Observatório Alviverde

27/02/2022

POR MUITO POUCO O TIME RESERVA DO PALMEIRAS NÃO ENTREGOU A LIDERANÇA E A INVENCIBILIDADE NO PAULISTÃO!


Fosse o futebol de meu tempo e o Palmeiras teria enfrentado a Inter, ontem, em Limeira representado por seu melhor time.

Os tempos, no entanto, são outros e já não se tem mais aqueles jogadores nem aqueles times aos quais se chamava de "cascudos", que jogavam os jogos desimportantes com a mesma volúpia, avidez e sede de vencer dos jogos importantes e das decisões.

Como Palmeiras decide a Recopa na 4ª feira, depois de amanhã fazendo -em casa- o jogo decisivo contra o Athlético PR, o técnico Abel Ferreira poupou os titulares e pôs em campo o time reserva do Verdão neste domingo contra a Inter de Limeira pelo Paulistão.

Eu, de minha parte e respeitando todas as opiniões contrárias à minha, teria colocado em campo o time principal, sem essa bobagem do "descanso", a não ser em casos extremos relacionados a um ou outro jogador individualmente.

Optaria por manter o sentindo de conjunto e entrosamento do time, objetivando, principalmente, manter em dia o ritmo dos atletas e enfrentaria a Inter com o time principal.

E o faria ainda que corresse riscos de um ou outro atleta se machucar,  considerando-se que esse evento pode acontecer intempestivamente até na hora do aquecimento e não há como evitá-lo.

Certa vez, no Maracanã, na hora do aquecimento para um clássico decisivo um jogador do Botafogo ou do Flu, não me lembro bem, chutou a parede, se contundiu e ficou fora do jogo que valia o título. 

Cito sempre esse exemplo para deixar bem claro que contusões podem ocorrer a qualquer momento, tanto e quanto os acidentes a que estão sujeitos os atletas dentro ou fora de campo que não avisam quando vão chegar.

Fosse uma situação de terceiro cartão ou de risco iminente de suspensão ou contusão, aí, sim, pouparia os envolvidos, não numa circunstância em que todos estão muito bem técnica, física e emocionalmente.

Menos mal que o Palmeiras empatou, galgou à liderança e manteve a invencibilidade, num jogo em que o time do interior embora sem ter o domínio completo do jogo, chutou muito mais ao gol e esteve sempre mais perto de ganhar a partida.

O fato de o goleiro palmeirense Marcelo Lomba ter sido uma unanimidade na hora da escolha do craque do jogo, retrata bem a pobreza do futebol apresentado pelo time reserva do Palmeiras.

Na verdade o time esteve desprovido de qualquer criatividade ou imaginação, sem o menor sentido de conjunto e com destaque para uma ou outra individualidade como o garoto Giovani que, infelizmente,  entrou tardiamente mas a tempo de criar a melhor jogada ofensiva do Palmeiras em todo o jogo.

Concordando ou discordando com este escriba, deixe a sua opinião.

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RESERVAS PALMEIRENSES TENTARÃO MANTER A INVENCIBILIDADE E A LIDERANÇA DAQUI EM LIMEIRA!

Será que o Palmeiras vestirá branco daqui a pouco em Limeira, quando defende a invencibilidade e a liderança do Campeonato Paulista/22 contra a Inter, às 16 horas no Estádio Major Levy Sobrinho? 

Se vestir, claro que vou torcer pró, mas, se o que eu disse é verdade, não é menos verdade que não vou gostar! É como namorar uma mulher bonita em andrajos ou mal vestida!

Ando enjoado desse uniforme branco em que o time entra em campo como se trajasse  um vestido de noiva, desprovido de identidade, parecendo o Curica, o Santos ou outros clubes que vestem branco. 

Desculpem-me os que pensam diferente, mas aprendi a gostar do Palmeiras de camisa verde cuja história o faz pródigo de muitos distintivos desde que foi fundado (1914) aos dias de hoje por inúmeras razões, sobretudo as perseguições.


Sobre os distintivos, como sou conservador, confesso-lhes, tive intimamente uma certa resistênca quando, em minha adolescência, vi o clube retirar do uniforme o escudo que vinha desde a década de 40, aquele do "P" e trocá-lo por outro, (1959) justamente no ano em que o Palmeiras ganhou do Santos de Pelé e foi Super-Campeão Paulista.

Mas o título, a empolgação e o meu entusiasmo juvenil pela conquista daquele ano, após 8 anos de espera, fizeram-me esquecer a decepção e assumi de corpo e alma o novo distintivo. Considero-o, hoje, muito mais bonito e charmoso do que aquele de que tanto gostei em minhas infância e adolescência.

De qualquer forma, se me senti agredido em razão da troca de um simples distintivo, imaginem o que sofro em relaçao à troca da cor da camisa, toda a vez que o Palmeiras (sem necessidade) resolve jogar de branco. 

Entendo as mudanças, repito, nas situações necessárias,  porquanto o branco é a cor secundária de um time verde e, se querem saber mesmo, o maior clube verde do planeta. 

Sei, perfeitamente, e a vida me ensinou faz tempo que a indumentária (o hábito) não faz o monge e, sim, as suas ações e reações. 

Por isso, quando critico o uso do uniforme branco o faço não por superstição, implicância ou coisa assim, mas pelo abuso e pelo exagero com que o time tem feito uso de seu uniforme número dois pelo qual nunca foi conhecido.  

Passa a impressão que está entrando em campo representado pelo time reserva!

Respeito todas as opiniões contrárias mas é esta a minha opinião. 

Hoje, contra a Inter de Limeira, pouco me importa a cor do uniforme, mas contra o Atlético Pr faço questão absoluta de ver o Palmeiras trajando a sua inefável camisa verde. 

Em relação ao jogo deixo a análise para vocês relembrando que o jogo começa às 16 horas e poderá ser visto, entre outros, nestes locais: 
Em TV aberta, Rede Record.
Em TV fechada PPV da Globo.

O mais provável time palmeirense é este: 
Weverton, Mayke, Kuscevic, Murilo e Jorge.
Zé Rafael, Parick de Paula e Atuesta.
Veron, Weslei e Rafael Navarro 

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