Observatório Alviverde

25/04/2015

VALDÍVIA, O RETORNO DE QUEM NÃO PARTIU!


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 À mídia, com carinho (AD)

A melhor notícia do Palmeiras x Santos, jogo um, que começa a decidir o Paulistão, é o retorno ao time alviverde, daquele que não partiu: Valdívia. 

Em tempo algum, (nem Oswaldo, nem Mattos, nem Cícero, nem Nobre, nem ninguém disse, ou, disseram), o Palmeiras cravou ou garantiu que o Mago estaria fora do primeiro jogo no Allianz Parque.

A mídia, por própria recreação lançou a notícia, sem a preocupação de checar o que informava. 

Em razão disso, desta vez (aleluia, irmãos), foi o Palmeiras que tirou proveito da precipitação oportunística dos repórteres.

Ficou bem claro e explícito que tentavam, irresponsavelmente, instalar no grupo palmeirense um vírus informativo, que, por osmose, contaminasse o grupo e viesse a gerar problemas incontornáveis no primeiro jogo decisivo.

Mas o efeito negativo da notícia, -malicioso factoide-, acabou, em contrapartida, atingindo, em cheio, o próprio Santos. 

Pode-se dizer, mesmo, e sem medo de errar, que o tiro saiu pela culatra, acertando aqueles que o detonaram. Sabem por quê?

Simplesmente porque foi a gênese de uma situação de importunante expectativa para os jogadores santistas, e, principalmente, para o técnico do Santos, nos treinamentos que precederam o clássico.

Marcelo Fernandes ficou sem saber como preparar o time, se para enfrentar um Palmeiras normal e previsível, sem Valdívia, ou o Palmeiras turbinado e desconsertante pela presença de seu jogador mais cerebral, agudo e desequilibrante.

Não julguem, porém, que do lado de lá, só tenha bobos, haja vista que o Santos está fazendo o mesmo em relação a Robinho. 

Aposto que Valdívia e Robinho vão jogar!

Vou mais além. O Santos agiria, sozinho, unilateralmente, no jogo dos bastidores, se a mídia, mesmo que sem este objetivo, não houvesse ajudado o time desprovido de malícia ou de maldade.

Pergunta: 

Será que o evento serviu para que os torcedores palmeirenses que rejeitam o Mago, percebam que, como sempre afirmamos neste blog, os jogos importantes e as grandes decisões começam, sempre, fora do campo?

Perceberam, também, como a simples presença de Valdívia incomoda os adversários, a mídia e os inimigos do Palmeiras? 

É por isso que todos o querem longe do Palmeiras! Torcesse, eu, por outro clube, me engajaria, de corpo e alma, na campanha pela saída de Valdívia que representa, em última análise, esvaziamento e enfraquecimento do adversário!

Sou (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA) imensamente grato à mídia paulistana pela inestimável ajuda que, ainda que, involuntariamente, isto é, sem querer ou ter a intenção, prestou ao Verdão às vésperas do clássico.

Mas a minha alegria e a minha realização, residem no fato de Nobre, Oswaldo, Mattos, Cícero e o próprio Valdívia, terem dado o troco à altura, mantendo o sigilo até o fim quanto à escalação do Mago, e usando as mesmas pessoas que tanto usaram e usam o Palmeiras, a fim de atingir os seus  deletérios objetivos.  


Como já disse, repito, o tiro, que imaginavam certeiro, atingiu-os em cheio.

Acertou, também, milhares de palmeirenses desavisados, massas de manobra da mídia e eternamente tangidos por panacas de redação, câmeras e microfone que, na realidade, querem, sempre, ver o Palmeiras humilhado e "mais por baixo que bezerro na mamada". 

Que mamem, eles, agora!
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Interessante é que, aqui em Belo Horizonte, ocorreu, há poucos dias um caso, impressionantemente, semelhante ao de Valdívia.

O Galo Mineiro tem um jogador espetacular, armador, como Valdívia, extremamente técnico, que só havia jogado cinco vezes após ter chegado da Rússia e contratado mediante um salário estratosférico. 

Refiro-me a Guilherme, que, como o Mago, é outra lamentável vítima de botinas assassinas nos campos de futebol!

Quem tiver tempo e se dispuser a isso, leia a matéria no endereço abaixo e veja como a situação de Guilherme é, a rigor, igualzinha a de Valdívia. 

Mudem os nomes, e a notícia será a mesma, exceto o desfecho da situação.

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2015/03/fim-de-novela-guilherme-renova-com-o-atletico-mg-ate-dezembro-de-2015.html

Diferentemente do que acontece com a maior parte de meus irmãos paulistas, aqui em Minas todos acreditam -até prova contrária-, nas pessoas, em seus gestos, palavras e atitudes.

