EDUARDO BAPTISTA COMEÇA COM O PÉ DIREITO O SEU TRABALHO NO PALMEIRAS!
O Palmeiras não jogou tudo o que sabe e pode contra o Botinha, mas o suficiente para mostrar quem, de fato, era o dono da arena.
Fosse eu um analista de resultados e lhes diria que o Palmeiras " ganhou de pouco, esteve mal, coisa e tal, que pena, conversa mole, pão duro e caixa de fósforos", mas não foi nada disso o que aconteceu.
Há que se ressaltar que o time, malgrado o pouco tempo de treinamento, conseguiu derrotar um motivado Botafogo RP que tem excelentes jogadores e se prepara desde o ano passado mirando o Paulistão.
Tecnicamente entendo que o Palmeiras não apenas esteve bem mas muito bem, ainda que sem render ao menos 50% de seu real futebol e com as melhores perspectivas possíveis de reeditar a temporada passada com muito mais facilidade, folga e sobejo no 2017 ora em curso!
Se a velocidade de decolagem demonstrada pelo Verdão neste Paulistão foi alta eu imagino quando o time chegar à plena velocidade de cruzeiro, certamente superior à do Cruzeiro ou de qualquer outro grande do futebol brasileiro. Elenco para isso não lhe falta!
Individualmente registro que Prass voltou bem ao time comandando uma defesa que se não teve Mina contou com o retorno de Dracena, novamente um gigante em campo.
Jean revelou ter um dos melhores preparos físicos do time e nesse quesito só foi superado pelo incansável Tchê-Tchê disparadamente o melhor em campo!
Aliás Tchê-Tchê foi o destro que decidiu um jogo difícil em estupenda jogada de finta e finalização espetaculares, como se fosse ele um canhoto de origem. Um gol desse naipe, sem dúvida alguma é gol de craque! Ao menos para mim, Tchê-Tchê é um craque! E para você?
Zé Roberto jogou muito e subiu sempre para o ataque, mormente no primeiro tempo, voltando sempre para recompor a defesa de uma forma muito responsável!
ZR pôde apoiar à vontade em função da eficiência da cobertura de Vitor Hugo mesmo fora de forma, e da excelência da proteção de Felipe Melo o novo xerife do latifúndio compreendido entre o meio de campo e a cabeça-de-área, no setor esquerdo palmeirense.
Evidenciando muita liderança (só não deve exorbitar dela) Felipe Melo foi um obstáculo intransponível aos atacantes do Botinha que pensavam duas vezes antes de enfrentá-lo no corpo a corpo e nas divididas.
Felipe, independentemente de sua condição de grande jogador já é candidato a ídolo no Palmeiras. Só não enxerga quem não quer!
Para sintetizar o meu pensamento e não aumentar demais o tamanho da postagem quero finalizar e dizer o seguinte:
Dudu, embora sem decepcionar, esteve individualista, amarrou demais o jogo e não rendeu ao nível de seu melhor potencial. Falta-lhe -garanto- ritmo de jogo! Deveria ter jogado menos para si e bem mais para o time.
Roger Guedes agradou-me muito agora em que ele, por força do esquema, não se vê obrigado a marcar e acompanhar o lateral adversário.
Em meu entendimento sou convicto de que RG tem todas as condições para substituir Gabriel Jesus senão totalmente e à mesma altura, mas em parte, o que, per si, já seria de grande proveito para o ataque palmeirense e para o próprio time.
Embora o considere um jogador de muito futuro, especificamente hoje Rafael Veiga esteve apenas esforçado, justamente o mesmo que ocorreu com o incansável Willian que, ao seu feitio e ainda desentrosado jogou muito mais sem a bola do que, propriamente, com ela.
Sem maiores delongas ou comentários quero dizer que Alecsandro e Michel Bastos que só entraram no segundo tempo, também fazem parte dessa lista de esforçados...
Muito de longe de criticá-los quero dizer que ambos, muito técnicos, experientes e vividos, são detentores de um imenso potencial a ser colocado em breve tempo a serviço do Palmeiras, a partir do exato momento em que conseguirem entrar em suas melhores condições físicas!
Uma crítica forte ao árbitro Flávio Rodrigues de Sousa por ignorar o jogo violento dos jogadores de ambos os times, sobretudo do Botafogo, tanto e quanto nos lances que suscitavam dúvidas ter decidido em prol do Botafogo em 80% dos casos.
Para encerrar, uma constatação importante: Felipe Melo proporcionou tantas alternativas táticas ao time (a maior parte inexploradas) que eu já fico imaginando como poderá ser letal o time palmeirense a partir do retorno de Moisés.
E antes que eu esqueça será covardia qualquer crítica destrutiva dirigida a Eduardo Baptista que, em meu entendimento, iniciou com o pé direito a sua caminhada como técnico do Palmeiras.
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NA TV
Eu que não gosto do trabalho profissional do palrador esportivo, digo, locutor esportivo Kléber Machado, por mera curiosidade assisti ao jogo pela Globo!
Finda a transmissão eis que, finalmente,(Aleluia!!!) nada tenho a reclamar seja de Kléber, Caio, Paulo César Oliveira, Mauro Naves ou de quem quer que fosse. Já não era sem tempo!
Mérito Global?
Não, exclusivamente, obrigação!
Não os parabenizo porque entendo que os profissionais da emissora que mantém a exclusividade das transmissões deveriam comportar-se sempre como hoje, todas as vezes em que transmitissem os jogos do Verdão, ainda que vez ou outra possam vir a equivocar-se em suas análises.
O que não dá para tolerar mais é o cinismo das interpretações de arbitrgem tanto e quanto a maldade, o clubismo e o parcialismo via de regra demonstrados, sempre em detrimento do Palmeiras!
E antes que eu me esqueça vocês perceberam que o novo técnico bambi começou a trajetória profissional jeito que ele mais gosta?
Como?
Tomando de quatro!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA (AD)