Observatório Alviverde

16/04/2021

SCARPA FOI O DETALHE QUE LEVOU O SÃO PAULO À VITÓRIA SOBRE O PALMEIRAS B !

Estou falando sobre Palmeiras x SPFC agora, no intervalo do jogo.

Quero, de cara, dizer que estou satisfeito.  O misto do Palmeiras provou algo sobre o qual eu ainda tinha uma certa dúvida: é tão bom quanto o time principal do São Paulo.  

Na comparação entre os quadros principais, o Palmeiras é -disparadamente- muito melhor .

Ser melhor não significa necessariamente que, em razão disso, o Palmeiras vai ganhar todos os jogos desse adversário até porque muita coisa existe que não só influencia e  como determina o resultado do jogo. As arbitragens, principalmente!

No jogo de hoje o São Paulo que tem mais volume de jogo mas não joga bem pode ganhar no 2º tempo? 

Claro que pode, até porque tem atacantes mais lúcidos e mais objetivos do que este Palmeiras B que não representa o que o Verdão tem de melhor.

O Palmeiras, com Luiz Adriano atuando como um pivô recuado com o objetivo de distribuir o jogo ofensivo, cria muito pouco no ataque e impede o time de criar. 

Poderia ter jogado assim se fizesse o trabalho nas imediações da área, não ao nível do meio de campo conforme ocorreu em 90% das vezes.

A postura equivocada de Adriano só confirma a minha tese segundo a qual temos perdido tudo ultimamente por falta de jogadores de ataque, da mesma forma como naufragamos no Mundial.

Neste primeiro tempo parece que acontece tudo de novo porque, com o ataque inteiro recuado para marcar, o Palmeiras teve  grandes dificuldades em campo, foi dominado territorialmente e chutou muito pouco a gol.

O 2º tempo. 

Meus amigos, é óbvio que detestei perder para os bambis, mas nas circunstâncias em que aconteceu não me entristece tanto mas muito me preocupa.

Depois de duas decisões em que perdemos por não ter atacantes à altura das necessidades do time (colocaram tudo na conta de Luan, Marcos Rocha e outros) chega esse inoportuníssimo clássico contra os bambis, que só foi marcado porque os cartolinhas palmeirenses não tiveram força para peitar o corintiano fanático que preside a FPF e baixaram a crista mesmo diante de tão grande desrespeito.

Como se tudo não bastasse Viram quem foi o árbitro? Simplesmente Raphael Klaus aquele que sabe amarrar o Palmeiras nos clássicos e que, ontem, foi o melhor dos sãopaulinos.

Aí vocês se zangam comigo e dizem que eu só sei criticar os árbitros e as arbitragens, tanto e quanto irão dizer que ele esteve muito bem e não foi por causa dele que o Palmeiras perdeu.

E eu respondo. Ledo engano o vosso.  Para um árbitro interferir num resultado  ele não precisa marcar pênaltis, expulsar atletas ou validar gols irregulares... Basta fazer o que Klaus fez, amarrando seguidamente o time do Palmeiras marcando faltas pro ou contra para tirar a velocidade ou impedir os ataques e contra-ataques do Verdão.

O time do São Paulo (notem) é um time preparado para matar os ataques adversários o tempo todo para o que faz uso do infame recurso do rodízio de faltas, mas isso a mídia paulistana não vai, sequer, mencionar.

Willian sofreu um caminhão de faltas o jogo inteiro e só depois dos 30 do segundo tempo  Klaus, péssimo árbitro se o jogo é do Palmeiras, resolveu fazer aquela pantomima de advertir a defesa Bambi aplicar cartão amarelo a Rodrigo Nestor.

E o ridículo acréscimo de 4 minutos de um jogo interrompido quase que o tempo todo pelas faltas e que teve dez alterações? E os jogadores do São Paulo que simulavam contusões e ficavam deitados tanto tempo esperando o "atendimento"? 

Era jogo para um acréscimo entre 8 e 10 minutos, reduzidos, porém,  para míseros 4 minutos por um árbitro que inverteu faltas e criou outras o tempo todo sempre em benefício do SPFC!

Culpa de quem? Da diretoria que é muito certinha, sem disposição para a briga e aceita passivamente as imposições da cartolagem da FPF no que respeita aos árbitros e eles fazem tudo o que fazem.

