Observatório Alviverde

22/06/2015

ENTRE OS GRANDES DO FUTEBOL BRASILEIRO, O PALMEIRAS É O TIME QUE MAIS PERDE!


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Assim tem sido o Palmeiras, um saco de pancadas!


Palmeiras 0 x 1 Grêmio. 

Outra desanimadora derrota do Palmeiras, que, entre os grandes do Brasil, provavelmente, é o time que mais perde.

Do fim do século XX ao início de século XXI que, ora, vivemos, nenhum time grande perdeu tanto e tão sequentemente quanto o Verdão.
 

Ser derrotado por 0 x 1 pelo Grêmio, em sua Arena, em Porto Alegre, sob quaisquer condições, seria, compreensível, explicável, deglutível e palatável.

Deixa de sê-lo na medida em que o Palmeiras, perdedor contumaz, torna-se um autêntico saco de pancadas de adversários, entre grandes, médios e, muitas vezes, até os pequenos e insignificantes clubes interioranos. 

A "Leal" não merece sofrer tanto. É, muito mais do que vergonhoso ou constrangedor, uma situação daquelas de penúria, de  fazer dó! 

Insensíveis, os diretores que se sucedem no comando da famigerada Sociedade Esportiva que, apenas, legaliza o clube, "estão pouco se lixando e, menos ainda, nem aí para a torcida mais abandonada, desrespeitada e vilipendiada do país, apesar de provar, incessantemente, que sempre foi e ainda é a mais leal!

As derrotas do Palmeiras, habituais, tornaram-se tão corriqueiras, previsíveis e rotineiras que levaram o clube ao ridículo. Há anos que, em razão disto, o Palmeiras, recebe, de 90% da mídia, tratamento vil e  desrespeitoso. 

Uma pena que Paulo Nobre, que vai para a história como o presidente que saneou as finanças e restabeleceu o crédito e a dignidade comercial da razão social, a Sociedade Esportiva, não repetirá, ao que tudo indica, o mesmo sucesso no Palmeiras.
 
Lamentável que ele tenha, indiscriminadamente, referendado, todos os atos de Mattos, os certos e os errados...

Lastimável que Nobre tenha feito dos conselhos desse "diretor" palavras jurisprudenciais, como se fosse, o mineiro, o maior conhecedor e negociador de jogadores entre todos do país.

Tá na cara que não é! Só Paulo dos Anjos, digo, Paulo Nobre não consegue enxergar!  

A história ensina -isto não é ofensa, mas a constatação e expressão de uma verdade secular- que se deve ter muita cautela quando se trata de negócios com mineiros, (contundentemente espertos) mas Nobre, que parece ignorar o fato, está abrindo (demaaaais) a guarda e pode, ao final do ciclo do interesse recíproco vir a se complicar e a se arrepender amargamente! 

De qualquer forma, espero, sinceramente, que não! Sei bem do que estou falando! Tomara que não!

Os obstáculos colocados na negociação de Valdívia denunciados há tanto tempo por este blog, que a imprensa, convenientemente "descobre" e publica somente agora, fizeram com que o pai de Valdívia exigisse a retirada de Mattos da mesa das negociações.

Quem não percebe (talvez Mattos imagine que todos os palmeirenses sejam bobos, idiotas ou massa de manobra) que ele, Mattos, é que não quer admitir a renovação que Oswaldo desejava e que Marcelo já declarou que, também, deseja.

Fosse, Mattos, a sumidade que Nobre imagina ser, teria o Cruzeiro permitido que ele se transferisse tão facilmente para o Palmeiras conforme aconteceu?

Para que Nobre possa meditar no que estamos afirmando quero sugerir-lhe uma analise do pacote de jogadores contratados por Mattos.

Que, assim como vou fazer e, também, os participantes do blog, ele estabeleça parâmetros e conclua sobre a decantada relação custo-benefício sempre proposta pela mídia quando aborda o assunto referente à renovação de Valdívia.

Que Nobre comece considerando o enorme prejuízo instaurado a partir do não aproveitamento do arcabouço do time da temporada passada, do qual não restou osso sobre osso. 

Conquanto o time do ano passado fosse fraco, havia setores prontos, como, por exemplo, a defesa, carente, exclusivamente, de um bom lateral esquerdo. 

