Observatório Alviverde

02/01/2019

MÚLTIPLOS DESFALQUES PODEM ATRAPALHAR O PALMEIRAS NA COPA SÃO PAULO DE JUNIORES


A esmagadora maioria da imprensa ESCONDE, covardemente, que o Palmeiras já foi Campeão da Copa São Paulo de juniores. Mais do que campeão, Super-Campeão!

Essa gente ESCONDE, também, que, por coincidência, o título palmeirense foi conquistado naquela que foi a maior de todas as Copas São Paulo até hoje realizadas!

Quem entre os que viveram naquela época, poderia esquecer da Super-Copa dos campeões das Copas São Paulo, competição para a qual o Palmeiras entrou como convidado e "roubou a cena", sagrando-se Campeão?

Ocorreu em 1995 com a  participação de 16 equipes envolvendo todas aquelas que já haviam sido campeãs ou vices da competição até então, a saber:

Curica, Guarani de Campinas, Fluminense, Internacional, Ponte, Flamengo, Juventus, Bambis, Grêmio, Nacional, Marília, Galo Mineiro, Portuguesa, Botafogo, Santos, e, naturalmente, o convidado Palmeiras. Só times de muita expressão e prestígio!

Para chegar ao título o Palmeiras, na primeira fase, realizou esta campanha:
Palmeiras 2 x 0 Juventus, Palmeiras 2 X 0 Ponte Preta e Palmeiras 4 x 2 Flamengo.

Na segunda fase, isto é, nas quartas-de-final, o Verdinho superou a Portuguesa: 
Palmeiras 3 x 2 Lusa.

Na semifinal empatou com o Grêmio no tempo normal. 
Palmeiras 1 x 1 Grêmio. 
O jogo foi decidido pelo critério da "morte súbita", na prorrogação. 
Palmeiras 1 x 0 Grêmio.

Na partida final contra os bambis, realizada num domingo de manhã no Pacaembu, outro empate no tempo regulamentar do jogo:
Palmeiras 0 x 0 Bambis
O jogo (outra vez) foi decidido pelo que eu prefiro chamar não de morte-súbita mas de "gol-de-ouro ou golden-gol"!
Palmeiras 1 x 0 Grêmio.
CAMPEÃO: SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

Jamais houve uma COPA SÃO PAULO como essa, mas a mídia não apenas insiste mas cultiva, criminosamente, esconder o magnífico feito do convidado Palmeiras que tomou conta da festa. 

É interessante que a maioria (quase a unanimidade dos cronistas) quando cobrada em relação ao assunto, afirma que "a Super-Copa São Paulo de juniores nada tinha a ver com as Copas São Paulo até hoje disputadas". Uma autêntica aula de conveniência e dissimulação! 

Essa situação é algo que só tem paralelo em relação à conquista, pelo Verdão, do primeiro mundial de em 1951, um feito de repercussão mundial registrado pelos jornais no Brasil e nas principais capitais européias, e reconhecido (houve necessidade, até, disto) pela própria FIFA.

Uma única pergunta, meus amigos: 

"Fosse o campeão da "Taça-Rio 51" o Curica, o Fla ou os Bambis e o comportamento da mídia teria sido esse (bandido) que sempre é usado com  o objetivo visível de não reconhecer os méritos dos times campeões, Palmeiras e Flu?

Mas (eu já abordei o assunto em outras oportunidades) o ódio midiático contra o Palmeiras sempre foi de tal magnitude que a cronistada faz absoluta questão de omitir todos os fatos que consagram o passado glorioso do clube.

Para fazer justiça ao único profissional da mídia -entre a quase centena dos que vi, li e ouvi-,  que ousou abordar o tema em pleno ar, quero sublinhar que apenas Jota Júnior do Sportv tocou no assunto.

Mesmo assim, imagino, talvez pelo fato deste blog ter, à época, provocado a mídia, batido muito na tecla e insistido em tocar, reiteradamente, nesse assunto. 

