Observatório Alviverde

24/12/2015

FELIZ NATAL AO PALMEIRAS E A TODOS OS PALMEIRENSES!


Repito, sempre que posso, aquela que considero a maior de todas as mensagens de natal, posto que foi proferida pelos anjos.

A maior parte das pessoas a conhece de cor e salteado quanto à forma, mas nem todos conseguem decifrá-la na sacratíssima profundidade de seu conteúdo:

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Feliz Natal ao Palmeiras e a todos os palmeirenses! (AD)




HOJE, NOTA MIL A MATTOS!


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Eric, do Goiás para o Verdão!

Não, não me chamem de incoerente eu que (anteontem), elogiei Mattos, que (ontem), critiquei Mattos e que (hoje) recoloco Mattos nos píncaros da glória.

Os motivos determinantes de minhas atitudes, vou enumerá-los em seguida e quem se der ao trabalho de analisá-los constatará que justificaram-se plenamente, não bastasse este velho escriba, como todo palmeirense que se preze e justifique, (com perdão pelos pleonasmo e redundância) ser um ser marcantemente emocional.

Anteontem os elogios a Mattos rolaram por conta da excelente contratação de Moisés, 36 anos mas ainda em plena forma.

Além dele também em função das contratações de Vagner, Régis, Róger e Rodrigo, jogadores jovens e promissores que além de reforçarem o time, transfundindo-lhe sangue novo e força, simbolizam a mudança de mentalidade do clube que só investia em jogadores defasados ou veteranos, com múltiplos erros e uma fração mínima de acertos.

Soava como positiva a anunciada contratação de Jean, do Fluminense, jogador de meia idade, no auge da força física, categorizado, experiente e versátil que chegaria com capacidade suficiente para a titularidade, ainda que fosse na condição de lateral direito. Ainda ansiamos, esperamos e torcemos pela viabilização da contratação Jean.

Isso tudo ocorrido anteontem, per si, justificava todos os elogios à conduta do diretor de futebol e à filosofia de contratações por ele senão anunciada, acenada.

Então chegou ontem e o Palmeiras contratou Edu Dracena, um atleta no limiar da aposentadoria que, insatisfeito com a condição de reserva no Curica, (isso é bom porque mostra que ele tem brio e caráter) topou uma transferência para o Palmeiras.

Aí Mattos pisou na bola, ao oferecer um contrato longo para um atleta que embora experiente está um pouco acima do chamado limite de idade que queiram ou não alguns, pesa, decisivamente no contexto de qualquer time de futebol.

Mas a minha crítica mais forte a Mattos ficou por conta de meu temor de que a filosofia da renovação que começou a ser implantada por ele mesmo, pudesse ser interrompida com a aquisição de outros veteranos. Já chega de velharia!

Hoje, porém, dissiparam-se os meus temores em relação a isso quando Mattos entendeu-se com o Goiás e conseguiu contratar por cinco temporadas o jogador mais cobiçado do atual futebol brasileiro, o atacante Erik.

Para ficar com o atleta do Goiás, o Palmeiras adquiriu 60% dos direitos econômicos do jogador e abrindo uma interessante parceria negocial com o time goiano. 

Aí eu me tranquilizei, convicto de que a vinda de Edu Dracena ocorreu apenas em face de Mattos e Marcelo estarem promovendo a mesclagem, isto é, um time predominantemente de jovens, porém enxertado por alguns veteranos experientes e outros jogadores mais vividos que possam exercer uma liderança positiva sobre os jovens.

Embora eu tenha discordado quanto ao tempo de contrato de Dracena, e não obstante considerá-lo (hoje) um jogador um pouco acima de mediano, creio que num contexto de elenco ele pode ser muito útil ao Palmeiras, tanto e quanto o foi, ano passado,  no maior rival do Verdão.

Outra coisa que muito me irrita em situações como essa de Dracena é o fato de jogadores como ele e tantos outros que adoravam derrotar o Palmeiras (muitos até ridicularizavam o Verdão nas entrevistas) depois de terem perdido toda a força,  esplendor e viço no futebol, procurar o Verdão para obter gordas aposentadorias. 

Fico muito feliz com a contratação de Erik e a recebo como um presente de Natal que Nobre e Mattos nos proporcionam. A eles os nossos agradecimentos!

Creio que com Erik o ciclo renovatório palmeirense num primeiro momento se complementa plenamente.

Aliás, já temos o centroavante de característica diferente para revezar com o Barrios embora falte ainda o homem de armação experiente e criativo que faça a diferença na Libertadores que se aproxima. 

Seria, Moisés, esse homem? CX10, apesar do entusiasmo do presidente, ao menos para mim está longe de sê-lo. Tomara que eu esteja errado e seja contrariado por ele quando ele, finalmente, voltar ao time se é que, efetivamente, vai voltar.

Deu para entender porque tantas marchas e contramarchas de minha parte,  relacionadas ao trabalho de Mattos neste final de 2015?

E, antes que eu esqueça, apesar dos elogios, não concordo com o tempo do acerto com Moisés que teria assinado por quatro anos, a ser verdade que ele já esteja na faixa dos 36 anos de idade.

Você também daria nota mil a Mattos?  

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ERRATA 
(Ou, se me permitem, "que rata"!)

Meus amigos

A informação segundo a qual Moisés teria 36 anos, eu a obtive em um desses sites de transferência de jogadores, provavelmente da Globo ou da UOl.

A princípio não acreditei na informação pois sabia que Moisés era um jogador novo que aparecera no América Mineiro, jogara em vários times entre os quais o Coritiba e a Portuguesa e se transferira há pouco tempo para a Europa.


Por não ter confiado em meu taco errei e errei feio, sem considerar que esses portais não estão nem aí para o Palmeiras.

Diante da confirmação da idade de Moisés (27 anos), também colocado erroneamente pelo site como zagueiro, considero muito melhor para o Palmeiras e  permito-me com a devida vênia de todo corrigir o post de ontem e, com isso, aumentar o tom do elogio a Nobre, a Cícero e, principalmente, a Mattos. 


Agora, sim, justifica-se, plenamente, o contrato de quatro anos concedido ao jovem jogador.

O meu erro, embora feio, primário e, jornalisticamente indesculpável, ao menos teve o condão de lhes mostrar e comprovar que não sou incoerente.
(AD).