PALMEIRAS MOSTROU PORQUE ANTES DE HULK VOLTAR AO BRASIL, JÁ ERA O VERDADEIRO HULK DO FUTEBOL BRASILEIRO!

 

1) O que irrita não é tanto o empate ou, às vezes, até a derrota, mas a forma repetitiva como acontecem, de fora para dentro de campo, em pênaltis nem sempre bem esclarecidos em que os árbitros se comprazem e até vibram ao marcá-los para o delírio da maior parte da mídia.

Não vi nada que motivasse a penalidade marcada para o Galo -inexistente- e sou convicto de que Flamengo, Corinthians e SPFC jamais seriam apenados em um lance como esse!

Reparem nas reprises de TV que o jogador do Galo "atira-se ao chão um ou dois segundos após o contato com Marcos Rocha", após perceber que houvera perdido a bola, simulando ter sido desequilibrado. E a tal força suficiente dos analistas de árbitragem da TV? Só vale mesmo se for contra o Palmeiras?

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2) Que narrador sem sal esse com quem nos brinda a ESPN hein? Inobstante a sua incrível vocação à comentarista, é ótimo para quem esteja acometido de apnéia ou dispnéia do sono.

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3) Primeiro tempo nem tão brilhante do Palmeiras, mas há de se considerar que, do outro lado, havia um time do mesmo nível do Verdão. O time de Abel ultrapassou poucas vezes o meio de campo na primeira fase e foi completamente envolvido e dominado pelo adversário. 

Há de se registrar que, sem elan embora, o Verdão foi envolvido pela excelente atuação do time da casa, conforme reconheceu na coletiva final o próprio técnico palmeirense.

De qualquer forma, reabilitou-se após tomar o segundo gol e mostrou, além de um imenso poder de reação, a sua condição de time cascudo e eficiente, muito difícil de ser batido.

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4) Muito estranha, ontem, a atuação de Dudu, indo de zero a cem e vice-versa de acordo com o jogo, sem a coerência tática e o nível de partidas anteriores. 

Reconheça-se, porém que Dudu foi decisivo na virada, apesar de "ter feito o favor" de perder (na minha opinião porque quis fazer um gol de placa) o gol mais desenhado do jogo que, de acordo com os profissionais da ESPN foi desperdiçado porque a bola bateu em uma saliência do gramado. 

Noves fora esse lance, só há aplausos, encômios e elogios a ser feitos ao melhor atacante brasileiro da atualidade e o homem que (depois de Scarpa) mais contribuiu para a igualdade do placar a partir de um resultado adverso de 0 x 2.

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Menção honrosa ao preparador físico palmeirense. O Verdão, fisicamente, está em um plano um pouco superior ao Galo e isso, também, contribuiu para a imposição palmeirense nos momentos finais e à conquista do empate reabilitador e promissor. 

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5) Abel Ferreira, ontem, agradou a imprensa ao permanecer calado praticamente o jogo inteiro, mas os seus gritos de apoio ou broncas, fizeram falta ao time palmeirense. Teria sido por isso que o time foi um corpo sem alma na primeira fase? 

Outra vez ele demorou para fazer as alterações de que seu time tanto precisava, embora eu reconheça que deve ser difícil para qualquer treinador olhar para o banco de reservas e ver tanta limitação. 

De qualquer forma, as peças que entraram conduziram-se bem, exceção feita a Navarro que, ao menos pelo que mostrou até hoje, provou outra vez que não tem bola suficiente para jogar no Palmeiras.  O que Navarro foi fazer em campo? Foi escalado por quê e para quê se ele nunca dá conta do recado?

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6) Sei que as coisas também não estavam nada bem com o argentino Lopez, muito bom, individualmente, mas ainda condicionado ao modo argentino de atuar, aquele do "yo toco e me voy "! Ele queria tocar, tabelar e penetrar mas nunca apareceu ninguém pra "dialogar" com ele!

A verdade é que o jovem argentino está, ainda, inadaptado ao futebol brasileiro, condicionado que está ao modo argentino de atuar, aquele do "yo toco e me voy "! Ele queria tocar e penetrar mas nunca aparecia ninguém para dialogar com ele!

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Isso me faz lembrar a necessidade premente da recuperação de Rôny cuja ausência reclamada e sentida no confronto de ontem, serviu, outra vez, mais uma vez, para mostrar a importância transcendental desse atleta no time do Palmeiras em que ele se destaca como o principal homem de área, marcador de saída de bola e artilheiro.  

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Como foi mal o Marcos Rocha! Logo ele que era a cada jogo um dos melhores do time.  Ontem ficou muito abaixo da média e ganha uma nota 4. Michael entrou no lugar dele e esteve muito melhor. Sou capaz de apostar que Maike deve começar o jogo número dois em São Paulo contra o Galo justamente no lugar de Rocha.

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Weverton não pode ser culpado de nada. Jogou o que pode e outra vez confirmou que não é um exímio pegador de pênaltis como eram, para que citemos apenas dois, Marcos e Prass. 

Na decisão contra o Galo em São Paulo (2º jogo) Abel tem de reservar durante o jogo, uma vaga pra fazer entrar Marcelo Lomba, caso o jogo número dois tenha de ser decidido nos pênaltis. Mesmo sendo o melhor goleiro do Brasil na atualidade Weverton mostrou outra vez a sua impotência, fragilidade e incapacidade na defesa de penais. Falta-lhe explosão!

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O melhor setor da equipe (embora com algumas falhas) foi a defesa pois o meio de campo criou pouco e o ataque esteve com pouca inspiração na maior parte do jogo

A personagem do clássico foi Dudu. Mesmo sem jogar o que sabe e pode e ainda que tenha ficado escondido em alguns momentos do jogo e perdido gols, foi um dos melhores do time, sobretudo por sua destacada participação no gol de empate. NOTA 8

O craque palmeirense e, também, craque do próprio jogo foi Scarpa, excelente para defender e ajudar a defesa, estupendo nas assistências  e lançamentos e perfeito na bola parada. NOTA 10

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