Observatório Alviverde

02/11/2017

PARA O BEM DO PALMEIRAS NA SEMANA DECISIVA DO DERBY, DEIXEM QUE A JUSTIÇA JULGUE MUSTAFÁ!



Não fosse esta a semana do "derby" e as notícias negativas envolvendo Mustafá no episódio dos ingressos recebidos gratuitamente da Crefisa e revendidos bem acima do preço por uma "organizada", sequer teriam aparecido e, menos ainda, sido divulgadas.

O estranho é que de um mero episódio de cambismo, a mídia faz um estardalhaço, um escândalo de tal magnitude que mobiliza até o Ministério Público para agir em um caso que eu defino e reputp, simplesmente, como banal ! 

A considerarmos os macros problemas  por que passam os estados e o país, é um desperdício inominável essa mobilização do MP em um caso minúsculo que teria de ser tratado, simplesmente, como um caso de polícia.

Nada que um ou dois bons detetives e um delegado sério e imparcial  não resolveriam em bem poucos dias, ouvindo  primeiro cada um dos envolvidos e acareando-os em seguida.  No meu tempo, era assim! 


Mas a gente entende o "cavalo de batalha midiático" cujo objetivo exclusivo não era outro senão o de desviar o foco e evitar o enquadramento de Jô na pauta do STJD deste 01 de novembro, a fim de que ele não ficasse fora do derby.

Como se sabe, o "religioso e politicamente correto" artilheiro curicano agrediu fe maneira covarde e fora do lance o zagueiro Rodrigo, da Ponte, exibindo uma faceta enfermiça de sua personalidade que a maioria desconhece, mas que de há muito tempo eu conhecia, da maldade e da violência.

Então é esse o atleta que querem comparar a Rodrigo Caio, este, sim, um garoto pleno de educação, grandeza e desportividade? 

Ou o propósito da comparação era o de condenar Keno e colocá-lo com um "bad-player" por ter ficado quieto no lance da expulsão de Gabriel contra o Palmeiras lá no penicão do Lula no fatídico jogo do Paulistão? 

O gol de mão -a mídia não esperava por isso- colocou tudo por terra e recolocou Jô entre os seus iguais no conceito do futebol. Com um detalhe: não esperava mas gostou, aplaudiu e festejou, tanto e quando vão gostar, aplaudir e festejar caso o Curica derrote o Palmeiras e se encaminhe em direção ao título.

Só que um fato curioso ocorreu desta vez e a "tchurma" da mídia, na ânsia de aproveitar para perturbar o Palmeiras na semana do clássico que decide o Brasileiro, deu bobeira!

Sem um motivo que justificasse, assumiu equivocadamente a pauta sugestiva da Folha, da briga de Mustafá, que visava a ajudar a preservar Jô e levar um ambiente ruim para o Palmeiras. 

Eles só se esqueceram que assim como os escravos obedecem seus senhorios eles os também odeiam! Mustafá é assim e enquanto detiver o poder político no Palmeiras será obedecido mas odiado. Na verdade a mídia está fazendo até um grande favor para o Verdão.

A tchurma midiática, (com exceções) repito, no afã de salvar Jô e, concomitantemente, corroer o ambiente palmeirense,  parecia desconhecer que os enquadramentos da última rodada só seriam inseridos na reunião do STJD do dia 8/11, isto é, na quarta-feira da semana que vem. 

Foi um lance não inserido em súmula que requereu peritagem e teve de ser verificado e comprovado através de vídeo. 

Você, que me lê neste OAV, certamente também leu, viu e ouviu a mídia (Rádio, Tv e Jornais) afirmar que Jô está enquadrado no artigo 254-A ,

 isto é, 

" por prática de agressão física na partida, punível mediante suspensão de 4 a 12 jogos". 

Você só não ouviu ninguém afirmar que diante dos fatos inequívocos, das provas cabais e do próprio enquadramento imediato, a punição é i-n-e-v-i-t-á-v-e-l, e vai, queiram ou não os curicanos, acontecer.

A não ser no caso de uma armação que negue o inegável e venha a detonar uma  escandalosa absolvição. Seria a instauração do próprio caos no futebol do Brasil.