Aqui, é óbvio, também existem brigas, divergências, choques de personalidade e discussões acaloradas na hora das renovações de contrato!

A diferença é que, em BH, prevalecem, sempre, a paciência, o equilíbrio, o bom-senso e a sensatez, e os negócios ocorrem, via de regra, de forma simbiótica.

Aqui a mídia, tida como inferior à paulistana, ao menos sabe que, assim como nenhum fruto amadurece antes da hora, lesão alguma é curada antes da hora! 

Neste ponto, neste ponto, neste ponto -que se danem os meus co-estaduanos que ainda conseguem ser bairristas -, obrigo-me, a reconhecer que temos muito a aprender com os mineiros!

Exemplifico: 

Ao contrário do que fez, do que faz e, certamente, continuará fazendo a indomável Mancha, que cultiva ódio eterno e cuja ira não se aplaca, nunca, em relação a Valdívia, a Galoucura respeitou a contusão, a dor de Guilherme e a sua forçada ausência dos gramados.

Jamais o acusou de estar fingindo ou dissimulando algo, preferindo, pacientemente,  esperar que ele se recuperasse plenamente. 

Mesmo quando Guilherme, contundido e fora de combate, pediu, através de seus empresários, um caminhão de dinheiro para renovar, as organizadas atleticanas não escandalizaram e nem fizeram campanha contra a renovação na web, esperando que as partes negociassem livremente e se harmonizassem. Aconteceu!

A mídia belo-horizontina (mesmo a facção cruzeirense), apesar de Guilherme ter jogado, apenas, cinco vezes em um ano jamais comandou ou empreendeu nenhuma campanha para que o jogador não renovasse.   

Valdívia jogou muito mais pelo Palmeiras, algumas vezes mediante infiltração, foi peça-chave na conquista da Copa do Brasil, foi decisivo na fuga do rebaixamento e, no entanto, fizeram tudo o que fizeram e fazem tudo o que fazem para tirá-lo do Palmeiras.

Em relação a Guilherme, o máximo que se leu, viu ou ouviu, foram sugestões pontuais no sentido de que o Galo, em face da altíssima qualidade do jogador, imitasse o Palmeiras e fizesse com ele  um contrato por produtividade. 

Ninguém, por aqui, forçou -jamais-  a venda ou a saída de Guilherme do CAM e nem o acusou de estar "roubando" o clube, como fazem, incessantemente, em Sampa a propósito do chileno.

Em relação ao tal custo-benefício, jamais foi usada a descabida expressão, argumentação típica daqueles que querem deliberar sobre as finanças do Palmeiras. 

Esse, sem dúvida, é um assunto que não diz respeito a ninguém, senão a contratante e a contratado. 

Ninguém, fora do âmbito da diretoria, tem o direito de imiscuir-se nessa relação particular de trabalho e confiança.

Em resumo, a mídia mineira e a torcida do Galo respeitaram os problemas e as dores de Guilherme, esperando, pacientemente, que ele se recuperasse e voltasse ao time. 

Mesmo com o jogador em tratamento, tendo atuado apenas cinco vezes em um ano, o clube renovou-lhe o contrato, provisoriamente, até dezembro! 

Com toda a moral, e com o apoio integral da massa, Guilherme, então, voltou, em grande estilo e foi o principal jogador do Galo nos jogos que levaram a equipe atleticana à vitória no clássico e às finais do regional. 

Viram como u'a mão lava a outra e as duas lavam o rosto?
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O Galo, neste domingo, faz o primeiro jogo da decisão contra a verde Caldense, a veterana, que, em razão disso e pelo fato de ser um time do interior, terá a minha preferência na  torcida. 

O Galo, um clube que tem a minha simpatia, da mesma forma que o Santos na Allianz Arena, vestirá preto e branco! Porém, entre o verde e o branco... 
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Voltando ao "affair" Valdívia, o malicioso factoide de sua ausência, contra o Santos, tem de ser debitado, exclusivamente, à abominável mídia gambambi!

Aturdida, inconformada, "desacorçoada" (descoroçoada) e, sobretudo, frustrada, com a inesperada chegada do Palmeiras à final do Paulistão, os "antis" tentaram, em jogada final de desespero, desestabilizar emocionalmente, o time de Oswaldo Oliveira, e, a um só tempo, colocar a Leal contra o jogador.

Quem não sabe que as ilações mentirosas largamente difundidas, tinham e têm, por objetivo, como de costume, importunar o Palmeiras, estumar a ira da massa contra Valdívia e intranquilizar o grupo de jogadores colimando uma derrota. 