De qualquer forma, créditos e méritos para ele, embora desta vez pequenos pela timidez com que -lembro-me bem- abordou o assunto.

Embora respeite (muitíssimo) e tenha Jota entre os profissionais midiáticos mais corretos e  lúcidos de toda a mídia, não concordei com ele quando fez uma inexplicável dissociação da Super-Copa, competição que reuniu TODOS OS CAMPEÕES DA COPINHA, da própria copinha, haja vista que, entendo, não foram competições estanques, porém, interligadas.

Se o torneio foi organizado pela FPF, patrocinado pela Prefeitura Municipal de São Paulo e esteve, sempre, sob a mesma direção e com mesmo pessoal de organização por que haveria de ser outro torneio?

Se envolvia, exclusivamente, os campeões e vices das Copas São Paulo até então realizadas, como podem os jornalistas torcedores de câmeras, microfones e CPUs (não é o caso do Jota) querer afirmar que não se trata de uma edição extra da Copa São Paulo, mas de uma nova "Super-Copa que nada tem a ver com a outra?

Por que, então,  à época, tanto a mídia quanto os organizadores da competição (ouvi com os meus próprios ouvidos) anunciavam que aquela era a síntese de todas as Copas São Paulo realizadas até então?  

Ah, mas fosse o Curica, os Bambis, o Santos ou Fla o campeão e nada disso precisava mais ser posto e discutido. O que a maior parte da mídia apronta contra o Palmeiras é de um mau-caratismo torpe, vulgar e imperdoável.

O interessante é que eles sequer citam o Super-Campeonato e nem dão o devido crédito de que, entre todas as Copas São Paulo realizadas, aquela, de 1985, foi, disparadamente, a tecnicamente mais forte e, entre todas, a mais importante. 

Eles só se lembram dessa competição para afirmar que, na final Palmeiras x Bambis,  houve uma briga, verdadeira "guerra" entre as torcidas e que um palmeirense matou a pauladas um torcedor sãopaulino. Afinal, para 95% da mídia, apenas isso interessa ou pode, eventualmente, interessar!

Não, não venham com o surrado discurso de que os palmeirenses sofrem de "mania de perseguição" pois já está provado há muito tempo que, pelo contrário, é a mídia que, em relação ao Palmeiras, "tem mania de perseguir"!

 No que respeita à participação palmeirense na Copa São Paulo de juniores o Palmeiras vai estrear na competição quinta-feira, às 21h30 (de Brasília) na Arena Capivari contra o Galvez-AC. Capivariano e XV de Piracicaba fazem o outro jogo da primeira rodada pelo Grupo 13 da Copinha.

De acordo com as primeiras informações, o Palmeiras participará da competição desfalcado de seis jogadores convocados para disputar o Sul-Americano Sub-20, que será realizado no Chile.

São eles o zagueiro Vitão, o lateral-esquerdo Luan Cândido, os meio-campistas Gabriel Menino, Gabriel Furtado, Alanzinho e do atacante Papagaio, que defenderão a Seleção Brasileira.

A sétima ausência é a do, também atacante, Anibal Vega, que também vai para o Sul-Americano, mas para  defender a Seleção do Paraguai.

Apesar das ausências e das dificuldades, o técnico Wesley Carvalho está confiante em poder   administrar bem as ausências desses sete atletas que desfalcarão a equipe embora saiba que as coisas não ficam por aí. 

Ele sabe que também não terá o goleiro Anderson, o lateral direito Matheus Rocha e o atacante Yan, fora da equipe porque ultrapassaram a idade limite.


Da mesma forma, Wesley também não contará com o goleiro Magrão, com o meia Tomás, com o centroavante Gabriel Barbosa, todos machucados, e nem com o atacante Cesinha, contratado ao Cruzeiro, que não foi inscrito por ter chegado após o fechamento das inscrições.  

Com toda essa problemática você ainda acredita em título do Verdinho nesta Copa São Paulo de Juniores?

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