Observatório Alviverde

15/04/2018

O QUE O PALMEIRAS PODE FAZER PARA PEITAR SEUS INIMIGOS!



O Palmeiras, por questões legais, não pode desfiliar-se da FPF, mas pode, perfeitamente, retaliar a maligna entidade que o torcedor comum há anos denomina "a casa bandida do futebol de São Paulo".

A primeira providência palmeirense deveria ser aquela de boicotar a entidade, embora, por questões óbvias, sem deixar de participar dos torneios promovidos pela "camarilha curicano-federacionista", mas se fazendo representar, sempre, por um time misto.

Isto desvalorizaria desmedidamente a importância e o conteúdo das competições da FPF, diminuindo-lhe substancialmente a arrecadação, e, por conseguinte, a capacidade financeira e o poder!

O Palmeiras é, disparadamente, hoje, o clube que mais arrecada no futebol brasileiro e o maior repassador de renda$ à federação. 

O prejuízo da "casa de irene" seria daqueles de doer demaaaais nos órgãos mais sensíveis dos homens e das instituições: o bolso e o cofre.

A FPF e a ralé que a dirige, não merecem -definitivamente- ter e manter sob comando, um filiado da estirpe, nobreza e qualidade do Palmeiras...

Inclua-se a eles, nesse contexto, a mídia (parcial e bandida, com exceções), que há anos, impune e inexplicavelmente, persegue o Verdão ...

Dirigentes da FPF e a maior parte dos profissionais midiáticos, por incrível que pareça, se comprazem em chamar o Palmeiras de "clube de porcos", embora, ironicamente, sejam eles peóprios os que chafurdam na lama da improbidade, da indignidade e da falta de caráter!

Por tudo o que vem sofrendo da parte da "casa bandida" há tantos e seguidos anos, o Palmeiras tem de ter coragem suficiente, neste momento grave por que passa, para reunir forças e reagir contra o sistema. 

Reagir é preciso, sempre de forma inteligente, embora não necessariamente de maneira leve ou sutil como imaginam aqueles palmeirenses que se arvoram em mais equilibrados do que os demais e aos quais chamo de masoquistas.

O Verdão, que sentiu na pele há tão poucos dias os impensáveis e inadmissíveis efeitos das influências extracampo quando da criminosa condução de um rival ungido e protegido à conquista do título, o VERDÃO tem, SIM, de retaliar fortemente e sem a menor comiseração ou condescendência a FPF, até que venha a ser respeitado por essa entidade, se é que um dia isto irá acontecer.

Independentemente das medidas judiciais em curso, a primeira providência prática palmeirense seria aquela de colocar, doravante, um time misto em todos os Campeonatos Paulistas, assim como fez o Atlético no Campeonato Paranaense. 
En Pasant: o Atlético é o campeão araucariano desta temporada...

Nesse tempo, faria o time principal excursionar ou participar de jogos ou torneios amistosos no interior, no exterior e principalmente no Allianz, com equipes de renome do Brasil, de outros países e,  se o calendário permitir, até da Europa, a fim de preparar o time para o Campeonato Brasileiro. 

Outra atitude importantíssima seria aquela de entrar na Copa São Paulo de Juniores representado, também, por  times mistos, sem os melhores jogadores.

Por que?

Quem não sabe que o "sistema", (leia-se FPF, RGT, Mídia em geral e juizada corrupta, ressalvadas exceções), vai fazer de tudo para que o Verdão jamais vença esta competição...

O que eles mais querem, pois lhes proporciona um sádico prazer, é que o Verdão continue vitima do interminável "bullying" dos adversários e da própria mídia paulistana, a pior e a mais tendenciosa do país, a mesma que vive proclamando que o Palmeiras não tem Mundial e que nunca venceu uma Copa São Paulo de Juniores. 

Na verdade, o  Palmeiras ganhou a mais importante de todas as Copinhas SP, a Super Copa dos Campeões da Copa São Paulo, mas, ao menos até hoje,  só vi um profissional destacar (d-i-s-c-r-e-t-a-m-e-n-t-e) aquela conquista, o narrador Jota Júnior do Sportv.

Apenas porque acrescentaram o prefixo "super" ao nome daquela Copa São Paulo, 
o que ocorreu por sua grandeza e magnitude(foi a mais importante entre todas só disputada por campeões) a mídia insiste que aquela não foi uma Copa São Paulo.

Aqueles que exercem a profissão vestindo a camiseta de seus clubes por baixo das respectivas camisas sociais, sustentam, com a maior desfaçatez, que aquela não era uma Copa São Paulo e, simplesmente, a omitem como se nunca houvesse ocorrido. Como são calhordas! Como são ordinários! Que seres desprezíveis eles são!

Ah, mas fosse aquele um título do Curica, dos Bambis ou das Sereias da Vila e eles o teriam anexado ao 'curriculum vitae' de nossos maiores adversários ...

