Observatório Alviverde

10/06/2012

SE NÃO DEMITIR FELIPÃO IMEDIATAMENTE O PALMEIRAS VAI AFUNDAR AINDA MAIS!

 

Quando tomei conhecimento da escalação do Palmeiras para enfrentar o Galo Mineiro, eu já sabia, intimamente, que iríamos amargar outro resultado negativo.

"Tava" mais na cara do que barba, bigode, nariz, olhos sobrancelhas, queixo e tudo mais que queiram.

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A ausência de Valdivia, substituído por Tonel Carvalho, digo, Daniel Carvalho, por si, já era um fator que, ao meu sentir, reduziria muito o potencial ofensivo da equipe.

Reduziu, sim, muito mais do que eu pensava!

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Sem Maicon Leite e sem Mazinho, mas com Felipe e Luan fazendo a dobra na marcação para ajudar, respectivamente, Cicinho e Juninho pela direita e pela esquerda, eu tinha a certeza de que, mais uma vez, jogaríamos “A La Felipão”.

Isto significava que estaríamos retrancados, fechados, sem iniciativas ou alternativas de ataque, jogando novamente como time pequeno, sem nenhuma força ofensiva.

Barcos ficaria, como, de fato ficou até o final do jogo, isolado à frente, sem função, anulado, sub-aproveitado, e sem a menor utilidade tática, técnica ou individual.

Nas circunstâncias em que foi armado taticamente o time palmeirense, seria muito menos ruim se entrássemos sem Barcos e com um meia que partisse com a bola, vindo de trás.

Não, não estou criticando e nem retirando Barcos do time, ele que é uma das poucas coisas boas do Palmeiras na era Felipão.

Falo, em tese, que se fosse para escalar Barcos para atuar da forma como atuou, seria menos mal ter um meia no lugar dele.

O argentino, ontem, se quisesse jogar, tinha de sair da área, procurar os lados do campo e, ele próprio, procurar encostar nos companheiros para tentar as tabelas.

Em outras palavras: como a montanha não foi a Maomé, Maomé teve de ir à montanha!

Como Barcos poderia fazer o trabalho de pivô, uma de suas melhores características, se a bola não chegava?

Tudo, meus amigos, aconteceu como se fosse o  “replay”  de um filme que se repete ao final de cada jogo e que tornou-se um verdadeiro pesadelo.

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Essa rotina de erros contumazes de Felipão, tornou-se um tormento para a torcida do Palmeiras que, de há muito é, sem qualquer dúvida, a mais sofrida entre todas dos clubes brasileiros que compõem a Série A.

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Felipão, esta é a verdade verdadeira e única, a maior de todas as verdades, não deu certo no Palmeiras e precisa ser substituído o mais rapidamente possível.

Ainda que vá para as finais da Copa do Brasil (acho difícil), ainda que levante o título (com o time que temos e com esse esquema  “mequetrefe”, só se der zebra) o Palmeiras deveria fechar um acordo e rescindir o contrato do Homão.

I-M-E-D-I-A-T-A-M-E-N-T-E.

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A chegada de um novo comandante poderia ser o marco determinante de uma mudança brusca de atitudes.

Arejaria o ambiente, criaria novas motivações e promoveria o espírito de superação, aspectos esses que teriam o poder, quem sabe, de conduzir-nos ao título da Copa do Brasil.

Isso e, por acréscimo, uma substancial melhora em nossa humilhante posição de lanterna do Brasileirão.

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Confesso-lhes, até já publiquei, que, a princípio, eu era favorável à permanência de Felipão até o final da Copa do Brasil.

Se o ambiente fosse propício admitiria que ele cumprisse o contrato vigente até o final.

Entretanto, pelo que vi e depreendi do jogo de ontem contra o Atlético Mineiro, o ânimo da rapaziada em relação ao treinador não é mais o mesmo.

Talvez revoltados pelas próprias deficiências de um esquema que acorrenta os jogadores a uma forma errada de jogar, parece que os atletas já não estão cumprindo a risca as ordens emanadas do banco do Palmeiras.