Quero falar agora de Abel Ferreira que surpreendeu-me negativamente em relação ao esquema que ele chama de três zagueiros. Três zagueiros uma ova, retranca mesmo! Ele colocou em campo um time para empatar, mas o preciosismo de Scarpa (não seria melhor chamarmos de irresponsabilidade?) não permitiu. Será que a torcida irá cobrá-lo com a mesma força e intensidade com que cobra Luan?

A verdade nua e crua, rasgando o véu da fantasia, é que o português -repito- colocou em campo um time fechado, retrancado, sem criatividade no meio de campo e com um ataque que jogou o tempo todo com um homem só, Luis Adriano, mas sempre de costas para os beques, supostamente para servir os meias e os laterais na passagem e estes cruzarem em direção a área.

Sabem quantas vezes Luís Adriano habilitou os laterais ou os meias abertos pelos flancos?  Umas quatro ou cinco. Sabem quantas vezes ele correu para área a tempo de brigar pela bola em um possível cruzamento? Nenhuma. 

Vocês queriam que um time armado para jogar atrás e que voltou do intervalo sem nenhuma alteração pudesse vencer o clássico? 

Não quero me alongar na análise de um jogo do time B, mas, não sei se vocês repararam que o time só melhorou ofensivamente a partir da saída de Adriano e da entrada de Wesley. As demais substituições foram inócuas e sem o menor valor. Trocou-se seis por meia dúzia.

A conclusão a que chego é que Wesley e Veron (este último noves fora as contusões e a falta de confiança) são, hoje, os dois únicos homens de área à altura de nossas responsabilidades e grandeza.

Já faz tempo que não temos homens de área e todas as mazelas de um time de pouca capacidade para fazer gols mas que sofre muitos gols, são sempre transferidas aos homens de defesa.

Por falar em defesa, o Palmeiras, hoje, estreou outro defensor, Danilo Barbosa que veio não sei pra que e nem a título de que, porquanto cada jogo nos mostra de maneira muito clara e visível que o problema maior do time do Palmeiras é sua reduzida capacidade de fazer gols.

Quanto ao técnico está por merecer críticas, reconheço, mas esta não é a hora de sequer pensar em demiti-lo, mesmo que Renato Gaúcho esteja dando sopa após ter deixado o Grêmio.

O problema maior do Palmeiras reside na contratação de dois ou três reforços, até porque as categorias de base, diferentemente do que pensa a maioria, nem sempre tem prontos e a tempo e hora, jogadores capacitados para assumir um lugar no time principal (AD)

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DIRETORIA E COMISSÃO TÉCNICA DO PALMEIRAS ACERTAM AO COLOCAR UM TIME MISTO ESTA NOITE CONTRA O SÃO PAULO!

Diretoria e comissão técnica do Palmeiras, acertam ao colocar em campo um mistão contra os Bambis, este: 

Vinicius Silvestre; Mayke, Alan Empereur, Kuscevic e Matías Viña; Felipe Melo, Zé Rafael e Gustavo Scarpa; Willian, Luiz Adriano e Wesley. Técnico: Abel Ferreira.

Premido por um calendário ilógico e irracional que lhe foi imposto, em que o "bambíssimo" presidente da CBF deixou as digitais e o corintianíssimo presidente da FPF assumiu publicamente, não restaria ao Palmeiras alternativa outra senão essa. 

Sabem por quê?

Porque quando o Palmeiras enfrenta os Bambis representado por um time  alternativo fica assim: 

"se o Verdão perder será normal porque perde o clássico por usar um time misto.  Mas, se vencer desmoraliza o adversário" embora se saiba que a atuante mídia tricolor cobrirá de loas e elogios seu time em caso de vitória e saberá justificar a derrota caso ela venha a ocorrer.

Por essas e por outras que, de minha parte, iria além e não colocaria um único titular dentro de campo e cumpriria o compromisso de jogar  usando exclusivamente a garotada da base.

Diante da intransigência do presidente da FPF, contumaz perseguidor do Palmeiras, que impôs a realização do "choque-rei" para esta 6ª Feira, eu também o retaliaria.

Como? 

Simplesmente ampliando a medida para todos jogos do Paulistinha. 

De quebra, iniciaria um movimento junto aos clubes do interior a fim de depor o desponta clubista que comanda  o futebol no estado e diminuiria cada vez mais o a motivação e a importância do Campeonato Paulista que, por estas e outras coisas, se esvazia a cada ano .

Você considera correta a medida da diretoria palmeirense que vai jogar o Choque-Rei com um time misto?

Ou, assim como este velho escriba, radicalizaria e colocaria em campo um time exclusivamente  formado por jogadores da base?

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