Fica, então como se aquela Copinha não houvesse existido pelo simples fato de o Campeão ter sido o Verdão. 

Tudo é armado e articulado para que eles possam dizer "o Palmeiras nunca ganhou uma Copa São Paulo". 

Afinal de contas que "cazzo", então, foi aquela Copa realizada em São Paulo, capital, em 1995, com o patrocínio da Prefeitura Municipal, que reuniu todos os campeões da Copinha até então, mais o convidado especial , o Palmeiras, que roubou a cena e ficou com o título? 

Teria sido Copa Guarulhos? Copa ABC? Copa Osasco? Copa Mauá?  

Não, foi Copa São Paulo mesmo, meus amigos e o vencedor foi o Palmeiras!  

Mas não foi isso o que fez aquele publicitário o tal Olivetto em relação ao primeiro mundial de clubes realizado no Brasil com a chancela da Fifa em 1951?

Esse indivíduo fez uso de todo o seu prestígio junto às empresas de comunicação chegando a conceder entrevistas para propagar que o Verdão não foi o primeiro Campeão Mundial! 

Assisti à várias delas em rádio e tv. Grande bostejador, digo, prestidigitador!

A mesma tática, aliás, que utilizam sempre para tentar afirmar -ridiculamente- que a Taça de Prata não representava o Campeonato Brasileiro, que o Robertão não era o Campeonato Brasileiro!

Latidos à parte chegaram a usar até a máquina estatal para impedir que o Palmeiras fosse proclamado Campeão Mundial.

Lembram-se que a Fifa havia reconhecido o título palmeirense e até oficiado o clube nesse sentido?

Lembram-se que, meses depois, o presidente da FIFA veio ao Brasil para tratar com aquele meliante que está preso em Curitiba, detalhes para aquela que foi, seguramente a maior negociata de seu (des)governo, a Copa do Mundo?

Lembram-se que, como por encanto, de uma hora para outra, a Fifa desconsiderou tudo o que já deliberara oficialmente e só reconsiderou a desconsideração após o término da Copa? 

Da mesma forma e ainda assim, mudando um pouco a nomenclatura de uma situação que foi clara antes de Blatter se reunir com o nove dedos! Mas quem na mídia ou no Palmeiras teve topete para afirmar isto?

Palmeirense que tem vergonha na cara jamais votará nesse indivíduo ou em qualquer outro meliante que ele venha a indicar!

O Palmeiras, em função de tudo pelo que passou, deveria boicotar e desprestigiar a Copa SP e só escalar seus melhores jogadores nas Copas de juniores do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e de outros estados que promovem copas de juniores, nas quais, sem a interferência nefasta da arbitragem paulista (a mais tendenciosa do planeta) o Palmeiras levantou títulos muitas vezes.

Fosse eu quem mandasse, promoveria e comandaria um cisma no futebol de São Paulo e até bancaria uma Copa de juniores paralela com o apoio de qualquer outra rede televisiva de abrangência nacional.

Iria muito além disso e iniciaria um movimento forte de oposição junto aos clubes do interior cooptando-os politicamente com o objetivo de derrubar a atual diretoria da FPF. 

Mas, teria, Gagliotte, coragem para tal ? Suspeito que não!

Outra sugestão agora no  âmbito do marketing: 

orientaria os jogadores para que, toda a vez em que fossem entrevistados pelos repórteres globais, arrumassem uma maneira de incluir a palavra Allianz Arena, já que a Globo, filiada e afiliadas, não mencionam o nome do estádio do Palmeiras sob a leviana alegação de que se recusam a fazer "merchandising" gratuito.

O Palmeiras, em sua estréia no Brasileiro de amanhã, 2ª feira , deveria entrar em campo portando uma faixa em que pediria lisura e imparcialidade nas arbitragens, como uma forma protesto por tudo o que passou .

Estamparia ao Brasil  e ao mundo a condição de vítima que o clube tem sido;
das entidades, das arbitragens, dos tribunais esportivos e de profissionais midiáticos parciais que tanto o odeiam e que contra ele trabalham, mormente a bandidagem global.

De nada adianta palmeirenses mais educados do que eu, infensos ao meu discurso do olho por olho e do dente por dente, tanto e quanto o das respostas fortes,  se aborrecerem com a nossa posição.

Aos partidários de uma inútil diplomacia, eu, que assisto a esse jogo sujo há mais de 60 anos, quero lhes garantir o seguinte:

Dizer que o deslavado roubo curicano da decisão do Paulista/18 terá repercussão, desdobramentos e será condenado pela história é falta de visão da realidade. 

Afirmar que, NO FUTURO, o campeonato de 2018 será reconhecido nos anais da história como sujo, dirigido, vendido ou coisa parecida é risível, pois a imprensa jamais repercutirá a realidade dos fatos ocorridos este ano.

