KLEINA CHEGOU., MAS É PRECISO VIRAR A PÁGINA QUE TEM A FOTO DE FELIPÃO!
A troca da comissão técnica, mormente do técnico, faz soprar uma aura de alegria, esperança e modernidade sobre a vetusta e carrancuda Sociedade Esportiva Palmeiras.
Foi uma medida correta, corretíssima, ainda que tardia!
Como está lavrado em postagem anterior, reivindicávamos, a saída de Felipão e sua "trupe", assim que o Palmeiras cumprisse a sua missão na Copa do Brasil, campeão, ou não.
Na gélida lógica ditada pelos acontecimentos, seria uma tarefa, teoricamente, fácil. Na prática, não!
O título, a comemoração e o palmeirismo contagiante de Felipão fizeram-me publicar no dia subsequente a seguinte frase: "quem terá coragem de demitir um técnico campeão"?
Felipão, desgastadíssimo, já no último furo do cinto de nossa tolerância, ficou.
Deu no que deu!
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Não condeno a diretoria por manter Scolari até o ponto em que o manteve, porque eu mesmo, apesar do que disse, não tenho a convicção de que, no lugar de Tirone, demitiria o treinador após o título.
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O investimento em Scolari, louco, desvairado, exorbitante, irreal, acintoso e escandaloso, do ponto de vista econômico-financeiro, nos trouxe alegrias e angústias, esperanças e decepções, uma conquista e muitas frustrações.
Mas, analisado de forma otimista, por outro prisma, legou-nos o saldo positivo, de um título nacional, importantíssimo, o retorno do Palmeiras à Libertadores e o resgate de nossa auto-estima.
Se essas raras coisas que conseguimos à custa de sangue suor e lágrimas, não têm preço, conclui-se que, apesar dos pesares, conseguimos sair no lucro.
Por isso, viremos a página, sem, jamais, amaldiçoar a contratação de Felipão, mais um "rio" que passou em nossa vida.
Se não deu retorno total ou justificou, na plenitude, o brutal investimento do clube em seu trabalho, ao menos não passou em branco e ganhou um título importante.
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A chegada de Kleina, sem qualquer dúvida, vai arejar o ambiente no elenco do Palmeiras onde vários jogadores já não suportavam mais a convivência com Felipão.
É ponto pacífico que elevará o moral da equipe, impondo mudança de hábitos e de atitude dos atletas, através de uma nova filosofia de trabalho, mais moderna e atual..
Perdidos no tempo, no espaço e, o que é pior, na bola, sem crédito, confiança ou o aval da torcida, os jogadores estavam, todos, preocupados, nervosos, desequilibrados...
Muitos passavam a impressão de que já haviam se rendido e, como se diz no boxe, jogado a toalha.
Por mais que tentassem, por mais que se esforçassem, por mais que se empenhassem, por mais que buscassem a superação, não conseguiam render, satisfatoriamente, em campo, ao nível de suas reais possibilidades e potencialidades.
A chegada de Kleina tem o poder de devolver o autocrédito, a auto-estima e a confiança plena ao elenco!
Sua contratação representou quase que a unanimidade das opiniões dos palmeirenses.
Essa convergência parece-me excelente, vital para um bom começo de trabalho.
Se Kleina vai ou não conseguir salvar o time da degola, essa é uma outra conversa.
Sem querer ser pessimista, simplesmente, realista, eu quero ver qual será o comportamento da torcida palmeirense, a mais bipolar entre todas dos clubes brasileiros, caso Kleina não consiga bons resultados neste restante de Brasileirão.
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