Observatório Alviverde

27/10/2014

A REDE GLOBO ESTÁ MATANDO O ESPORTE NO BRASIL! O FUTEBOL, INCLUSIVE!



 Já chega de manipulação global!

Dirigida, atualmente, por uma geração de tecnocratas insensíveis, incompetentes, e, exclusivamente mercantilistas, a maior, a pior, mas, infelizmente, a rede televisiva dominante do Brasil, segue, impávida, altaneira, indiferente e determinada em sua disposição de aproveitar-se do que ainda resta do esporte no país, mormente do futebol.

Ao visar, exclusivamente, ao faturamento, a súcia diretiva global se esquece que uma concessão televisiva, -a expressão diz tudo-, implica, principalmente, em agir em conformidade com o interesse coletivo, mas, para essa gente, convenientemente, tudo não passa de letra morta, pois ninguém os cobra por isto!

Nem quero abordar os "discutíveis" temas de conteúdo de programação, numa época em que o certo está errado e que o errado está certo, fruto deste tempo obscuro em que a mediocridade, a bandidagem e o banditismo -faz tempo- tomaram conta de tudo, nos governam, e, parece, vão nos governar, no mínimo, por mais um lustro.

Quero falar de esporte, começando pela -hoje- completa ausência global em esportes para os quais, em seus primórdios, a rede dedicava amplo espaço, que, hoje, passaram a figurar, exclusivamente, em nossa lembrança, como o atletismo, o boxe, o basquete e outros, de há muito fora da grade de programação da TV aberta.

Tudo por conta do mercantilismo tresloucado que domina a rede, envolvida com dezenas de canais semifechados, fechados e pagos, cujas programações, fora do acesso da maioria da população, precisam ser preenchidas de uma forma ou de outra. Por que e para que tanta ganância se nem público existe para consumir essas excentricidades?

O pior, nessa mixórdia, é que a Globo não realiza as transmissões dos eventos que contrata. Simplesmente os compra e, além de não transmiti-los, impede que os outros canais entrem no segmento e cumpram a finalidade útil de mostra-los, valorizar as competições e bem informar a opinião pública.

Em um termo chulo, porém, altamente, definidor não será nenhum exagero afirmar-se que a globo "não defeca, nem desocupa a latrina"!

É o monopólio global, que, no futebol, (apenas para inglês ver) fica travestido de oligopólio, com a concessão de duas esmolas semanais à Band, às quartas e aos domingos, para que essa rede transmita dois eventos previamente indicados pelos incompetentes soretes diretivos globais.

Esses paspalhos, verdadeiros arlequins da comunicação, impedem, porém, que a Band escolha ou transmita um jogo diferente daqueles que eles mostram na tv aberta, invariavelmente dos quatro clubes eleitos como os únicos que dão audiência HAHAHAHAHAHA, Fla, Cu-rintia, Flu e Bambis!

De que têm medo esses calhordas globais?

Simplesmente de que um jogo escolhido pelo canal alternativo, que, certamente, não vai envolver exclusivamente os mesmos clubes alinhados com a suspeitíssima política global, possa ser mais visto do que aquele que, indevidamente, transmitem!

Paga paus de Lula, do PT e de sua corja, não são eles, os globais, os mesmos que davam sustentação ao execrável FHC, sua súcia e patota?

Não são os mesmos que trocaram o reconhecimento da vergonhosa saga de alinhamento da Globo à ditadura militar por propaganda governamental? 

Não são os mesmos que fizeram (paroxismo da desonra e da humilhação), em seus noticiários e programas de maior audiência, a confissão, a retratação pública exigida pelos vermelhos, da "linha editorial equivocada assumida àquela época", a fim de manter o faturamento (ninguém se serve mais dos cofres públicos do que a Globo) e a propalada "liderança" de audiência? 

Como, a partir de agora, acreditar na Globo que não consegue sustentar, ao menos, aquilo que fez no passado, embora, eu, particularmente, jamais acreditei?

Mas ninguém diz nada ou faz nada a fim de coibir o abuso proveniente da ditadura global. Apenas a Record, ao adquirir os direitos de transmissão das olimpíadas, é que opôs uma pequena resistência à Globo, aspecto que, per si, representou uma excelente alternativa para a oxigenação do mercado.

O fenômeno repete-se quando se trata do maior esporte brasileiro, o futebol! A Globo, que, há anos, açambarcou a modalidade e, impávida e sem contestadores, segue em frente com a sua inclemente e impiedosa ditadura financeira que submete os clubes ao capital e os insere na vil condição de escravos, figurantes, e, de meros partners de Flamengo, Curintia, Fluminense e São Paulo, pois qualquer clube só terá visibilidade em TV aberta se vier a jogar com qualquer dos quatro ungidos.

A pequena reação de Koff, Kalil e dos poucos dirigentes dignos que compunham o Clube dos 13, foi esmagada pelo poder de Lula, via Andrés em um episódio divisor de águas que consagrou a imposição dos clubes protegidos pelo governo e pela Globo em relação aos concorrentes.

O esperado processo de transição do governo federal, inalterado, suspenso pelo resultado das eleições, vai recrudescer e intensificar essa situação, haja vista que o presidente de fato, do Brasil, continuará sendo Lula, inimigo figadal da SE Palmeiras, cuja interferência perene, direta e indevida no futebol brasileiro perdura de 2003 aos dias de hoje.

