INTER EM ESTADO DE GUERRA PARA RECEBER O PALMEIRAS NO JOGO DE VOLTA PELA COPA DO BRASIL!
O Inter gaúcho, o Corinthians dos pampas, um dos clubes mais catimbeiros do futebol brasileiro, não se conformou com a derrota para o Palmeiras no jogo de ida pela Copa do Brasil
Segundo relatou-me um amigo que reside em Porto Alegre, o colorado gaúcho, como de hábito, já prepara uma recepção especial para receber o Palmeiras no jogo que vai decidir quem se classifica para a segunda fase da Copa do Brasil.
Será, creiam, uma recepção sem vinho, sem flores e sem ao menos um aperto de mão franco e cordial daqueles que têm hombridade e decência para um duelo justo, leal e limpo sob quaisquer circunstâncias, em que vença o melhor.
Em tabelinha perfeita com a parte vermelha da crônica gaúcha, já iniciou o processo degradante de transformar o jogo decisivo da Copa do Brasil em um inferno para o Verdão.
As declarações do técnico Odair Hellman condenando a arbitragem, fraca, sim, reconhecemos, mas sem a menor influência no resultado do jogo, foram um primeiro sinal.
A despeitada entrevista do peruano Guerrero, afirmando que o Palmeiras jogou com um a mais, referindo-se ironicamente ao árbitro também está pesando na balança.
Mas nenhuma outra declaração, fosse de Rodrigo Dourado ou de Rafael Sóbis que inexplicavelmente também bateram forte na arbitragem, foi tão forte e tão direcionada quanto a do vice presidente colorado Roberto Melo.
O segundo mandatário do Inter queixou-se do tratamento que ele, o presidente Marcelo Medeiros e alguns dirigentes teriam recebido quando ocupavam um camarote no Allianz.
Segundo Melo, os dirigentes foram hostilizados e ameaçados por torcedores do Palmeiras que estavam em um camarote ao lado, patrocinado por uma empresa de segurança.
Foi mais além o dirigente do Inter ao afirmar que receberam ameaças de morte em uma situação extremamente desagradável, que, segundo ele, "jamais viu em qualquer estádio do país".
Eu que conheço muito bem o Inter, clube useiro e vezeiro em criar ambientes hostis para os adversários, principalmente, quando de jogos decisivos em seu estádio, sou convicto de que a refrega alegada, se existiu, não teve, definitivamente essa magnitude e nem pode ser levada a sério, haja vista que limitou-se a um mero duelo verbal, muito comum em campos de futebol.
Ao que consta, não houve nenhuma queixa formalizada em qualquer delegacia da capital sobre o fato, tanto e quanto se sabe que "entre mortos e feridos de ambos os lados", todos continuam sãos e gozando de boa saúde.
O relato do vice de futebol do Inter, amplamente divulgado e difundido pela mídia brasileira, especialmente a gaúcha, faz parte da costumeira guerra que o time do Rio Grande costuma promover faz tanto tempo por ocasião dos jogos decisivos em seu estádio.
O Palmeiras, portanto que se precate e se cuide, pois concomitantemente à venda de ingressos o time gaúcho, como de costume, já está armando um clima bélico visando a desestabilizar emocionalmente o time de Scolari.
Em declaração à mídia gaúcha o presidente do Inter Marcelo Medeiros disse o seguinte:
"Temos que dar exemplo de civilidade. O jogo se resolve dentro do campo"!
Eu não acredito que, de um ponto de vista prático, o Palmeiras possa levar a sério a declaração do presidente do Internacional, haja vista o retrospecto de bastidores e de conduta fora de campo do colorado gaúcho!
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Notícia:
Informa a imprensa de Campinas:
O Guarani pode estar negociando com o Palmeiras uma de suas revelações, o atacante Davó. O valor da transação seria de R$ 4 milhões. (AD)