QUEM NÃO SABIA QUE O OESTE SERIA DIFÍCIL? MAS O PALMEIRAS FACILITOU!
O Palmeiras cumpriu, ontem à noite, a sua pior performance neste Paulistão.
O time não jogou "bulhufas", "neca de pitibiriba" e o empate acabou saindo barato.
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Algumas coisas têm de ser sublinhadas a propósito do jogo de ontem.
Primeira: o time jogou contra o Oeste, porém de olho no clássico de domingo contra os bambis.
Decorrência disso: Faltaram raça, disposição, empenho e presença ao time de Scolari.
A omissão da equipe foi total e o Oeste, que tem um time muito rápido, soube tirar proveito.
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Segunda: Novamente fechamos o time e recuamos o nosso meio de campo.
Mas até contra o Oeste é preciso jogar retrancado?
Nossos três compartimentos, outra vez, estiveram desligados e, em razão disso, nosso jogo não fluiu e fomos dominados.
Ao final do jogo Felipão teve a hombridade de admitir que o Oeste merecia ter vencido! Pelo menos isso!
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O resultado de igualdade, em si, não é ruim, mas se pudéssemos continuar trilhando e transitando pela liderança, seria melhor. Muito melhor!
O time ganharia em motivação e entusiasmo para enfrentar os bambis com muito mais autoridade domingo em Prudente.
Ao mesmo tempo calaríamos a boca da mídia que já está destacando a liderança das galinhas e rebaixando o Palmeiras..
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Terceira: outro pênalti "mandrake" foi marcado contra o Palmeiras, daqueles que nunca marcam contra as galinhas, bambis ou sereias.
O decorrente gol marcado pelo Oeste logo no início do jogo, ajudou bastante o time interiorano, velocíssimo, que, a partir de então, ficou com a importante opção do contrataque.
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Não vou me alongar muito na análise do jogo, pois o que vai importar mesmo para os palmeirenses será vencer o choque-rei.
Aliás, o clássico de domingo contra os Bambis foi a opção dos jogadores que, literalmente, tiraram o pé ontem, contra o time "itapolense".
Isso ficou muito claro, como já frisei, na atitude desinteressada de quase todo o time durante todo o transcorrer do jogo, excessão feita a Roman, Barcos, Maikon Leite e, acima de todos, Marcos Assunção.
Arrisco-me a dizer que até Felipão aderiu, porque ele se manteve impávido e imóvel, o tempo todo, sem gritar tanto com a boleirada como de costume.
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Bruno precisa me convencer de que é o nosso goleiro ideal, mas mostrou mais segurança do que Deola.
Aliás, onde está a nossa decantada escola de goleiros? Marcos parou e não temos ninguém pronto para assumir. É pura fantasia!
Não foi à toa que Scolari, recentemente, pediu a contratação de Luís, do São Caetano.
Cicinho não voltou ao time no patamar que se imaginava e vai acabar perdendo a posição para Artur, menos técnico, mais forte, muito mais objetivo.
Leandro Amaro está longe de ser o nosso zagueiro titular. Joga com seriedade mas não proporciona a saída redonda da bola e faz falta o tempo todo.
A ausência de Henrique foi sentida, apesar da boa atuação do paraguaio Roman, canhoto e bom, tecnicamente, ao menos pelo que mostrou ontem.
Juninho apoiou pouco o ataque e esteve longe de apresentar o que sabe e pode.
Araújo começou bem, caiu de produção e não luziu em momento algum do jogo.
Patrik correu muito mas ficou nisso. Não conseguiu dar a liga entre o meio de cvampo e o ataque. João Vitor o substituiu e nada se alterou no panorama tático do jogo.
Daniel Carvalho não jogou absolutamente nada, da mesma forma que Vinicius, como já é recorrente, que o substituiu aos 30 do segundo tempo.
Mas quem já não sabia, antecipadamente, que Vinicius entraria no jogo e faria o óbvio, tocando para os lados sem penetrar ou chutar para o gol uma única vez?
Aliás, quem é que banca a presença de Vinicius no time principal do Palmeiras? Assim como Gabriel Silva ele está jogando para ser exposto e vendido?
A que ponto chegamos!
Time que deseja ser campeão, não pode ter um atacante desse naipe, óbvio, fraco, absolutamente improdutivo. Quem o escala, certamente não quer ganhar os jogos!
Marcos Assunção, apesar da veteranice, foi o melhor e mais lúcido entre todos os jogadores palmeirenses.
Além disso, mostrou empenho e força de vontade durante os 90 minutos, correndo, talvez, acima de sua própria capacidade, buscando, sempre, a superação.
A substituição de Cicinho por Artur aos 27 do segundo tempo foi aquilo que chamamos de troca de seis por meia-dúzia.
Felipão devia ter vergonha de ser tão previsível e conservador nas alterações que processa no time. Até contra o Oeste, mestre?
Aliás, Felipão, o técnico de uma nota só, digo de uma tática só, sempre substitui peças mas mostra que incapaz de alterar um sistema de jogo ou criar uma variante tática.
Palmeiras X Oeste, mais do que simples mudança de peças, requeria uma mudança radical na forma de atuar do time do time do Palmeiras, sobretudo no meio de campo e passagem dos laterais.
Mas como exigir de Felipão esse tipo de atitude? Será que ele sabe fazer isso? Receio que não!
Apesar de tudo, gostei, em parte, de Maicon Leite e de Barcos que, paulatinamente,vão engrenando e se entrosando, embora estejam, ainda, muito longe
de formar a dupla de ataque infernal com que sonhamos.
Espero que, com a contratação de Wesley, possamos resolver o problema de chegada de nosso meio campo e de sua conexão com o ataque.
Domingo, contra os bambis, temos boas perspectivas de que o ataque possa jogar melhor, desde que a escalação de Valdívia seja confirmada.
Agora anotem o que vou dizer de forma antecipada:
O Palmeiras, se Wesley for confirmado, terá um esquema de jogo e um desenho tático bem definidos e será um time com vocação ofensiva e muitos gols.
Só não me venham dizer, depois, por favor, que Felipão acertou o time.
Com esse esqueminha "mequetrefe", retrancado manjado e fracassado que ele vem utilizando há decadas, somente peças indiividuais de qualidade, tipo Wesley, Valdívia, Maicon Leite e Daniel Carvalho, se este vier a se recondicionar fisicamente, poderão nos proporcionar a ofensividade de que precisamos para que encontremos o caminho das vitórias.
Que venham os bambis!
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