Assim como está matando o volei, com a exigência -absurda- de um único jogo para definir os campeonatos, contrariando, frontalmente, a tradição da modalidade, a Globo, em proporções ainda maiores, está matando, também o futebol.

A forma preconceituosa e desprezível com que trata quase todos os clubes, em relação, principalmente, a Flamengo e  Cu-rintia está ajudando essas duas equipes a se agigantarem no cenário esportivo, em detrimento das outras, passando às novas gerações a impressão de que somente estes clubes são detentores de prestígio e de grandes torcidas, o que, se sabe, não é verdade, mas, simplesmente, uma imagem plantada!

A criminosa manipulação das datas e dos horários dos jogos, a seu bel prazer e de acordo com os seus interesses de audiência e de faturamento, tem tirado o público dos estádios e, por conseguinte, diminuído o faturamento dos clubes. É inadmissível em um país de transporte escasso e de tão pouca segurança que se tenha jogos de futebol com início programado para as 22 horas.

Aos que dizem que a Globo paga por isto eu respondo, frontalmente, taxativamente e impositivamente que não! A Globo, nesse aspecto, só privilegia, além dos dois principais eleitos, os dois tricolores indevidamente aboletados ao esquema, já que nenhum deles tem mais torcida do que o Palmeiras.

Só eles Flu e Bambis aparecem em horário nobre, na Tv aberta, e, em razão disso, também  terão, sempre, maiores facilidades de encontrar patrocínio master para os seus uniformes, o que, diga-se de passagem, representa muito em termos de $$$.

Ao exigir da CBF a adoção do chamado "padrão FIFA para os jogos do Brasileiro, a Globo não inova, nada, senão na forma de apresentar os times em cada jogo!

Na realidade, a verdadeira intenção global é proporcionar melhores condições de trabalho aos seus repórteres, via de regra muito mais fracos e despreparados do que os repórteres de rádio, muito mais afeitos ao corpo a corpo e a antecipação na luta pela entrevistas.

Um outro componente embutido é aquele da preparação, em pleno andamento, para eliminar a gratuidade das transmissões de rádio nos eventos pagos pela Globo, que, anotem, vai representar o cáos e a última pá de cal lançada sobre o féretro do veículo que propagou, popularizou e disseminou o futebol no Brasil. O desemprego no rádio será massivo, maciço! Só os radialistas, inocentes, não enxergam! Quem viver, verá! 

O que vou dizer agora é muito importante, da linha editorial esportiva adotada pelos veículos Globo em face do futebol, que envolve proteção máxima, preservação ampla e blindagem completa aos dois clubes de massa protegidos pela Rede, devidamente recomendados por Lula.

A Globo, hoje, não tem mais jornalistas na função de comentaristas, mas, simplesmente, ex-jogadores invadindo a função! Alguém, em sã consciência acredita que a Globo tenha trabalhado pela necessidade de diploma para o exercício da função?

Está óbvio que, não, em razão de tantas excrescências e aberrações que passaram a fazer parte de um universo outrora constituído, exclusivamente, por jornalistas.

Casagrande, Caio, Júnior, Juninho Pernambucano, Roger Flores, Edinho, William, Beletti, fazem parte do time de comentaristas globais. Se precisar, recorrem, novamente, ao intragável Ronaldo Nazário, pior, muito pior do que todos os caroneiros profissionais que acabo de citar.

Com um time desses, cada qual puxando por seu ex-clube (reparem que nunca chamaram nenhum palmeirense)  mais Arnaldo, Paulo César e  Marsiglia "analisando" arbitragem com o mesmo peso, critério e medida da época em que estavam na ativa, todos, sem exceção, implacáveis perseguidores e viscerais inimigo do Palmeiras, com o que, mais, a Globo teria de se preocupar?

O esquema global que clubes como o Palmeiras, Grêmio, Atlético Mineiro, Vasco da Gama e outros têm de enfrentar, como se vê, é violentíssimo e tudo é feito no sentido de retificar o futebol brasileiro, transformando-o em uma competição de dezesseis clubes figurantes e três ou quatro concorrentes aos títulos.

Com Lula, o maior dos curintianos, mandando no Brasil, (ele, outra vez, é o presidente de fato) na qualidade de o mandatário federal que mais interferiu no futebol em todos os tempos, o Palmeiras precisa se prevenir e esperar essa onda política interminável se desgastar e se diluir.

Nunca se esqueçam que Lula doou, de forma absolutamente irresponsável, um patrimônio público ao Cu-rintia,  e recomendou que o seu pau-mandado da prefeitura paulistana fizesse de tudo para atrapalhar a reforma do Palestra, da mesma maneira que, com fundadas suspeitas, se imagina, tenha ele pedido a Blatter para desconsiderar o reconhecimento do título Mundial de 51 outorgado ao Palmeiras, clube que parece odiar, misteriosamente retirado após um encontro dele com o presidente da FIFA! 

Ainda que com o novo estádio, o Palmeiras tem de se acautelar pois a Globo e o poder que se reinstala em Brasília, farão de tudo para desestabiliza-lo e remetê-lo à condição de time de menor grandeza do futebol brasileiro!

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