Observatório Alviverde

16/10/2019

PALMEIRAS 1 X 0 CHAPECOENSE. FOI, VERDADEIRAMENTE UMA VITÓRIA OBTIDA NA BACIA DAS ALMAS!!!,


Imaginei que o Palmeiras x Chape de ontem fosse um jogo fácil e que terminaria em um placar com a diferença mínima de dois gols pró Palmeiras.

Na prática, a teoria foi outra, muito diferente de todas as minha expectativas, esperanças e prognósticos. 

A Chapecoense encheu-se de brios, encarou o Palmeiras e transformou o jogo no Allianz em uma autêntica batalha de atrito.

Imitando o estilo de jogo do Galo Mineiro que há aproximadamente uma semana empatou com o Palmeiras no Allianz, a Chapecoense fechou-se em uma retranca feroz e por muito pouco não apenas bisou o feito atleticano, como esteve à pique de superá-lo e vencer.

No primeiro tempo o Palmeiras esteve lento, moroso e preguiçoso, desprovido de qualquer condição ofensiva.

Na etapa inicial criou apenas duas situações relativas de gol e nada mais. A Chape, por sua vez, não criou nenhuma.

No 2º tempo o Palmeiras voltou ligado, superou o imobilismo inicial e partiu pra cima do adversário. 

Deteve a posse de bola em mais de 80% , infernizou a defesa catarinense e criou, seguramente, umas dez situações reais de gol, mas a bola insistiu em não entrar.
 
Após um bombardeio ferocíssimo durante toda a etapa complementar, quase que aquele ditado futebolístico que diz que "quem não faz leva" acabou se materializando...

O Palmeiras quase sofreu um gol ao final do jogo, no exclusivo ataque da Chape no segundo tempo. Foi assim:

Decorriam 51'e 30" e a Chapecoense contra-atacou pelo lado esquerdo com Bruno Pacheco que ganhou na corrida de Luan e virou o jogo para para a penetração de Régis, livre, do outro lado do campo, fechando em diagonal.

Desesperado, o goleiro Weverton saiu da meta e foi de encontro ao atacante bloqueando o chute ao gol, na única defesa importante que realizou em todo o jogo. 

Detalhe: Após rebater, levantou-se e correu para impedir que a bola saísse mediante um esforçado carrinho e conseguiu. 

Imediatamente, porque o tempo urgia, serviu Diogo e armou o contra-ataque que culminou com o bendito gol da sofrida vitória palmeirense!

Não fosse esse gol, consignado aos 53' 15" do 2º tempo,  já na fase final dos acréscimos e o time catarinense desabilitaria o Palmeiras de sua luta pelo título. 

O gol foi um prêmio à boa atuação palmeirense no segundo tempo e um castigo à Chape que, simplesmente, deixou de jogar futebol para tentar ganhar um ponto. Entende-se porquê!

Talvez estabelecendo um recorde de posse, de permanência com a bola, o Palmeiras foi o dono absoluto e inconteste do jogo, mas deixou muito a desejar do ponto de vista ofensivo, sobretudo no primeiro tempo.

A escalação de Deyverson foi um erro palmar de Mano Menezes que parece ainda não ter compreendido a inutilidade de iniciar o jogo com jogadores psicologicamente arrasados como Lucas Lima, Borja e outros, tanto e quanto o próprio Deyverson.

Será que já não é tempo pra Mano constatar que nenhuma dessas experiências pode dar certo?

São jogadores que necessitam recuperar a autoestima, a autoconfiança e reabilitar seus egos. Melhor que entrem apenas com os jogos em andamento, caso necessitem ser aproveitados.

A ausência de William e a presença de Zé Rafael começando o jogo, foram os fatores determinantes da má performance palmeirense na primeira fase. 

William é um jogador diferenciado, quase um Dudu e na atual realidade palmeirense não pode esquentar o banco para ninguém. Foi outro erro crasso de Mano!

Zé Rafael que ainda não adquiriu confiança para jogar com a camisa palmeirense,  não sabia se marcava, se atacava, se passava, se chutava, se criava e parecia desconhecer a sua real missão em um jogo tão importante.

Ainda assim, isto é, mesmo jogando aquém do que sabe e pode, o Palmeiras encurralou a Chape, criou muitas situações para marcar e mostrou persistência em sua busca pela vitória.

Pra finalizar:

Como eu disse outro dia e ninguém deu bola para o assunto, esse negócio de técnico melhor que os outros é relativo, é conversa pra boi dormir.

Vi boa parte do jogo do do FlaVAR contra o Fortaleza e o time carioca não foi nem sombra em relação àquele que vinha jogando este Brasileiro.

Sem todos os titulares é um time absolutamente comum e, no máximo, igual aos demais sem nada de especial. Com todos os titulares é um pouco melhor do que os outros e nada mais que isto.

O tal Jesus, ajudado pela arbitragem e pelo VAR tanto e quanto bafejado pela sorte, ganhou  do Fortaleza sem merecer o resultado.

Dirigir time cheio de jogadores acima da média, ajudado pelos árbitros, prestigiado pela CBF e superestimado pela mídia é moleza. Cadê que o maior estrategista em atividade do Brasil "voltou a matar a páu" como a mídia adora mencionar? 

Sem os jogadores acima da média Jesus é um treinador comum e longe do status que a mídia lhe atribui!

Pena que só faltem 12 rodadas para terminar o Brasileirão!

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