Observatório Alviverde

26/03/2014

A MANCHA É UMA MANCHA NA VIDA DO PALMEIRAS! (Milton Peruzzi)



Eu vou exceder a palavra do mestre Peruzzi, para afirmar que 

"a Mancha é um borrão na vida do Palmeiras" (AD)


    O borrão                     A borrada!


Do jeito que a coisa anda, se Nobre não se dispuser a tomar as providências cabíveis, daqui a pouco o borrão vai virar uma borrada sobre toda a comunidade alviverde!

O epíteto "porco", imbecilmente assimilado por alguns e que não reverbera a imagem do Palmeiras e dos palmeirenses e deveria ser aplicado, restritamente, à Mancha.

Os finórios intelectualóides que dirigem a facção -certamente em próprio benefício- trataram de adotar e assimilar o apelido que tanto orna e combina com eles próprios e, por isso, tanto lhes convém!

Só asnos poderiam assimilar semelhante aleivosia cu-rintiana. Como são burros, como são estúpidos! Como são poooorcooos! Com todos os pes, todos os os, todos os erres -e- todos os esses!


O pior da história, é que, enceguecidos, perdidos na violência desmesurada e na agressividade incontrolável, os manchados jamais tiveram inventividade suficiente para, sequer, no campo das idéias, rebater a antonomásia depreciante -olho por olho, dente por dente- por outra,  de maior poder ofensivo do que a fraquíssima expressão Gambá.

Foi preciso que o cu-rintiano Vampeta bolasse, cunhasse e, provocativamente, divulgasse a esculhambante expressão "bambi" para que a resposta ao outro bullying, o tricolor,  pudesse ser dada à altura das agressões que recebíamos de nosso inimigo, o SP, cujo objetivo foi, é, e sempre será aquele de ocupar o nosso lugar no cenário esportivo brasileiro.

Da mesma forma que o Porco inibiu o crescimento de nossa torcida, o Bambi foi desvastador para o SPFC. Antes, nenhum garoto queria ser um porco, mas, hoje, menos ainda, ser um bambi. 

Em razão disso, nossa torcida voltou a crescer, mas não pensem que tem crescido mais do que a torcida do Santos que, ao menos por enquanto, está imune às citações e xingamentos desmoralizantes ou, em outra expressão, mais técnica e definidora, ao antimarketing!

A muitos que me leem abordando temas tão banais,  posso estar surpreendendo negativamente, passando a imagem de um bloguista imaturo por entrar em um assunto -aparentemente- de somenos importância, expediente exclusivo de gente baixa e de torcedores do mais baixo-coturno, da laia dos manchados.  

A esses respondo que o assunto -por incrível que pareça- se reveste de uma importância de marketing transcendental. 

Arrisco-me a dizer que não fosse a maldita expressão -repito, adotada pelos verdadeiros porcos da Mancha- o Palmeiras  estaria muito perto da "cu-rintianada", em matéria de tamanho de torcida, brigando pela liderança.

Há algum tempo "o burocrata da mídia", Juca Kfoury fez uma revelação pela ESPN, segundo a qual, nas décadas de 60 e 70, pesquisas da revista Placar -ele era o editor da revista- revelavam que o Palmeiras estava muito perto de alcançar o Cu-ríntia em número absoluto de torcedores em São Paulo. 

Ele só não disse que -e porquê- essas pesquisas foram omitidas, desprezadas e, jamais, divulgadas! 

O episódio mostra que Juca, confessou-se, mesmo sem perceber,  um profissional tendencioso -o peixe morre pela boca- por não divulgar as pesquisas e ab-rogou um direito moral legítimo do Palmeiras, acredito, por mero interesse clubístico! 

Interessante é que, ainda assim, ele acha-se no direito de ser "um crítico de moral" (royalties para João Saldanha) da classe jornalística, do futebol e de todos os esportes. O Brasil é, mesmo, surreal! 

Hei, Rui, -seu sobrenome é forte, Barbosa- permito-me repetí-lo, mas de forma bem econômica e abreviada, com, apenas, uma frase de seu inolvidável estro: "De tanto ver triunfar as nulidades... HAHAHAHAHAHAHAHA!!!

Perdão pela digressão! Talvez, neste momento, eu esteja "pagando língua" pelas tantas críticas que fiz, faço e farei aos narradores  de TV -imitadores de Galvão- que vivem empulhando e enganando o público, parando de narrar constantemente o jogo e de identificar quem está com a bola, para bostejar em assuntos aleatórios e tomar o lugar do comentarista! 

Esclareço-lhes, porém, que eu não podia perder essa chance de criticar o "puto", que pariu a devastante Lei Pelé, maldito fruto do vosso (dele) ventre, que arrebentou os clubes -os grandes e os pequenos- pulverizou a crônica esportiva do interior do Brasil e centuplicou as fortunas de empresários, a maioria inescrupulosos! 

Tudo isso saiu da barriga, digo, da cabeça do festejado "burocrata da mídia", que os ingênuos e desavisados colegas de imprensa do interior e das capitais menos importantes -coitados- não conseguem enxergar! Mas como fazer cegos enxergar? Simplesmente, eles não conseguem!

Nossos bem-intencionados colegas do interior e das capitais de menor expressão, sem compreender o mal causado por esse indivíduo e sua trupe, continuam estendendo-lhe o tapete vermelho, quando ele os visita, tratando-o, -talvez por trabalhar em veículos fortes- como se fosse, ele, uma sumidade da mídia, uma autoridade em futebol, um superdotado em administração esportiva e uma referência profissional e midiática! Ledo engano!