Isso é recorrente na vida do Verdão e acontece, coincidentemente, às vésperas de todas as decisões em que o Verdão está envolvido!

O que se nota -mais uma vez- é a inconformação de muitos estúpidos, verdadeiras antas que enveredaram pelo jornalismo esportivo.

E o fizeram, não com o objetivo de exercê-lo em sua plenitude, com honra, ética, imparcialidade, respeito e honestidade, mas, sempre  torcendo e distorcendo, com o intuito de defender os interesses de seus times de coração.

Adendo: quando exerci a profissão, ninguém, nunca soube que eu era um torcedor do Palmeiras.

Para finalizar, lanço mão de uma expressão do tempo dos meus avós, bordão, aliás, adotado e utilizado em TV pelo apresentador e grande palmeirense Boris Casoy, definindo a situação: "isto é uma vergonha!
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Em relação ao jogo, vou cravar, novamente, o que já deixei muito claro em postagens anteriores: O Palmeiras, no papel e na teoria, tem mais time do que o Santos.

Reconheça-se, também, que o Santos tem camisa, juventude, tradição, entrosamento e, por filosofia existencial, sempre foi um clube voltado a atacar.

Contudo, por ter um time mais experiente e respaldado pelo fato de jogar em casa, coloco o Palmeiras como o time tendente a sair de campo com a vitória.

Como o futebol não pode ser encarado como ciência exata, não se deve ousar ou abusar nas previsões de resultado. 

Mas a minha previsão é discreta e corresponde, estritamente, aos meus juízos de valor e às minhas deduções na análise do futebol mostrado pelos dois clubes. 

A campanha numérica do Santos foi melhor, mas o time do Palmeiras, entre os dois adversários, técnica e individualmente, entendo como o melhor!

Por isso, faço questão de usar a palavra tendência, embora sabendo que, no campo de jogo, tudo pode mudar. 

Lembrem-se, todos, que, nos velhos tempos da Loteria Esportiva, só ganhavam sozinhos os prêmios máximos, aqueles que não sabiam nada de futebol.

Arrisco-me, finalmente, a um palpite, calcado na presença de Valdívia. 

Ouso dizer que, com ele, se, em tarde feliz, vier a render o que pode e sabe, ostentando condições físicas normais, o Palmeiras ganha o jogo com facilidade.

Cobrem-me, pois. Depois!

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AFINAL, VALDÍVIA VAI OU NÃO PARA A PRIMEIRA FINAL?


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O fato de Valdívia contundir-se de novo, não é motivo para as críticas desmoralizantes contra o chileno, que só servem para desestabilizar, emocionalmente, a equipe, às vésperas da decisão do Paulistão.

Agindo assim, muitos palmeirenses, irresponsáveis, geram, de uma forma inconsequente, um ambiente de ondas, insuportável, cujos desdobramentos podem significar a perda de mais um título

A quem interessa isso? Tô de saco cheio com os falsos palmeirenses que, infelizmente, pululam em nossa torcida, sendo que a maioria só vai torcer para o Palmeiras ser campeão, se Valdívia não jogar!

Aí eles dirão: "Viram como o time não precisa dele? Para que renovar com ele?" Como são calhordas!
 

Torcerão contra, se Valdívia entrar e, em caso de vitória, ficarão "putos", sentindo-se "sacaneados". Por que não mudam de time?

Como se percebe, eles não torcerão contra o Santos, mas contra Valdívia, e, para que suas funestas previsões se realizem, não vão hesitar em torcer contra o próprio time para, depois, irem, triunfantes, às redes sociais e declarar: "Viram como eu estava certo?" 

É preciso acabar com essa patifaria!

Com Valdívia ou sem Valdívia eu sou, e, serei, sempre, Palmeiras, sob qualquer circunstância ou eventualidade.

A injustiça contra o Mago tem sido tanta que, adianto a vocês, se ele vier a deixar o Palmeiras por uma outra proposta, mesmo para um time "inimigo" não vou, nunca, subtrair-lhe a razão. 

Parte considerável da torcida palmeirense -iconoclasta assumida- não merece torcer por um time que tenha craques. Essa gente odeia craques!

Quem viu a atitude do Mago exigindo para entrar, de cara, contra o Curica, e, chiando, barbaridade, ao ser substituído, mostrando-se, até, grosseiro com Oswaldo, percebeu, muito bem que ele é fominha e o tanto que detesta ficar fora do time. Será possível que os caras não conseguem enxergar?

Se isso tudo não vale nada, considerem, ao menos a festa que fez o jogador ao final do jogo que desclassificou a gambazada. 