Do meio de campo para a frente, com Valdívia, e dois homens de área competentes, não se teria perdido tanto tempo e o time teria se entrosado e se encaixado de uma forma muito mais rápida, sem tantos gastos inócuos e  desnecessários.

Contrariando todos os ditames da lógica, do bom-senso e da razão, o negociador não considerou nada disso, e começou a contratar aos borbotões, sem eira e nem beira, muito mais preocupado em mostrar serviço e a se autopromover.

Eu, que conheço, razoavelmente, a história do Palmeiras, posso garantir que, jamais na história do clube, se contratou tanto como Mattos, em 2015. 

Nem no final dos anos 50s, quando o Verdão revolucionou o mercado e montou o time que ganhou o supercampeonato paulista, derrotando, em melhor de três, o Santos de Gilmar, Zito, Pelé e companhia, investiu-se tanto e contratou-se tantos jogadores.

No entanto o remunerado, de tantos investimentos, entre os úteis e os inúteis, só não lembrou do principal: manter no elenco o melhor meia em atividade na América do Sul, Jorge Valdívia. 

Seria por querer se promover, ele próprio, Mattos, na maior estrela da companhia? Receio que sim!

Comparado a Messi e Neymar, dois dos três melhores e mais famosos jogadores do planeta, Valdívia mostrou, nesta Copa América, que nada lhes deve e que, pelo contrário, os suplanta, senão em todos, mas em muitos ítens do repertório dos grandes craques.

Assim avalio as exageradas contratações de Mattos que tanto motivaram palmeirenses incautos e desconhecedores dos meandros do futebol: 

1) excelentes, Lucas e Gabriel...(indicados por Oswaldo)
2) bons Arouca, Vitor Hugo e Rafael Marques (indicado por Oswaldo Oliveira)...
3) candidatos a bons em outro contexto tático: Robinho, Egídio, Leandro Pereira, Kelvin e Dudu, este, contratado a peso de ouro.
4) medianos Cleiton Xavier, Jackson e Victor Ramos.
5) fracos, Alain Patrick e Amaral. Alain já saiu. Amaral pode reagir.
6) inconformado, Aranha não admite a reserva e não tem a menor identidade com o Palmeiras (indicação de OO).
8) incógnitas Alecsandro, Lucas Barrios, Ryder, Leandro Almeida, Andrei Girotto e Fellype Gabriel, também indicado por Oswaldo.
9) aposta, Arancibia, jovem jogador chileno que treina com a base.

Qual, entre todos esses jogadores e os demais que continuam no elenco, é melhor do que Valdívia?

Marcelo Oliveira está chegando, e só Nobre e os desavisados não percebem que o Palmeiras trocou seis por meia dúzia, porque o melhor técnico que o Palmeiras teve na era pós Luxemburgo, última passagem, foi, sem qualquer dúvida, Valdívia. 

Só com ele no time conseguimos ganhar alguma coisa e o time só se conseguia se acertar quando ele (destruído fisicamente por Felipão que o obrigava a correr o tempo todo atrás de beques sem que nenhum cronista tivesse ou tenha a hombridade de reconhecer isto) entrava em campo.

Agora chega um paraquedista (e que paraquedista caro, que não joga, mas cujo salário está bem perto daquele pedido por Valdívia) e tenta impedir que o Palmeiras renove com um jogador que, a julgar-se pelo que se viu  nesta Copa América, mostrou mais bola do que aqueles considerados os melhores do mundo.

Agora que o Palmeiras, finalmente, recuperou Valdívia e ele já aguenta jogar noventa minutos, o nosso diretor de futebol coloca, à socapa, como é de hábito nas bandas mineiras, obstáculos mil para que o melhor atleta em atividade no futebol brasileiro, seja dispensado do Verdão!

Coincidentemente, o Cruzeiro já negocia salários com Valdívia, ao mesmo tempo em que a maior parte da mídia paulistana, incoerente e incongruente, afirma que o chileno será um grande reforço para o time mineiro.

Dá pra acreditar?

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(PS)- Ainda em Pederneiras, perdoem-me pelo espaçamento das publicações e pela falta de copydesk. (AD)