Os danos causados por ele, através de suas furadíssimas teses e teorias na esfera do esporte estão aí, com consequências cada dia mais funestas para o semidestruido futebol brasileiro.  

Como eu poderia perder a chance de desmitificar e colocar na capa certas pessoas públicas como Juca, da forma como elas são e não pela imagem artificial que projetam ou aquelas que -elas próprias- gostam ou gostariam de ostentar... 

Quem tem olhos para ver, veja, quem tem massa encefálica para entender, entenda, quem tem argúcia para perceber, perceba, porque o único perfeito da civilização ocidental foi crucificado há dois mil anos...

Mas eu falava que os porcos da mancha se identificaram com o Porco e trataram de adotá-lo. Ocorreu, rigorosamente, assim!

A mancha, hoje, é um organismo, a rigor, paramilitar, como o são, também,  as organizadas dos rivais, a gigantesca Gaviões, a terrível Independente, a indomável Sangue Santista e até a minúscula Leões da Fabulosa.

Essa gente, agindo em grupo em nome de um pretenso amor aos clubes pelos quais torce, é capaz de tudo neste mundo, em termos de violência e muito mais!

A Mancha, dissensão da TUP, foi criada, prioritariamente, para, além de incentivar o time,  se opor a agressão covarde a torcedores palmeirenses na porta dos estádios!

Inicialmente as agressões eram perpretradas pela Gaviões da Fiel, a torcida pioneira da onda de violência que tomou conta dos estádios brasileiros (A mídia sabe disso mas não tem culhões para divulgar) 

"Pra não dizer que não falei de flores", (Geraldo Vandré) a Mancha, apesar da rivalidade explícita com mamãe TUP a quem, reconheça-se, conseguiu superar em todos os aspectos, começou muito bem a sua saga, ajudando demaaaaiiisss o time, 

Porém, com o passar do tempo, foram aflorando os interesses pessoais e político-clubísticos  de seus líderes e em pouco tempo a Mancha já não era mais a mesma associação ingênua, cândida e pura de torcedores que dava retaguarda e suporte ao Verdão!

A instituição foi se degradando a olhos vistos, até o ponto em que se encontra agora, de querer se imiscuir em tudo, no futebol, no elenco, no controle da venda de ingressos, na política interna do clube e, pode-se dizer, sem erro, hoje, muito mais, prejudica do que ajuda o Palmeiras.

À covarde, injusta, indesculpável e injustificável agressão a Valdívia no aeroporto de Buenos Aires -a polícia portenha teria de ter sido rigorosa e prendido os marginais que a promoveram- ainda bem, despertou a reação de Nobre, que parou de dar respaldo e financiar os abomináveis "marginais das Perdizes".

As recentes reações -cada vez mais violentas- da horda, fazem-me imaginar que os hunos estão sem dinheiro, em decorrência de Nobre ter-lhes cortado o oxigênio e impedido-os de respirar, parando qualquer ajuda e deixando de financiá-los! 

Interessante é que a própria torcida comum os rejeitou e os colocou em estado de isolamento, acompanhado de críticas e de outras reações de rejeição, mas aquelas próprias dos homens civilizados, que não fazem uso da covarde força de grupo para se impor ao legítimo e à ordem, mediante a violência.

O selvagem ataque à sede da Avanti e a covarde agressão à Conrado, brilhante escriba do site Verdazzo, a eles atribuídos, coloca em evidência que a falta de dinheiro dos manchados é crônica!

Ele sabem que a perspectiva de crescimento da Avanti, torcida ligada legalmente ao clube, os coloca em situação de completo desespero, pois significaria, senão o fim, mas uma irreversível  diminuição do poder, da influência, e, sobretudo da arrecadação das ditas organizadas!(As outras, também, passarão por igual processo!)

É isso o que os faz perder o equilíbrio -se é que algum deles o tem- e ir à insanidade que os leva, desesperadamente, a agir da única forma e na única linguagem que conhecem em face de qualquer situação ou conflito, o uso da violência!

Nobre tem de se inspirar e repetir o presidente Gilvan Tavares , do Cruzeiro, que considerou as uniformizadas concorrentes do clube, enfrentando-as, submetendo-as e, até, judicialmente, as impediu de fazer uso do nome ou das imagens do clube mineiro. 

Como a maior uniformizada do Palmeiras está radicalizando, incentivando a baderna, promovendo a violência, e incrementando a campanha contra jogadores que não rezam pela mesma "bíblia"  desses oportunistas, se faz mister que Nobre aja com dureza e com firmeza.

O Palmeiras não precisa de muitas torcidas, mas, exclusivamente de uma, que seja una consistente e solidária! 

O Verdão precisa, sim, de uma LEAL torcida, termo que eu criei em contraponto à fiel, com a Mancha ou sem a Mancha!

 Eu, honestamente, sinceramente, preferia, apesar de tudo que fosse com ela, juntos e unidos, sob quaisquer circunstâncias! Assim, tenho certeza e estou convicto de que chegaríamos lá! Havemos de chegar!

Já chega de cismas, cisões e paralelismos, que só servem para dividir o segmento mais importante de qualquer time de futebol, a torcida! 

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PS - As críticas diretas ao profissional Juca Kfoury são restritas exclusivamente a sua atuação como jornalista, exercendo este cronista-bloguista, simplesmente o seu direito ao contraditório!