Observatório Alviverde

13/07/2019

SÃO PAULO 1X1 PALMEIRAS - VERDÃO CHEGA A 33 JOGOS SEM PERDER!



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PRIMEIRO TEMPO ENCERRADO, BAMBIS 1 X 0

Meus amigos, falando com sinceridade 1 x 0 foi pouco. Houvessem os Bambis acertado o último passe e o jogo estaria, no mínimo 3 x 0 pra eles.

O misto do Palmeiras foi ridículo durante o primeiro tempo todinho, conseguindo a façanha, mais que façanha a proeza de chutar uma única vez com relativo perigo ao gol adversário naquele arremate cruzado do Scarpa que o goleiro deles defendeu.

O time pecou pela lentidão, pelo excesso de confiança e pelo excesso de troca de bolas na região ofensiva na região conhecida como os 3/4 de campo nos primeiros momentos do jogo.

Os Bambis recuaram o time propositadamente para esburacar a defesa pelo lado mais fácil, o lado direito em razão do apoio constante de Marcos Rocha, pela inexistência da cobertura de Antônio Carlos e pelo fato de Tiago Santos não estar sabendo bem onde se encontra dentro de campo.

Ironicamente o gol de abertura veio logo aos 9 minutos, fruto de uma jogada pelo lado direito com a projeção de Hernani que conseguiu cruzar rasteiro para a área, encontrando a veloz penetração de Pablo que antecipou-se a Antonio Carlos e empurrou para as redes.

Com um ataque veloz e com a aproximação constante do meio de campo, explorando a indecisão na marcação do meio de campo e dos homens de defesa do Palmeiras, os Bambis estiveram, repito, a pique de marcar de dois a três gols e resolver o jogo ainda na primeira fase.

Claro que estou torcendo para que o Palmeiras mude de atitude e reaja no segundo tempo,  mas se continuar produzindo o pouco (quase nada) que produziu até agora, será difícil reverter o resultado, quanto mais inverter.

Seria preciso -no mínimo- de alguém no lugar de Antonio Carlos (amarelado) para dar consistência à defesa, alguém no lugar de Tiago para criatividade e transição rápida e chegada do meio de campo e se possível, até alguém no lugar de Moisés, extremamente lento e fora de ritmo de jogo.

Além de tudo, registre-se, o Palmeiras, ao menos até agora tem sido um corpo sem alma, isto é, um time sem atitude vencedora. Ao menos até aqui. Precisa melhorar nesse quesito!

Esperemos pelo segundo tempo! (AD, comentário do intervalo do jogo)

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SEGUNDO TEMPO:
E não é que o Palmeiras melhorou na etapa complementar?

Houve uma única alteração no intervalo, a entrada de Carlos Eduardo no lugar Zé Rafael.

A alteração em sí, registre-se, pouco representou.

O que valeu, mesmo, foi a mudança de atitude e a disposição do time que na primeira etapa atuara de forma lenta, vagarosa e preguiçosamente, como se houvesse comido uma feijoada.

A mudança de disposição foi tanta que até aquelas peças que eu criticara e colocara como incompatíveis com o jogo subiram muito de produção, superaram-se e superaram as minhas expectativas e fizeram jus às respectivas escalações.

Na etapa complementar o Verdão se impôs completamente ao adversário, trocando, a princípio algumas oportunidades de gol em lances nos quais brilharam as estrelas dos dois goleiros.

Weverton e Tiago Volpi efetuaram três ou quatro defesas impressionantes e se constituíram nas mais brilhantes figuras do primeiro tempo, num jogo de raríssimos destaques individuais.

Há que se considerar também que a melhora e a imposição do Palmeiras no campo de jogo, muito teve a ver com o inexplicável recuo do time de Cuca que passou a explorar os contra-ataques embora com pouco sucesso em face da aplicação do time palmeirense.

O Palmeiras, entretanto, apesar do maior volume de jogo e da imposição do toque de bola, não foi capaz de criar muitas situações de gol e não fosse a tentativa de arremate de Dudu à larga distância, num lance infeliz do goleiro sãopaulino e dificilmente o Verdão teria empatado o jogo.

Há que se registrar que o Palmeiras desfrutou de três ou quatro situações de cobrança de falta da entrada da área, abdicando do chute direto para "jogadas ensaiadas" desperdiçando todas as situações infantilmente sem tentar nunca o arremate ao gol.

Em um clássico pesado e equilibrado, com o predomínio das defesas, é burrice desperdiçar lances de perigo iminente através de um chute do que insistir em lances com desdobramentos imprevisíveis.

O que ficou provado, comprovado, certificado e consagrado é que o Palmeiras, definitivamente, ao contrário do que diz Felipão e do que proclamam a mídia e parte ponderável da torcida, não tem, sequer, dois times de mesmo nível, quanto mais três.

De qualquer forma o time mesclado deu para o gasto e o Palmeiras atinge o seu trigésimo terceiro jogo sem perder no Brasileirão e está muito próximo da condição de recordista brasileiro.

Que venha, agora, o Internacional pela Copa do Brasil!

