PALMEIRAS 1 X 0 CHAPECOENSE. FOI, VERDADEIRAMENTE UMA VITÓRIA OBTIDA NA BACIA DAS ALMAS!!!,
Imaginei que o Palmeiras x Chape de ontem fosse um jogo fácil e que terminaria em um placar com a diferença mínima de dois gols pró Palmeiras.
Na prática, a teoria foi outra, muito diferente de todas as minha expectativas, esperanças e prognósticos.
A Chapecoense encheu-se de brios, encarou o Palmeiras e transformou o jogo no Allianz em uma autêntica batalha de atrito.
Imitando o estilo de jogo do Galo Mineiro que há aproximadamente uma semana empatou com o Palmeiras no Allianz, a Chapecoense fechou-se em uma retranca feroz e por muito pouco não apenas bisou o feito atleticano, como esteve à pique de superá-lo e vencer.
No primeiro tempo o Palmeiras esteve lento, moroso e preguiçoso, desprovido de qualquer condição ofensiva.
Na etapa inicial criou apenas duas situações relativas de gol e nada mais. A Chape, por sua vez, não criou nenhuma.
No 2º tempo o Palmeiras voltou ligado, superou o imobilismo inicial e partiu pra cima do adversário.
Deteve a posse de bola em mais de 80% , infernizou a defesa catarinense e criou, seguramente, umas dez situações reais de gol, mas a bola insistiu em não entrar.
Após um bombardeio ferocíssimo durante toda a etapa complementar, quase que aquele ditado futebolístico que diz que "quem não faz leva" acabou se materializando...
O Palmeiras quase sofreu um gol ao final do jogo, no exclusivo ataque da Chape no segundo tempo. Foi assim:
Decorriam 51'e 30" e a Chapecoense contra-atacou pelo lado esquerdo com Bruno Pacheco que ganhou na corrida de Luan e virou o jogo para para a penetração de Régis, livre, do outro lado do campo, fechando em diagonal.
Desesperado, o goleiro Weverton saiu da meta e foi de encontro ao atacante bloqueando o chute ao gol, na única defesa importante que realizou em todo o jogo.
Detalhe: Após rebater, levantou-se e correu para impedir que a bola saísse mediante um esforçado carrinho e conseguiu.
Imediatamente, porque o tempo urgia, serviu Diogo e armou o contra-ataque que culminou com o bendito gol da sofrida vitória palmeirense!
Não fosse esse gol, consignado aos 53' 15" do 2º tempo, já na fase final dos acréscimos e o time catarinense desabilitaria o Palmeiras de sua luta pelo título.
O gol foi um prêmio à boa atuação palmeirense no segundo tempo e um castigo à Chape que, simplesmente, deixou de jogar futebol para tentar ganhar um ponto. Entende-se porquê!
Talvez estabelecendo um recorde de posse, de permanência com a bola, o Palmeiras foi o dono absoluto e inconteste do jogo, mas deixou muito a desejar do ponto de vista ofensivo, sobretudo no primeiro tempo.
A escalação de Deyverson foi um erro palmar de Mano Menezes que parece ainda não ter compreendido a inutilidade de iniciar o jogo com jogadores psicologicamente arrasados como Lucas Lima, Borja e outros, tanto e quanto o próprio Deyverson.
Será que já não é tempo pra Mano constatar que nenhuma dessas experiências pode dar certo?
São jogadores que necessitam recuperar a autoestima, a autoconfiança e reabilitar seus egos. Melhor que entrem apenas com os jogos em andamento, caso necessitem ser aproveitados.
A ausência de William e a presença de Zé Rafael começando o jogo, foram os fatores determinantes da má performance palmeirense na primeira fase.
William é um jogador diferenciado, quase um Dudu e na atual realidade palmeirense não pode esquentar o banco para ninguém. Foi outro erro crasso de Mano!
Zé Rafael que ainda não adquiriu confiança para jogar com a camisa palmeirense, não sabia se marcava, se atacava, se passava, se chutava, se criava e parecia desconhecer a sua real missão em um jogo tão importante.
Ainda assim, isto é, mesmo jogando aquém do que sabe e pode, o Palmeiras encurralou a Chape, criou muitas situações para marcar e mostrou persistência em sua busca pela vitória.
Pra finalizar:
Como eu disse outro dia e ninguém deu bola para o assunto, esse negócio de técnico melhor que os outros é relativo, é conversa pra boi dormir.
Vi boa parte do jogo do do FlaVAR contra o Fortaleza e o time carioca não foi nem sombra em relação àquele que vinha jogando este Brasileiro.
Sem todos os titulares é um time absolutamente comum e, no máximo, igual aos demais sem nada de especial. Com todos os titulares é um pouco melhor do que os outros e nada mais que isto.
O tal Jesus, ajudado pela arbitragem e pelo VAR tanto e quanto bafejado pela sorte, ganhou do Fortaleza sem merecer o resultado.
Dirigir time cheio de jogadores acima da média, ajudado pelos árbitros, prestigiado pela CBF e superestimado pela mídia é moleza. Cadê que o maior estrategista em atividade do Brasil "voltou a matar a páu" como a mídia adora mencionar?
Sem os jogadores acima da média Jesus é um treinador comum e longe do status que a mídia lhe atribui!
Pena que só faltem 12 rodadas para terminar o Brasileirão!
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