A prova cabal do que afirmo é que, ainda ontem, assisti a um programa da Fox em que os comentaristas falavam a respeito dos times da série A e analisavam as perspectivas de cada um no Brasileiro.

Abriram as análises com o Curica colocando-o nos píncaros da glória pela conquista do Paulistinha, apontando-o como o maior favorito para o Brasileiro.

Em momento algum mencionaram uma única palavra a respeito dos quatro lances irregulares que os levaram ao título imerecido.

Foram três penaltis contra eles não marcados e um único assinalado mas não batido porque, decorridos seis minutos de incertezas, baseado em influências externas o árbitro voltou atrás. Mas cadê que a Fox falou uma vírgula sobre o assunto?

Detalhe: o noticiário curicano durou quase uma hora. 

Ao Verdão dedicaram  modestos cinco minutos (se tanto) em que o time, muito mais, foi criticado do que, propriamente, analisado.

Se cinco dias após o escandaloso assalto de que o Palmeiras foi vítima, ninguém presente ao programa (nem um dos quatro jornalistas e nem o pseudo palmeirense e pseudo jornalista Edmundo) fala mais no assunto, imaginem daqui a três meses, seis meses, um ano, dois anos ou mais... 

O Palmeiras tem de dar um jeito de se fazer respeitar pela mídia. 

Já chega de proporcionar tratamento Vip a quem não merece, como tapete vermelho, cadeira estofada, ar-condicionado, lanche, refrigerante, serviço de garçon, cafezinho e outras mordomias para aqueles que não tem comportamento isento e honesto em relação ao clube.

Não, não me venham com essa de que paz e amor ou que "temos de ser superiores e tratá-los ainda melhor a cada jogo", porquanto isto não funciona quando se trata de espíritos atrasados e de inimigos figadais.

Já chega de o Palmeiras continuar tendo atitudes de Madre Tereza de Calcutá ou de Francisco Cândido Xavier em "habitat" de bandidos, perdoando sempre tudo e todos como vem acontecendo recorrentemente há anos, passando, publicamente, um atestado de submissão e fraqueza.

Na realidade grande parte do poder e, principalmente, da influência do Curica sobre a mídia, provém do fato de que os jornalistas têm medo da influência do Curica e da torcida curicana e temem pela perda de emprego e, do mesmo modo, temem pela própria vida.

Em contrapartida os jornaleiros zombam do Palmeiras, clube que acostumou-se (com perdão pela expressão) a tomar no cedenho, engolir a seco e ficar quieto. 

"O Palmeiras e seus dirigentes já se acostumaram a tomar no holoférnes com dignidade", dizia com sapiência um conhecido cronista paulistano, chefe de esportes da Rádio Band, curicano convicto e muito amigo meu!

A maior das verdades é que  mídia usa e abusa do Palmeiras ao seu bel-prazer e nunca é  peitada, contestada ou contrariada pelo clube que insiste em manter uma política fidalga e cordial de boa vizinhança com pessoas que dão mostras que não a querem e se recusam a ser bons vizinhos.

Passou da hora de o Palmeiras reagir e começar a se impor, enfrentar e retaliar (não com agressões físicas mas com atitudes firmes de resposta e repúdio) aqueles que mais uma vez limpam seus sujos traseiros com nossa bandeira.

A Rede Globo tem de, sempre, ser questionada e, se preciso for, que o Palmeiras a advirta e tome as medidas de desagravo cabíveis quando necessárias. 

Uma alternativa seria a de publicar o nome dos profissionais que trabalham por lá todas as vezes em que forem injustos ou ofenderem a dignidade do clube.

Ontem, nos programas esportivos que sucederam o Palmeiras 1x1 Boca, os globais fizeram questão de incluir na matéria do jogo o atacante Tevez (que fez o gol de empate) quando ele vestia a camisa curicana, seguramente para tripudiar  sobre o Palmeiras.

Sobre o roubo deslavado e a incompetência do Curica, um time que jogou o tempo todo na retranca e sem conseguir ultrapassar o meio de campo a fim de garantir o resultado, nem uma única palavra. Nenhuma!

Há mil e uma maneiras de o Palmeiras enfrentar seus inimigos e, por isto, quero deixar a minha última sugestão, lembrando que estou abrindo, antes, este espaço para que os demais companheiros de blog possam apresentar, também, as suas sugestões. 

Minha sugestão final:

a contratação de um assessor de imprensa falante, culto, bem informado, que tenha coragem e personalidade suficientes para enfrentar e encarar a mídia, se não em caráter de superioridade, mas, ao menos, de igual para igual!

E você, tem alguma sugestão útil para que o Palmeiras possa reagir contra o tratamento injusto de que há tantos anos é vítima?  

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