BOTAFOGO 1 X 2 PALMEIRAS. VERDÃO JÁ É O QUARTO DO BRASILEIRO COM 32 PONTOS OBTIDOS!
Comentário postado ao final do 1º tempo (AD)
CONSIDERAÇÕES SOBRE O 1º TEMPO
O Palmeiras foi melhor que o Botafogo no 1º tempo?
Não, o Palmeiras foi, apenas e tão somente, menos ruim.
Individualmente é muito mais time, mas, não consegue se impor diante de um time muito fraco.
O Palmeiras chutou muito mais a gol do que o Bota, mas, na realidade, só teve uma única chance de gol com Deyverson que arrematou da entrada da pequena área e Gatito Fernandez fez um milagre.
Sinal evidente de que o time sente a falta de um meia criativo. Dudu, teoricamente esse jogador, na prática não cumpre a função, apenas quebra o galho.
Enquanto isso Rafael Veiga, no banco, apenas assiste ao jogo.
Sem criatividade na meia cancha, a chamada zona de raciocínio, fica tudo muito mais difícil.
Ótimo que Palmeiras acaba de achar um gol, em lance de bola parada, numa falta cometida por Róger do Bota em Róger Guedes ao apagar das luzes do primeiro tempo.
Egídio cruzou com perfeição e Igor Rabelo marcou contra. Verdão 1 x 0.
Apesar do domínio técnico (nem sempre territorial) o Palmeiras não jogou bem, embora tenhamos de reconhecer que mereceu a vitória parcial.
Com a vantagem estabelecida eu não pensaria duas vezes e colocaria Rafael Veiga imediatamente em campo.
Retiraria Keno ou Guedes, preferentemente Guedes que parece ter sentido a dureza da marcação da defesa do Bota e dá sinais de que pode virar complicação para o jogo de quarta-feira que vem contra o Barça, pela Libertadores. Tomara que não! (AD)
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A ANÁLISE FINAL:
Cuca está querendo inventar um time que atue sem um meia de ligação. Alguém precisa dizer pra ele urgentemente que isto não existe!
É por isto que todos nós, percebendo que o time não rende, criticamos os alas, os volantes e principalmente o centroavante, que joga sempre isolado nesse esquema de Cuca.
Borja, por exemplo, parece-me queimado pelo isolacionismo que o cerca. Ninguém nunca se aproxima dele para uma tabela ou para servi-lo, como ocorria no tempo em que atuava pelo Atlético de Medellin e se tornou o "Artilheiro das Américas".
O novato Deyverson, apesar do esforço, não vem correspondendo ao menos às minhas expectativas técnicas.
Pelo alarde de sua contratação eu esperava um jogador com grande pique, explosão e capacidade de improviso e drible, mas, ao menos até agora, pouco se viu disso.
Na realidade ele tem outras características de jogo, embora suficientes para fazê-lo o preferido de Cuca para comandar o ataque palmeirense.
Sua titularidade então parece-me garantida na medida em que está intimamente ligada a compleição física avantajada que ostenta e que ele sabe usar, como poucos.
Com capacidade suficiente para brigar de igual para igual e às vezes até em vantagem com os zagueiros gigantes destes tempos, Deyverson tem a característica de não pipocar, de não rejeitar as divididas e de acreditar em todas as jogadas.
Por sua incansável movimentação em campo, tanto para atacar e fazer o pivô, como para procurar os espaços vazios, mas, principalmente, -como tanto gosta Cuca-, marcar a saída de bola, eu creio ser difícil que Borja, que tem pouca movimentação e gosta de ser abastecido sem procurar tanto o jogo e sem a menor força de marcação, dificilmente será o titular.
Além de tudo isso, o fato é que Deyverson mostrou que é oportunista e já compareceu com dois gols em três jogos. Ontem foi ele quem decidiu o jogo contra o Bota!
O Palmeiras, outra vez, foi prejudicado pela arbitragem caseira do quinteto comandado pelo paranaense Rafael Traci.
O gol do Botafogo foi marcado em flagrante impedimento e outra vez o time teve de superar o erro de arbitragem para ganhar os 3 pontos.
Na análise individual falaremos mais a respeito do time do Palmeiras.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 x 2 PALMEIRAS
BOTAFOGO 1 x 2 PALMEIRAS
Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro-RJ
Data: 02/08/2017 (quarta-feira)
Árbitro: Rafael Traci (PR) Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Luciano Roggenbaum (RJ)
Gols:
Árbitro: Rafael Traci (PR) Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Luciano Roggenbaum (RJ)
Gols:
PALMEIRAS:
Igor Rabello (contra), aos 45 do 1º Tempo, e Deyverson, aos 40 do 2º Tempo
BOTAFOGO:
Rodrigo Pimpão, aos 9 do 2º Tempo
Cartões amarelos: Egídio e Jailson (PAL)
Rodrigo Lindoso, Igor Rabello, Joel Carli, João Paulo e Léo Valencia (BOT);
Os Times:
BOTAFOGO: Gatito; Luis
Ricardo, Joel Carli, Igor Rabello e Víctor Luís; Rodrigo Lindoso (Léo
Valencia), Bruno Silva, Matheus Fernandes e João Paulo; Rodrigo Pimpão e
Roger
Técnico: Jair Ventura
PALMEIRAS:
Jailson: Excelente, mas com dois pecados: 1) espalmou mal, para a os pés de Igor Rabelo, a bola do gol de empate 2) Por cera desnecessária, recebeu o cartão amarelo que o afasta do jogo de domingo contra o Atlético Pr. Nota 7.
Mayke: Altos e Baixos. Sabe jogar mas precisa ter mais confiança em seu taco. Nota 6.
Luan: Atuou pelo lado direito da defesa e esteve bem. Nota 7.
Juninho: Não comprometeu e jogou com raça. Nota 7.
Egídio: Seus cruzamentos levaram o Verdão à vitória. Nota 7,5.
Thiago Santos: Discreto e eficiente. Grande atuação. Nota 8.
Bruno Henrique: Bom na marcação e na saída de bola. Precisa de mais ritmo de jogo. Nota 7
(Zé
Roberto): Entrou ao final do jogo e esteve bem, contribuindo para o gol da vitória. Nota 7.
Roger Guedes: Só valeu pela marcação e obediência tática.Objetivamente, pouco fez. Nota 6.
(Borja): Entrou com cara de poucos amigos e pouco rendeu. Nota 5.
Dudu: Como sempre, lutou, mas como armador, não dá. Nota 6.
Keno: Jogou muito mais marcando do que atacando. Melhor no 1º do que no 2º tempo. Nota 6.
(Raphael Veiga): Achei que renderia mais. Inibido, ainda não é o meia de que precisamos. Precisa continuar jogando para desinibir-se. Nota 5.
Deyverson: Perdeu 2 gols fez 1 e decidiu o jogo. Desbravou e confundiu a defesa do Bota. Nota 8
Personagem do jogo: Deyverson.
O Craque do jogo: Thiago Santos.
Técnico:
Cuca: Colocou em campo um time diferente repleto de jogadores que ainda não se firmaram tornando o jogo muito mais difícil. Ficou bem claro que ele já poupou alguns jogadores visando à Libertadores. Seu maior erro foi ter iniciado o jogo sem um meia armador de ofício escalando Dudu para o sacrifício. A ausência de um armador complicou demais a vida do Palmeiras que teve de suportar durante muitos minutos ser submetida por um time de qualidade técnica inferior. De qualquer forma, deu certo! Nota 6,5.