POR MUITO POUCO O TIME RESERVA DO PALMEIRAS NÃO ENTREGOU A LIDERANÇA E A INVENCIBILIDADE NO PAULISTÃO!
Os tempos, no entanto, são outros e já não se tem mais aqueles jogadores nem aqueles times aos quais se chamava de "cascudos", que jogavam os jogos desimportantes com a mesma volúpia, avidez e sede de vencer dos jogos importantes e das decisões.
Como Palmeiras decide a Recopa na 4ª feira, depois de amanhã fazendo -em casa- o jogo decisivo contra o Athlético PR, o técnico Abel Ferreira poupou os titulares e pôs em campo o time reserva do Verdão neste domingo contra a Inter de Limeira pelo Paulistão.
Eu, de minha parte e respeitando todas as opiniões contrárias à minha, teria colocado em campo o time principal, sem essa bobagem do "descanso", a não ser em casos extremos relacionados a um ou outro jogador individualmente.
Optaria por manter o sentindo de conjunto e entrosamento do time, objetivando, principalmente, manter em dia o ritmo dos atletas e enfrentaria a Inter com o time principal.
E o faria ainda que corresse riscos de um ou outro atleta se machucar, considerando-se que esse evento pode acontecer intempestivamente até na hora do aquecimento e não há como evitá-lo.
Certa vez, no Maracanã, na hora do aquecimento para um clássico decisivo um jogador do Botafogo ou do Flu, não me lembro bem, chutou a parede, se contundiu e ficou fora do jogo que valia o título.
Cito sempre esse exemplo para deixar bem claro que contusões podem ocorrer a qualquer momento, tanto e quanto os acidentes a que estão sujeitos os atletas dentro ou fora de campo que não avisam quando vão chegar.
Fosse uma situação de terceiro cartão ou de risco iminente de suspensão ou contusão, aí, sim, pouparia os envolvidos, não numa circunstância em que todos estão muito bem técnica, física e emocionalmente.
Menos mal que o Palmeiras empatou, galgou à liderança e manteve a invencibilidade, num jogo em que o time do interior embora sem ter o domínio completo do jogo, chutou muito mais ao gol e esteve sempre mais perto de ganhar a partida.
O fato de o goleiro palmeirense Marcelo Lomba ter sido uma unanimidade na hora da escolha do craque do jogo, retrata bem a pobreza do futebol apresentado pelo time reserva do Palmeiras.
Na verdade o time esteve desprovido de qualquer criatividade ou imaginação, sem o menor sentido de conjunto e com destaque para uma ou outra individualidade como o garoto Giovani que, infelizmente, entrou tardiamente mas a tempo de criar a melhor jogada ofensiva do Palmeiras em todo o jogo.
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