Sobre o fraquíssimo jogo do Palmeiras, ontem, em Mirassol, quero destacar que a vitória palmeirense serviu, ao menos, para que a torcida acredite que o time tem um banco parelha à capacidade do time principal.
Isto não significa -absolutamente- que o time não necessite de mais alguns jogadores para encorpar o elenco, mas de jogadores daqueles que cheguem em condições de vestir a camisa, entrar imediatamente em campo e começar a atuar.
A vitória de ontem evidenciou e deixou muito claro e explícito que, mesmo com seu time reserva, o Palmeiras de Abel tem condições de sobejo para enfrentar qualquer adversário deste paulistão de igual para igual, os maiores rivais, inclusive.
O jogo em Mirassol foi feio, sem emoções e sem destaques, mas o que, efetivamente, valeu, foi o resultado que catapulta o time à liderança geral do Paulistão.
Sei, perfeitamente, que o jogo em si, deve ter frustrado os torcedores de Rio Preto e da alta-araraquarense que estiveram em Mirassol na expectativa de ver o time principal do Verdão, Campeão da Super-Copa.
Embora ninguém houvesse jogado muito bem, nem brilhado no confronto de ontem, há que se dizer, também, que ninguém esteve mal ou atuou abaixo do esperado. A vitória do Palmeiras e o placar simplesmente retratam o que os times fizeram em campo.
Após os 2 x 0, a imprensa deu destaque ao jovem Giovani e elegeu Breno Lopes como o principal jogador e craque do jogo.
De fato Breno esteve um pouco acima do rendimento dos companheiros, mas, em meu critério de análise, o melhor entre todos os palmeirenses, foi, efetivamente, o goleiro Weverton e por uma simples razão: foi bastante exigido.
Além se destacar nas defesas em cobranças de córneres, nas bolas alçadas e na saída de bola, defendeu quatro ou cinco arremates perigosos de média distância. Ao final do jogo, salvou o time após um rojão do zagueiro Kelven da entrada da área, que ele mandou a córner, evitando o gol de empate.
Ao escalar a garotada e vencer, além de descansar os titulares para o clássico de sábado com o Santos, o Palmeiras assumiu a liderança do Grupo D, e, concomitantemente, a liderança geral do Paulistão/23.
Enquanto isso, nos bastidores, a parte infecciosa e imunda da imprensa esportiva, cujo compromisso se resume, apenas, em relação aos times pelos quais torce, continua malhando impiedosamente o técnico Abel Ferreira, restringindo o sempre minúsculo noticiário palmeirense, às críticas violentas, impiedosas e incessantes ao treinador, como se fosse, ele, um marginal ou um fora da lei.
Das conquistas palmeirense essa gente evita, sempre, de falar ou comentar! Como ficaram com raiva!
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