Ainda não deu?

Considerem, então, por hombridade, honestidade e justiça que ele teve coragem de assumir, de forma pública e através da mídia, que é torcedor do Palmeiras. 

Quem, de nossos ídolos anteriores, considerando-se a época em que jogava (declarar depois que parou é muito fácil) teve a coragem e a postura do chileno ao dizer, que era torcedor do Palmeiras e não jogaria nos maiores rivais?

Considerem, agora e sempre, que, quem joga bola, ao patamar do chileno, será, sempre, alvo das botinas assassinas que enfeiam e infelicitam o futebol nos dias de hoje.

Pela indesmentível condição de craque, pelo físico, nada privilegiado que o torna tendente a contusões, Valdívia, sempre, estará sujeito a contusões decorrentes da violência dos adversários, em razão, principalmente, da conveniência e do beneplácito das arbitragens. Não tem sido, exatamente, assim?

Entretanto, ainda é cedo para que se crave, de forma definitiva, que Valdívia estará fora da primeira partida da decisão contra o Santos. 

A divulgação do nome dos relacionados (se não houver um grande "bluff" (blefe) de Oswaldo visando a promover uma surpresa) irá definir se Valdívia vai ou não para o jogo.

Eu, particularmente, acredito que o chileno, mesmo se for relacionado, estará no banco e só irá para o jogo em caso de necessidade, sendo preservado para a final, na Vila Belmiro! Isso não representa, porém, absolutamente, a minha maior preocupação!

Como sabemos, o Palmeiras, hoje, dispõe de um substituto, senão à altura da capacidade técnica do chileno, mas, muito próximo a ele: Cleiton Xavier. Claro está e claro fique, o ideal seria se os dois pudessem atuar juntos, amanhã. 

Nessa hipótese, sobrariam categoria e, principalmente, qualidade, ao time, injetando muito mais força, agudez e capacidade de penetração ao ataque do Verdão.

Os adversários teriam uma preocupação de tal magnitude com os dois mais talentosos jogadores do elenco palmeirense, que, preocupados em vigiá-los, não teriam condições de exercer, em plenitude, sua indiscutível força ofensiva.

Mas, sem o diferencial, Valdívia, e em condições normais de disputa, temo pela lateral esquerda, onde não sei quem Oswaldo irá escalar.

Em meu entendimento, um nome cogitado não tem o meu aval. Amaral, na posição, é temerário, em função dele ser destro, um fundista, não um velocista, e, principalmente, em decorrência de sua longa ausência por contusão.

É óbvio que se trata de um jogador muito experiente, exímio marcador, (essa é sua principal característica) que,  com treinamento e dedicação poderia, emergencialmente, se firmar na posição.

O fato, porém, é que o Palmeiras correria o risco de repetir Wellington contra o Curica, em que ele, pelo fato de jogar adaptado, levou um baile e teve uma atuação que deixou muito a desejar.

O menos ruim, mesmo, seria a escalação de Vitor Luís, que é canhoto, jovem e conhece a posição, com Zé Roberto, no banco, para qualquer eventualidade. 

Detalhe: lembremo-nos, todos, que Zé Roberto foi o nome da avenida pela qual o Santos, no último clássico com o Verdão, transitou à vontade e encontrou o roteiro da vitória. 

Como se sabe, a maior força do Santos está pelo lado direito de seu ataque, com o deslocamento de seus habilidosos canhotos pelo setor, que clareiam o lance e, em seguida, batem contra o gol ou lançam os demais atacantes.

Em tempo: será preciso que Gabriel vire a sombra de Robinho deixando Lucas para a cobertura e para marcar os avanços sincronizados do lateral, impedindo-o de, no vácuo dos deslocamentos do meia da Seleção Brasileira, cruzar a bola para a área.

Da mesma forma, terá de funcionar, cronometricamente, o rodízio entre os zagueiros encarregados de marcar Ricardo Oliveira, em seus deslocamentos pelos respectivos lados do campo, tanto e quanto o habilidoso Geovânio terá de ter seu espaço reduzido ao máximo.

Eu, sem qualquer clubismo, -esta é uma opinião muito particular e não está fundamentada em excesso de otimismo, mas, de simples razão- sou convicto de que o Palmeiras, com Valdívia ou sem ele, tem um time superior ao Santos e que, se vencer o primeiro jogo em casa, dificilmente perderá o título.

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Não sei se de hoje para amanhã terei condições de renovar a postagem. Se não puder, peço-lhes que debatam o jogo e as perspectivas do Palmeiras nos comentários. 

Um abraço a todos e uma grande vitória amanhã a caminho de mais um título!