FICHA TÉCNICA de SÃO PAULO 1 X 1 PALMEIRAS
Local: Estádio do Morumbi, São Paulo (RJ)
Data: Sábado, dia 13 de julho de 2019
 
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Assistentes: Michael Correia (RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
VAR: Equipe comandada por Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)
Público: 38.267 torcedores
Renda: 1.177.165,00
Cartões amarelos: Hudson, Raniel e Arboleda (SÃO PAULO); Antônio Carlos, Carlos Eduardo e Moisés (PALMEIRAS)
GOLS
SÃO PAULO: Pablo (9/1T)
PALMEIRAS: Dudu (25/2T)
SÃO PAULO: Tiago Volpi; Hudson; Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo; Luan, Tchê Tchê e Hernanes (Igor Gomes); Antony, Alexandre Pato (Toró) e Pablo (Raniel)
Técnico: Cuca
PALMEIRAS:  

Marcos Rocha - Apoiou mais no 1º tempo. No segundo, guarneceu a defesa. NOTA 6.
Antônio Carlos - Um trapalhão no 1º tempo, impecável no segundo. NOTA 6.
Edu Dracena - O menos confuso dos beques. Melhor no 2º tempo. NOTA 6,5.
Diogo Barbosa - Longe do Diogo titular. Gol saiu do lado dele. Esteve regular. NOTA 6.
Thiago Santos - Péssimo no 1º tempo. Bom e útil no segundo. NOTA 5.
Moisés - Lento, pouca mobilidade, mas cumpriu funções de marcação. NOTA 6
Gustavo Scarpa - Sem ritmo de jogo. Foi substituído por pouca produção. NOTA 4
(Raphael Veiga) - Jogou burocraticamente sem mostrar absolutamente nada NOTA 4
Zé Rafael - Atuação apagada e sem nenhum brilho individual. NOTA 4.
(Carlos Eduardo) - Mostrou, hoje, um pouco do bom jogador que era no Goiás. NOTA 6.
Dudu - Muita luta e pouca produtividade. Valeu pelo gol. NOTA 7
(Willian) -Entrou no fim do jogo apenas para ganhar ritmo de jogo. SEM NOTA.
Deyverson - Valeu pela luta e pelo que incomodou a defesa dos bambis, NOTA 6,5.

O CRAQUE DO JOGO
Weverton; 
Num jogo de raras individualidades foi ele a melhor. NOTA 8 

A PERSONAGEM DO JOGO
Técnico: Luiz Felipe Scolari. 
Conseguiu mudar o jogo e a postura do time em campo sem recorrer às mudanças e com os mesmos jogadores que atuaram tão mal no primeiro tempo. Técnico é pra isto. NOTA 8.


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PALMEIRAS ABRE LUTA CONTRA OS BAMBIS PELA INVENCIBILIDADE E PELA LIDERANÇA DO BRASILEIRÃO!


Em se tratando do segundo jogo mais importante do futebol paulista, o São Paulo não vendeu antecipadamente a quantidade de ingressos que se esperava para o "choque-rei", mas só 26 mil ingressos. Como se sabe, o jogo é para uma torcida só, a do SPFC.

Cuca aproveitou o intervalo do Brasileirão para treinar o seu time sem expô-lo a amistosos desgastantes, o que torna o time Bambi a esta altura, absolutamente imprevisível.

Já o Palmeiras expôs sem necessidade o seu time contra o Guarani e levou uma invertida humilhante. Perdeu a invencibilidade em desnecessário amistoso para um dos lanternas da série B por 2 x 1. 

Menos mal que os dois outros amistosos ou, melhor, dois jogos-treinos, foram disputados entre muros, nas dependências do centro de treinamentos do Verdão contra o Oeste de Itápolis e contra o Operário de Ponta Grossa.

Depois disso, o Palmeiras estreou na Copa do Brasil e derrotou o Inter em casa por 1 x 0 em jogo no qual poderia, perfeitamente, ter construído um resultado que lhe desse mais folga quando do jogo de volta, quarta-feira da semana que vem em Porto Alegre.

Se o Palmeiras, ainda que atue com um time misto, tem, teoricamente, melhores condições de vencer o clássico desta noite contra o São Paulo,  ninguém, em sã consciência, pode cravar que irá vencer o jogo.

O SPFC, que deu um calor no Palmeiras quando do último clássico travado no Allianz dia 07 de abril empatando em zero a zero, pode perfeitamente, mais uma vez, repetir a façanha e como se trata de clássico, até vencer.

Lembrem-se, todos, que, apesar do empate, os Bambis eliminaram o Palmeiras nos pênaltis, tirando-o das finais do Paulistinha.

Os bambis, além de atuarem em casa e com o apoio da torcida, são dirigidos por Cuca que conhece bem os jogadores palmeirenses, a maioria dos quais dirigiu há bem pouco tempo.

O que mais me preocupa, porém, é a arbitragem carioca desta noite, comandada por Bruno Arleu Araújo a quem não conheço mas espero que cumpra um ótimo trabalho com os bandeiras, com o quarto árbitro, e toda equipe do Var. 

Detalhe: A CBF comandada por um notório são-paulino tem sede no Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA MAIS PROVÁVEL DO CHOQUE-REI:

SÃO PAULO X PALMEIRAS

Local: Estádio do Morumbi, São Paulo (RJ) Data: Sábado, dia 13/07/2019 Horário: 19h Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ) Assistentes: Michael Correia (RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ) VAR: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)
SÃO PAULO:
Tiago Volpi; 
Hudson; Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo; 
Luan, Tchê Tchê e Hernanes; 
Antony, Alexandre Pato e Pablo
Técnico: Cuca


PALMEIRAS: 
Weverton; 
Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena e Victor Luis; 
Felipe Melo (Thiago Santos), Bruno Henrique e Gustavo Scarpa; 
Hyoran (Zé Rafael), Dudu e Deyverson (Borja) Técnico: Luiz Felipe Scolari.


O que você espera de mais este choque-rei?

Jogando no Morumbi o Palmeiras, ainda assim, é o favorito?

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Onde assistir ao Choque Rei?
Só no pay-per View!
Sabem quem narra? 
Um sãopaulino fanático e assumido, Gustavo Vilani.
Preparem-se para ficar com raiva!
Ou usem a imagem do PPV e coloquem o som do rádio.
Comentam Ricardinho e Noriega. (AD)