheiro para renovar, as organizadas atleticanas não escandalizaram e nem fizeram campanha contra a renovação na web, esperando que as partes negociassem livremente e se harmonizassem. Aconteceu!
A mídia belo-horizontina (mesmo a facção cruzeirense), apesar de Guilherme ter jogado, apenas, cinco vezes em um ano jamais comandou ou empreendeu nenhuma campanha para que o jogador não renovasse.
Valdívia jogou muito mais pelo Palmeiras, algumas vezes mediante infiltração, foi peça-chave na conquista da Copa do Brasil, foi decisivo na fuga do rebaixamento e, no entanto, fizeram tudo o que fizeram e fazem tudo o que fazem para tirá-lo do Palmeiras.
Em relação a Guilherme, o máximo que se leu, viu ou ouviu, foram sugestões pontuais no sentido de que o Galo, em face da altíssima qualidade do jogador, imitasse o Palmeiras e fizesse com ele um contrato por produtividade.
Ninguém, por aqui, forçou -jamais- a venda ou a saída de Guilherme do CAM e nem o acusou de estar "roubando" o clube, como fazem, incessantemente, em Sampa a propósito do chileno.
Em relação ao tal custo-benefício, jamais foi usada a descabida expressão, argumentação típica daqueles que querem deliberar sobre as finanças do Palmeiras.
Esse, sem dúvida, é um assunto que não diz respeito a ninguém, senão a contratante e a contratado.
Ninguém, fora do âmbito da diretoria, tem o direito de imiscuir-se nessa relação particular de trabalho e confiança.
Em resumo, a mídia mineira e a torcida do Galo respeitaram os problemas e as dores de Guilherme, esperando, pacientemente, que ele se recuperasse e voltasse ao time.
Mesmo com o jogador em tratamento, tendo atuado apenas cinco vezes em um ano, o clube renovou-lhe o contrato, provisoriamente, até dezembro!
Com toda a moral, e com o apoio integral da massa, Guilherme, então, voltou, em grande estilo e foi o principal jogador do Galo nos jogos que levaram a equipe atleticana à vitória no clássico e às finais do regional.
Viram como u'a mão lava a outra e as duas lavam o rosto?
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O Galo, neste domingo, faz o primeiro jogo da decisão contra a verde Caldense, a veterana, que, em razão disso e pelo fato de ser um time do interior, terá a minha preferência na torcida.
O Galo, um clube que tem a minha simpatia, da mesma forma que o Santos na Allianz Arena, vestirá preto e branco! Porém, entre o verde e o branco...
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Voltando ao "affair" Valdívia, o malicioso factoide de sua ausência, contra o Santos, tem de ser debitado, exclusivamente, à abominável mídia gambambi!
Aturdida, inconformada, "desacorçoada" (descoroçoada) e, sobretudo, frustrada, com a inesperada chegada do Palmeiras à final do Paulistão, os "antis" tentaram, em jogada final de desespero, desestabilizar emocionalmente, o time de Oswaldo Oliveira, e, a um só tempo, colocar a Leal contra o jogador.
Quem não sabe que as ilações mentirosas largamente difundidas, tinham e têm, por objetivo, como de costume, importunar o Palmeiras, estumar a ira da massa contra Valdívia e intranquilizar o grupo de jogadores colimando uma derrota.
Isso é recorrente na vida do Verdão e acontece, coincidentemente, às vésperas de todas as decisões em que o Verdão está envolvido!
O que se nota -mais uma vez- é a inconformação de muitos estúpidos, verdadeiras antas que enveredaram pelo jornalismo esportivo.
E o fizeram, não com o objetivo de exercê-lo em sua plenitude, com honra, ética, imparcialidade, respeito e honestidade, mas, sempre torcendo e distorcendo, com o intuito de defender os interesses de seus times de coração.
Adendo: quando exerci a profissão, ninguém, nunca soube que eu era um torcedor do Palmeiras.
Para finalizar, lanço mão de uma expressão do tempo dos meus avós, bordão, aliás, adotado e utilizado em TV pelo apresentador e grande palmeirense Boris Casoy, definindo a situação: "isto é uma vergonha!
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Em relação ao jogo, vou cravar, novamente, o que já deixei muito claro em postagens anteriores: O Palmeiras, no papel e na teoria, tem mais time do que o Santos.
Reconheça-se, também, que o Santos tem camisa, juventude, tradição, entrosamento e, por filosofia existencial, sempre foi um clube voltado a atacar.
Contudo, por ter um time mais experiente e respaldado pelo fato de jogar em casa, coloco o Palmeiras como o time tendente a sair de campo com a vitória.
Como o futebol não pode ser encarado como ciência exata, não se deve ousar ou abusar nas previsões de resultado.
Mas a minha previsão é discreta e corresponde, estritamente, aos meus juízos de valor e às minhas deduções na análise do futebol mostrado pelos dois clubes.
A campanha numérica do Santos foi melhor, mas o time do Palmeiras, entre os dois adversários, técnica e individualmente, entendo como o melhor!
Por isso, faço questão de usar a palavra tendência, embora sabendo que, no campo de jogo, tudo pode mudar.
Lembrem-se, todos, que, nos velhos tempos da Loteria Esportiva, só ganhavam sozinhos os prêmios máximos, aqueles que não sabiam nada de futebol.
Arrisco-me, finalmente, a um palpite, calcado na presença de Valdívia.
Ouso dizer que, com ele, se, em tarde feliz, vier a render o que pode e sabe, ostentando condições físicas normais, o Palmeiras ganha o jogo com facilidade.
Cobrem-me, pois. Depois!
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