Do mesmo modo, a mídia, em momento algum destacou ou sublinhou que o Tribunal detém provas visuais oficiais, reais, robustas, consistentes, cabais e irretratáveis da agressão de Jô e que ele não tem, em condições normais de julgamento, um grama  possibilidade de passar incólume e ser absolvido! 

Então, se Jô for punido, (certamente vai), ficará no mínimo quatro jogos fora, justamente a pena mínima prevista pelo 254-A, sem a menor chance de mudança ou desqualificação para artigos que preveem penas menores, em face da robustez das provas.  

Isto é líquido, certo e irretratável, a não ser que os juizes do "Colendo (hahahahahaha) Tribunal", ao menos a maioria deles, resolvam promover o maior cambalacho do futebol brasileiro destes tempos e fazer sapo virar cobra. 

Claro que o Curica, desta parte em diante, vai fazer de tudo para livrar seu artilheiro e corre-se o risco de algum efeito suspensivo chegar ao supremo da bola, ser acatado por algum juiz que vista preto e branco e o jogador voltar a campo liminarmente, muito antes do término da suspensão. 

Sei que é difícil, mas que é perfeitamente possível, tendo-se em vista o sistema dominante, absolutamente servil aos interesses dos globais e dos times que gravitam em torno dessa excrescência. 

Mas em semana de Palmeiras x Curica parece que vale tudo para "zoar" e conturbar o adversário, estratagema que o pudico Palmeiras abomina, abdica e prefere não fazer uso. Em razão disso, torna-se sempre uma vítima indefesa!

Aqui é que entra a necessidade premente da profissionalização total do futebol do Verdão, sem o que continuará refém das astúcias de neófitos, de incompetentes e dos jogos sujos perpetrados pelos outros clubes!

Mas quem, senão a mídia (sempre ela), que há tantos campeonatos dá guarida e sustentação a tudo isso, tanto quanto cultiva esconder ou divulgar insistentemente essas bobagens, super-dimensionando-as ou sub-dimencionando-as, ao sabor dos interesses dos times que protege e na contramão dos interesses palmeirenses, é usada como um instrumento de favorecimento demolidor dos adversários do Verdão, mormente contra o Verdão?

A Falha, digo, A Folha de São Paulo foi o órgão midiático que abriu sua manchetes esta semana para tratar de um assunto que seus editores julgaram muito mais importantes do que as esdrúxulas e indecifráveis decisões de Gilmar Mendes, de uma possível prisão de Lula e do crime da aposentadoria que o gangsterismo oficial de Temer quer impor ao povo brasileiro.

A Falha, digo, A Folha, pautou toda mídia com o episódio dos ingressos e as vaquinhas de presépio que trabalham abertamente pelo Curica em outros órgãos de comunicação e nos bastidores da bola  publicaram, intempestivamente, um fato cuja divulgação nada tinha ou tem a ver com o Palmeiras, mas estritamente com os envolvidos.

Se a mídia não sabe, são acusações infantis que nada têm a ver com esfera administrativa palmeirense e, por conseguinte, não estão atrapalhando em nada. Nem Jô deixará de ser julgado a tempo e hora e nem o time do Palmeiras sentir-se-a influenciado por elas no derby do próximo domingo.

Inocentada Dona Leila, a parceira de fé, os eventos só podem atingir agora o homem que, eu nunca soube porquê, é aquele de maior importância e influência na vida e na política do clube.

A conclusão a que se chega é a de que, independentemente do desfecho da ação, ainda que Mustafá seja absolvido de qualquer acusação ou delito, ele vai pagar um pesado ônus por um pecadilho digno de um ladrão de chinelos.

Tendo ou não participação no episódio, o próprio enquadramento de um ex-presidente em episódio tão rasteiro, infame e mesquinho cobra, per si, um ônus político difícil de ser resgatado.

Em razão disso (por favor) abordem o tema com cuidado. Mustafá foi acusado, não foi condenado. Até prova em contrário qualquer acusado é inocente. Ninguém pode ser condenado por achismos antes da batida do martelo do juiz!

De mais a mais, não vamos dar guarida, ajudar ou ser cúmplices dos trabalhos subliminares que visam a implantar o cáos no Palmeiras, justamente naquele jogo que -a um só tempo- é o maior e o melhor deste 2017, com a consistente condição de proporcionar ao Verdão novas nuances e circunstâncias na briga pelo título.

COMENTE COMENTE COMENTE