Não sei se estou errado, se acharem que estou se manifestem, mas já tem gente correndo para não chegar.

Cicinho é um exemplo, Juninho é outro! Quem tem olhos para ver, veja!

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Felipão, com seus conceitos e estratégias de jogo superados, deu uma de escritor.

Virou Gabriel Garcia Márquez ao anunciar a escalação do time que enfrentaria o Galo Mineiro reescrevendo “A Crônica de Uma Morte Anunciada.”

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Felipão, o retranqueiro, continua teimando em impor ao time do Palmeiras o seu velho e manjadíssimo esquema de jogo (Já disse isso, mas sempre é bom repetir)

Interessante é que, ano passado, ele viu seu time perder-se no defensivismo e, mesmo com a segunda melhor defesa o Brasileiro, quase caiu para a segunda divisão porque não conseguia fazer gols.

Entretanto, sem humildade para reconhecer o fracasso de seu esquema de retranca, conhecido mundialmente após ele ter passado por tantos clubes e tantos carnavais, Scolari pediu à diretoria a contratação de “camarões”, depreciando o elenco e as outras contratações que ele mesmo houvera sugerido.

A coisa tem funcionado mais ou menos assim: Eu ganhei, nós empatamos e eles perderam. Felipão não perde nunca!

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Que a nossa diretoria acorde e tenha a coragem de tomar a decisão imediata que a situação requer.

O cego mais cego é aquele que não quer enxergar!

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(adendo)

SPORTV

UM SHOW DE INCOMPETÊNCIA E FACCIOSISMO DO NARRADOR E DO COMENTARISTA DO SPORTV!

Como são fraquinhos os profissionais escalados, ontem, pelo Sportv, Odinei Ribeiro e Luis Ademar para o áudio de Palmeiras x Atlético Mineiro.

Pior do que isso é a má vontade explícita com que trabalham em jogos do Verdão, acrescida de uma dose descomunal de facciosismo.

Em 90% dos lances agudos e decisivos que comentaram, afirmavam que o Atlético estava sendo esbulhado e o Palmeiras “ajudado” pela arbitragem.

Não se limitaram a dizer isso apenas no momento dos lances como habitualmente fazem quando se trata de CU-rintia, Bambis ou Santos e o fizeram sequencialmente em boa parte da transmissão.

Engraçado é que no que respeita ao favorecimento arbitral constante a estes clubes, falam sempre de forma bem rápida,“en-passant,” sem a menor ênfase e restringem-se a uma única vez.

Daí em diante,  “não se fala mais nisso”.

Todavia, quando esses clubes são prejudicados, amplificam a voz e o tom das considerações, repetindo, à exaustão, os comentários proferidos, durante, praticamente, toda a transmissão.

Ontem, além da ênfase desproporcional que colocavam nas palavras para ressaltar pretensos favorecimentos ao Palmeiras, repetiram várias vezes as mesmas observações na seqüencia da transmissão.

Deixavam transparecer, nitidamente, que estavam tentando passar ao grande público a imagem inverídica e fantasiosa de que o Palmeiras estava sendo beneficiado pela arbitragem.

O que eles deveriam ter dito várias vezes mas não disseram nenhuma, é que o claríssimo pênalti sobre FELIPE, logo no início do jogo, que Odiney, não obstante a clareza da imagem,  fez de tudo para transformar em lance ocorrido fora da área, poderia ter mudado o rumo do resultado. 

O Sportv, através da postura aética de clubismo assumido de muitos de seus locutores e comentaristas, continua desrespeitando a S.E. Palmeiras, cuja torcida é uma das campeãs em compras de pacotes pay-per-view.

Até quando os lenientes diretores do Sportv vão continuar permitindo semelhante desrespeito?

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Os clubes precisam livrar-se, o mais rapidamente possível, dos sufocantes jugos da exclusividade e da ditadura “global”.

Têm de reagir, rompendo com quem acredita que o futebol, no Brasil, resume-se  a Corinthians e Flamengo.

ABAIXO A EXCLUSIVIDADE GLOBAL E ALGUNS DE SEUS LOCUTORES E COMENTARISTAS FACCIOSOS!